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História O Diário De Nicolina- Leiftan - Corações Quebrantados:O Fim Da Farça e o Começo Das Lágrimas


Escrita por: Risaberu-chan

Notas do Autor


É. Estou começando achar que não consigo fazer capítulos felizes heuheuehe!! Peguem os lenços monas! A mentira acabou!
Boa Leitura :D

Capítulo 17 - Corações Quebrantados:O Fim Da Farça e o Começo Das Lágrimas


Fanfic / Fanfiction O Diário De Nicolina- Leiftan - Corações Quebrantados:O Fim Da Farça e o Começo Das Lágrimas

Azuurah piscou arrepiada.

O quê? O que ele disse?

-A-ah... Poderia repetir? .

Leiftan sentiu seu rosto pegar fogo, suas mãos suarem. Mas sem medo de ser feliz, sorriu e pegou-a mão dela, colocando no seu coração, mostrando as batidas intensas e rápidas.

-Eu te amo.

Uma brisa leve passou, se transformou em um vento. Onde balançou os cabelos de ambos.

Azuuh abriu a boca, como procurasse ar. Sentiu sua mão tremer no peito dele, corando ainda mais, abriu sentindo totalmente seu coração pulsar.

-Eu sei... Sei que passamos por muitas coisas, mas... Agora sei que só serei feliz ao seu lado. Não importa como... Eu só quero você.

-A-ah... .

Azuuh está em pânico. Não tem para onde se esconder. Olhava no fundo dos seus olhos verdes-esmeralda, como fosse sua alma. Tudo que ela imaginou está acontecendo.

Sorrindo com gosto, fechou a mesma mão segurando-a dele. O loiro sorriu e com a outra colocou no seu rosto, puxando-a para um beijo ardente. Onde estremeceu os músculos e desejos. Colocando seus braços em volta do pescoço do boy, beijava-o com toda vontade do mundo, liberando totalmente passagem de línguas. Leiftan pegou-a e colocou sentada no criado-mudo comprido ao seu lado, não fez esforço nenhum, também né! Sua única preocupação agora é quem ganharia na guerra dos lábios. Azuuh esticou seu pescoço, deixando-o a vontade para beijar. E foi exatamente o que fez, Leif segurou sua mão e com os lábios molhava seu pescoço. Não achando confortável, o mesmo pegou-a e colocou nos ombros. Surpreendendo-a já que estava em estado de estase. Subindo as escadas, levou-a para o quarto, já que conhecia a casa. Azuuh riu na viajem, achando tão bom, mas também embaraçoso. Leif sorriu com suas risadas. Agora eram as risadas mais gostosas do mundo. Colocando-a na cama gentilmente. Olhou um instante e avançou como fosse um pedaço de carne. Problema nenhum, pensou Azuuh.

Leif estalou-se onde mais gostava, não era Vampiro, mas ama pescoços. Deu fortes beijos em vários lugares, fazia até barulhos. Azuuh estremeceu quando chegou perto dos seus seios, balançava as pernas sem conseguir de conter.

O loiro tirou sua capa deixando escorregar para fora da cama e puxou seu macacão tirando um braço por vez, abaixando até a cintura, mostrando todo seu físico.

Azuuh olhou-o e sem perceber mordia o lábio, excitada. Leif sorriu percebendo. Pegando seus braços levanto-os para altura da cabeça, fitando-a na cama. Segurava ambos e olhava-a bem próximo... Bem próximo... Fazendo-a ofegar.

-Sabia que é a garota mais linda que conheço? .

A garota mais linda que ele conhece arregalou os olhos surpresa. Nunca nenhum dos seus “Ficantes” disse isso. Ela nunca foi de se importar também e muito menos depois que causar o acidente. Sorriu e sentiu seus olhos se encherem.

Ele... Ele é perfeito. O que eu fiz para merecer algo tão bom?

