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História O Doador de Sementes - Desejo de anos


Escrita por: LanaFan

Notas do Autor


Oiiiiisss!

Demorei, mas acabei o capítulo! :)))

Sobre a capa, é de um momento fofo entre eles.
(Nem todos os capítulos terão capas, sorry!)


*** Borboleta***

Capítulo 15 - Desejo de anos


Fanfic / Fanfiction O Doador de Sementes - Desejo de anos

Lana

 

 

Quando saí do quarto, precisei me escorar na parede, pois não estava acreditando no que tinha acabado de fazer. Não que eu quisesse parar, mas esse joguinho de provocações estava muito bom. Depois de alguns instantes, com a respiração já normalizada, entro novamente no quarto para pegar uma roupa para ir brincar com o Flynn.

─ Melhor? ─ Falo, vendo Sean ainda deitado e com os braços sobre os olhos.

─ Não muito... ─ Ele se apoia com os cotovelos na cama elevando seu peitoral. Vou até o meu guarda-roupa, escolho um conjunto de lingerie, pego um shorts jeans, uma camiseta branca, fecho as portas do guarda-roupa e olho para o Sean, que está me encarando.

─ O que foi? ─ Sorrio. ─ Vou me trocar lá no quarto do Flynn... Vê se tira esse pijama para ir brincar com o nosso... ─ Sou interrompida por lábios sedentos chocando-se contra os meus e mãos firmes segurando meu rosto. O beijo me deixa sem ar.

─ Vai, sai daqui antes que eu me descontrole. ─ Me empurra até a porta. Vira-me de costas e fica com as mãos na minha cintura. Sinto sua respiração no meu pescoço. ─ Você não sabe o que te espera essa noite. ─ Seu tom de voz me deixa arrepiada.

─ Humm... Estou ansiosa para conhecer esse Sean... ─ Sinto suas mãos fazendo mais pressão na minha cintura. Viro meu rosto para encara-lo. ─ Não me decepcione. ─ Cubro suas mãos com as minhas e lhe dou um beijo no canto da boca.

─ Pode apostar que não vou. ─ Me dá um selinho e morde meu lábio inferior com força, como se fosse uma prévia do que me espera. ─ Lembra que falei que você precisa ser amada e adorada?

─ Sim. ─ Sussurro.

─ Tenha em mente que nunca vamos, apenas, fazer sexo... ─ Ele me vira de frente e me abraça pela cintura. ─ Sempre nos amaremos... Algumas vezes de forma mais intensa... ─ Seus olhos transbordam desejo. Estou fascinada.

─ Você vai me fo...

─ Mamãe, papai, venham logo. ─ Flynn aparece no corredor e não consigo terminar de falar.

─ Já estamos indo, querido. ─ Digo. Me solto dos braços do Sean, mas antes que eu me afaste ele aproxima seus lábios do meu ouvido.

─ Você não vai nem lembrar o seu próprio nome. ─ Ele sussurra. Sinto um calafrio percorrer todo o meu corpo.

─ O quê vocês estão cochichando aí? ─ Flynn se aproxima, ficando ao nosso lado.

─ Só falei que podemos brincar de pega-pega e que a mamãe não me escapa. ─ Acabo gargalhando com o que ele disse.

─ É, veremos se o papai é tão bom assim, né querido? ─ O nosso jogo de provocações não tem fim.

─ Vão trocar de roupa logo, então, porque ninguém vai me pegar nesse jogo. ─ Nosso filho fala animado.

─ Já estou indo me trocar, seu pai é que está se enrolando... ─ Dou uma última olhada para o Sean e vou para o quarto do Flynn.

 

 

Vou até a porta e vejo Flynn e o Coragem brincando. Flynn já está sem ar de tanto correr e gargalhar. Desde que voltamos para Nova York ele não esteve tão feliz como agora. No fundo, nem eu me sentia tão feliz assim, antes de tudo acontecer.

─ Não está com frio? ─ Sean pergunta. Olho para ele, que está com as mãos nos bolsos da frente da calça e usando uma camiseta.

─ Só um pouquinho. ─ Passo meus braços por baixo dos seus, passando as mãos pelas suas costas. Afundo meu rosto no seu peito, sentindo o seu cheiro. ─ Vamos brincar com o nosso filho e logo me esquento.

─ Apesar de eu querer ficar aqui abraçado... ─ Ele me abraça pelos ombros, me aproximando mais dele. ─ Vamos lá brincar e gastar as energias desse garoto... ─ Leva uma de suas mãos até o meu queixo e levanta a minha cabeça. ─ Ele vai ter que dormir cedo, e a noite toda. ─ Beija-me, entrelaçando seus dedos nos meus cabelos.

─ A noite toda? ─ Inclino a cabeça, sentindo-o acariciar a minha nuca.

─ Toda. ─ Diz, distribuindo beijos pelo meu pescoço.

─ Vamos brincar com ele, logo. ─ Sorrio. Ando em direção ao Flynn. ─ Ah, fique sabendo que para podermos começar a nos divertirmos, alguém... ─ Olho para o nosso garoto. ─ Precisa estar dormindo por, pelo menos, uma hora.

─ Por quê? ─ Sean anda até ficar do meu lado.

─ Porque, se ele acordar logo que adormeceu não vai mais querer dormir sozinho.

─ Então você vai ter que ficar bem quietinha. ─ Agora andamos de mãos dadas.

─ Não posso prometer nada, pois isso depende de você. ─ Aperto sua mão e solto um riso baixo.

─ Pode deixar que calo essa boquinha. ─ Ele me beija, um beijo intenso. Somos interrompidos pelo Coragem que passa entre as nossas pernas. Sorrimos com os lábios colados.

─ Acho que alguém quer brincar. ─ Falo me afastando do Sean. Permanecemos de mãos dadas.

─ Quer ver os novos truques? ─ Sean pergunta, animado.

─ Sim.

─ Filho, vem aqui, quero te mostrar o que o Coragem aprendeu. ─ Chama o nosso filho.

─ Ele aprendeu mais truques além de sentar e pegar a bolinha? ─ Flynn está quase mais empolgado que o Sean.

─ Sim. ─ Sean sorri como uma criança. ─ Amor, espera aqui. ─ Ele solta minha mão e se afasta. ─ Coragem, junto. ─ O cachorro para do seu lado. ─ Vamos? ─ Sean pergunta ao cachorro, que incrivelmente, balança a cabeça afirmando. ─ Viram? Ele aprendeu a concordar. Agora, olhem isso: Para frente. ─ Dá a ordem e começa a dar passos largos, o Coragem passa por baixo das suas pernas acompanhando cada passo de forma sincronizada.

─ Que legal, pai! ─ Flynn senta-se no gramado e fica admirando-os.

─ Muito bom, amor. ─ Me sento junto ao Flynn.

─ Consegui ensinar outra coisa, vejam: Para trás. ─ Sean começa a andar de ré e o Coragem faz a mesma coisa.

─ Que incrível. Posso tentar, pai?

─ Claro que pode, vem aqui. ─ Sean posiciona o Flynn e fica de joelhos do lado dele. ─ Agora fale: Coragem, junto.

─ Coragem, junto. ─ Ele fala igualzinho ao pai. Logo o cachorro para do seu lado. ─ Agora eu tenho que perguntar né? Será que ele vai balançar a cabeça para mim?

─ Vai sim, ele é um bom garoto. ─ Sean passa a mão na cabeça do Coragem.

