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História O Diário De Nicolina- Leiftan - Notícias Ruins


Escrita por: Risaberu-chan

Notas do Autor


É... Eu sou uma péssima pessoa! HEUHEU Eu juro gente, eu não tenho desejos suicidas, não tenho ódio por ninguém, não sou revoltada kkkkk simplesmente as ideias brotam ^^ :3

Capítulo 54 - Notícias Ruins


Fanfic / Fanfiction O Diário De Nicolina- Leiftan - Notícias Ruins

 

Snif...

 

 

 

 

 

 

E-ela... Ela está morta! Morta mesmo... Como eu... Como eu poderei contar isso á ele? Como...?

 

 

 

 

Snif...

 

 

 

Lumiah... Ela não era diferente de mim... Ela só queria ser amada... E acolhida. Como o céu é com as estrelas...

 

-Snif... Ahh... *Gemidos de choro* Snif... .

-Você quer parar de chorar?! Ela morreu, está morta, não vive mais! .

-... Grrr... Como pode dizer isso tão friamente?! .

De joelhos ao lado do corpo, Azuuh olhou junto com lágrimas escorrendo. Seu coração está dividido entre a dor e o ódio.

-Ela ia te matar, Azuurah? Tem consciência que não fosse eu... Seria você que estaria aqui... Dura no chão? .

-E-eu...

-Eu sei que é triste, é sofrido, mas... Foi ela que te atacou... E não você.

A mesma abaixou o olhar, sentindo umidade no olhar. Sua cabeça também doía pelo choro.

-Vamos... Amanhã bem cedo venho e enterro ela... Eu prometo. Agora é noite... .

-Mas... E Leiftan? .

-... Hm... Tudo bem... Eu conto.

Soltando a mão da falecida, Azuuh levantou tremula e sensível.

-Não.

-Não? .

-Eu digo... Eu conto para ele... .

-Oh... Está certo então, vamos.

Indo, Ariel colocou seu casado nos ombros dela, porém a mesma não sentia frio, nada se compararia com a dor de ver seu amado arrasado. Chegando, antes de entraram, Leiftan avistou-os e correu até eles, contente e aliviado.

-Amor, que demora... Estava preocupado.

-Eu fui buscá-la e... Bem... .

Ariel olhou-a esperando palavras. Leiftan olhou-o sem entender.

-Azuurah? Tem algo para me contar? .

-E-eu... Huh... .

Sentindo a garganta fechar e os olhos escorregarem, abraçou seu próprio corpo em tremores.

-A-ah... A-aahh... L-Leiftan... .

Sua voz está embaraçada, tropeçando em letras juntamente com o choro. Logo o moreno se assustou e colocou as mãos nela, tentando algum contato.

-O que foi? N-não me assuste assim! Diga.

-E-eu... E-e-eu... Lu... Lu... .

-Lu? Ariel, o que está havendo? .

-*Suspiro* Ah... Bem... Ela quis contar, contudo... Não conseguirá, eu contarei.

Azuurah não tinha forças para impedi-lo. Leiftan lhe deu toda atenção.

-Diga! .

-O que está acontecendo? .

-É! Ouvi choros lá da Enfermaria.  

Valkyon e Miiko chegaram despercebidos da situação.

-É isso que quero saber, muito bem Ariel... Conte-nos.

Azuurah abriu um pouco os olhos, vendo tudo embaçado, viu seu amado preocupado. Entretanto... O pior está por vir.

-Não é fácil... Foi algo horrível... Serei breve.

-Oras! Conte logo! .

-Lumiah atacou Azuurah com um punhal que sei lá onde conseguiu e tentou matá-la.

Leiftan arregalou os olhos petrificando seu corpo, abaixou os braços como não tivessem vida. Olhou-o não crendo em nenhuma palavra.

-Não... É mentira! Lumiah nunca machucaria ninguém! E...

-Mas ela fez! Olhe o ferimento no braço de Azuurah, um corte leve, mas ainda é um corte. Se não fosse por mim... Estaria chorando o corpo da sua amada e não da amiga.

-Oh... E-eu... O quê?! .

-Como assim Ariel? .

Valk também não entendeu. Miiko abaixou a cabeça.

-Sim... Sinto muito Leiftan... Mas eu tive que matá-la... Lumiah está morta.

-...

Sua respiração cessou. Todo o foco fixou em Ariel, seus olhos arderam e veias apareceram em seu rosto, uma energia floresceu dentro de si. Com ódio, agarrou a gola da veste do assassino com toda força.

-MALDITO!! .

-ARG!! L-Leiftan... E-eu...

