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História O Enigma do Príncipe - Preocupação & Quadribol


Escrita por: stormary

Notas do Autor


Aloha!

Severo vai notar que há algo errado com a Cissa e vai receber uma notícia que não o agradará nada.

Se o número de palavras ficar abaixo, desculpem, mas é por aquele motivo que venho comentando.

Boa leitura!

Capítulo 10 - Preocupação & Quadribol


Pov Autora

Snape aparatou na Mansão Malfoy já se passava da uma da manhã.  Não viu ninguém e julgou ser uma reunião particular.

Lembrou-se então que havia comentado sobre a Reunião da Ordem e acreditou que já saberia o que iria acontecer. Seria uma noite daquelas com toda a certeza.  Não tinha conseguindo nada de novo e ia pagar como sempre.

Adentrou o local onde o Voldemort  costumava ficar e se aproximou do homem com cara de cobra devagar.

- Milord. - reverenciou de forma leve.

O Lord das Trevas se virou e encarou o homem de vestes negras a sua frente. 

- Severo. - sua voz saiu chiada. - Sente- se, temos muito o que conversar. 

Snape seguiu com o homem até as poltronas próximas a lareira e sentaram-se. O mestre de poções estava em silêncio,  sem saber o que o Lord queria, não saberia o que dizer.

- Me traz algo de novo? - o bruxo das trevas perguntou. 

- Nada, Milord. - disse. - A Ordem acredita que, com a prisão de alguns comensais, como Lúcio,  no ataque ao Ministério, Harry Potter estará seguro em Hogwarts. 

- Oh, sim. - ele deu um riso medonho. - São tolos, assim como o velho.

Severo forçou um sorriso e, com um aceno de cabeça,  fingiu concordar com o bruxo. 

- Eu gostaria de compartilhar duas coisas com você, Severo. Pois não quero que interfira em nada. - o Lord se recostou. - Conversei com Draco hoje, para ter conhecimento de como está seu desempenho para cumprir com a tarefa que dei a ele.  E o menino trouxe um problema pelo qual não esperávamos. 

E ficou em silêncio.  Snape aguardou quieto, mas a continuidade não veio.

- Eu deveria saber qual é,  Milord? - ele perguntou num tom neutro. Não queria que Voldemort visse emoções em sua voz como já havia acontecido. 

- Não,  creio eu que não.  - disse. - Veja bem, o menino Malfoy veio dizer-me que há uma pessoa de Hogwarts que está atrapalhando seu desempenho.  Talvez esteja até desconfiando de algo e não queremos isso. Queremos?

- Não,  Milord. 

- Ótimo,  então deverá concordar comigo que, para bem de todos, tomei uma decisão perfeita. - o homem sorriu de forma medonja. - Permiti que Draco dê um fim nesse nosso empecilho.  

Ele não disse mais nada. Era óbvio que havia permotido que Draco matasse. Alguém em Hogwarts corria perigo.

- E eu poderia saber quem é esse empecilho,  Milord?

- Claro que sim. Assim poderá se despedir.  - riu-se. 

Severo tentou mater o sorriso de lado. 

- Minerva McGonagall. - Voldemort disse. 

O professor pensou em dizer algo, mas sua voz pareceu presa na garganta.  Onde tudo aquilo iria parar? Dumbledore e... Agora McGonagall.  Limpou a garganta num pigarro e voltou a sua pose de indiferença. 

- Draco disse quando pretende se livrar... Da velha? - perguntou. 

- Isso não lhe diz respeito. - o bruxo inclinou-se para frente. - E para o seu bem, Severo,  eu espero que não tente interferir.

Snape assentiu. Estava perturbado, preocupado... Não sabia dizer o que sentia e odiou isso. Seu coração conhecia apenas o amor e o ódio,  nada entre esses dois. Mas o que sentia pela senhora que agora estava marcada para morte era algo como gratidão.  Afinal, Minerva havia lhe aberto os braços quando ele não tinha mais ninguém no mundo. 

- Claro que não irei interferir,  Milord. - disse. - Quando for, já vai tarde. - riu vagamente. - Mas, havia dito que compartilharia duas coisas.  Qual é a outra?

- Percebo que despertei sua curiosidade. - Voldemort o analisou.- O que deve saber é que logo conseguirei trazer Lúcio e os outros para junto da nossa causa novamente.  Estão a um passo da liberdade e nós,  a dois da vitória.  - seu tom era triunfante. 