─ Vamos? ─ Flynn pergunta ao cachorro. Logo vimos Coragem balançando a cabeça. ─ Maneiro. ─ Sorri.

─ Para continuar, você vai precisar dar passos bem grandes para ele poder passar por baixo das suas pernas, tá bom? ─ Sean dá as orientações ao Flynn.

─ Tá. Tenho que falar “Para frente” e “Para trás”, deixa eu tentar sozinho. ─ Fala empurrando o Sean.

─ Quero ver, hein? Vou estar lá com a sua mãe.

─ Tá bom. ─ Sean senta junto comigo. ─ Vou começar. Para frente. ─ Ele tenta dar os primeiros passos e acaba tropeçando no Coragem. Sean ameaça se levantar para ajuda-lo.

─ Não. Deixe-o tentar sozinho. ─ Seguro seu braço.

─ Será que ele não vai se machucar? ─ Fala preocupado.

─ Não vai, pode ficar tranquilo, papai fresco. ─ Engancho-me nele e deito minha cabeça no seu ombro.

─ Não quero que ele se machuque por minha culpa.

─ Não será sua culpa, caso ele se machuque. ─ Faço-lhe um carinho no braço. Sinto-o relaxar.

─ Te amo. ─ Repousa sua mão sobre a minha.

─ Te amo. ─ Procuro seus lábios para um beijo terno. ─ Agora fica tranquilo, e vamos ver ele se divertir.

─ Ok. Mas vem sentar aqui. ─ Puxa-me para sentar entre as suas pernas.

─ Temos que brincar com ele também, senão vai ficar nos cobrando depois. ─ Recosto-me no seu peito e suspendo meus braços nos seus joelhos. Sean passa seus braços abaixo dos meus seios, em um abraço carinhoso e afunda seu nariz nos meus cabelos. ─ Cheirosa. ─ Aperta-me contra si. ─ Não consigo mais ficar sem sentir o seu cheiro... Seu toque... Seu gosto... ─ Afasta meu cabelo e beija meu pescoço.

─ Também não me imagino mais longe de você. Parece que quando ficamos longe, falta uma parte minha. ─ Apoio minha cabeça no seu ombro. ─ Essa noite, afastei-me minimamente do seu corpo e acordei assustada, sentindo frio...

─ Todas as vezes que meu braço relaxava e saía das suas costas eu acordava, como se faltasse uma parte minha, então lhe abraçava e conseguia dormir novamente...

─ Já estamos tão dependentes depois de uma noite, como vamos fazer daqui para frente? ─ Digo. Sinto Sean respirar fundo.

─ Acho que teremos que casar logo, porque não vou conseguir dormir longe de você e do nosso filho. Na verdade, não vou conseguir viver longe de vocês.

─ Ah, amor, pode ter certeza que nós não vamos mais viver longe de você. Está ferrado. ─ Ouço-o sorrir. ─ E sobre casar... Pode providenciar logo, porque eu aceito. ─ Encaro-o.

─ Nem fiz o pedido ainda. ─ Morde minha bochecha. ─ Mas concordo, vou providenciar o casamento, logo. ─ Trocamos um beijo, sem malícias. ─ Poderíamos morar juntos...

─ Não seria uma má ideia, mas acho que devemos morar juntos quando casarmos... Vamos aproveitar esse tempo para nos adaptarmos, porque são muitas mudanças nas nossas vidas... ─ Passo a mão nos seus cabelos.

─ Tudo bem. Mas vou providenciar esse casamento o mais rápido possível. ─ Me dá um selinho. ─ Até lá, vocês vão lá para casa alguns dias, e em outros eu fico aqui com vocês.

─ Acho ótimo. Promete que vamos nos ver, ou pelo menos conversar, todos os dias? ─ Fixo meu olhar no seu.

─ Não precisa nem perguntar. Claro que prometo. ─ Desliza seu polegar pelo meu rosto. ─ Afinal, começamos a namorar agora, então tenho que fazer bonito. ─ Sorri.

─ É. Namorado e pai de família, ficou difícil para você. ─ Trocamos mais alguns beijos.

─ Eu te amo, Lana. ─ Beija minha bochecha.

─ Eu te amo, Sean. ─ Beijo seu queixo.

Então, ficamos em silêncio, abraçados e observando nosso filho que estava adorando a brincadeira, todo momento caia no gramado, Coragem lambia seu rosto e logo voltavam a andar para frete e para trás.

─ Papai, vamos brincar de pega-pega? ─ Flynn anda até nós e tenta puxar o Sean.

─ Tem certeza que aguenta correr mais? Você já está ensopado de suor, querido. ─ Passo a mão nos seus cabelos.

─ Quero brincar com vocês. Levantem. ─ Agora ele segura minhas duas mãos e me puxa. Levanto num salto.

─ Vamos lá, eu pego. ─ Sean levanta atrás de mim.

─ Tá bom. Mas conta até dez para a gente poder se afastar um pouco, pai. ─ Flynn fala e corre para longe do Sean.

─ Sem covardia, amor. ─ Me afasto rindo.

─ É só correr, amor. ─ Sean dobra as calças. Flynn e eu jogamos nossos chinelos para longe e ficamos em posição para correr. ─ Vou começar a contar: 1, 2, 3, 4, 5... ─ Flynn e eu já estamos quase dando a volta na casa. ─ Lá vou eu. ─ Sean grita e começa a correr atrás de nós.

─ Corre, filho. Corre. ─ Digo.

─ Mamãe, o papai vai te pegar, ele tá perto. ─ Demos a volta na casa, o Coragem correndo junto conosco e estamos onde a brincadeira começou.

─ Vem, vem me pegar. ─ Provoco-o e corro.

─ Ah, mas eu te pego. ─ Sean corre atrás de mim. No caminho ele pega o Flynn e joga-o sobre o ombro.

─ Me solta, papai. Sou eu que pego agora. ─ Flynn fala entre as gargalhadas que dava.

─ Te solto quando pegar a sua mãe. ─ Sean corre atrás de mim, já estou sem fôlego. Diminuo a velocidade quando não ouço mais as gargalhadas deles. Olho para trás e nãos os vejo, então paro para respirar, me apoio nos joelhos em busca de ar.

─ Pega ela, papai. ─ Levanto a cabeça e não tenho tempo de correr. Sean me pega pelas pernas e joga-me no ombro, igual estava fazendo com o nosso filho, que agora corria atrás de nós. ─ Você pegou. Você pegou. ─ Ele comemorava, dando pulinhos.

─ Agora me solta. Vamos brincar de novo. ─ Me debato, tentado descer.

─ Para de se mexer. ─ Sean fala. Percebo que ele está rindo.

─ Tá rindo do que? ─ Bato em suas costas, com os punhos fechados.

─ De você, que está tentando se soltar. Não vai conseguir fugir. ─ Sean dá um tapa na minha bunda.

─ Ai, amor. ─ Bato na bunda dele também. Acabo gargalhando da situação.

─ Tá bom, vamos brincar de novo. Mas agora só pode correr aqui. ─ Aponta para o gramado da parte da frente.

─ Ih, já tá cansadinho, é? ─ Provoco-o mais uma vez.

─ Tu vai ver quem tá cansado, já, já. ─ Fala em tom ameaçador.

─ Eu pego agora. ─ Nosso filho fala. Antes de voltarmos a correr, começa a chover. ─ Mamãe, podemos brincar na chuva? ─ Ele pergunta, tentando cobrir a cabeça com as mãos.

