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História O Diário De Nicolina- Leiftan - Terá Que Voltar...


Escrita por: Risaberu-chan

Notas do Autor


Eu sei! Tá cedo! Mas como não tenho certeza que de noite vou estar com o Notebook, publicarei logo agora para ficar em paz e vcs não ficarem sem Cap né! E tbm estou destruída heuehuehe!! Alguém aqui conhece e gosta do jogo The Last Guardian??
Boa Leitura!

Capítulo 19 - Terá Que Voltar...


Fanfic / Fanfiction O Diário De Nicolina- Leiftan - Terá Que Voltar...

Taya olhou-a espantada e por fim... Descobriu.

 

Depois de algumas horas, Azuuh foi alimentada e bebeu água para se acalmar. Taya junto com Kero foram até a prisão buscar Nicolau. Nevra ficou com ela.

-Não esquenta... Eu conheço-o muito bem, vai te perdoar.

-Não Nevra, não quero perdão, eu não mereço.

-Ah, para com isso, vai? Você sabe que não teve culpa. Nicolina que teve! .

Ambos estavam sentados nas escadas, Nevra tentava ser gentil, mas no fundo não quer que ela vá embora.

-Eu tenho culpa sim, muita. Eu... Eu devia ter o tratado com patadas, mas... Ao contrário, deu todo meu amor.

Nevra olhou para baixo, tristonho.

-Sei que parece que não, mas... Eu entendo-o muito bem.

-Hã? Como assim? Já foi ferido? .

-... Sim e ás vezes penso que essas aberturas nunca se curarão no coração.

O moreno olhou para cima com olhar vazio. Azuuh olhou-o preocupado.

-Você... Você ama alguém? .

-Já amei... Mas acho que não fui feito para amar.

Disse-o com um sorriso fraco. Azuuh colocou a mão no seu ombro gentilmente.

-Não diga isso... Eu sei... Eu que doe, doe muito, mas... Olhando por outro lado, pude conhecer todos vocês, conhecer outro mundo, isso não diminui a dor, mas... Pelo menos...

Azuuh sorriu com lágrimas e olhou para frente, no mesmo tempo Leiftan passou. Está com outros tipos de vestes, vestes mais luxuosa. Olhando-o indo embora, vendo sua capa mexendo com seus movimentos, completou...

-Pude amar e ser amada... .

Disse com a voz fraca e se deixando tomar pelo choro. Nevra se aproximou e abraçou-a colocando a mão na sua nuca.

-N-Nevra... Nunca o deixe... T-tá bom? Sempre seja amigo dele... Ele precisa saber que não está sozinho... Por favor... .

-Shhiuu... E ele não está, vai por mim... Ele te ama.

Azuuh fechou os olhos, deixando seu coração escorrer.

Oh pais... Por que não fui junta com vocês? Ficar aqui está doendo demais...

Azuuh quase se arrependeu por não ter morrido, mas até que uma voz a fez voltar à realidade.

-Hã? .

Abrindo os olhos, viu um menino entrando correndo.

Seu coração parou, depois de muito tempo... Seu irmãozinho está de volta, mostrando que ela não está sozinha que precisa cuidar dele, continuar cuidar dele.

-O-oh! NICOLAAAAUU!! .

Saindo dos braços de Nevra, a mesma correu e de joelhos no chão o abraçou com toda força. Ambos choravam, Azuuh nunca mais, nunca mais queria se separar do seu irmão.

-Azuurah... Azuuh...

-Shiiu, está tudo bem, agora está tudo bem... .

 

Um pouco longe dali Leiftan via seu reflexo num pequeno rio que passava dentro da floresta, está tomando coragem para fazer algo, algo muito importante.

-Leiftan.

Se aproximando dele, o mesmo não fez nenhum movimento, já sabia quem era.

-O que quer... Miiko? .

-Como assim? Quero ficar com você. Não sabe como me fere te ver assim... Logo você que... É tão bom.

-... Parece que ser bom não presta para merda nenhuma.

-Não diga isso, está machucado e não raciocina.

-Não Miiko, raciocino muito bem, por isso já decidi.

Virando e olhando-a disse sério, como quase tivesse louco.

-Como assim? .

-Irei me encontrar com o rei da Costa de Jade agora mesmo.

-Hã? Para quê? .

-... Vou pedir meu título e se ele recusar... O matarei onde estiver.

-Hã?! Ficou maluco? Isso causaria tudo que estamos anos impedindo! Guerra! Guerra Leiftan! .

Leiftan pegou um punhal, bem trabalhado, onde a ponta tinha uma faixa de ouro.

