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História O empresario - L3ddy - Maju is back


Escrita por: ladyarrozdoce31

Notas do Autor


Hello. 💙

Confesso que não gosto muito dessa coisa de dividir os pontos de vista nos capítulos, mas por algum motivo estranho resolvi deixar assim nesse aqui.

Espero que não tenha ficado muito tosco ou sei lá...

Boa leitura Babes

💙

Capítulo 21 - Maju is back


Fanfic / Fanfiction O empresario - L3ddy - Maju is back

Maria Julia

Cada fibra do meu corpo vibrava em ódio ao presenciar aquela cena, meu Lucas estava beijando aquele loiro inútil e ele não merecia isso. Luba não merecia ser tocado por Olioti e por mais que houvesse um diferencial nele por ser homem ainda sim não seria bom o suficiente.

Ele não era como eu que sempre fui a melhor, o que eu e Lucas tínhamos era muito mais do que sexo e dominação, havia sentimentos de ambas as partes, eu era submissa a ele assim como ele era submisso a mim.

Quantas vezes ele me elogiava dizendo o quanto eu era perfeita...

Quantas vezes ele me disse que nos encaixávamos perfeitamente juntos...

Eu sou do Lucas assim como ele é meu.

Ele me pertence assim como eu pertenço a ele.

Eu o desejava e o queria comigo, pensei que ele viesse logo me procurar depois que me internaram, mas nada de ele aparecer e então quando Alex me visitou e me mostrou as fotos dos dois juntos nas revistas, ele me contou sobre o primo e o loiro e eu entendi que a culpa de não estarmos juntos era totalmente dele, maldito Lucas Feurschütte.

Eu não poderia agir ali, não naquela hora, ainda mais que ele estava cercado por outras pessoas, mesmo sabendo que o casal ao seu lado não tinha nada a ver com isso eu não hesitaria em fazer com que eles sofressem também só por serem amigos daquele filho da puta, eu tiraria quem fosse do meu caminho e seria capaz de tudo pela felicidade do meu Lucas.

Por isso eu precisava pensar antes de pôr meus planos em pratica, e mesmo que Lucas ficasse chateado comigo por machucar o loiro valeria a pena porque sei que depois de um tempo seriamos felizes como tinha de ser. Eu só precisava mostrar isso a ele, o meu Lucas estava cego e caberia a eu fazê-lo enxergar novamente.

E ele era exatamente como Alex tinha descrito, por mais que detestasse admitir o tal youtuber era mesmo lindo e cativante e isso só fez com que eu sentisse mais raiva, e a vontade de pegar o que era meu de volta inflava dentro de mim.

Em pouco tempo Lucas estaria de volta em meus braços e ninguém me impediria.

 

~~~


* Dia seguinte, 22h da noite

 

Lucas Feurschütte

Enquanto terminava de postar meu ultimo vídeo no canal olhava com inveja para Sangerine e Lucas cheios de chamegos no sofá da sala e só pensava em Olioti. Mesmo que estivéssemos namorando eu sabia que não duraria muito e que ia chegar a hora em que ele me deixaria. E quando digo deixar não me refiro a um termino de namoro normal em que as duas pessoas chegam a se falar algumas vezes - seja pra brigar ou ate mesmo manter uma amizade - e continuam se seguindo nas redes sociais mandando indiretas e querendo demonstrar o tempo todo que estão bem, no caso seria deixar de vez, como se eu não tivesse existido e que não tivesse me conhecido, eu não o veria mais e não teria nada que me lembrasse ele.

O problema é que eu me apeguei quando não devia, me envolvi demais e me deixei levar pelos meus sentimentos sem noção do quão fudido eu estava por isso, e tudo só vai piorar a partir do momento em que eu assinar aquele contrato e então o nosso namoro terá um prazo de validade seja de semanas ou meses. Como se eu fosse um brinquedo velho que uma criança se cansou de brincar e pede aos pais que providenciem um novo, essa era uma perfeita definição do que chamávamos de relacionamento.

Meu celular tocou e eu preguiçosamente atendi, era Lucas dizendo que Horn já me aguardava na porta do prédio, me despedi de Sangerine e de seu namorado ouvindo coisas como “a noite vai ser boa” ou “melhor que providencie uma cadeira de rodas”. Pois é, Sange tirava suas próprias conclusões olhando as marcas em meu corpo e passava dias me azucrinando com isso, parecia que a tarefa favorita de minha melhor amiga era justamente me deixar envergonhado.

Desci pelo elevador e cumprimentei o motorista tão simpático, porem me surpreendi quando percebei que do outro lado da rua alguém nos observava, um homem não muito alto forte e musculoso montado em cima de uma moto, vestia uma jaqueta de couro preta, uma calça jeans escura e botas coturno, era discreto e atento aos nossos movimentos. Ele colocou o capacete assim que entrei no carro e Horn fechou a porta, ao ocupar seu lugar de motorista eu lhe questionei com um olhar e ele apenas deu de ombros com um sorriso mínimo.

Lucas Olioti teria muito o que explicar.

 