─ Só um pouquinho. Senão vamos acabar ficando doentes. ─ Respondo.

─ Então corram, porque eu tô indo. ─ Ele começa a correr na direção do pai. Sean mal corre meio metro, escorrega e cai de bunda no chão. ─ Vou te pegar primeiro, papai. ─ Flynn gargalha ao ver o pai caído no chão. Ele se joga nas costas do Sean e comemora. ─ Peguei.

─ Ah, pegou? Agora vou te mostrar outra brincadeira. ─ Sean coloca Flynn sentado no chão e começa a puxa-lo pelas pernas. Estou gargalhando com a cena.

─ Mamãe, me ajuda. Me ajuda. ─ Flynn grita, mas claramente se divertindo.

─ Vai pedir ajuda? Não acredito. ─ Sean também sorria.

─ Tô indo, filho. ─ Corro e pulo nas costas do Sean. ─ Quero ver agora. ─ Abraço-o pelo pescoço.

─ Quer ver o quê? Isso? ─ Ele solta o nosso filho e consegue me puxar para sua frente.

─ Não ouse. ─ Falo, percebendo suas intenções em me derrubar no chão.

─ Ou? ─ Me desafia.

─ Ou não vai poder...

─ Derruba ela, papai. ─ Flynn me interrompe. Olho para ele e vejo que está coberto de grama. Aproveitando meu momento de distração, Sean me deita no chão.

─ Sobe filho. Sobe em cima da mamãe. ─ Sean está me segurando pelos tornozelos. Sem demora, Flynn senta em cima da minha barriga. ─ Agora se segura. ─ Sean me arrasta pelo gramado, com cuidado para que eu não bata em nada. Puxo Flynn para frente, para que fique deitado e abraço-o, para que não caia.

─ Mais rápido, papai. ─ Não sei qual de nós três estava se divertindo mais.

─ Não dá filho, sua mãe pode se machucar. ─ Agradeço mentalmente por isso.

Sean se distrai e acaba escorregando, em questão de segundos estamos os três rolando no gramado, que agora já tinha algumas poças d’água.

─ A chuva está ficando mais forte. Vamos entrar? ─ Falo.

─ Ah, mãããeee... ─ Nosso filho choraminga.

─ Sua mãe está certa, filho. Já brincamos bastante. Agora vamos tomar um banho quentinho e fazer um almoço caprichado. ─ Sean fala.

─ Me leva nas costas, então? ─ Flynn levanta os braços fazendo manha, igualzinho a mim. Sorrio com o pensamento.

Entramos pela área de serviços, para não molharmos a sala. Me seco um pouco e corro pegar toalhas para nós. No meio do caminho vejo o Coragem deitado no tapete da sala. Me enrolo em uma toalha e vou até eles. Entrego uma toalha para o Sean e ajudo Flynn a se secar.

─ Amor?

─ Fala. ─ Sean responde.

─ Tem alguém que fugiu da chuva e está lá na sala.

─ Não acredito que o Coragem entrou antes da chuva? ─ Sean fala sorrindo.

─ Os cachorros sentem as mudanças climáticas, então o Coragem já sabia que iria chover antes mesmo de nós, por isso conseguiu se esconder a tempo. ─ Flynn fala. Sean e eu nos olhamos. Ambos sabíamos de quem nosso filho herdou esse hábito de explicar tudo.

─ Isso mesmo. E eles também sentem o que nós estamos sentindo. Se estivermos felizes, então eles também...

─ O Coragem deve estar muito feliz. ─ Nosso filho diz, segurando a tolha que eu passava em seus cabelos.

─ Por quê? ─ Pergunto, já sabendo a resposta.

─ Porque eu estou muito feliz. ─ Ele sorri e se enrola na toalha. Pego-o no colo.

─ Então ele está muitíssimo feliz, porque todos nós estamos muito felizes. ─ Sean complementa. ─ E vamos ficar mais felizes ainda depois de um banho. ─ Ele me abraça.

─ Banho quentinho. ─ Nosso filho fala, animado. ─ Posso usar o pijama de novo? ─ Ele segura meu rosto e aperta minhas bochechas.

─ Pode. ─ Respondo.

─ Olha pai, a mamãe está com a boca de peixinho. ─ Ele vira meu rosto para o Sean, e aperta minhas bochechas novamente.

─ Está mesmo. Posso dar um beijo? ─ Flynn balança a cabeça permitindo. Sean me dá um selinho rápido. ─ Melhor peixinho que já beijei. ─ Flynn ri e abraça meu pescoço.

─ Tô com frio.

─ Vai logo tomar banho, então. ─ Solto-o e logo ele corre para o banheiro.

─ Me acompanha no banho? ─ Sean pergunta, assim que entramos no meu quarto.

─ Vai ser só um banho? ─ Tiro minha roupa e entro no box.

─ Sim, porque você vai precisar de todas as suas energias para a nossa noite. ─ Sean me abraça embaixo do chuveiro.

─ Estou muito ansiosa. ─ Dou-lhe um selinho demorado e me afasto. ─ Mas vamos acabar logo esse banho, pois quero saber o que vocês vão fazer de almoço. ─ Falo enquanto me lavo.

─ Vou pedir para o nosso filho se ele tem algo em mente. ─ Sean também está se lavando.

─ Ele vai querer panquecas ou lasanha. ─ Dou risada.

─ Ele ama panquecas, igualzinho a você. Mas vou tentar convencê-lo de fazermos outra coisa e aí deixamos para comer massa de noite, porque com certeza você vai querer pizza. ─ Sean começa a enxaguar seus cabelos, fico admirando cada parte do seu corpo.

─ Ah, mas isso é um fato. Pedir pizza no sábado a noite já é um ritual. ─ Agora sou eu quem lava os cabelos e Sean fica me olhando de cima a baixo.

─ Bom, vou lá ver com o meu ajudante o que vamos preparar. ─ Beija meu ombro e sai do box.

 

 

***

 

 

Sean

 

 

O banho foi rápido. Deixo Lana terminar seu banho sozinha e vou ver o que nosso filho está aprontando. Vou até o seu quarto e vejo-o de costas, terminando de se vestir.

─ E aí, campeão, vamos preparar o almoço? ─ Me apoio no batente da porta.

─ Vamos. ─ Ele calça as pantufas e vira-se para me ver. ─ Uau! Preciso de outra camiseta dessas... A minha não me serve mais. ─ Diz ele, referindo-se a camiseta que eu vestia.

─ Você também gosta do Batman, filho? ─ Pergunto.

─ Quem não gosta, não é mesmo? ─ Ele sorri e me dá a mão.

─ É verdade. Vou providenciar uma camiseta nova para você. ─ Andamos de mãos dadas até a cozinha.

─ Obrigado, pai. ─ Sorri mostrando os dentes.

─ Isso não é nada. ─ Pego-o no colo e coloco-o sobre o balcão da cozinha. ─ Mas e aí, vamos preparar o quê para o almoço?

─ Hum... ─ Ele pensa. Coloca a mão no queixo e bate o indicador na ponta do seu nariz. ─ Batatas recheadas, que tal?

─ Jurei que você fosse querer fazer panquecas. ─ Bagunço seus cabelos. ─ Mas adorei essa ideia.

─ Deixamos as panquecas para outro dia... ─ Ele pega uma colher de pau e fica brincando.