-COMO PÔDE MATÁ-LA?! MISERÁVEL! .

-OU ERA ELA OU AZUURAH! .

-H-hã...? .

Aos poucos o soltou se separando. O ruivo ajeitou-se voltando a respirar.

-Como eu disse antes... Ela estava para matar Azuurah.

-...

Abrindo a boca sem conseguir recuperar fôlego, Leiftan olhou-o com pura tristeza. Azuurah cobriu os olhos, incapaz de vê-lo assim. Sentia-se culpada. Valkyon esmoreceu olhando para lado, lembrou da última vez que a viu. Tinha ficado tão feliz com um pouco de atenção que recebeu.

Lumiah... Você disse que teria muito tempo para vê-lo, mas... Por que fez isso? Estava tão desesperada assim? Eu... Eu devia ter dado mais atenção...

-Enfim... Ela está morta, mas Azuurah vive, eu fiz o certo.

Leiftan colocou as mãos no rosto, não conseguia raciocinar direito, sua sanidade está escapando pelo ar. Com a respiração pesada, olhou para cima. Seu coração foi destruído... Como sua melhor amiga poderia fazer algo de tão maligno? A pessoa que confiava a vida... Teve coragem de “arranca-lá”? Não... Não a Lumiah que conhecia...

-Não... Não...

-Leiftan... Eu...

-Não encoste em mim! E-e-eu sei que fez o melhor por Azuurah... Mas... Mas... Mas não precisava matá-la! .

-Eu fiz o que me deu tempo! .

-... Arf... Arf... N-não... Não... Lumiah... LUMIAH NÃO! ... .

Cobrindo a boca, sua respiração esquentava suas mãos. Suas pernas tremiam contra vontade. Lágrimas quentes escorriam pelo seu rosto frio. Um choro baixo e indescritível... Leiftan está em tremenda dor. Sem forças, caiu de joelhos. Sua visão avistava o nada. Miiko e Valkyon apenas olhavam... O que podiam fazer mais? Azuurah olhava-o se sentindo ainda pior, pior, pior! Queria abraçá-lo, envolver em seus braços, colocá-lo em seu peito e apertá-lo protegendo dessa terrível dor. Porém... Por causa dela... Ele está assim.

Batendo a testa no chão, suas mãos davam apoio no chão. Soluçava baixo e tremia sutilmente. Era tudo que conseguia fazer agora... O rei está no chão.

 

Depois de dois dias, Lumiah foi enterrada em um dos sepulcros reais, por determinação de Leiftan. Ninguém da família da falecida compareceu. A cerimônia não foi aberta ao público, então poucos apareceram. Ezarel e Valkyon não quiseram ir. Miiko e Kero não ficaram por muito tempo. No fim, apenas restaram Leiftan, Azuurah e Ariel. Que por sinal, atuou lindamente, até colocou uma lágrimas em seu rosto.

-Eu... Eu vou indo Leiftan... Preciso organizar algumas coisas... Mais uma vez... Sinto muito.

Sem dá-lhe ouvidos, o mesmo cansou de esperar uma resposta e se retirou, já mais longe sorriu como criança no natal. Azuuh permaneceu ao seu lado, mesmo sem trocar uma única palavra. Os dois estão como estranhos nesses últimos dias. Azuuh só quer respeitar a dor e o luto do seu. Já Leiftan... Quer se isolar, porém... Saber que não pode sofrer em paz é o que mais aflige. Ser rei também é não ter sentimentos e nem fraquezas.

-... Eu também vou indo... Não me sinto bem... Quero ficar com Nicolina... .

-... Tudo bem... .

Azuuh olhou-o, sentindo os raios de sol incomodar seus olhos inchados. O mesmo ficou como pedra, apenas olhava a lápide em silêncio. Seu único fio de conversa foi agora, contudo sua voz saiu baixa e dolorida. Suspirando, partiu deixando-o. Leiftan virou e olhou-a indo embora. Pensou que não suportaria perdê-la... Mas também... Metade do seu coração foi-se com Lumiah. Sua pior dor foi não cumprir sua promessa...

-Bem... Estamos sozinhos agora, pode falar tudo que está preso.

Olhando para lado, viu a imagem da sua amiga. Por dois segundo pensou mesmo que estava aqui, mas o vento levou toda a alegria precoce e sua mente lembrou-o que sua imaginação gosta de brincar.

-Você não está aqui. É tudo coisa da minha cabeça.

-Eu sei, mas fará bem conversar com alguém... Mesmo não sendo real.

-Fará? Com outras palavras me chamou de louco.

-Eu não! Você mesmo! Há, há! Lembre-se que é você que está imaginando.