~~~

 

Lucas Olioti

Eu queria processar aquela porcaria de clinica, eu não pagava aquela fortuna para eles deixarem aquilo acontecer. Karen me alertou pedindo para que eu tomasse cuidado e que com certeza Maria Julia sabia de todos os meus passos. Algumas fotos saíram no jornal, fotos minhas com Luba, o que ocasionou em um surto e fez com que ela se descontrolasse por ciúmes de mim.

Ela era tão obcecada por controle quanto eu e isso era uma das coisas que a tornavam perfeita em minha definição de uma boa submissa. Alem de Luba foi a única capaz de despertar em mim algo a mais, não falo de paixão e muito menos de amor, falo de carinho e cuidado, algo que ia alem do masoquismo.

Arrisco dizer que ela era a melhor, e de tão boa se igualou a mim e às minhas loucuras, mas acabou saindo do controle quando ela passou a se tornar muito mais do que, passou a me cobrar e me tratar como se fosse uma propriedade sua, chegou a ferir Gabriella quando flagrou um abraço nosso uma vez - mesmo sabendo que era namorada de sua irma - e foi naquele ponto que eu resolvi dar um basta em tudo. Estava sendo prejudicial não só para mim, mas principalmente para ela.

Maju não fazia por mal, eu sei disso, eu a entendo e não a julgo, porem não deixava de ser uma ameaça para Luba, ela sabia que se fizesse alguma coisa com ele eu não iria gostar, ela foi treinada para me fazer feliz, não desagradaria o seu Senhor, e mesmo que tentasse eu não deixaria que tocasse nele.

“Lucas, isso é ridículo. Não vou sair por ai com esse armário enorme atrás de mim.” – suspirei impaciente passando as mãos pelos meus cabelos. Luba estava irritado e com razão, mas não decidiria isso se não fosse o melhor a se fazer.

“Eu só quero ter certeza de que estará protegido, você esta correndo perigo e não posso deixar que nada aconteça com você.” – fazia alguns minutos que discutíamos sobre o assunto. Quando Horn foi buscá-lo na porta de casa junto com Vinicius, o mais novo segurança contratado para acompanhá-lo em todos os cantos. Luba não gostou, obviamente e tentava me convencer de voltar atrás em minha decisão.

“Não me diga que alguém quer me seqüestrar?” – ele arqueou as sobrancelhas em duvida e o encarei serio. Neguei com a cabeça – “Se me contasse talvez eu não precisasse ser vigiado por alguém que eu nem conheço e nem estou disposto a conhecer.” – me aproximei e segurei sua mão, por mais irritadiço que estivesse seus olhos demonstravam preocupação.

“Só deixe que ele cuide de você, ele só vai estar contigo quando tiver que sair e vai te acompanhar a distancia, ok?” – piscou algumas vezes parecendo pensar no que eu disse.

“Me diga porque preciso de um segurança? Não confia em mim pra contar o que esta acontecendo?” – ele mordiscou o lábio inferior e sua voz saiu em tom de amargura. Era horrível pensar que ele achava isso apesar de eu sempre dar motivos para que essa idéia de confiança não existisse entre nós visto que eu não tinha contado nada sobre quem eu era pra ele.