─ Vamos fazer essas batatas então? Qual o recheio? ─ Ando até a geladeira e pego algumas batatas, manteiga, alho, cebola, tomate, requeijão e brócolis. Volto até o balcão e solto tudo perto dele.

─ Pode ser com tudo isso que você pegou, um pouco de frango e queijo...

─ Notei que ontem você comeu pastel de frango e agora quer frango de novo... Então, por que aquele dia no restaurante você não quis comer o frango assado? ─ Pego os aventais.

─ Bom, só como o frango especial que a mamãe compra, porque eles são criados livres, soltos, podem até comer minhocas... Então, são frangos que foram felizes enquanto viveram... ─ Fico boquiaberto com a capacidade intelectual do meu filho. Ele tem apenas sete anos e já sabe a diferença entre viver e sobreviver. Sem resistir mais, abraço-o. ─ O quê foi, papai?

─ Eu te amo, filho. ─ Puxo-o para o meu colo.

─ Eu também te amo, papai. ─ Abraça-me pelo pescoço.

─ Quero abraço também. ─ Lana entra na cozinha. Ela estava linda, usando calça e blusa de moletom. Tão natural.

─ Vem aqui. ─ Puxo-a para junto de nós. ─ Eu amo tanto vocês.

─ O papai tá emotivo, mamãe. ─ Flynn se afasta um pouco e olha para a Lana.

─ Estou vendo. ─ Ela passa a mão nos meus cabelos. ─ Amo você. ─ Me dá um selinho. ─ E, amo você. ─ Dá um beijo no rosto do nosso filho.

─ Também amo vocês. ─ Flynn nos abraça. ─ Mas agora, quero cozinhar. Vamos papai, me ensina a fazer batata recheada. ─ Tenta descer sozinho do meu colo. Solto-o para que não caia.

─ Ah, você dá a ideia e não sabe fazer? ─ Balanço a colher de pau na direção dele.

─ É... Eu nunca fiz... Mas gosto de comer batatas. ─ Fala com um sorriso travesso no rosto.

─ Vocês vão fazer batata rechegada? Adoro! ─ Lana senta em uma cadeira e lambe os lábios.

─ Você adora tudo que der para comer, amor. ─ Brinco. Ela mostra a língua. ─ Fica aí e observa o que vamos fazer. ─ Dou-lhe um selinho e volto para o balcão. Flynn já está de avental.

─ Pega o seu, papai. ─ Entrega-me o avental.

Coloco meio peito de frango cozinhar, enquanto Flynn lava as batatas e os tomates. Estou dourando a cebola e o alho quando a Lana se aproxima e vai ajudar o Flynn.

─ Não, mamãe. Eu faço sozinho. ─ Empurra a Lana com o cotovelo.

─ Tudo bem. É que queria fazer algo...

─ Você poderia fazer bolo de cenoura, com muuuuuita cobertura. ─ Flynn fala todo animado.

─ Boa ideia. ─ Lana separa os ingredientes e arruma tudo na mesa. ─ Antes, vou pôr uma musiquinha. ─ Pega o celular escolhe uma playlist com músicas aleatórias.

─ Terminou de lavar tudo? ─ Pergunto ao Flynn.

─ Sim.

─ Vamos pôr essas batatinhas para cozinhar. E enquanto faço isso, você pega o queijo e o ralador. ─ Ele desce da cadeira em que estava e vai pegar o que falei.

As batatas já estão cozinhando. Flynn e eu terminamos de ralar o queijo. O recheio já está pronto, é só esperar para rechearmos as batatas e está tudo pronto. Olho para a Lana que está mexendo a massa do bolo e dançando ao mesmo tempo.

─ Quer ajuda, mamãe? Papai e eu estamos sem fazer nada. ─ Flynn sobe numa cadeira ao lado da Lana.

─ Você não precisa mais subir na cadeira, rapazinho. Já está enorme. ─ Ela brinca. ─ Quer mexer um pouco? ─ Pergunta ao nosso filho, mostrando-lhe o batedor.

─ Quero.

─ Então fica na cadeira mesmo. Cuidado para não derramar massa para todos os lados. ─ Lana entrega a vasilha para ele e mostra como deveria mexer.

─ Entendi. ─ Fica concentrado mexendo o bolo.

─ E você, pega um leite condensado para mim. ─ Ela apoia as duas mãos no meu peito e me dá um selinho.

─ E o quê mais? ─ Arrumo seu cabelo que estava no seu rosto.

─ E só. ─ Me dá outro selinho. Sorrio com carinha que ela está fazendo.

─ Só mesmo? ─ Continuo mexendo nos seus cabelos. E ela meneia a cabeça afirmando. ─ Então vou lá pegar. ─ Agora sou eu que lhe dou um beijo rápido.

─ Então vai. ─ Sorri. Permanecemos no mesmo lugar e sem desviar o olhar.

─ Estou indo. ─ Nos beijamos.

─ Ah, pega o granulado também. ─ Diz ela, ainda apoiada no meu peito.

─ Tá bom... Deixe-me ir pegar então... ─ Acabamos sorrindo dessa nossa brincadeira.

─ Parecemos adolescentes quando vão desligar o telefone. ─ Ela se afasta, sorrindo.

─ Mas ficar roubando esses beijos está tão bom. ─ Vou até ela, dou-lhe um último selinho e vou pegar as coisas.

─ Filho, já pode parar de mexer e vamos colocar esse bolo assar. ─ Lana pega a vasilha das mãos do Flynn e despeja a massa em uma assadeira.

─ Posso? ─ Aponta o dedo para a vasilha. Acabo gargalhando com a cena, pois Lana e eu fazíamos a mesma coisa. ─ O quê deu nele? ─ Ouço Flynn perguntar à Lana.

─ Bateu a bobeira, filho. ─ Ela ri. ─ Mas acho que sei o que houve... Ele está sorrindo assim, porque nós dois fazíamos isso quando nossas mães faziam bolo...

─ É muito bom limpar a vasilha e com o dedo. ─ Me aproximo deles, e fico ao lado da Lana.

─ Verdade. ─ Lana passa o dedo na vasilha e dá para eu lamber. ─ Lembra amor, que quando você fazia bolo eu também “limpava” a vasilha? ─ Agora é ela que lambe o dedo com massa.

─ Sério, mãe? ─ Ele já está todo sujo, com massa de bolo até no queixo.

─ Antes de você nascer, sempre que eu fazia bolo sua mãe ficava com a vasilha. ─ Deixamos o resto para o nosso filho se divertir.

─ O bom é que agora nós três podemos fazer isso juntos. ─ Diz ele mostrando a vasilha “limpa”.

─ Sempre faremos essas folias juntos, ainda mais na cozinha. ─ Bagunço seus cabelos. ─ E, por falar em folia, vamos terminar logo esse almoço? Me admiro que ninguém... ─ Olho para a Lana. ─ Disse que está com fome ainda.

─ Ah, não seja por isso: Estou com fome. ─ Outra vez, estamos os três gargalhando. Tudo para nós é motivo de alegria.

As batatinhas já estão frias, então chamo o Flynn para vir me ajudar a recheá-las. Descasco todas elas, sob o olhar atendo do meu filho, que acompanhava cada movimento.

─ Quer ajudar nessa parte? ─ Entrego-lhe uma colher e uma batata.

─ Quero. É só fazer um buraco no meio para enchermos de recheio, né? ─ Pergunta-me, começando a “cavar” no centro da batata.