Ao voltar para Hogwarts, Snape não dormiu aquela noite.  Não estava ligando se teria aula no outro dia ou se sua casa teria jogo no quadribol. Tentou ao máximo ordenar seus pensamentos e decidor o que  exatamente deveria dizer para Dumbledore. 

Tinha receio de contar sobre o risco que McGonagall estava correndo e o diretor manda-lo observar tudo calado. Não poderia fazer isso. Não era covarde a esse  ponto.

A manhã de terça feira chegou enquanto Severo banhava-se na tentativa de aliviar parte da tensão que estava sentindo sobre os ombros. Saiu do quarto e foi para o laboratório de poções,  pegando a dose que restava da poção de Dumbledore e fazendo uma nota mental que precisaria preparar mais. Saiu de seus aposentos para a sala da professora de transfiguração. 

Não falava com ela desde a cena na madrugada de sábado. Sendo assim, achou que o mínimo que devia era um muito obrigado. Bateu algumas vezes na porta, mas não obteve resposta. E, pensando por um momento, acho que seria melhor assim. 

Estava agindo de cabeça quente,  assim como foi quando recebeu a notícia da eminente morte de Dumbledore.  Ele teria que ser o homem frio de sempre,  sem sentimentos como sempre. Aprendera a viver assim e ainda estava lá.  Mudou de ideia e seguiu para o Grande Salão.

Encontrou em frente a mesa dos professores Narcisa conversando de forma animada com Madame Pomfrey e Minerva McGonagall.  Caminhou até elas vestindo sua mascara de indiferença e as cumprimentou com umaceno de cabeça. 

- Severo. - Minerva começou, fazendo-o parar. - A Professora Malfoy estava nos dizendo que não soube sobre o jogo de hoje. Já que suas salas ficam próximas, poderia leva-la ao ginásios. 

Snape arqueou uma das sobrancelhas e olhou Narcisa. A mulher lhe olhava com a mesma firmeza do dia anterior, quando o expulsou de sua sala.

- Será um prazer. - disse de forma sarcástica,  ainda olhando para a mulher.

Narcisa se despediu sem dizer nada e saiu do Grande Salão.  Severo ensaiou uma ou duas vezes chamar a professora de Transfiguração para conversar,  mas desistia ao ter certeza que estava sendo patético. 

Depois de tomar seu café,  o professor seguiu para a sala do diretor antes de ir para sua aula. Sussurrou a senha em frente a gargula e subiu, parando somente em frente a porta para bater. Assim que o "entre" foi dito pelo Diretor, Severo entrou e fechou a porta atrás de si.

Dumbledore estava sentado a sua mesa e acariciava Fawkes. Snaoe aproximou- se e depositou o frasco da poção sobre a mesa, sentando em seguida.

- Não me acostumarei a esses seus bons modos, Severo. - o diretor riu enquanto pegava a poção para beber.

- Fui chamado ontem a noite. - Snape disse ignorando o comentário do diretor. - E alertado sobre duas coisas sérias,  Alvo.

- Você me parece bem. - olhou o professor sobre os óculos. - Tom não lhe causou nada? 

Severo negou com a cabeça. 

- Na verdade ele quis compartilhar de duas decisões comigo. - disse. - Os comensais que estão presos, Lúcio e todos os outros, estão a um passo de escapar. Mas ele não me disse como. 

- Deverá alertar a Ordem assim que o dia acabar. - o diretor assumiu um tom sério.  - E qual é a segunda coisa?

- Draco. - disse. - Ele pediu permissão para livrar-se de alguém que está sendo um empecilho para ele.

Fez uma pausa e respirou fundo. 

- Draco está autorizado a matar a Professora McGonagall. - concluiu.

Os olhos azuis do diretor se arregalaram por alguns instantes e ele recostou na cadeira, pensando. Snape não soube quando tempo passou até que o diretor tornou a se inclinar para frente. 

- Comunique Narcisa. - ele disse. - Falarei com ela sobre isso. Não vamos deixar algo assim acontecer.  Agora vá.

Severo levantou-se e saiu da sala. Deu todas as sua aulas do dia com o pensamento no que o Lord havia dito. Não podia imaginar que esse Draco foi o mesmo que ergueu em seus braços para batizar. Lúcio havia transformado o filho no que ele era. 

