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História O empresario - L3ddy - He is my boyfriend


Escrita por: ladyarrozdoce31

Notas do Autor


Bem vindos a mais um capítulo.
Espero que gostem.
Boa leitura!!

Capítulo 15 - He is my boyfriend


Fanfic / Fanfiction O empresario - L3ddy - He is my boyfriend

Narradora

A chuva tinha diminuído, quando chegaram na casa da mãe de Olioti, em Ribeirão Preto, a noite já havia caído, o empresário tocou a campainha sendo recepcionado por sua mãe que não escondia o sorriso em ver que o filho não havia mentido como das inúmeras vezes em que usava de desculpas esfarrapadas para não visitá-la.

"Está explicado porque São Pedro não economizou na quantidade de chuva nessa sexta-feira." — revirou os olhos com o escárnio da mãe enquanto a mesma lhe abraçava apertado. Luba sorriu mínimo com a piada feita pela sogra.

"Onde estão todos?" — questionou se desfazendo do abraço e olhando para dentro da casa.

"Seu pai está ocupado no escritório, seu irmão ligou dizendo que ainda está a caminho e que logo deve chegar." — explicou, seu olhar caiu sobre o loiro tímido ao lado do filho e sorriu com a sombrancelha levemente levantada com algumas linhas confusas marcando a testa. 

"Este é Lucas, mamãe." — apontou para Luba que esticou a mãe para a mulher.

"Mas pode me chamar de Luba se quiser." — falou simpatico.

"Oh querido, eu até prefiro para não confundir. Bem, Luba, seja bem vindo a minha casa." 

"Obrigado, Senhora."

"Deus, sinto que envelheci trinta anos com esse Senhora." — fingiu um leve drama fazendo Luba sorrir — "Por favor, me chame de Vera."

"Ok, então, Vera." 

"Ótimo, voltei a ficar jovem." — brincou. 

"Podemos subir ou vamos ficar plantados aqui até virarmos uma mobília." 

"Sempre tão impaciente, esse meu ursinho carente, não é mesmo?" — apertou as bochechas do empresário ao qual ficou vermelho. O loiro deu uma risadinha discreta sendo fuzilado pelo olhar furioso do outro. — "Podem se acomodar lá em cima, parece que eu estava adivinhando que Lucas viria acompanhado e pedi para que arrumassem o quarto de hóspedes ao lado do dele." — piscou discretamente para o loiro que enrusbeceu.

"Vamos Luba, antes que minha mãe te encha de perguntas aos quais eu não estou a fim de ouvir." — colocou a mão sobre a cintura do loiro lhe conduzindo até o andar de cima.

Cada um foi para seu respectivo quarto, Lucas olhou para a cama onde deixou a mala, abriu separando algumas roupas que usaria após seu banho. Um armário lotado de ursos embutido na parede lhe trouxe recordações de sua adolescência, um desenho perdido no meio dos bichinhos fez seu coração bater mais forte, no desenho era um menino ao lado de uma mulher morena muito bonita que estava de mãos dadas com ele. A seta ao lado da mulher tinha escrito o seu nome, Clara, e na seta ao lado do menino estava escrito T3ddy Bear.

Dobrou o desenho colocando em um bolso escondido em sua mala e em seguida fechou o armário de bichinhos, aquele desenho havia mexido com ele e queria esquecer daquilo, essa era uma das razões que fazia Olioti evitar de ir à casa de sua mãe, as lembranças que teria.

Fechou a porta indo até o quarto ao lado que seria o de Luba, ao que bateu ela levemente se abriu, espiou por dentro não vendo sinal algum do rapaz a não ser pela mochila aberta em cima da cama e os tênis deixados na frente da cama. Lucas trancou a porta e sorriu travesso, atrás da porta do banheiro ouviu o barulho da água que caia do chuveiro.

Sem fazer barulho tirou seus sapatos, em seguida desabotoou a calça e puxou para seus pés juntamente com a cueca tirando do corpo, a camisa ficou por último.

Abriu a porta do banheiro fechando com cuidado atrás de si e mordiscou seu lábio inferior suspirando, Luba estava com a testa apoiada sobre o piso da parede gelada, a água quente batia em suas costas lhe fazendo relaxar, Olioti lhe abraçou por trás e ele deu um pulo quase derrubando os dois no chão.

"Não sabia que é perigoso deixar a porta aberta? Alguém pode entrar e se aproveitar de você." — Luba sorriu ao ouvir a voz do homem e se acalmou. 

— Se esse alguém for você eu não me importo." — respondeu se virando de frente para o homem, deixou um selinho no empresário. — "Me assustou."

"Desculpe, baby. Eu precisava te abraçar." — deixou com que a água molhassse seus cabelos e empurrou Luba lhe pressionando contra a parede sem se soltar dos braços do rapaz.

"O que houve?" — perguntou preocupado, o mais velho lhe abraçou pondo  o seu rosto na curvatura do pescoço do loiro, Olioti  parecia um pouco mais vulnerável do que o comum.