─ Isso. Essa parte que você vai tirar coloca aqui nesse prato, depois faço um purê.

─ Tá bom. ─ Ele termina uma batata e me mostra. ─ É assim?

─ Isso. Pode fazer a mesma coisa com as outras e colocar todas aqui. ─ Aponto para a assadeira. ─ Amor?

─ Sim? ─ Lana já havia guardado tudo que usou para fazer o bolo e estava sentada nos observando.

─ Qual salada você vai querer?

─ Pode ser alface com tomate-cereja, o quê vocês acham? ─ Ela se apoia no balcão, ao lado do Flynn.

─ Eu gosto. ─ Nosso filho responde. ─ Esses tomatinhos são os melhores.

─ Então está decidido. ─ Vou até a geladeira, pego a alface e os tomates. ─ Lana, lava a alface para mim enquanto coloco as batatas assar? ─ Entrego-lhe as coisas.

─ Claro.

─ Filho, já colocamos o recheio em todas, você quer cobrir elas de queijo agora? ─ Coloco a assadeira diante dele.

─ Quero! Queijo, muito queijo. ─ Cobre todas as batatas e acaba espalhando queijo ralado por todo o balcão.

─ Ih! Desse jeito aparecerão ratos aqui em casa. ─ Lana aponta para os pedaços de queijo.

─ Só se forem os ratinhos Maguire. ─ Flynn fala. Nós dois estávamos comendo todos os pedaços de queijo que estavam sobre o balcão.

─ Meus ratinhos. ─ Diz ela, rindo.

─ Quer um queijinho? ─ Flynn entrega um pedaço à Lana.

─ Hum... Que gostoso esse queijo.

─ Agora parecemos três ratinhos. ─ Flynn acha graça. ─ Podemos ser os três ratinhos mosqueteiros... No desenho, eles são cegos... Mas tiramos essa parte. ─ Dá de ombros.

 

 

Depois de muitas risadas, conseguimos almoçar. Eu estava lavando a louça e Lana guardando tudo. O bolo já estava pronto e decidimos comê-lo mais tarde, enquanto assistimos algo. Depois de tudo limpo e organizado, vamos até a sala. Flynn estava sentado no tapete, falando no telefone com a Bex. Sento-me no sofá, Lana deita sua cabeça no meu colo e entrelaçamos nossos dedos sobre a sua barriga.

─ A dinda disse que talvez passe aqui amanhã de tarde. ─ Ele fala, desligando o telefone.

─ Que bom, querido. ─ Diz Lana. Ela está de olhos fechados.

─ Com sono, amor? ─ Pergunto.

─ Não, só aproveitando esse cafuné. ─ Abre os olhos e sorri. Deposito um beijo na sua testa. Flynn se aproxima e faz a mesma coisa.

─ Ai, como eu amo vocês. ─ Lana nos puxa para um abraço apertado. ─ Meus homens. ─ Dá um beijo no rosto do Flynn e um selinho em mim. ─ E o que vocês acham de jogarmos vídeo game? ─ Levanta-se rápido.

─ Tem certeza que quer perder para nós dois? ─ Falo.

─ Não, papai. É covardia. Mamãe e eu jogamos contra você, pode ser? ─ Nosso filho já está arrumando o jogo.

─ Feito. Quem perder vai pegar o bolo depois. ─ Sento-me no tapete, Lana senta-se ao meu lado.

─ Vou lá buscar meu cobertor, porque com essa chuvinha vai ficar mais frio. ─ Diz Flynn. E vai até o quarto.

─ Vou lá buscar um para nós. ─ Levanto-me e corro para o quarto da Lana. ─ Pode ser esse edredom que está na cama? ─ Pergunto.

─ Pode. ─ Lana grita em resposta.

Trago o edredom e sento-me no mesmo lugar em que estava antes, cubro-nos e pego um controle. Flynn também já está enrolado no seu amado cobertor e segurando o outro controle.

─ Primeiro você e eu, papai. ─ Começamos a jogar, e dessa vez não era corrida, Lana escolheu jogar Mortal Kombat, porque segundo ela, me ganharia nesse jogo.

─ Agora é a melhor de três. ─ Digo. Flynn e eu estávamos empatados.

─ Vai filho, ganha essa. ─ Lana dá um beijo no topo da cabeça dele.

─ Tá querendo que ele ganhe, porque já sabe que vai perder? ─ Falo, me concentrando no jogo.

─ Isso é o que veremos. ─ Fala em tom desafiador.

─ Vai começar. ─ Diz Flynn. Em poucos segundos ele consegue me ganhar.

─ ISSO AÍ, FILHO! ─ Lana grita. ─ Minha vez. ─ Pega o controle, apoia os cotovelos nas pernas e fica concentrada. ─ Vou acabar com você. ─ Encara-me semicerrando os olhos.

─ Escolhe com quem vai jogar. ─ Digo a ela.

─ Vou com o Sub-Zero. ─ Diz ela.

─ E eu com o Goro. ─ Começamos a jogar. Lana, realmente é muito boa nesse jogo, não consigo desviar de seus ataques. ─ Ah, não vale ficar me congelando toda hora. ─ Falo sério.

─ Ninguém mandou escolher o Goro, só porque ele tem quatro braços achou que iria me ganhar? ─ Nós dois estamos concentrados e o Flynn intercala seu olhar entre a televisão e nós.

─ Aeeeooooowwww! Ganhei! ─ Lana pula, comemorando. ─ Quem que iria perder, amor? Quem? ─ Ela pula na minha frente.

─ Mais uma, vamos lá. ─ “Tenho que ganhar essa!”, penso.

─ Serei justa com você, vou escolher a Sonya Blade, e você pode ficar com o Sub-Zero, se quiser... ─ Gargalha em seguida.

─ Mãe, você joga muito bem. Ainda bem que não é boa assim nos jogos de corrida, senão eu iria perder sempre. ─ Flynn ri.

─ Vai, senta logo e vamos terminar. Só jogamos uma ainda...

─ Vou ganhar essa também, e nem vai ter melhor de três.

─ Tá se achando muito, mocinha. ─ Na real, acho que ela vai me ganhar mesmo, mas não deixo isso transparecer.

─ Vai, escolhe logo com quem você vai jogar. ─ Diz ela, um pouco mais calma e se concentrando novamente.

─ Vou com o Shang Tsung.

─ Vai me atacar com foguinho, amor? ─ Provoca-me.

─ Eu vou é apagar esse teu fogo depois. ─ Cochicho no seu ouvido.

─ Não tente me desconcentrar. ─ Me olha mordendo o lábio inferior. ─ Vamos começar logo. ─ Sorri.

Essa rodada está mais equilibrada. Lana ganhou a primeira e eu a segunda. Agora vamos disputar a melhor de três.

─ Quem que disse que não teria melhor de três? ─ Bato meu ombro no dela.

─ Quem que tá até suando para poder ganhar, hein? ─ Ela me bate com o cotovelo. ─ Vamos, é a última. ─ E começamos. Cinco ataques e ela ganha. ─ QUEM É A MELHOR? QUEM? ─ Grita no meu ouvido.

─ Você, amor. Você. ─ Respondo e solto o controle.

─ Eu não ouvi. ─ Ela coloca a mão na orelha pedindo para eu repetir.

─ VOCÊ. Você é a melhor, amor. ─ Acabo sorrindo. Desde criança tínhamos essa rivalidade, mas na época não me lembro de ela jogar tão bem assim. ─ Amor? ─ Chamo-a. ─ Amor, senta. ─ Ela e Flynn estão pulando, comemorando. Puxo-a e ela acaba caindo no meu colo.