“Digamos que alguém que não gosta muito de você...” –  me afastei coçando a nuca. Eu não queria falar sobre isso, na verdade eu nem sei se deveria lhe dar explicações, poderia simplesmente ordenar que aceitasse sem reclamar, mas era bom que estivesse ciente de uma possível ameaça vinda por parte de Maria Julia.

“Eu sei me defender sozinho e não preciso daquele monstro atrás de mim, Lucas Olioti.” – falava como uma criança birrenta e se eu não estivesse tão tenso naquela hora eu lhe atacaria apenas por dito meu nome daquela maneira debochada.

“Se fosse fácil assim, mas não é...” – sorri sem humor – “O fato é que essa pessoa pode se machucar e eu não quero isso.”

“Quem é essa pessoa? Por que ela não pode se machucar?” – perguntou com a voz mais baixa...

“Isso não interessa, eu só não quero que ela sofra mais do que já sofreu por minha causa, de certa forma eu me sinto frustrado em saber que a culpa é minha por ela estar assim. O importante é que você não pode ficar desprotegido, não quero que nada de ruim te aconteça, apenas me deixe cuidar disso.” – sei que Maju jamais iria ferir alguém de maneira tão grave, só esta um pouco descontrolada, mas não seria bom confiar tanto nisso. Eu a conheço como a palma de minha mão e sei bem do que é capaz de fazer quando contrariada.

“Então... eu posso me machucar, mas ela não?” – disse irônico negando com a cabeça, parecia não acreditar no que eu falei, mas eu tinha razão em querer ve-la bem, afinal se não fosse por mim ela não estaria tão desequilibrada.

“Por Deus, será que e tão difícil de entender que eu não quero você e nem ela se machuquem?” – comecei a ficar impaciente com aquilo. Por que era tão complicado de ele aceitar?

“Por quê?” – eu hesitei por um instante, nos segundos que fiquei pensando na resposta Luba me olhava em expectativa, eu imaginava as coisas que deviam estar passando em sua cabeça apenas pelo olhar triste que me lançou.

“Eu me sinto culpado por ter feito o diabo na vida dessa mulher, eu a transformei no que ela é hoje e se esta assim foi por minha causa. Eu juro que ela é uma boa pessoa e só esta com ciúmes, mas quando eu conversar com ela prometo que isso vai se resolver.” – eu confiava nisso e esperava de verdade que as coisas se resolvessem conforme eu havia planejado. Assim que a encontrassem nos conversaríamos e tudo ficaria bem denovo...

“Me diga quem é essa mulher.” – ele se levantou e veio ate mim me olhando nos olhos, suspirei tentando conter um pouco a fúria que se despertava dentro de mim por não querer contar, mas foi inevitável, ele merecia saber.

“Maria Julia, minha ultima submissa... ela estava internada e conseguiu fugir da clinica. E eu só quero protegê-la porque...” – e so então me dei conta do que ele queria com essas perguntas pela decepção estampada em seu rosto. Luba achava que eu ainda gostava dela e por isso estava tentando evitar que nada acontecesse com ela quando na verdade eu só queria que os dois ficassem bem...

“Eu tenho a impressão de que não é somente pela culpa, eu tenho ate medo de perguntar porque se preocupa tanto com uma maluca que pode me matar. Agora vejo o quanto se importa comigo. ” – falou com desdém. Senti um desconforto no lado esquerdo do peito e engoli a seco, aquilo me deixou incomodado...

“Tenta entender que...- ”

“Tudo bem, Lucas!” – me interrompeu – “Se você prefere que eu ande protegido então que seja, mas juro que se ele me atrapalhar eu chuto o seu traseiro sem me importar se serei punido ou não. “Te espero no carro.” – saiu sem me dar chances de falar alguma coisa.

Soltei o ar preso em meus pulmões sem saber como contornar aquela situação, só torcia para que Nilce me desse algum conselho útil nesse jantar. Eu não sabia como lidar com tudo aquilo, eu não queria admitir que sentia falta dela e que talvez nosso reencontro pudesse mexer comigo.

Além de me preocupar com Maju a solta por ai teria que saber controlar meus sentimentos. Ótimo.


Notas Finais


Vocês não acham que o T3ddy anda muito bonzinho com o Luba não? Isso tá me incomodando, sério. 🙊🙊


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