No transcorrer da manhã Snape estava mais irritado do que o normal.  Disparando o que podia aos alunos usando de todo o seu sarcasmo e mau humor.

Sobrecarregado. Era assim que se sentia e não era algo de agora. Uma sobrecarga de muitas coisas e que não iria diminuir tão cedo.

Talvez só a morte lhe daria o descanso que precisava. Esperaria por ela de braços abertos.

Não almoçou,  ficou em sua sala corrigindo algumas redações e seu humor só piorou. Achava um desparate que os alunos não se dessem o trabalho de absorver,  no mínimo,  uma parte do que ele ensinava.

Quando encerrou o que estava fazendo olhou no relógio e viu que já estava quase na hora do jogo. Organizou sua sala e seguiu para a de Narcisa, aproveitaria os minutos que faltavam para conversar com ela sobre a Reunião com Voldemort. 

Parou em frente a porta e bateu. 

Cissa estava organizando a mesa quando ouviu o bater na porta. Imaginou quem era e respirou fundo,  indo abri-la. O homem a encarou por alguns segundos. 

- Eu sei o caminho,  Professor Snape.  Está dispensado. - ela disse ameaçando fechar a porta.

Severo a impediu.

- Me comove sua capacidade.  - ele disse irônico.  - Mas precisamos conversar. 

E sem ser convidado,  ele entrou.  Narcisa respirou fundo e fechou a porta,  voltando-se para o homem.

- Fale o que quer. - disse sem paciência. 

- Me reuni com o Lord das Trevas ontem a noite. - ele inciou. - E as duas novidades que tenho lhe dizem respeito. Infelizmente. 

- Sim? - ela cruzou os braços. 

- Vamos fazer sua alegria primeiro. - sobrecarregou-se de ironia.  - Em poucos dias seu marido estará em liberdade e você poderá ir correndo para casa. 

Narcisa recuou um passo.

- O que está dizendo? - a voz dela saiu baixa. - Lúcio está em Azkaban. 

Snape não pode deixar de estranhar a reação da mulher. 

- Está,  mas por pouco tempo. 

- Não. - ela virou-se de costas. Seus olhos marejaram. - Não.  Isso não pode acontecer. - sussurrou. 

Estava a ponto de um ataque de nervos. Severo se aproximou, definitivamente não pensou que ela reagiria assim. Tocou-lhe o ombro e a mulher virou bruscamente. 

- Não escoste em mim. - se afastou. - Não encoste. 

- O que há com você? - ele a olhou sério. 

Não estava com paciência para ataques histéricos,  mas não parecia isso. Ela parecia em pânico. 

- Narcisa. - ele segurou-a pelo pulso. - O que há? 

Ela olhou para ele alguns segundos e tentou se soltar, mas ele firmou o aperto. Com a mão livre, Snape alcançou a varinha nas vestes.

- Legilimens. - ele apontou a varinha para mulher a sua frente.

A porta de um cômodo se abriu e Lúcio entrou puxando a mulher pelo pulso. Ele virou Narcisa para si e fechou a porta.

- Quem pensa que é para usar aquele tom comigo na frente de todos, sua vagabunda? - ele gritou. 

- Sou mãe do menino que você está tentando arruinar a vida. - Cissa respondeu. - Você não vai transformar meu filho em um monstro nojento como você. 

Lúcio empurrou a mulher lhe acertou um tapa no rosto com as costas da mão,  fazendo-a cair. Ele se aproximou e a segurou pelos cabelos, mostrando o rosto marcado de Narcisa.

- Você não deixa nada. - ele a arrastou para perto da cama. - Eu mando nessa família e em você. Agora deite-se. Vou mostrar como me respeitar. 

- Por favor... - Narcisa finalmente conseguiu afastar Snape de sua mente.

Severo abaixou a varinha e encarou a mulher em sua frente.  Ela estava com as costas escoradas na parede e seu rosto estava molhado por lágrimas.  Ele se sentiu totalmente desarmado com aquilo.

- O que... Significa isso, Cissa? - ele conseguiu sussurrar de volta.





Notas Finais


Dai vão dizer "cadê o quadribol?"
Ele era o pretexto para o Snape ir até a sala da Cissa.

E aí? Duas tretas bem grandes vindo aí.

Até o próximo.

Um beijo na nuca esquerda.


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