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História O diário de Anna - 24 de setembro


Escrita por: lorenloredo

Notas do Autor


Ooie, essa é a minha primeira vez postando aqui e eu espero muito que vocês gostem, feedbacks são sempre bem vindos e provavelmente eu vou atualizar a cada 2 ou 3 dias. Se curtirem, salvem e deem notas pra me dar uma ajudinha hehe :)

Capítulo 1 - 24 de setembro


Ah, não acredito que já está na hora de levantar, meu despertador toca tão alto que meus tímpanos quase estouram, ainda bem que amanhã é sábado e eu finalmente vou poder descansar. Ao levantar já começo a ouvir os gritos dos meus irmãos no andar de baixo, como podem acordar tão cedo e com tanta energia assim? Tomo meu banho e visto a blusa de uniforme com uma calça preta rasgada, eu definitivamente perdi peso, a calça por pouco não cai do meu quadril e é a única que ainda serve. Há 3 meses eu fiz uma mudança radical nos meus hábitos alimentares e acabei perdendo 20kg, minha saúde estava péssima porque eu só me alimentava de fritura e doces, o médico disse que eu estava com pré diabetes e a única opção foi fazer a reeducação alimentar e exercícios físicos. Meu corpo mudou bizarramente e eu ainda tenho dificuldades de acreditar que essa sou eu, percebi claramente a mudança de tratamento principalmente por parte dos caras, que agora estão muito mais educados comigo. Eu sempre fui a excluída na escola, só tenho uma amiga e era quase que invisível até pouco tempo, então assumo que ser vista pela primeira vez está sendo bem legal.  

Desci e peguei meu iogurte zero gordura na geladeira e uma banana, já estava atrasada, pra variar.  

Mais uma sexta feira rotineira na Academy of Illinois, depois de quase dormir na aula de teologia estava andando até minha bicicleta para enfim ir pra casa colocar meu sono em dia depois de ter virado a noite estudando ontem, com fones de ouvido e olhando pro chão, só percebi que tinha alguém do lado da minha bicicleta quando ouvi a seguinte frase: “Oi Anna, tudo bem?” 

Ok, ok, para tudo, o James Clinton não acaba de se dirigir a mim não né? Estou tentando me recompor e não surtar bem aqui na frente dele enquanto ele me faz alguma pergunta que eu não pude escutar por conta das vozes na minha cabeça. 

“Desculpe, você pode repetir? Eu me distraí um pouco”, falei fingindo que o que me distraiu não foi o cheiro maravilhoso de mar e colônia que exala dele.  

Ele riu, “Eu perguntei se você já tem dupla para o trabalho de biologia, pensei que podíamos fazer juntos, o que acha?”  

Alguém me abana, juro que vou desmaiar.  

“Ah, sim, claro. Podemos fazer juntos sim, não tenho dupla não”, claro que era mentira, eu sempre faço todos os trabalhos com a Joyce, minha melhor amiga, mas ela vai ser obrigada a ser compreensiva dessa vez.  

“Beleza!”, ele disse enquanto me lançava mais um de seus sorrisos perfeitamente calculados, “Eu te mando uma mensagem e a gente marca, pode ser?”  

“Pode ser sim!”, eu disse com o sorriso mais descolado que eu consegui improvisar, mas que provavelmente foi bizarro, mas ele já havia se virado e ido embora, menos mal. Assim que ele se afasta Joyce chega e me olha sem entender o que havia rolado.  

“Acho que hoje é o dia mais feliz da minha vida inteirinha Joy” falei enquanto minha amiga me olhava com curiosidade, “adivinha quem me chamou pra fazer o trabalho de biologia com ele? Sim, garota, o JC (abreviação de James Clinton caso você esteja confusa)”. 

“Mas a gente ia fazer juntas!” resmungou ela, “Não acredito que você está me trocando por um carinha qualquer”.  

Ok, pequena pausa na história para que eu possa explicar algumas coisas, JC NÃO É um carinha qualquer, tipo, nem em um milhão de anos, ele tem 1,85, um bronzeado perfeito, cabelos ondulados e se parece com um astro do rock misturado com surfista, ele é a definição de perfeição masculina. Além disso eu sou apaixonada por ele desde a 3° série e a primeira vez que ele se dirigiu diretamente a mim foi a exatos 2 minutos atrás. Então não, ele não é um carinha qualquer.  

“Joyce, você sabe que não é verdade, se fosse qualquer outro cara eu lhe chutaria as bolas dele e escolheria você, mas se eu perder essa oportunidade quando eu terei outra?? Exato, nunca.”  

“Ok, você tem razão, já está hora de você desencalhar eu não aguento mais ouvir sofrência” ela disse com o olhar debochado.  

“Se eu pegar ele só vou ouvir gospel, está ouvindo Deus? É uma promessa!” e caímos na gargalhada. Montamos nas nossas bicicletas e fomos embora, ela é minha vizinha desde que eu consiga me lembrar então sempre vamos e voltamos juntas.  

Quando eu cheguei em casa estava estranhamente muito calmo, minha família barulhenta não fica três segundos sem gritar então imaginei que não tinha ninguém em casa, aproveitei pra tirar a roupa suja na lavanderia e subi de calcinha e sutiã pro meu quarto.  Quando olho para o sofá quase caio pra trás, tem um cara desconhecido deitado no sofá, ele está olhando pra mim, cabelos pretos no ombro, pele pálida, roupas pretas, quem diabos é esse cara?? E porque eu tinha que estar usando só roupas de baixo logo agora??  

- Continua 


Notas Finais


É isso galerinha, a Anna ainda vai passar por muitas situações constrangedoras, quem será o cara misterioso hein? Até eu estou curiosa agora haha, obrigada por lerem! xoxo


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