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História O Enigma do Príncipe - Sacrifício


Escrita por: stormary

Notas do Autor


Aloha!

Pensei tanto sobre o que fazer nesse capítulo que cheguei a sonhar.

Eu espero que gostem, de verdade.
Queria postar mais cedo, mas não consegui porque minha internet não tava ajudando.

PS.: Esse tá sendo postado pelo celular.

Capítulo 19 - Sacrifício


Cissa subiu a mão pelo peito do homem até chegar a sua nuca, acariciando de leve o lugar. Snape não sabia exatamente onde estava sua sanidade,  e sabia que se puniria por aquilo depois, mas não estava ligando. Puxou o rosto da mulher para o seu e prensou os lábios contra os dela. Desceu as mãos para a cintura de Narcisa e puxou-a contra si, pedindo passagem com  a língua entre os lábios dela.

Cissa entreabriu os lábios e aprofundou o beijo junto ao homem, arfando ao senti-lo explorar sua boca em todos os cantos. O beijo era calmo, mas não tinha nada de delicado. Sentiam cada parte da boca um do outro e se seguravam com firmeza.  Sentiram o ar ser totalmente necessário e se afastaram devagar, Narcisa segurando o lábios inferior do homem levemente entre os dentes ppr alguns segundos. 

Estavam absortos na situação sem entender muito bem o que tinha acontecido. Snape afastou a mulher lentamente,  sem parecer grosseiro.

- Desculpe-me. - Narcisa prendeu o cabelo novamente. 

- É melhor voltarmos. - ele disse.

- É... Claro. - concordou. 

Segurou o homem pelo ombro e o guiou até onde se calçaram, seguindo novamente para dentro do castelo.  Chegaram ainda em silêncio até  a Ala Hospitalar e Cissa ajudou Severo a deitar-se. Estava atordoada,  sentia ainda os lábios formigarem e era como se seu corpo protestasse contra a faltado toque do professor. 

Severo estava quieto, mas mantia a expressão imparcial de sempre.

- Eu vou indo. - Narcisa disse baixo. - Acredito que o jogo já tenha acabado.

Saiu de lá o mais rápido que os seus pés permitiam. Os alunos já começavam a voltar para os corredores e alguns passavam pela a professora e a cumprimentavam.  Seguiu direto para o escritório e entrou, escorando-se na porta de olhos fechados para respirar.

- Mãe. - assustou-se ao ouvir Draco.  Abriu os olhos e viu o garoto sentando em um dos sofás. 

- Querido. - sorriu. - O que faz aqui?

- Queria falar com você,  mas não a achei no jogo, então vim pra cá.  - respondeu.

- O que você queria? - aproximou-se.

- Tenho um recado do Lord para você.  - ele levantou-se. - Está esperando você em uma hora. E acho melhor que vá,  por favor.

Sem esperar resposta da mãe,  Draco saiu do escritório deixando-a sozinha. Narcisa sentiu-se preocupada, mesmo sabendo que um dia teria que ir prestar esclarecimentos ao Lord sobre como estava indo sua estadia em Hogwarts. 

Narcisa entrou no quarto e sentou-se na cama, fechando os olhos. Sua mente tinha que se concentrar no que precisava dizer a Voldemort,  mas só reproduzia a cena do beijo que havia trocado com o professor momentos atrás. 

Levou a mão aos lábios e sorriu. Não conseguia acreditar ainda, mas sabia que estava perdida de vez. Levantou-se e foi até a penteadeira,  pegando um frasco vazio e a varinha, retirou a llembrança do beijo e a guardou ali.  Não podia arriscar que Voldemort passasse de sua Oclumência  e descobrisse o que havia conseguido. 

O tempo pareceu se arrastar até o momento que Narcisa saiu do terreno de Hogwarts e aparatou para a mansão Malfoy.  Caminhou até a sala onde o Bruxo das Trevas estava e bateu na porta que foi aberta alguns segundos depois por Bellatriz. 

- Entre,  Sra. Malfoy. - ela disse sarcástica,  segurando um riso. 

Cissa entrou e viu a irmã sair, fechando a porte num baque surdo. Caminhou lentamente até onde o Lord estava sentando e a observava.

- Milord. - fez uma leve referência com a cabeça. 

O bruxo a olhou alguns segundos.