-O que vai fazer com isso? Era de Nevra, não? .

-Não interessa, vou indo.

-Não. Eu também sou responsável por Eldarya! E te proíbo! .

-... Está se esquecendo de quem eu sou Miiko? .

-E você está?! Por que nem em sonhos você agiria assim.

Olhando-o fixamente e sem recuar, Miiko segurou firme seu bastão onde carregava seu poder.

Leiftan olhou-a sério, sem riscos de compaixão, mas passou por ela sem ligar para nada.

-Leiftan! Leiftan! .

-Deixe-me Miiko! .

-NÃO! Se você não voltar... Eu! ...

-Você o quê?! .

O mesmo parou e olhou-a. Miiko sentiu-se fraca, mas segurou seu fogo-azul nas mãos, deixando seu bastão cair, só fazia isso em extrema importância.

-Está querendo batalhar comigo Miiko? .

-... Você não me dá opção. Farei o melhor por Eldarya... Mesmo... M-mesmo que isso faça-me te machucar... .

Com olhos cheios de lágrimas Miiko olhou-o implorando para não partir.

-Estou cansado de todos me dizerem o que fazer, bem... Está na hora de colocar em prática tudo, não? .

-Mas... Assassinar o rei não vai mudar nada! Fará todos te olharem com maus olhos, se transformará em algo que não quero! Não quero mesmo! .

-Não foi com esse intuito, mas...

-Mas nada! Você vai voltar para o QG comigo, ficaremos esperando a volta de Nicolina e nós dois juntos faremos lamber o chão.

Miiko disse sorrindo, querendo mesmo ir embora e parar com isso. Mas Leiftan ficou ainda mais sério e foi embora para seu destino sem se importar com as ameaças dela. A mesma caiu de joelhos fraca demais. Não podia atacá-lo. Não... Ela o ama demais para isso. Ele sempre será seu parceiro, braço direito... Amigo.

No QG...

-Oh Nicolau! Nicolau! Você está bem? Está com fome? Quer algo? .

-Sim, vamos para casa! .

-Sim meu amor, vamos para casa.

Nevra olhou-os sorrindo, mas também sentiu raiva e revolta, por duas criaturas tão indefesas e boas terem que sofrer assim.

-Já está tudo pronto.

Valk junto com Kero entraram. Azuuh olhou-os segurando a mão de Nicolau.

-Uau! Ele é gigante.

O pequeno olhou maravilhado com o tamanho de Valk, que sorriu de lado, envergonhado.

-Isso por que você nem viu Jamon, estamos prontos.

-Ótimo, só precisamos esperar Miiko.

-E onde ela está? .

-Estou aqui.

Antes de Kero responder, a mesma entrou falando. Está sem cor e tonta.

-Miiko... .

Nevra olhou-a notando.

-Nevra que bom que está aqui.

-H-hã? Por quê? .

O moreno foi até ela preocupado.

-Algum problema Miiko? .

-Sim Kero, todos! Mas dá para resumir em um nome... Leiftan.

-HÃ?! .

Todos se chocaram. Azuuh arregalou os olhos.

-O quê? O que houve com ele?! .

-Nevra... Preciso que me faça um grande favor.

-Claro que sim! Diga Miikinha.

-Vá atrás dele... E-ele enlouqueceu... Preciso de você a frente.

-...

Nevra apertou os olhos, vendo que Miiko qualquer minuto despencará.

-Você cuidou da segunda maior Guarda de Eldarya, cuide dele... Por favor. Confio na sua experiência e competência. Você já foi da Reluzente... .

O Vampiro ficou ainda mais sério e concordou com a cabeça.

-Mas o que houve com ele? .

Kero perguntou antes de Valk.

-Ele vai até Costa de Jade assumir Eldarya! Mas se o rei não quiser, ele o matará! Por isso estou assim! .

-Não! Não pode ser! .

-Leiftan... .

Azuuh abaixou os olhos, não se permitindo chorar.

-Nevra! Você é o mais rápido de nós, vá atrás dele.

-Mas... Ele nos trouxe com um frasco, talvez já esteja até em Costa de Jade.

Azuuh disse rápido.

-Tudo bem! Ele não é o único, a saber, fazer isso, eu vou agora mesmo Miiko.

-... Sim, obrigada. Vá logo! .

Nevra concordou e seguiu para fora, mas voltou e deu um beijo na testa de Azuurah rapidamente e sumiu no vendo, como um verdadeiro Vampiro. Azuuh piscou com tamanha velocidade.

Já Miiko procurou algo para se segurar.