─ Fala. ─ Diz ofegante.

─ Onde foi que você aprendeu a jogar tão bem assim? Pois até onde me lembro, você não jogava tão bem quando eramos criança. ─ Ela joga a cabeça para trás, soltando uma gargalhada muito alta

─ Sean, sério mesmo? Você nunca percebeu? Todas as vezes que você ganhou, foi porque eu deixei. ─ Ainda está gargalhando. ─ Para você não ficar triste, eu deixava você ganhar.

─ Isso não é verdade. ─ Começo a fazer cócegas nela. Flynn se junta a nós e me ajuda.

─ É... Verdade... Sim... ─ Responde entre as gargalhadas.

─ Retire o que disse.

─ Aceite... Que... ─ Respira fundo. ─ Perdeu. ─ Flynn para de fazer cosquinha nela e começa a fazer em mim.

─ É, pai. Você perdeu. Aceite. ─ Ele ri mais que nós.

─ Tá bom. Perdi. ─ Levanto os braços em rendição.

─ Perdedor, que eu amo tanto. ─ Ela me beija e sai do meu colo.

─ Acho que chega de vídeo game, né pai? ─ Flynn pergunta sério, mas logo começa a rir. ─ Acho que você não quer mais perder hoje. Vamos deixar para amanhã.

─ Engraçadinho igual à mãe. ─ Aperto-lhe o nariz.

─ Mas agora é sério, vamos assistir desenho? ─ Desliga o vídeo game, ajudo-o a guardar os controles.

─ Vamos. ─ Sento-me no sofá e puxo o edredom comigo. ─ Quer que eu pegue o colchão do quarto de visitas? ─ Pergunto para a Lana, que já estava entrando embaixo do edredom.

─ Acho que não precisa. ─ Ela sorri e vem deitando-se em cima de mim.

─ Eu quero! Pega para mim, papai? ─ Flynn pede.

─ Ouviu o seu filho. ─ Beijo-lhe o nariz e vou buscar o colchão. Sem demora volto para a sala carregando o colchão. ─ Aqui. ─ Coloco o colchão sobre o tapete.

─ Vai ser só para mim? ─ Ele pergunta, pegando várias almofadas e jogando sobre o colchão.

─ Por hora, sim. Quando você quiser, é só pedir que vamos aí com você. ─ Cubro-o e volto para o sofá, assim que me deito, Lana deita por cima de mim e apoia sua cabeça no meu peito.

─ Vamos assistir o quê? ─ Ela me pergunta.

─ Pode ser Toy Story? ─ Diz Flynn. Lana e eu respondemos que sim. ─ Vamos ter que assistir todos, então. ─ Ele levanta a cabeça para nos olhar.

─ Espertinho. ─ Lana passa a mão no rosto dele. ─ Falando em espertinho, o papai poderia ir pegar aquele bolo de cenoura antes de começarmos a assistir, né filho?

─ Se alguém sair de cima de mim, eu vou. ─ Passo uma mão pela cintura dela.

─ Vai lá, então. ─ Diz ela, rolando para o lado, dando espaço para que eu saia.

 

 

***

 

 

Lana

 

 

Sean volta para sala e deixa um prato com bolo perto do Flynn e o outro ele trás para nós. Ele puxa a mesinha de centro para perto do sofá e deixa o prato ali.

─ Quer um pedaço agora? ─ Pergunta-me.

─ Mas que duvida? ─ Dou risada. Ele volta para o sofá e me entrega um pedaço do bolo. ─ Deita, amor. ─ Fico de lado, apoiada no cotovelo, assim que ele deita me aconchego a ele.

─ Me dá uma mordida? ─ Entendo o que ele diz, mas resolvo brincar. Mordo seu maxilar. ─ Não essa mordida, amor, eu quero bolo. Mas gostei dessa também. ─ Ele morde meu queixo. Trocamos alguns beijos e então prestamos atenção no filme.

 

 

Já estávamos assistindo ao terceiro filme, e em algum momento Sean e eu acabamos dormindo.

─ Mamãe? Papai? ─ Flynn nos acorda.

─ Oi, querido. ─ Bocejo. ─ Dormimos.

─ Oi, filho. ─ Sean fala, ainda de olhos fechados.

─ Os filmes já acabaram. ─ Noto que ele também tinha dormido, pois estava sonolento.

─ Quer assistir outra coisa? ─ Levanto-me.

─ Na verdade, acho que podemos pedir pizza e assistir Friends, porque já está tarde. ─ Olho pela janela e vejo que está escuro.

─ Pode ser. ─ Sean responde.

─ Vamos lavar esse rostinho e tirar essa preguiça? ─ Digo ao Flynn.

─ Vamos. ─ Ele boceja. Vamos até o banheiro.

─ Amor, pede a pizza? ─ Falo alto para que Sean me ouça.

─ Já estou fazendo isso. ─ Ele responde.

 

 

Quando a pizza chega, Sean está me contando que domingo que vem é a final do campeonato espanhol, e que ele quer assistir em um barzinho junto com o Colin.

─ Posso levar o Flynn junto?

─ Claro que pode, afinal de contas é o amado Barcelona de vocês. ─ Brinco.

─ Filho, quer assistir o jogo do Barcelona comigo e o tio Colin? Vai ser em um barzinho, lá tem até piscina de bolinhas...

─ Eu vou. Quem sabe eu encontre o Oliver lá... ─ Diz ele de boca cheia.

─ Quem é Oliver, filho? ─ Sean pergunta.

─ É um amigo da escola, ele é muito legal. Acho que ele vai estar lá com o pai dele, porque eles também torcem para o Barça. ─ Explica nosso filho.

─ Já gostei deles. ─ Sean ri.

─ Bom, então vocês vão assistir o jogo, enquanto Bex e eu vamos dar uma volta. ─ Digo. ─ Acho que não vou comer muito...

─ Quem é você? E o quê fez com a minha namorada? ─ Sean faz graça. Flynn pega mais algumas fatias de pizza e vai para a sala.

─ Não vou comer muito, porque estou ansiosa com todas as suas promessas sobre a nossa noite. ─ Sento-me no colo dele, com uma perna em cada lado do seu corpo.

─ Está ansiosa? ─ Ele me encara e segura firme a minha cintura.

─ Muito. ─ Beijo-o e rebolo sutilmente.

─ Tomara que ele durma logo. ─ Ele me puxa contra o seu corpo e começa a beijar meu pescoço.

─ Hum... ─ Suspiro, sentindo suas mãos tocando minhas costas por baixo do moletom.

─ Espero que amanhã esteja frio, porque eu vou te deixar toda marcada. ─ Morde meu pescoço e depois dá um beijo no local.

─ Não amor, sem marcas visíveis... ─ Estamos os dois sussurrando e respirando com dificuldade.

─ Posso marcar aqui? ─ Ele aperta com força o meu seio esquerdo. Acabo gemendo um pouco alto. ─ Sem barulho, senão ele vai nos ouvir. ─ Ele continua apertando meu seio.

─ Então para... ─ Respiro fundo. ─ Deixa para depois. ─ Mordo seu lábio superior.

─ Agora eu paro, mas depois... ─ Ele me encara. ─ Nem que você implore eu vou parar. ─ Levanta-se me segurando pelas coxas, me beija com urgência e então me solta. ─ Vem, vamos ver se ele já dormiu. ─ Andamos abraçados até a sala.