Tirando as mãos dos pulsos, abaixou até perto dos ombros e beijo-a intensamente. Era tanta vontade que a afundava no colchão. Azuuh colocava-as mãos no seu rosto apertando-o, mas desceu uma das mãos e alisou seu peitoral, fazendo Leif sorriu entre os beijos. Arranhando-o, percebeu que já era hora de ficar mais a vontade, então virou o rosto fazendo-o parar e começou abrir os botões da sua blusa, ou melhor, blusa de Nicolina. O loiro olhou e ajudou para ir mais rápido, ajudando-a puxando pelos ombros, Azuuh também mostrou que ele não é o único que tem corpo bonito. Leiftan corou vendo seu sutiã preto cobrindo quase nada. Fazendo-o sentar com as pernas esticadas, montou nele beijando-o e o empurrou para trás ficando em cima. Sentindo seu peso, tentou desfazer o fecho nas costas, conseguindo, Azuuh completou arrancando e jogando longe, ficando nua na parte de cima para ele. Claro que isso excitou e atordoou muito. Sorrindo, Azuuh percebeu que ele está como tomate, voltando-o beijá-lo, pegou umas das suas mãos e tirando a vergonha do loiro, o fez apertar um dos seus seios. Leiftan engoliu a seco e ficou um tanto paralisado, mas com passar do tempo, ambos se completavam e se ajudavam. Como fosse um só. Ficando se joelhos na cama, Azuuh ajudou-o tirar todo seu macacão (e deu trabalho hein) Azuuh riu percebendo que os homens daqui também usam cueca, pelo menos Leiftan usa, não é bem uma cueca, mas cobria “as coisinhas”.

Azuuh está bem mais confortável do que Leiftan. Bem, Azuuh vem de um Mundo onde tudo é liberado, já Leiftan foi treinado e educado a concretizar laços depois do casamento, o que ele não está fazendo agora. Ou seja, Azuurah tirará sua virgindade.

Ficando em cima dela, Leiftan pegou seus braços e levantou-os segurando mais uma vez, enquanto entrava-a. Azuuh fez caretas de prazer e dor, Leiftan fechou os olhos mordendo os lábios levantando a cabeça, como o teto fosse seu imã. Mexendo a cintura em vai e vem, Azuuh gemia e gritava seu nome, dizia também que o amava. Pensou que nunca mais depois do acidente iria transar, porém não estão transando, estão se amando.

Começando a ofegar, beijou-a no ato, onde puderam ir para o céu, além das estrelas, em um mundo só deles.

Azuuh prendeu-o com as pernas na cintura e com as mãos nas costas, arranhou-o com toda força. Leiftan sentiu sua boca seca e rosnou arrepiado. Azuurah esticou o pescoço não conseguindo ficar parada. Quanto mais passava o tempo mais ela o empresava com as pernas.

Leiftan saiu dela ofegante e suado, lambeu seus lábios ressecados e sorriu contente. Azuuh sorriu e sentou-se devagar, puxou-o para um longo beijo, com desejo puxou o lábio inferior do loiro, fazendo-o rir. Ambos se olharam, queriam que isso nunca acabasse nunca terminasse, nunca esgotasse.

A tarde passou rápido, mas a noite nem tanto. Repetindo o ato em várias posições, por fim quase amanhecendo, ambos dormiam esgotados. Leiftan dormia em cima dela, com a cabeça em seus seios. Azuuh, porém acordava e sorria por não serem sonhos, passava a mão na nuca do seu amado, fazendo-o gemer em devaneios.

Sim, não queria que isso acabasse nunca. E por algumas horas, Azuuh realmente pensou isso.

 

Quando o sol bateu no quarto, Leiftan acordou e cobriu-a até os ombros, espreguiçou-se e colocou sua roupa até a cintura, deixando a mostra seus braços, peito e ombros. Sorriu vendo-a dormindo. Colocou a mão perto da bochecha imaginando que queria isso todas as noites. Indo até a janela viu um livro no criado-mundo. Não reconhecendo pegou-o e foliou, sem achar que tivesse problemas, mas...

-Hã?! .

Assustou-se em ler o conteúdo. O livro não é nada mais nada menos que o diário de Nicolina, ou melhor... Diário de Azuurah. Segurando-o firme a cada página, podia arrebentá-lo sem esforço.

Azuuh acordou sorrindo, apertou o lençol enquanto espreguiçava. Olhou para costas perfeitas do seu homem e viu marcas leves de cicatrizes.

-Amor... Já está de pé. Volta para cama, sim? .

Leiftan não respondeu, permaneceu no mesmo lugar. Azuuh esticou o pescoço e viu que estava lendo algo.

-O que foi? O que está lendo? .

Levantando, enrolou-se no lençol ficando atrás dele poucos centímetros.

