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História O Diário De Nicolina- Leiftan - Deveres


Escrita por: Risaberu-chan

Notas do Autor


Olá mundo! Olá pessoas! Estou aqui com minha primeira Fanfic do reino dos Games e do Reino de Eldarya, como o jogo aqui no server BR, ainda está no Ep 5 :/ Não tenho muito do que explorar do tema principal e original, então não liguem por possíveis viajadas kkkk Sou LOUCAMENTE apaixonada pelo Leiftan, já ouvi várias teorias bizarras sobre esse loiro PAH! Mas não entrarei em nenhuma delas aqui na Fic, minha fic é mais invenção do que outra coisa HUEHEUE Espero que gostem, lembrando que o personagem principal é o Leiftan, vai ter os outros tbm? Claro! Amo os outros tbm! Então fãs do Nevra (VAmpiro Safadão heueu), Ezarel (Ezarento ^^) e Valk eles tbm participarão! Estou saindo um pouco do mundo onde vivia para entrar de cabeça em Eldarya, já que para nós BR existem ainda muito pouco Fic e do Leiftan então? Acho que nenhuma precisamente, por isso, antes de julgar espere os capítulos de introdução passarem, julgue do 3° pra cima, okay? Bjs e boa leitura <3

Capítulo 1 - Deveres


Fanfic / Fanfiction O Diário De Nicolina- Leiftan - Deveres

Não, não é mais uma história de uma adolescente triste.

16 De Fevereiro. Como qualquer dia normal e como qualquer jovem de 17 anos, quis apenas me divertir. Fui para uma festa com meus amigos, conheci a perigosa tequila e me entreguei a ela, conclusão: Barulhos de ambulância, luzes no meu rosto, gritos e choro. Um acidente de carro onde levou os meus amados, meus pais. Como queria voltar no tempo agora! Queria nunca ter aceitado o convite, queria nunca ter bebido e muito menos ter ligado para eles... Eu leve-os para morte. O que resta de mim agora? Arrependimentos e responsabilidades. Tirei tudo do meu irmão, somos apenas nós dois por culpa minha só minha. Compreendo e aceito, o que plantei estou colhendo. Por isso cuidarei dele com toda minha força, mesmo que caio, que doa! .

-Azuurah? .

-Hã? .

-Você dormiu, estamos quase chegando.

-Ah... Sim, esse ônibus é realmente lerdo, hein? .

Azuurah disse tentando mostrar alegria, mas tudo que queria era chegar à casa da sua tia, já que a outra é demais para o orçamento e também são menores de idade.

-Por que não podemos ficar na nossa casa? .

-Tem que ser assim Nicolau, aquela casa... Não é mais nossa.

-Mas sempre foi! .

-Eu sei, mas dês que... Bem... Agora será assim.

-... Queria que papai e mamãe nunca tivessem... .

-Irmão... Quero que saiba que sempre estarei com você, sempre! .

-Não me deixará como eles? .

-...

Como explicar que nossos pais nunca quiseram isso, ele só tem oito anos... .

-P-prometo.

Nicolau encostou-se na poltrona mais tranquilo. Azuurah respirou fundo e olhou para cima não deixando lágrimas brotar. Depois de um tempo chegaram ao novo lar que lhes restava.

-Vamos.

-Tá bem.

 Era uma boa casa, não é tão grande, mas... .

-Olha! É bem bonita, né? .

-Érr... Tanto faz, vamos.

Nicolau saiu andando sem motivação. Uma criança que ainda não sabe o que é a dor da perda está tendo que se arrastar.

Azuurah suspirou e foi para seu lado segurando sua mão.

-Oh! Vocês chegaram! Entrem! .

-Tia... Muito obrigada por tudo.

-Oh! Que isso, venham cá! .

Tia Berlinda abraçou-os forte, lembrando de como foi ruim ter perdido sua irmã tão precocemente.

-Tudo vai ficar bem! .

Azuurah recebeu como um último conforto, pois sabe que essa dor nunca sairá.

-Entrem! Como você está rapazinho? .

-Bem... .

-Sua casa é linda tia, ainda mais por dentro.

-Que isso! Nossa casa, sejam muito bem-vindos.

-Obrigada. Como se diz Nical? .

-Ah... Obrigado.

Num suspiro o pequeno deu em ombros.

-Eu já arrumei os quartos, podem subir e se ajustarem.

-Sim, obrigada mesmo.

-Oh pare querida! Vou continuar fazer o jantar, podem subir.

-Certo.