Flynn já comeu e está distraído assistindo Friends, mas ele nos nota assim que chegamos na sala.

─ Já comeram? ─ Ele pergunta.

─ Sim, e por incrível que pareça, não estamos com muita fome. ─ Sean responde.

─ É, acho que vamos comer pizza fria no café da manhã, o que acha? ─ Falo.

─ Acho ótimo. ─ Flynn responde e volta a assistir.

─ Se você acordar para o café da manhã, preparo mais coisas além de pizza fria. ─ Cochicha no meu ouvido.

─ Algo me diz que não vou acordar. ─ Respondo no mesmo tom. Sentamos lado a lado no sofá. Estou concentrada assistindo, quando sinto Sean acariciando minha coxa esquerda, tento não demonstrar o que esse simples toque me causa, mas foi em vão. Ele percebe que estou mordendo os lábios. Sorri com malícia e me beija.

─ Boa menina. ─ Ele sussurra. Suas carícias chegam a minha virilha, faz uma leve pressão e começa a acariciar a outra coxa, me da outro beijo e volta sua atenção para a televisão. Nesse momento, já estou excitada e não consigo mais me concentrar no seriado. Olho para o Flynn e vejo que ele está quase dormindo.

─ Leva o Flynn para a cama e conta uma história para ele... ─ Tiro sua mão que estava na minha coxa. ─ Que eu vou te esperar lá o quarto. ─ Passo a língua pelos lábios e levanto.

No quarto, opto por uma calcinha fio dental preta e uma camisola meia taça de chiffon, que dispensa o uso de sutiã, também na cor preta. Não sei se espero o Sean sentada ou deitada, ando pelo quarto e resolvo deitar, fico de bruços e assim espero por ele.

─ Ele dormiu. ─ Sean sussurra ao entrar no quarto. Viro-me e sento na beirada da cama.

─ Já era hora. ─ Sorrio e me levanto.

─ Agora... ─ Ele me puxa para seus braços, permanecendo com uma mão na minha cintura. ─ Vou matar a minha vontade de você e... ─ Ele leva a outra mão até a minha nuca e puxa meus cabelos, mas não com muita força. ─ Você vai ter que ficar quietinha.

─ É você quem está fazendo barulho. ─ Provoco-o.

─ Vamos ver até quando vai aguentar provocar. ─ Beija-me com desejo, o impacto dos seus lábios contra os meus faz com que eu tenha que me segurar nos seus ombros. Ele aprofunda ainda mais o beijo, sinto sua língua explorando toda a minha boca. Suas mãos ágeis não perdem tempo, já estão nas minhas nádegas apertando-as com força. Não resisto e preciso interromper o beijo em busca de ar.

─ Hmm... ─ Gemo, quando ele aperta meu seio direito. Foram poucas carícias, mas já estou molhada. Incrível o poder que ele tem sobre mim. Ele tira minha camisola de uma vez só, leva-a até seu nariz e respira fundo, depois a joga para longe. Volta a olhar para mim, que agora estou apenas de calcinha, sem demora, ele ataca minha boca e me empurra até o guarda-roupa. ─ Ahh. ─ Deixo o som escapar dos meus lábios. Sean não fala nada. Começa a distribuir beijos e lambidas pelo meu pescoço e ombro esquerdo, estou na ponta dos pés e me segurando em seus braços, quando seus beijos chegam ao meu seio sinto-o abocanhar sem dó nem piedade, ele suga com força, tenho certeza que já estou marcada. ─ Sean...

─ Se falar vou parar. ─ Sua voz rouca, mais que de costume me fazem tremer. Ele afasta seus lábios minimamente, mas logo volta a dar atenção aos meus seios, agora seus lábios se moldam ao mamilo direito, e o seio esquerdo recebe atenção da sua mão. Desço uma de minhas mãos pelo seu abdômen, quero senti-lo, preciso acariciá-lo, quando minha mão já está perto do seu membro ele a puxa. ─ Não. ─ Segura minhas duas mãos acima da minha cabeça apenas com uma mão. Ele está me encarando, parece uma fera. Com a sua mão livre segura o meu queixo e me beija de forma lasciva, solta meu queixo, mas permanece segurando firme minhas mãos. Interrompe o beijo e olha para o meu corpo de cima a baixo, desce sua mão até o meu clitóris, faz uma leve pressão e volta a olhar nos meus olhos. ─ Não grite muito alto. ─ Não tenho tempo falar nada, ele afasta minha calcinha e me penetra com um dedo.

─ Humm... ─ Mordo meu lábio inferior e fecho os olhos.

─ Olhe para mim. ─ Faço o que ele pede. Sinto seu dedo entrar fundo na minha carne, ele aumenta a velocidade de seus movimentos, percebendo que estou com as pernas bambas libera minhas mãos para que eu me apoie, levo minhas mãos ate o seu pescoço e puxo-o para um beijo. Ele aperta com força a minha nuca e, sem aviso, me penetra com mais um dedo, seus dedos me rasgam por dentro, seus movimentos são rápidos e para que eu não grite, ele me beija e suga meu lábio inferior, volta a beijar meu pescoço. Meus primeiros tremores começam a aparecer, meus gemidos ficam mais altos, então ele tapa a minha boca com a sua mão e me estoca com ainda mais força, tanta força que minhas costas estão batendo no guarda-roupa, vez ou outra faz pressão em meu clitóris com a palma da mão.

─ Amor...

─ Goze... Venha para mim... ─ Sussurra no meu ouvido e então suga o lóbulo da minha orelha.

─ Me beija... Ahmmm... Senão vou... Humm... Gritar... ─ Então ele me beija. Sinto seus dedos fazendo movimentos circulares, ele aumenta ainda mais a velocidade, por fim me liberto. Encosto minha testa no seu peito, respirando com dificuldade. Ele tira seus dedos de dentro de mim e os chupa.

─ Deliciosa... Mas agora quero direto da fonte. ─ Rasga minha calcinha e se ajoelha na minha frente, não tenho tempo para reagir, porque ele passa minha perna esquerda sobre o seu ombro e então suga meu clitóris, preciso me controlar muito para não gritar, pois ainda estou muito sensível.

 ─ Calma... ─ Peço. Mas ele faz justamente o contrário, sinto sua língua passando pela minha fenda e me penetrando. Seguro firme em seus cabelos. ─ Sean...

─ Pode gemer, só não acorde seu filho. ─ Diz ele. Morde a parte interna das minhas coxas, me acaricia com a sua barba por fazer e voltar a me chupar, agora uma de suas mãos está espalmada no meu ventre e outra está na minha bunda. Fico em estado de êxtase quando aumenta a velocidade da sua língua. Minhas mãos estão estateladas no guarda-roupa, enquanto meus quadris rebolam sobre a sua boca habilidosa. ─ Não se mexa.

─ Mas...

─ Eu dito o ritmo. ─ Ele está fora de controle. Retorna ao que estava fazendo, mas agora um de seus dedos faz companhia a sua língua, não vou aguentar mais e não estou acreditando que vou gozar mais uma vez em tão pouco tempo.

─ Aaahhhh... ─ Um grito gutural escapa da minha garganta, anunciando o meu segundo orgasmo. Sean chupa até a última gota e então levanta-se.

─ Se ele não acordou agora, não acorda mais. ─ Finalmente ele ri.

─ Eu te amo. ─ Beijo-o.