-Olha para mim. Vem cá.

Falando gentilmente e um pouco manhosa, mal sabia o que lhe esperava.

-... Leiftan? .

-... Quem...

-Hã? O que disse? .

-Quem é você?! .

Virando-se, Azuuh enfim percebeu que ele não está como antes. Olhando para o livro que segurava com força... Percebeu qual era.

-Não... Não pode ser...

-Quem-é-você?! .

Com mais raiva, se aproximou sem piscar. Poderia matar alguém, sua expressão dizia. Azuurah olhou-o com medo e se encolheu.

-Vou perguntar mais uma vez, pela última vez... Quem... É... Você?! .

Segurando-a pelos ombros apertou-a com força, fazendo-a gritar.

-Leiftan! Está me machucando! .

-QUEM É VOCÊ?! MERDA! RESPONDA! .

-AAHH!! .

Conseguindo sair, se afastou tremendo. Nunca, jamais pensou que ele seria agressivo, olhou-o com os lábios trêmulos.

Leiftan suspirou e passou as mãos na cabeça, tentando relaxar. Não lembra a última vez que sentiu tanta raiva.

-... E-eu... E-eu... Eu sou Azuurah. Da terra.

Falando tremendo totalmente, deu mais um passo para trás. Leiftan olhou-a não acreditando.

-Não... Não pode ser... Azuurah? Onde está Nicolina?! .

-E-eu não sei! Eu juro! .

-COMO NÃO SABE?! .

-E-eu não sei! .

Começando a chorar, abaixou a cabeça. Leiftan olhou para teto procurando respostas, mordeu o lábio inferior até sangrar.

-Tudo bem... Azuurah... Tem que me dizer onde ela está e tudo ficará bem, okay? .

-Leiftan... Eu juro pela minha vida... Eu não sei.

-Olha! Eu estou tentando ser paciente com você, mas até eu sei...

-Não! Não briga comigo... Eu... Eu não suportaria, por favor... .

-... O quê? Como pode ter essa coragem? .

-Eu te explicarei tudo, m-mas eu... Posso me vestir primeiro.

Leiftan olhou-a ainda sério, então saiu do quarto ficando no lado de fora. Azuurah mesmo mostrando-se nua, agora é diferente. Ele está diferente.

Depois de alguns minutos, Leiftan entrou inquieto.

Azuuh ficou perto da janela já vestida.

-Ótimo! Fale! .

-...

-AGORA! .

-E-eu... Não sei como somos parecidas, é como f-fossemos irmãs gêmeas, ela me encontrou e sequestrou meu irmãozinho... .

Leiftan apertou os olhos, não parecia ser mentira aos seus olhos, mas... É tão inacreditável.

-Ela me obrigou ficar no lugar dela... E-eu não tinha escolha, era meu irmão! .

Começando a voltar chorar, Azuuh soluçava nervosa. Leiftan como gavião não parava de fitá-la, deixando-a ainda pior.

Ele não olhava mais com amor e carinho, seus olhos são como ela fosse um inimigo, alguém que devia ser eliminado.

-... P-pergunte a Taya... Ela sabe de tudo.

-Por que não me contou antes? .

-Ela ameaçou-o se eu falasse qualquer coisa. Ela ficou na terra, mas não sei que continua lá... Esse diário que leu... Eu escrevi para nunca pensar que essa viagem até Eldarya fosse mentira... .

-... Mas e o casamento? .

-Ela voltaria faltando alguns dias e assim tudo ficaria normal.

-... N-normal? Ela... Não, não pode ser.

Leiftan começou a se alterar, não sabia onde colocar as mãos, sentia seu coração martelar, seu peito está ofegante, está com falta de ar.

-Nicolina não teria essa coragem! Tem que ser mentira! .

-Mas não é... Eu sou uma vítima Leiftan... .

Olhando para ela e finalmente voltando a pensar, entendeu tudo. Finalmente conseguiu entender tudo.

-Então... É por isso. Por isso está tão diferente e mudada, porque afinal de contas...

O loiro começou derramar lágrimas pesadas, lágrimas cheias de dor.

-A-afinal... Não era ela... .

Azuurah olhou-o tristonha, com culpa e coração quebrantado.

-E-eu sinto muito, muito, muito mesmo.