-Miiko... Está bem? .

-Não Kero, temo por todos... Leiftan... .

Costa de Jade...

Leiftan andava apresado e com passos duros, mas Nevra conseguiu alcançar. Colocou a mão no seu ombro, parando-o.

-Leiftan! .

-Hã? .

Virando-se, viu quem era.

-O que... Como... Nevra? O que está fazendo aqui? .

-Como assim? E você? Ficou maluco?! .

-... Então... Miiko comentou.

-Sim, ela implorou-me que viesse atrás de você! Mas o que deu em você? Eu sei o que Nicolina fez foi cruel, mas... Você não é assim! Leiftan, eu te peço, acorde! .

O loiro olhou-o sério, mas desviou sabendo que estava certo.

-Nevra... Eu...

-Ah! E eu quero que devolva uma coisa que te dei um tempo... .

Levantando a mão, Leiftan pegou o punhal que estava nas suas costas.

-Toma.

-Obrigado.

Apertando firme, o moreno guardou para si.

-Mas mesmo assim... Irei falar com o rei.

-*Suspiro* Certo... Eu vou junto.

Olhando-o, Leif concordou e ambos seguiram para o Salão Principal.

-Leiftan, Nevra? O que fazem aqui? .

-Oh! Bonequinho de porcelanaaaa!! .

A rainha avistando-o correu para abraçá-lo, mas o mesmo a impediu, fazendo-a se espantar.

-Eu vim... Viemos tratar de coisas muito importantes.

-Hm... O que se trata? .

Passando por ela, Leiftan ficou próximo do rei. Nevra ficou no mesmo lugar olhando-a, porém atento a tudo.

-Serei direto. Quero minha posse de rei! .

-Hã? .

-Oh... Leiftanzinho... .

-... Sua posse? Mas já? O casamento ainda falta alguns dias, poucos, mas faltam.

-Não, não terá mais casamento! .

-HÃ?! .

-O que ele disse?! .

-Leiftan! O que está afirmando é muito sério! Está louco? .

-Não, mas vocês ficarão.

O rei olhou-o quase saindo do seu trono. Meliel juntou as mãos, aflita, donde estava, Nevra foi para seu lado dá apoio. O loiro olhou-o discretamente.

-Nicolina não está em Eldarya, está de farra em algum lugar da terra.

-C-como? .

-Sim, infelizmente é verdade.

Nevra confirmou.

-Não! Ontem você veio até mim procurando-a, lembra? Disse que estava na casa de vocês.

-Sim, mas aquela não era Nicolina.

Leif disse olhando-a, depois voltou a encarar o rei que está pálido.

-Não sabemos como, mas Nicolina tem uma sósia quase idêntica e usou isso para fugir e se divertir, disse que voltaria antes do casamento, porém até agora... Nada.

Leiftan explicou sendo rígido. Só de lembrar ou falar te dá ódio.

-E-então... Aquela garota...

-Sim, não era sua filha, sinto muito... .

-Não... Nicolina... Mas então... Por que a tal usurpadora não falou nada? .

-Ela estava sendo ameaçada. Nicolina juntamente com sua criada, Taya, prenderam o irmão de Azuurah.

Meliel começou a chorar, vendo o monstro que pariu. O rei ficou sem palavras, está roxo de raiva, então saiu do trono e foi diretamente para Leiftan como quisesse batê-lo. Nevra ficou de guarda, mas o próprio Leiftan não mexeu um dedo. Parando na sua frente, suspirou e o abraçou firme.

-Eu sinto muito, meu filho.

Sendo gentil e se sentindo culpado, o rei falou quase chorando. Meliel foi até eles e abraçou-os também.

-Perdoa-nos Leiftanzinho, criamos um monstro.

Entre eles Leiftan fechou os olhos e se proibiu chorar.

-Não precisam se desculpar, eu... Eu só quero o que me pertence.

-Perfeitamente. Mas peço alguns dias, preciso contratar o conselho e tudo mais.

-Tudo bem, estarei no QG.

-Sim... Mais uma vez... Perdão por nossa filha, foi uma tremenda... Tremenda traição.

Leiftan sem querer dizer mais nada, deu um sorriso fraco e saiu sem se despedir. Nevra olhou-o reconhecendo essa expressão, em um passado não tão distante, era ele. Despedindo deles, seguiu até o loiro.

-Tudo bem amigo? .

-... Não.

Leiftan andava, seu coração está apertado, pois sabe que mais cedo ou mais tarde... Terá que encontrá-la.

 

 


Notas Finais


Desculpem os erros e até a próxima!!


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