─ Também te amo, e não pense que já acabou. ─ Me dá um beijo quente e escorregadio. Ele me ergue, fazendo com que eu envolva minhas pernas na sua cintura, sinto seu membro roçando contra a minha intimidade, acabo soltando um gemido baixo.

─ Você está muito vestido ainda. ─ Tento puxar a camiseta dele, mas ele começa a andar e me joga na cama.

─ Não seja por isso. ─ Tira sua camiseta e a calça, fica apenas de cueca boxer preta. Me aproximo dele, fico de joelho na cama e começo a distribuir beijos pelo seu corpo até chegar na sua boca.

─ Agora eu posso? ─ Passo a mão pelo seu membro, por cima da cueca.

─ Pode, só porque você precisa se recuperar um pouquinho. ─ Nos beijamos. Nossas línguas travam uma batalha, arranho seu peitoral e me afasto, começo a me abaixar até meu rosto ficar diante da sua ereção. Mantenho meus olhos fixos nos dele e então aproximo meus lábios, distribuo beijos por toda a extensão do seu membro, pressiono meus lábios na sua glande, me afasto para poder tirar a sua cueca. Beijo seu abdômen, desço até chegar ao elástico da boxer, começo a desliza-la para baixo, sinto Sean passar as suas mãos nos meus cabelos, volto a olhar nos olhos dele, vou abaixando sua cueca e beijo cada parte do seu corpo que é revelada, por fim, toda minha atenção está no seu pênis. Faço um leve carinho com os dedos na sua região escrotal e meus lábios trabalham na sua glande, minha língua deixa um caminho molhado por onde passa, e por fim abocanho seu membro. Sugo-o algumas vezes antes de fazer movimentos de vai e vem, minha mão esquerda está na sua nádega, enquanto a direita envolve seu membro por completo, afasto minha boca e fico masturbando-o, beijo suas coxas e Sean solta um gemido rouco quando sugo seu membro até que toque minha garganta, vou repetir o movimento, ele puxa meus cabelos, afastando minha cabeça. ─ Chega.

─ Ahh. ─ Solto um gritinho, assustada, pois ele me derrubou na cama.

─ Agora... ─ Ele deita sobre o meu corpo, passa seu braço direito por baixo nas minhas costas e me segura firme, ameaça me beijar, mas se afasta, seus olhos azuis estão quase negros, fixos nos meus. ─ Agora eu vou te foder. ─ Segura seu membro e entra de uma vez e mim.

─ Deus... ─ Arqueio as costas. Ele entra com força. ─ Ahmm... ─ Repete o movimento e fica imóvel. ─ Humm... ─ Arranho sua nuca e ele passa a se movimentar mais rápido e cada vez mais fundo, sinto-o me rasgando por dentro, busco seus lábios para um beijo desesperado, ele precisa me calar, meus gemidos estão descontrolados. ─ Sean... ─ Ele tira seu braço que estava nas minhas costas e segura minha cintura, para que eu não saia do lugar, suas estocadas ganham ainda mais força, ele dá tapas nos meus seios e então passa a morder meus mamilos rígidos. Estou a beira do terceiro orgasmo, tento puxa-lo para um beijo, mas ele se afasta, fica de joelhos entre as minhas pernas, e sem sair de dentro de mim, começa a puxar meus quadris de encontro aos seus, minhas costas se afastam completamente do colchão, sinto seu pênis me tocar em partes que nem sabia que existiam, ele senta sobre os calcanhares e repete o movimento, agora de forma mais lenta, mas meus gemidos são ainda mais altos. ─ Oohh... Sean... ─ Entra fundo mais algumas vezes, me solta no colchão, levanta minha perna esquerda até o seu ombro e volta a estocar com força, mordo meu braço para não gritar, com a outra mão aperto forte o lençol, tão forte que sinto meus dedos doerem, posso ouvir nos corpos se chocando e mais uma vez chego ao meu limite, me desmancho de olhos fechados, sem forças. Sean se aproxima, tira meu braço da minha boca e me beija, percebo que ele está vermelho devido ao esforço que está fazendo. Tento empurra-lo para ficar por cima, mas me surpreende virando-me de bruços. ─ Como você consegue? ─ Viro meu rosto para olha-lo.

─ Desejo de anos. E prometi fazer você esquecer até o seu nome. ─ Deita-se sobre o meu corpo, e sinto sua ereção na minha bunda, respiro com dificuldade.

─ Acredite, só consigo lembrar o seu nome. ─ Solto um sorriso fraco.

─ Acho bom. ─ Beija do meu pescoço até a minha bunda e então suspende meus quadris, me deixando de quatro, sinto sua língua me acariciando e me projeto para frente, em reflexo a sensibilidade, acabo ficando deitada.  Sean fecha minhas pernas, senta-se sobre as minhas coxas, afasta minhas nádegas, passa sua glande pela minha entrada e então me penetra, mordo o lençol para não gritar. Dessa vez ele espera um pouco antes de começar a se movimentar, não tenho forças para levantar a cabeça, queria muito olhar para ele, mas não consigo.

─ Amor... ─ Gemo manhosa. Ele se movimenta com calma e deita-se completamente sobre as minhas costas, nossos corpos estão molhados, sinto seus músculos deslizando nas minhas costas. Sean afasta meus cabelos para o lado direito e procura meus lábios, trocamos um beijo carinhoso. Ele começa a se movimentar mais rápido, beija meu pescoço e ombro, e assim sinto-o mordendo meu ombro percebo que ele está no seu limite. ─ Vem pra mim, amor. ─ Incentivo-o.

─ Juntos? ─ Pergunta-me.

─ Sempre. ─ Consigo responder com dificuldade, pois agora além de suas estocadas ágeis, sinto seus dedos acariciando meu clitóris, novamente estou tremendo. Sean se afasta subitamente das minhas costas, mas permanece me estocando com maestria, dá-me um forte tapa na nádega direta, tenho certeza que seus cindo dedos ficaram gravados no local, ele aperta minha cintura, entra fundo uma última vez. Ouço um urro sair de sua garganta e no mesmo instante grito seu nome, ele desaba ao meu lado.

─ Nossa. ─ Diz ele, ofegante. Só consigo virar o meu rosto para olha-lo.

─ Nossa, digo eu. Me lembre de te provocar mais vezes. ─ Sorrio de olhos fechados. Estou exausta, não tenho forças para ficar acordada.

─ Você está bem? ─ Pergunta, tirando os cabelos que estavam grudados no meu rosto.

─ Mais do que bem. ─ Abro meus olhos e me viro de barriga para cima, tento puxa-lo para um abraço, mas não tenho forças. Acabamos rindo. ─ Eu te amo, Sean. ─ Passo a mão no seu rosto. ─ Mas me deixe dormir agora... ─ Me viro de bruços novamente.

─ Também te amo, Lana. E acho melhor você dormir assim mesmo, pois vai acordar toda dolorida. ─ Ouço-o fazer graça.

─ Uhum. ─ Resmungo em resposta.

─ Vou pegar uma coberta. ─ Ele se levanta, pega um edredom e me cobre com delicadeza. ─ Boa noite. ─ Beija meu ombro e deita-se ao meu lado.

─ Boa noite. ─ Respondo de olhos fechados.


Notas Finais


Bom, espero que tenham gostado, porque não sei se consigo escrever outro hot depois desse. aoseihasoeisaheosaehoaise

Até o próximo! :*


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