-E... E você... Ia embora... Ia me deixar? .

-...

Fechando os olhos, a mesma abaixou a cabeça chorando também.

-Como pode fazer isso? Por que foi tão gentil e... Por que me fez apaixonar por você? O que queria? Destruir-me como agora?! .

-NÃO! Era tudo que não queria...

-Sério?! E fez o que para impedir? Mostrando afeição? Ciúmes? Eu te dei meu coração e minha alma! Disse que te amava e você... Você só se aproveitou.

-Não, não, não! Leiftan, por favor... Entenda-me, eu sei que errei, mas... Não poderia te tratar como ela. Eu te amo! É verdade! .

-É? É assim que mostra esse grande amor? Sabia que ia embora, você sabia... E m-mesmo assim... Não se i-importou comigo.

Azuurah abaixou a cabeça sem argumentos.

-... P-por várias vezes tentei ser indiferente, mas... Não consegui, aos poucos você foi conquistando meu coração e hoje ele é seu.

-... E pra quê? Você vai embora e fingir que tudo isso nunca aconteceu? Irá se esquecer de mim... O trouxa aqui.

Azuuh negou com a cabeça e tentou se aproximar, mas Leiftan recuou como ela fosse uma estranha.

-Com suas razões ou não, mentiu para mim, me enganou e isso... Isso eu não posso perdoar. Eu... Eu realmente te amei. Eu estava disposto a tudo por você... Até pensei em deixar a Guarda e o Reino para irmos para qualquer lugar, todos os lugares que você quisesse, mas sabe qual foi meu erro? ... Eu amei a garota errada.

Azuuh olhou para chão e viu suas lágrimas caindo, uma atrás da outra, levantou a cabeça e viu-o chorando também, seu rosto vermelho e seus olhos irritados.

-Eu te amei como ninguém.

A mesma sentiu-se fraca, como fosse desmaiar. Um tanto ofegante, olhou-o recheada de tristeza e amargura.

-... Perdoe-me... .

-Perdoar? ... Ainda não posso acreditar. Como eu fui TÃO BURRO?!! COMO EU POSSO SER ASSIM?! POR QUE NICOLINA?! O QUE EU TE FIZ?! AHHHR!! EU TE ODEIO!!! ODEIO!! ODEIO, ODEIO!! .

Derrubando tudo que via, Leiftan caiu de joelhos no chão sem forças, bateu a testa no chão destruído, como nunca foi antes.

Azuuh chorou com toda força, não conseguia vê-lo assim, queria abraçá-lo, queria beijá-lo, mas agora é Azuurah e ela não tem esse direito.

Chorando no chão como uma criança perdida dos pais, sua voz está esganiçada e fraca.

-... P-por que e-ela não liga para m-mim? ...

Azuuh abaixou-se e sem ligar para o que faria ou diria, tocou na sua cabeça, sorrindo com tristeza.

-Porque ela é um pedaço de merda ambulante e não sabe o quanto de valor que você tem.

Leiftan levantou um pouco a cabeça e olhou-a sem piscar. Queria que fosse mentira, nós sabemos que sim! Mas... A dor de ser enganado por ela era forte demais. Sua dor é dupla agora. Além de nunca, nunca, nunca mais conseguir olhar para Nicolina sem querer matá-la, todos seus sonhos foram para o chão. Quando finalmente se entregou por completo... Foi golpeado pelas costas.

Levantando-se secou suas lágrimas ferindo seu rosto sem se importar. Olhou-a para ela sem brilho, sem expressão. Como nada mais pudesse afetar.

-... Vamos.

Foi tudo que disse e passou por ela. Azuuh arregalou os olhos sem entender.

-Hã? .

-Quer seu irmão de volta e voltar para seu lar, não é? .

-... S-sim... .

Leiftan virou-se e olhou-a sem mais chorar ou se alterar.

-Preciso saber onde ele está e te levar para sua casa... Só assim poderei ter paz.

-... Obrigada.

-Não me agradeça, só me faça uma única coisa.

-Sim! O que quiser! Fale.

-... Quando sair de Eldarya... Nunca mais volte.

Sentindo toda frieza, foi como levar um soco. Leiftan não está brincando, nunca mais quer saber de casamento ou de Nicolina e muito menos... De Azuurah.


Notas Finais


Desculpem pelos erros e até mais ^^


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