História O diário de Mary Bennet. - Do outro lado da moeda.

POV'JOHN

Saí do restaurante preocupado com papai, eu sabia que ele iria para seu esconderijo secreto "a cabana". Eu sei que ele iria para lá pois era o lugar preferido de mamãe, então pedi para que Will levasse Mary para casa. Eu poderia ter levado ela antes de ir falar com meu pai, mas fiquei muito puto porque vi ela flertando com o garçom, tinha que ser um garçom! Pensando bem só o fato de pensar em Mary tão linda, tão doce flertando me dá um ódio que nem sei o que fazer de tanta raiva, estou totalmente confuso não sei o que fazer penso em Mary 24 horas por dia, fico louco de ciúmes só de pensar em ter outros olhando para ela.

Estou muito confuso sei que nós temos apenas um acordo, mas não pude deixar de afastar Mary quando percebi o efeito dela no meu corpo, pela primeira vez na minha vida eu senti vergonha da minha ereção, não sei se porque desejo Mary de um jeito diferente, não é só atração física eu quero cuidar dela, quero tratar ela com amor eu sinto que ela me completa de um jeito que nunca ninguém completou acho que estou ficando louco, vou conversar tudo com papai.

De longe vejo a cabana sei que meu pai vai estar lá e tem bons conselhos para me dar.

Quando chego a cabana vejo papai sentado na areia observando o mar, vou até ele e me sento ao seu lado, ele sorriu para mim eu retribui ficamos ali sentados na areia por um tempo olhando para o mar até que criei coragem e perguntei.

-Pai quando você teve certeza que amava mamãe?

Meu pai ficou olhando para mim tentando entender minha pergunta, ele me analisou de todas as formas possíveis então sorriu para mim.

-No momento em que coloquei o olho nela! Meu pai respondeu tranquilo.

-E como o você entendeu que era amor?

-Quando? -Realmente não sei dizer o dia ou a hora, mas sei que foi ficando cada dia mais difícil ficar sem ela!-Eu acordava pela manhã pensando nela!-Eu dormia a noite pensando nela!-Eu ouvia o som de sua voz e meu corpo se arrepiava!- E a cada dia Eu precisava mais e mais dela até que não conseguia ficar um só segundo sem olhar em seus olhos, neste dia percebi que eu a amava! Meu pai terminou suas palavras com os olhos marejados e a voz embargada e eu. Eu sabia que ele amava minha mãe e sentia sua falta.

Depois de conversarmos por horas decidi voltar para mansão e falar com Mary, já era tarde passava da meia noite, papai não quis voltar disse que está história de casamento arranjado perturba muito ele, mas eu sei que o fato de ficar na cabana ajuda a matar um pouco da saudade de minha mãe.

 Dirigia pensando em minha mãe e como ela ia ficar apaixonada por Mary eu sei que Mary é a filha que minha mãe sempre quis.

Cheguei a mansão e já era madrugada tudo estava escuro.

Será que todos estão dormindo? Charles me falou que eles iriam sair? Já devem estar dormindo! Pensei.

Passei pela sala vi um par de saltos no canto sobre o piano uma taça vazia e um copo de wisck também vazio, achei estranho mas estava com pressa para falar com Mary que ignorei esses detalhes.

Fiquei um tempo parado em frente ao quarto em que Mary está hospedada, bati na porta algumas vezes, mas como não tive resposta fui para meu quarto frustrado, quando abri a porta a única palavra que veio a minha mente foi:

-Que porra é essa!!

Mary não me respondeu somente levantou do sofá estava visivelmente bêbada ela veio até mim, me beijou na boca. Pude sentir o gosto do álcool em seus lábios.

-Mary?-Mary?-Você...você está completamente bêbada?-Onde estão suas irmãs?-E meus irmãos?

-Eu não sei ela falou mexendo a cabeça de um lado para o outro.

-Vêm vou te levar para o quarto!Falei sem saber o que pensar.

-Não!-Não vamos fazer!! Ela protestou.

-Fazer o que Mary?

-Amor!! Com essas palavras ela tirou o vestido e ficou apenas de langery, fiquei petrificado.

-Acho que não é uma boa ideia!-Você não está lúcida o suficiente! Tentei trazer ela para razão.

Mas meu esforço foi em vão então tive a mais estúpida das ideias.

-Ok Mary, mas vamos para cama? Ela concordou com a cabeça e eu a carreguei para cama, pois pensei que ela dormiria logo devido a alta concentração de álcool no seu sangue.

-Mary espera deitada aqui que vou tomar um banho ok? Ela concordou com a cabeça eu fui para o banheiro e fiquei debaixo do chuveiro por um longo, longo tempo até meu corpo relaxar e Mary dormir.

Mas quando sai do box e abri a porta do banheiro Mary vinha correndo meio tonta eu a ajudei ela se sentou no chão e vomitou no vaso sanitário eu segurei seus cabelos e passei as mãos em suas costas para tentar dar um pouco de alívio a ela, a cena se repetiu mais algumas vezes até que Mary se levantou eu ajudei ela a lavar o rosto me virei para pegar uma toalha e ela tirou o sutiã.

Cara como fez isso tão bêbada? Ergo as sobrancelhas para ela.

-Isso está me machucando! -Não sei porque usamos isso! Ela fala com a língua enrolada. Eu só mexo a cabeça concordando, Mary dá um passo em minha direção.

-John? -Está ficando tudo es….

-Mary?? O próximo movimento foi meu reflexo a segurando para ela não cair. Carreguei ela para cama usando somente uma calcinha branca coloquei ela sobre a cama e a cobri com os lençóis, fiquei ali observando ela e pedindo que ela ficasse quietinha, mas não funcionou ela começou a me chamar, então eu deitei do lado dela e a coloquei em meu peito segurei firme e fiz carinho em seus cabelos, segurei meu desejo por ela e depois meus olhos ficaram pesados e finalmente adormeci.