Subindo para segundo andar, perceberam que a casa é um brinco, tia Berlinda é bem mais organizada que sua falecida irmã. Entrando na última porta, Azuurah achou seu novo quarto, pequeno e confortável, pensou primeiramente. Viu uma linda janela onde poderia assistir o pôr-do-sol se quisesse. Colocou sua mochila e uma pequena mala em cima da cama.

-Vamos lá Azuurah! Faça dar certo! .

Encorajando-se estalou os dedos e foi conhecer a bela vista dessa cidade, sorriu vendo crianças brincando, mas logo entristeceu ao ver seus pais se aproximando. Suspirou e foi ajudar Nical.

 

Em uma terra bem distante, onde raios de sol são divididos entre reinos, se encontrava Nicolina. Uma Faery entediada. Próxima Rainha do reino fantástico de Eldarya, estava nem um pouco feliz. Com destino traçado, seu próximo grande evento será seu próprio casamento e se entregará para Príncipe Leiftan. E formará laços com Cidade De Eel e Costa De Jade. Seu único problema que mesmo conhecendo-o dês de pequeno, nunca teve afeição pelo loiro, sempre foi restrita a fazer suas vontades, mas o que chama de liberdade... Está com os dias contados.

-Com licença Srta Nicolina.

-Ah... Taya, pode entrar.

-A Srta vai querer algo? .

-Sim! Minha liberdade! Quero sair desse quarto e correr! Sentir os ventos nos cabelos! É isso que quero! .

-Mas isso não será possível Srta. Sabe que dês que nasceu já foi predestinada a Sr Leiftan.

-AH!! Leiftan isso! Leiftan aquilo! O detesto! Seu jeito calmo e gentil me enoja! Parece que não tem vibra! .

-É verdade... Ele sempre seguiu seus deveres. Letra por letra.

-Ele é um covarde! Não quero ter um marido submisso assim! .

-Não há o que fazer. Vocês nasceram em berço de ouro, precisam continuar governando o Reino. Para o bem de todos.

-De todos? MAS É PARA MIM?! Não pensam em mim?! PAPAAAAAII!! .

-Oh! Srta Nicolina, não o incomode mais.

-PAPAAAIII!! .

Nicolina não lhe deu ouvidos, foi direto para sala onde estava seu pai.

-Oh céus, o que essa menina quer agora? .

-Papai! .

-Sim querida.

-Precisamos conversar! .

-Oh, por favor, Nicolina, que não seja mais sobre seu casamento.

-É exatamente isso! .

-Nicolina, você foi educada por toda sua vida, treinou ser uma Rainha de ouro e agora não aceita mais?! .

-Sim! Não quero me casar pai! Quero viver! Quero sair e conhecer o mundo e outros mundos também! .

-Outros mundos? Nada disso! Ficará e reinará como seus antecessores! .

-São tudo um bando de...

-Nicolina! Mais respeito! Chega, vá se deitar! .

-AHH!! É sempre isso! Eu não aguento mais! .

Correndo em lágrimas, a mesma trancou-se no seu quarto e adormeceu.

 

Em outro lugar, Azuurah acordava com raios de sol sobre o rosto. Espreguiçando foi para o banheiro escovar os dentes. Olhou-se no espelho e viu sua franja caindo nos olhos, viu que terá que ajustar-se no novo colégio e com novas críticas sobre seus olhos. Azuurah tem algo peculiar. Heterocromia. Um dos seus olhos é cinza e o outro é azul. Bufando saiu e desceu para cozinha onde sentia o aroma do café da manhã.

-Bom dia querida.

-Bom dia tia.

-Espero que goste de panquecas.

-Sim, gosto.

-Sente-se, já está quase pronto, chamarei Nicolau.

-Okay.

Olhando percebendo fotografias espalhadas pela casa.

-Tia... Quem são? .

-Meus primos, eles se mudaram faz tempo, mas antes moravam tudo aqui.

-Ah... Foram para onde? .

-Paris.

-Nossa, que chique.

-Sim... Nicolau, venha comer.

-Serão panquecas Nical! .

-Ah... Legal.

O menino sentou e colocou as mãos no queixo tristonho.

-Aqui estão, quentinhas! .

-Obrigada tia.

-Valeu.

-Há, há, há! Comem tudo! .

Azuurah comendo viu que sua tia procurava algo.

-O que foi tia? Precisa de algo? .

-Ah, acho que me esqueci de comprar ovos e outras coisas.

-Ah! Eu compro.

-Não, não precisa.

-Que nada! Eu quero, aproveito conheço a cidade.

-Oh... Mas... Sabe onde é? .

-Não, mas eu e Nical descobriremos né Nical? .

-É?! .