"Não quero falar sobre isso agora, tudo bem?" — se afastou um pouco olhando nos olhos verdes, Luba assentiu com um sorriso compreensivo.

Lucas fitou os lábios molhados deslizando seu polegar ali e sem demora sugou o lábio inferior do outro prendendo em seus dentes, suas mãos desceram pela cintura do loiro deslizando até as nádegas do rapaz onde apertou cada lado com força. 

"Vira." — ordenou. Luba de imediato obedeceu.

Olioti se agachou e com as mãos separou as bandas, espalmou a carne macia espremendo entre seus dedos e mordiscou cada pedacinho possível deixando marcas de seus dentes no loiro, lambeu as regiões mordidas e deslizou sua língua ate a divisão exata. 

Luba soltou um gemido com as mãos apoiadas na parede empinando seu corpo procurando mais contato com a boca do outro, Lucas fazia movimentos circulares umedecendo bastante aquela área especial, sugava com força as pregas e penetrava sua língua na entrada do rapaz enquanto se marturbava.

O empresário se levantou posicionando seu membro na entrada lubrificada do rapaz, penetrou de uma vez só abafando o grito do loiro com a mão tampando sua boca, o ritmo era acelerado e intenso, não quis esperar pela permissão do outro até que estivesse acostumado com o seu tamanho dentro de si, Olioti tinha pressa, o som dos tapas que Luba recebia ecoavam pelo banheiro.

Não economizava nas estocadas e ia cada vez mais fundo no rapaz, os dois corpos molhados e ofegantes pelo sexo bruto embaixo do chuveiro se chocavam com volúpia, o empresário segurava o quadril lhe dando firmeza nos movimentos e Luba se virou desajeitado para lhe beijar, não era lá uma das melhores formas de se beijar alguém naquela posicao, mas nada quebrava aquela experiência nova e intensa para os dois, pelo contrário.

"Lucas!" — seu gemido foi alto e prazeroso, sua próstata tinha sido atingida fazendo Olioti sorrir satisfeito, continuou surrando ali sem dó e quanto mais acertava mais Luba gemia e se amolecia em seu colo.