-Ótimo... Estou enlouquecendo.

-Não, não pode. E sabe disso... Mas ficar contendo sua dor e raiva também não adiantará.

-E o que quer que eu faça? Grite? Quebre as coisas? Xingue mil palavrões? .

-Leiftan, Leiftan... Você está fazendo o que sempre fez, está se prendendo. Prendeu-se quando seu pai morreu e quase se matou, lembra? .

-Ah! Que bom... Estou levando sermão de mim mesmo.

-Não se sinta mal por mim... Eu sei que me ama muito.

-Mesmo? Tanto que nem te dei atenção.

-Você dá atenção para todos ao mesmo tempo, eu sabia que era ocupado. Não era criança, lembra? .

-Sim... Mas sempre te deixo de lado, como antes.

-Olha para você... Seus olhinhos estão inchados e doloridos, seu coraçãozinho apertado e espedaçado... Não é assim que te quero ver... .

-Lumiah... E-eu sinto muito... Muito mesmo... Eu disse que a segregação iria acabar, mas... Foram apenas palavras vazias... Snif... .

-... Em seu coração tem o principal... Força de vontade! Sei que conseguirá acabar com isso.

-Como? Eu sou... Eu sou fraco.

-Claro que não! Você está apenas começando... Sei que ainda fará coisas maravilhosas... Meu tempo acabou, mas o seu está florescendo... Pegue toda essa dor e transforme em força! Força para lutar não mais por mim... Por todos.

Leiftan se calou e seu choro passou levemente. Olhou sua amiga por uma última vez e sorriu concordando. E como o vento... Ela passou... Sumindo.

Obrigado Lumiah... Sei que em algum lugar onde estiver... Está torcendo por mim e por esse povo...

-Eu prometo Lumiah... Levantarei os caídos e darei nome aos anônimos! .

 

Depois de algumas semanas, a dor do luto parece ter diminuído, Leiftan está focado em cumprir todas suas metas e mesmo assim ainda dá um pouco do seu tempo para Nicolina e sua gestação. Azuurah passou alguns dias com sua família, também prometeu a si mesmo recolher forças, não por ela, por Leiftan.

Pela manhã, Nicolina resolveu passear um pouco, no vilarejo viu algumas crianças brincando e correndo. Imaginou que seu pequeno seria agitado também. Sua barriga já está à mostra. Na verdade o bebê está desenvolvendo com velocidade. Em poucas semanas seu ventre apresenta cinco, quase seis meses. No mesmo tempo que é assustador, também diminui o tempo de espera. Já que precisam do DNA do bebezinho. Andando sentindo o sol, viu como Leiftan é necessário.

-É por aqui! .

-Sim, vamos.

Vendo alguns homens do seu pai, ficou assustada.

-O que os empregados de meu pai estão fazendo aqui? .

Seguindo-os, entrou no QG junto a eles.

-Com licença, você seria Miiko? .

-Hã? Sou eu sim.

Miiko desceu as escadas falando, eles foram até ela um tanto frios.

-O que querem? .

-Estamos aqui com uma notícia sobre os reis de Costa de Jade.

-Oh! .

-Sério? O que é? .

Nicolina ficou alegre em saber e se aproximou mais.

-Sinto-lhe informar, mas o motivo de não terem dado informações antes... Foi porque... O rei e a rainha... Sofreram um naufrágio.

-NÃÃÃÃÃOOOO!! .

Nicolina caiu de joelhos e sentiu sua barriga. Seu grito foi longo e angustiante.  Miiko arregalou os olhos, incapaz de acreditar.

-O quê?! Como assim?! .

-Todos esses dias... Estávamos à procura de seus corpos e bem... Achamos em uma ilha pequena... Agora confirmado... Viemos-lhes informar a trágica notícia.

Miiko colocou a mão na boca com apenas uma expressão. Nicolina no chão chorava loucamente sem ter como parar.

-Não! Não! NÃÃÃÃÃOOO!! MEUS PAIS NÃO!! NÃÃÃOOO!! AHHH!! .

-O que houve? Nicolina! .

Leiftan saiu da biblioteca e correu até ela pegando-a nos braços. Olhou para Miiko assustado e quando viu a expressão que ela emanava... Um arrepio mortal subiu pelo seu corpo.

-... O que houve agora? .

 

 


Notas Finais


Mil perdões pelos erros! Sei que são muitos! Mas entendam... EU ESTOU ESCREVENDO 2 FICS!! TENHO QUE PUBLICAR TODOS OS DIAS!! Please!! heueheu
obs: Não foi para vc Alex ^^


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