- Seu filho não está mais usando minha magia, posso saber o porquê?  - disse usando um tom baixo na voz chiada.

- Eu... - ela respirou fundo. - Aconselhei ele que fizesse por si,  o que deve fazer, Milord.  Acredito que meu filho tenha capacidade para isso e que não vai decepcioná-lo. 

- Oh, sim... - levantou-se. - E o que me diz sobre a emboscada que ele fez a velha McGonagall? 

- Devo dizer que ele não obteve suvesso por termos nosso difarce em risco. - falou calma. - E também,  sobre Snape...

- Sim? - aproximou-se.

- Ele interferiu para manter meu disfarce a salvo, mestre. - mentiu. - Creio que o erro foi meu. Não dele e não de Draco.

- Então pelo o que diz. - parou atrás dela. - Eu deveria dar isso a Severo.  - mostrou-lhe um frasco com o líquido branco. - Sabe o que é isso?

Narcisa negou com a cabeça,  estava tensa com a aproximação.  

- É o antídoto do veneno que dei a ele. Aposto que o velho está matando a cabeça para descobrir o que é a base da poção que ele bebeu. - riu-se. - Pois minha querida Nagini deu uma contribuição para eu fazê-la. Por isso só isso a anularia.

Narcisa escutava atenta.

- Enviarei isso a Severo. - chegou ao ouvido de Narcisa. - Mas devo perguntar antes se tem certeza que a interferência foi causada por sua culpa.

- Sim. - respondeu.  Faria esse sacrifício por ele. Severo já havia se sacrificado por tantas outras pessoas.

- Então deverei puni-la. 

Quanto a mulher percebeu, o bruxo havia segurado sua cintura e tinham aparatado no quarto que um dia foi seu. Ele virou Narcisa bruscamente para si e desprendeu a capa de seus ombros.

- Você vai ficar quieta. Esta entendendo? - usou um tom ameaçador. 

Estava assustada, não conseguiu nem assentir. Suas pernas não obedeciam para sair dali.

O bruxo aproximou o rosto do pescoço da mulher e passou lentamente a língua por ali. Ela se arrepiou,  mas sentia medo. Voldemort desceu o zíper lateral do vestido dela e o deixou cair sobre os obros até o chão. 

- Milord... por favor. - sussurrou sentindo as primeiras lágrimas quentes descerem seu rosto.

- Não mandei ficar quieta? - ele segurou-a pelo rosto.

A mulher reprimiu um soluço e se deixou ser jogada na cama sem resistir.

~*~

Sentia suas pernas tremerem ainda quando aparatou em Hogwarts e seguiu para seu quarto. Seu choro era quase compulsivo e apertava em seus dedos o frasco com o antídoto do veneno.  Ainda podia sentir o corpo do homem sobre o seu, enquanto ele gemina de forma medonha em seu ouvido.  Assim que chegou em seus aposentos, seguiu para o banheiro e encheu a banheira, se despindo e entrando. 

Estava suja. Suja. Não só seu corpo, bem como sua alma. Havia se sacrificado por seu e por Severo, mas o quão baixo teria que ir ainda?

- Você é mais gostosa que sua irmã. - grunhiu em seu ouvido. 

Narcisa apertou os ouvidos e encolheu-se na banheira. Abraçando os joelhos. Aquele inferno tinha que acabar  logo, não aguentaria passar por aquilo de novo.

Não sabou quanto tempo ficou até sair do banho, sentindo-se ainda consideravelmente impregnada pela mesma sensação de antes. Ouviu batidas na porta e caminhou até ela, sem ânimo algum. Abriu-a e se deparou com a professora de Transfiguração. 

- Querida, o que aconteceu com você?  - recebeu um olhar preocupado. 

Só então percebeu o quão abatida parecia estar. Deu passagem para a velha mulher e fechou a porta.  Pensou em inventar uma desculpa, mas foi interrompida por um abraço carinhoso. Permitiu-se ficar ali, precisava. E voltou a chorar.

- Está tudo bem. 


Notas Finais


Postei pelo celular então desculpem se ficou curto.
Eu não tive coragem de escrever o abuso, sério. Mas ele vai aparecer em flashs de memória.

Um beijo na nuca esquerda.
Não me matem e até o próximo.


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