-Nical! Vamos ajudar nossa tia.

-Não é difícil, só descer a rua e logo acharão.

-Certo, acaba de comer Nical e iremos.

-Obrigada meninos.

 

Muito longe dali...

-Vamos Taya! .

-Hã? Para onde Srta? .

-Preciso respirar, não aguento mais esse lugar.

-M-mas... Para onde iremos? .

-Eu não te contei, mas conheci um rapaz muito interessante naquela festa de confraternização.

-Um rapaz? .

-Sim, um tal de Nevra.

-Nevra? .

-É Taya! Que coisa! Parece eco! .

-Eco? .

-Grr!! Continuando... Ele é forte, bonito, atraente, acho que gostou de mim.

-Hã? Mas e o Sr Leiftan? .

-Ah, ele estava lá também, mas deixe-o com seu criado.

-O Keroshane não é criado! É um amigo! .

-Hein? Da onde veio isso Taya?! .

-Oh... Perdão Senhora.

-Certo, certo! Então... Ele me disse que sairá para uma missão fora.

-Fora? .

-Sim! Não é legal? Fora dos muros de Eldarya! .

-Hã?! Como assim? .

-*Suspiro* Você está difícil hoje hein, ele marcou comigo na Toca e me levará para uma aventura.

-Mas, mas Senhora! Se o Sr Leiftan souber disso ficará bravo! .

-Você já viu aquela lesma brava? Nem para fazer ciúmes dá certo! .

-Oh... Então quer fazê-lo ciúmes? Então o ama? .

-Claro que não! Como já disse, ele é lerdo! Nunca se aborrece, é um chato! .

-Oh... Senhora... .

-Não me faça essa cara! Vamos, já está quase na hora.

-Por favor, Senhora, não faça isso! Se alguém ver com outro homem poderá avisá-lo e criará conflitos, esses conflitos que queremos acabar com seu casamento.

-Que nada! Quero muito sair daqui, será só hoje, não tem problema.

-Mas... Mas...

-Mas nada! Venha.

Nicolina puxou-a pelo braço e desceram as imensas escadas indo para fora do castelo.

Não muito longe se encontravam Keroshane e Leiftan, voltavam de uma simples missão.

-Ainda não entendi por que quis vir Leiftan.

-Ah, ficar muito tempo no QG faz mal, não vê como Miiko já está? .

O jovem loiro disse rindo.

-Sim cada vez está mais severa, espero que seu casamento aconteça logo e tudo volte ao normal.

-Ah... Érr... Meu casamento.

-Algum problema? .

-Não, não... .

-Estava alegre agora pouco, mas agora... .

-Você acha que Nicolina me ama Kero? .

Leif parou e olhou atento. Kero engoliu a seco sabendo como era Nicolina.

-B-bem... Ela... Ela... Parece se interessar por você... .

-Ah... Ela nunca teve graça comigo, acho que sou certinho demais, sabe? .

-E como poderia ser diferente? Você dês de moço foi treinado para substituir seu pai, é uma pena sua morte tão repentina.

-Ah... Meu pai não era homem de se cuidar, não tomou as precações daquela peste, achava-se forte e indestrutível, pois bem... Depois de duas semanas veio a orbito.

-Sinto muito mesmo.

-Ah, isso já passou Kero, não há mais o que fazer.

-Mesmo assim... Tudo ficou nas suas costas cedo demais, deveria passar o título.

-Como? Sou o único filho, mesmo vendo que isso não é para mim... Não tenho escolha.

Kero confirmou com a cabeça, tristonho.

Leiftan nunca gostou de deveres reais. Por isso se infiltrou no QG, cuidando da Guarda Reluzente, porém sabia que cedo ou tarde teria que continuar o reinado, entretanto não sabia que seria tão rápido.

-Vamos Kero, Miiko já deve estar em cólicas.

-Há, há! Vamos.

Não sabendo, Nicolina e sua subordinada Taya se escondiam atrás de tendas do mercado.

-Ufa! Foi por pouco.

-Eu disse! Vamos voltar para o Castelo que a Srta está acomodada.

-Ah! Taya! Pare de ser medrosa.

-Mas se tivessem nos visto? O que faria? .

-Inventariam uma desculpa, sabe como o Leiftan é idiota e o Kero então! Nem se fale.

-Ei! Não fale mal dele! .

-Você hoje está mesmo muito abusada hein! Eu vou te dizer... Eu vou mesmo e...

-Vai? Para onde? .

-H-hã? Leiftan?! .

 

 


Notas Finais


Procurarei publicar um dia sim, um dia não <3 Obg por lerem ^^


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