História O Elfo de Lua Prata - Flecha Fria

            >>FLORESTA DO CANTO ETERNO<<
  (Horário paralelo)
  Thelryn, acompanhado de sua esposa Elenor, passeia pela Floresta do Canto Eterno. Tudo está perfeito. Os pássaros cantam em harmonia, os falcodragos planam sobre os campos, os linces caçam seus coelhos. O mundo perfeito.
  - Tudo está tão quieto. - Então Thelryn quebra o silêncio.
  - Isso se chama "paz". - Elenor agarra o braço de Thelryn, sorrindo. - Você merece esta paz. Você merece estar aqui.
  - Eu já matei tantos... - Thelryn olha para cima. - Às vezes penso nas famílias que destruí.
  - Falas da Vila D'Ouro? - Pergunta Elenor.
  Thelryn acena positivamente.
  - Aqueles humanos o matariam. - Elenor fala, calma e concentrada.
  - Tenho tido pesadelos. - Thelryn levanta o dedo enquanto uma borboleta pousa sobre ele. - Eu a vi morrer em meus sonhos. Estou me desconcentrando quando atiro com o arco...
  - Não passam de sonhos ruins. - Elenor o interrompe. - Eu estou aqui, ao seu lado, onde permanecerei pela eternidade.
  - Eu sei, mas...
  - Você é o melhor caçador entre os Elfos Sangrentos. - Elenor segura sua mão. - Devia ir à Orgrimmar visitar o xamã.
  - Orcs me dão nojo. - Comenta Thelryn.
  - THELRYN!! - Grita um homem ao longe.
  - Elrodan! - Thelryn o sauda.
  - Temos de sair daqui agora! - Elrodan grita ofegante.
  - O que está acontecendo, Elrodan? - Elenor questiona.
  - É Varyan! - Responde Elrodan. - Estão atacando Lua Prata! Estão vindo!
  - Mas que droga! - Thelryn emite algo como um assovio, fazendo com que um dragão submergisse das nuvens. - Subam!
  - Vão vocês. - Fala Elrodan. - Eu vou dar um abraço em nossos visitantes.
  Um grupo de humanos se aproxima.
  - Boa sorte irmão. - Thelryn segura o ombro do amigo.
  - Obrigado, Thelryn. - Eldoran sorri. - Que a Deusa esteja com vocês.
  O dragão sobe, montado por Thelryn e Elenor, enquanto Elrodan dá-lhes tempo, confrontando os humanos.
  - Para onde vamos, amor? - Pergunta Elenor.
  - Vamos nos refugiar na Selva do Espinhaço.
  Grandes Zeppelins cobrem os céus. A guerra também ocorre no topo do mundo.
  Elfos e elfas montados em falcodragos batalham sobre as nuvens contra a Aliança.
  - Leve-a em segurança para o portal de Orgrimmar. - Thelryn dá a ordem ao dragão e, em seguida, salta em queda-livre.
  - Thelryn!! - Elenor grita.
  Thelryn cai sobre um dos Zeppelins, atacando sua tripulação.
  Suas flechas alojam-se perfeitamente em seus inimigos. Desvia das espadas humanas como uma dança ensaiada, sem ensaio.
  - Matem-no! Não o deixem escapar! - Os gritos de guerra ressoam de acordo com que Thelryn salta entre as embarcações que navegam os céus.
  Uma espécie de elfa aparece em cima da cabine de uma das aeronaves.
  - Adeus, elfo. - A elfa aponta uma arma mecânica para Thelryn. A arma atira vários explosivos que atingem o elfo, derrubando-o.
  Na queda, Thelryn vê seu reino sendo derrubado por humanos, enquanto seus amigos são mortos por geringonças mecânicas.
  Seus olhos se fecham e então Thelryn toca o Grande Oceano.
  Lua Prata é derrubada e controlada por Varyan. Os elfos que restaram foram escravizados.
  (Alguns dias depois.)
  - Onde... Onde estou? - Thelryn soluça, abrindo os olhos.
  - Você, meu amigo, está no reino secreto de Shen-Zin-Su, o refúgio dos Pandarens. Bem-vindo à nossa casa. - Uma espécie de panda o ajuda a levantar. - Qual seria seu nome, jovem elfo?
  - Meu nome é Thelryn.