Os dois chegaram ao seu ápice ao mesmo tempo, Luba atingiu a parede com seu gozo enquanto Olioti se desfez dentro do rapaz, ofegante suas pernas vacilaram ese não estivesse sendo segurado pelo empresário teria caído no chão.

~~~

A mesa de jantar era ocupada por oito lugares, Vera sentada em uma ponta e Paschal na ponta oposta, Luba estava ao lado de Olioti e de frente para ele um lugar vazio, em frente á Olioti Ricardo estava sentado com a esposa ao seu lado.

"Temos novidades." — o irmão mais velho disse segurando a mão da esposa e sorrindo cúmplice para ela.

"Espere, ainda falta Alexandre." — Vera lembrou do sobrinho.

"Não falta mais, tia!" — O castanho de olhos azuis adentrou a sala de jantar sorrindo para todos. Vera logo se levantou para abraçar o sobrinho, Paschal fez o mesmo seguido de Ricardo e Layla.

Luba observou a indiferença de Olioti, mas não comentou nada. O rapaz se sentou na cadeira vazia em sua frente, suas bochechas coraram com o olhar intenso do homem.

"Quem é este?" — seu tom era malicioso, porém curioso.

"É o amigo de seu primo." — Paschal explicou.

"Você está aí Lucas? Eu mal havia te visto." — debochou colocando o guardanapo sobre o colo.

"Bom te ver também, Alex." — falou irônico.

"Então você é amigo do Lucas? — Luba assentiu com um sorriso fraco e ajeitando os óculos. — "Impressionante."

"Desculpe, não entendi." — Luba falou.

"Quer dizer, o Lucas não é do tipo que tem muitos amigos, sempre foi tão sozinho. Não entendo porque, sempre perguntei isso a ele, mas ele nunca repondeu. — alfinetou. 

"Talvez porque você não tinha nada de melhor pra fazer a não ser se intrometer onde não era chamado." — respondeu com uma certa irritação. Alex tinha o dom de lhe chatear em horas inoportunas.

"Oh, não é que ele aprendeu a se defender?" — zombou. Olhou para Luba antes de dar a primeira garfada na comida  "Me diga gracinha, qual o seu nome?"

"Me chame de Luba."

"Do canal Lubatv?" — o loiro assentiu.— "Assisto todos os seus vídeos, sabia? Meus amigos que que me apresentaram, a maioria deles é gay e quase todos tem uma certa tara por você." — Luba se engasgou com o peixe ouvindo aquela revelação e tomou um gole d'água, Olioti deu umas batidinhas nas costas do outro, enquanto os presentes olhavam preocupados com a vermelhidão de seu rosto Alex sorria vitorioso para o primo.

"Esta bem?" — o empresário perguntou e Luba apenas assentiu ainda se recuperando do momento constrangedor.

"Então, como eu ia dizendo, mas acabei sendo interrompido eu e Layla temos novidades." — pegou novamente a mão da esposa olhando para todos os presentes.

"Espero que fiquem felizes com a notícia que vamos lhe dar, dona Vera." — a moça disse simpática olhando para a sogra.

"Mamãe, papai, vocês vão ser avós!" — falou animado, os mais velhos correram em abraçar o filho e amora emocionados com a notícia, o primeiro netinho deles estava a caminho, Luba achava aquela cena adorável, Alex se divertia com a cara de espanto do primo.

"Eu vou subir." — o empresário falou.

"Fique, por favor." Luba pediu.

"É primo, não vai deixar o Luba aqui sozinho, né?! Vai que eu não resisto a esses olhos verdes?" — piscou para o rapaz que ficou boquiaberto com aquela atitude tão desnecessária do homem de olhos azuis.

"Perdeu completamente a noção do juízo, não foi?" — seu maxilar estava travado enquanto encarava o primo.

"Então, Luba, por que não passa no meu quarto mais tarde?" — falou ignorando Lucas completamente — "Eu te mostro uns equipamentos novos, eu como fotógrafo entendo tão bem de câmeras...

"Obrigado, mas não precisa, Alexandre." — tentou ser simpático.

"É uma pena, seria tão interessante nos dois sozinhos naquela cama, ela é tão enorme, sabe?!"

"Que porra você tem na cabeça, Alex? Esta mesmo dando em cima dele na minha frente?" — Lucas alterou tom de voz chamado atenção dos demais.

"Vocês são só amigos, Olioti, não entendo qual o problema." — Luba detestava ter que concordar com Alex, mas era a pura verdade, nem amigos ele e Lucas chegavam a ser, não sabia rotular muito bem o que tinham.

"Ele não é só meu amigo, é meu namorado." — surpresa definia a reação de cada um naquele cômodo. 

"Podia ter feito escolha melhor, Luba. Meu priminho é tão complicado." — provocou novamente — "Lembra de quando você chegou aqui... e—

"Cala a boca, Alex. — Ricardo interrompeu sabendo aonde aquela conversa chegaria se o primo não ficasse quieto. 

"Eu só estou recordando a época em que éramos mais novos." — não tinha culpa em sua fala, pelo contrário, adorava o joguinho que estava fazendo. Um dos passatempos favoritos de  Alexandre, irritar Olioti.

"Alexandre, chega." — Paschal pediu.

"Você estava tão pertubado porque tinha descoberto que a sua mãe era.." — Lucas sequer esperou que ele terminasse aquela frase e acertou um soco no nariz do primo fazendo um filete de sangue escorrer. 

Todos olhavam chocados para aquela cena, Olioti não quis ficar para olhar o estrago que tinha feito, já tinha subido as escadas.

"Querido, fale com ele." — Vera pediu olhando para o rapaz, seus olhos continham uma magoa, Alex com certeza tinha abordado um assunto que não deveria.

Luba subiu as escadas e suspirou quando chegou em frente à porta de Lucas, bateu duas vezes sem saber se era a coisa certa a fazer. Pôs a mão sobre a maçaneta e não esperava que estivesse aberta, entrou no quarto escuro em silêncio e fechou a porta sem fazer barulho. A silhueta do rapaz pode ser vista através da cortina da porta que levava até a varanda.

"Eu sabia que viria, por isso deixei aberta." — falou baixinho sem desviar a atenção do céu estrelado.

"Tudo bem?" — abraçou o homem por trás.

"Não, mas vai ficar." — apertou seu corpo sobre o do loiro, estava gostando daquele apoio.

"Tem a ver com aquele abraço necessitado na hora do banho?" — Lucas assentiu com um leve curvar nos lábios.

"Em parte sim." — suspirou. — "Desculpa por aquela cena lá embaixo, eu não quis te assustar." — se virou de frente para o outro.

"Acho que se não tivesse batido nele eu mesmo o faria. Aquele abusado... Ele acha que faz o meu tipo?" — falou com desdém, Olioti de um risadinha depositando um selinho nos lábios vermelhos.

"Que bom que não faz. Agora pelo menos ele sabe que você tem namorado." 

"Tenho?" — perguntou em desafio.

"Só se quiser." — sussurou ao pé do ouvido do loiro arrepiando seu corpo.

"Você ainda pergunta?" — segurou o rosto do empresário coma a duas mãos dando um leve roçar em seus lábios, as bocas geladas se chocaram movendo lentamente até as línguas se encontrarem e brincarem de forma carinhosa uma com a outra, os braços de Olioti se apertavam em volta do corpo do rapaz deixando que ele comandasse aquele beijo e quem sabe futuramente o seu coração?

Bom, talvez isso já tenha acontecido e ele ainda não percebeu.


Notas Finais


Deculpem os errinhos de português.


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