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História O empresario - L3ddy - Quarto vermelho


Escrita por: ladyarrozdoce31

Notas do Autor


Boa leitura monamoures =)

Capítulo 11 - Quarto vermelho


Fanfic / Fanfiction O empresario - L3ddy - Quarto vermelho

Luba p.o.v

Difícil descrever com palavras como foi esse fim de semana com​ Lucas. Aquilo realmente tava acontecendo? Foi tudo tão rápido. Quando estou com ele tudo parece ser tão sólido, como se nada pudesse nos impedir de estarmos juntos. Ele sempre me surpreende e sabe impressionar, devo admitir.

Chego em casa e encontro Sangerine esparramada no sofá com seu pijama de unicórnio comendo um brigadeiro de panela, sorri com aquela cena.

"Como foi na casa do empresário fodao?"

"Nada demais.." — respondi enquanto me sentava ao seu lado, estava passando minha série favorita na tv, Friends.

"Não é o que esse sua cara de bobo está dizendo."

"Não sei do que está falando, moça.." — falei provocativo enquanto roubava a colher de sua mão.

"Me engana que eu gosto, Lubisco, como se eu não te conhecesse.." — sua fala foi interrompida pelo toque do meu celular.

Ligação ON

"Mami?

"Filho, estou com saudades, quando vem a Tubarão?"

"Prometo que não demoro, talvez na semana que vem, já que é feriado."

"Já são quatro meses sem te ver, seu pai está cheio de saudades de ti."

"Mande um beijo pro Otto, estava até pensando em ir na semana que vem."

"Otimo filho, não vejo a hora. Preciso desligar agora. Te amo filho."

"Te amo, mami."

Ligação Off

Eu e minha amiga passamos a tarde vendo séries e quando chegou a hora de dormir meu celular tocou, meu coração deu um salto quando vi quem estava a me ligar, era ele. Respirei fundo e atendi.

Ligação ON

"Atrapalho?"

"Não, na verdade eu já ia dormir."

"Precisava ouvir a sua voz." — sorri fraco.

"Sua intenção é me deixar bem envergonhado, não é?"

"Vou a fundo em meus objetivos, Feurschütte." — deu uma breve risada — "Não se esqueça do jantar na casa de minha mãe no próximo fim de semana."

"Eu não vou esquecer."

Lucas: na segunda voce almoça comigo. Na terça eu vou para o Rio de Janeiro e volto na sexta-feira para te buscar."

"Eu vou esperar." — suspirei.

"Eu te ligo, sonha comigo, ok?"

"Ok."

Ligação OFF

Eu deveria ter lhe contado que pretendo viajar pra Tubarão semana que vem? Mais é minha família que estou indo visitar, não deve haver problemas  nisso.

Bom, se pretendo assinar aquele contrato lhe devo satisfações até da cor de minhas meias, chega ser estranho eu me deixar levar desse modo tão fácil. 

~~~

Segunda-feira, dois dias apenas se passaram desde que nós nos vimos, se estou ansioso? A resposta com certeza é sim, aliás , a resposta sempre será essa. Eu nunca sabia o que esperar dos encontros com Olioti.

Seu motorista Horn esta me levando a caminho do restaurante pra almoçarmos. O trajeto de minha casa até lá durou uns vinte minutos, chegando lá ele já estava a minha espera, de terno e e gravata enquanto eu de tenis, calca jeans e um casaco preto liso sem estampa. A cada vez que o via parecia mais lindo ainda. 

"Chegou bem na hora." — sorriu enquanto puxava a cadeira pra eu me sentar.

"Que lugar incrivel!" — comentei maravilhado enquanto observava o local, era um restaurante turco, bem íntimo e reservado, apenas duas mesas ocupadas além da nossa, a decoração em tons amarelo e marrom.

"Tinha certeza que ia gostar, é meu restaurante favorito. Já experimentou comida turca?"

"Nunca!"

"Você vai gostar." — sorriu convencido.

Ele chamou o garçom e fez nossos pedidos, enquanto aguardavamos ele me analisava a todo o tempo, tentei desviar meu olhar do seu, mas era praticamente impossível. Até que resolvo quebrar o silêncio.

"Então, trás todas as suas submissas aqui?" — sorriu negando com a cabeça.

"Você é a única pessoa que já trouxe aqui com exceção da minha mãe."

"Não sou qualquer pessoa pra ti?"

Nossos pedidos haviam chegado e ele prossegiu sua fala enquanto comiamos.

"Não Luba." — respondeu firme, estremeci com a dureza de sua resposta.

"Por que...por que não deu certo com elas?" — perguntei baixinho meio receoso.

"Não eramos assim tão... compativeis... Umas queriam algo a mais, outras simplesmente não se adaptaram..."

"Quem te garante que daria certo comigo? Como pode ter cer...— interrompe minha fala.

"Acredite em mim, já deu certo com você."

"Como pode ter tanta certeza?"

"Com você é diferente de tudo que já vivi. Senti isso no momento em que entrou na minha sala e te vi pela primeira vez." — corei — "Por isso digo que não precisa assinar o contrato." — disse em tom duvidoso, acho que no fundo ele temia que eu desistisse.

"Vai estar a me dar ordens o tempo todo?"

"Acredite, depois que começarmos realmente não vai querer outra coisa." — engoli a seco, talvez eu esperasse mais por isso do que ele — "Por isso pense bastante antes de assin..." — agora foi minha vez de interrompe-lo.

"Ja me decidi." — já havíamos terminado de comer e devo admitir que a comida turca é uma das melhores que ja provei na vida.

"Luba..." — suspirou.

"Ora, apenas pare de tentar me fazer desistir." — bufei irritado e cruzando os braços. — "Quero você, não vou voltar atrás. "

Eu realmente disse aquilo? Minhas bochechas arderam quando seu olhar malicioso pesou sobre mim.

No mesmo instante chamou o garçom pra pedir a conta e sairmos de lá, ele não disse uma palavra até entrarmos no carro.

"Para onde vamos?" — perguntei enquanto colocava o cinto.

"Pra minha casa."

"Você não tem que trabalhar? "

"Cancelei todos os meus compromissos de hoje a tarde, essa é uma das vantagens de ser o patrão". — sorriu convencido

"Mas..." — fui interrompido

"Acha mesmo que ia me dizer aquilo e ficaria por isso mesmo?" — deu um sorriso sacana, acabei sorrindo junto finalmente entendendo suas reais intenções.

Quando chegamos em sua casa Lucas jogou as chaves sobre a mesa de centro e me jogou no sofá ficando por cima, me olhou fundo nos olhos e beijou intensamente, rapidamente cedi a passagem de sua língua em minha boca e me deixei levar, ele apertava minha cintura como se fosse sua propriedade, de certa forma era. Deslizou seus lábios avermelhados pelo meu pescoço marcando ali como seu território dando chupões e mordidas leves, mas não me importei. 

Ele estava no controle, fazia meu corpo esquentar, até que não aguentei aquela tortura e ainda extasiado pedi:

"Lucas..." — sussurrei em seu ouvido e o mesmo me olhou de imediato — "Me leva para o quarto vermelho!"


Notas Finais


Eita!!! Vai rolar quarto vermelho? Será?
Até o próximo capítulo
=)


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