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História O Esquecido - Irmãos do Arco


Escrita por: hellothere90

Capítulo 45 - Irmãos do Arco


“A guerra foi claramente um estrondo. Tínhamos exércitos para todos os lados e deuses lutando entre si. Pelo menos foi isso que eu ouvi sobre ela. De qualquer maneira, por mais que a guerra fosse importante e as vidas perdidas nela também, algo muito mais impactante acontecia nas surdinas da guerra. Enquanto o foco era o campo de batalha, nas sombras, sem ninguém saber, um golpe era dado no Olimpo. Meu irmão iria matar meu pai.” -Angelos

O mar que estava invadindo a terra estava congelado, e Despina havia surgido na guerra. Não havia como não a ver, brilhante e sublime, era o que Despina incitava ao chegar no ambiente. Seus olhos eram firmes e mostravam sua determinação inabalável. Pobre da presa que seria marcada por aquele olhar. Com suas exceções, é claro, e uma delas era o próprio Poseidon. Inevitavelmente, Despina e seu pai entrelaçaram seus caminhos. Poseidon não era um homem de palavras, e sim de pequenas ações, por isso, o olhar de Despina, o olhar de uma filha faminta por amor e carinho, o olhar forte dela, era mais que o suficiente para fazê-lo lembrar de quem era sua filha. Apesar do tempo, para Poseidon ela ainda era uma garota rebelde tentando provar seu valor. Após os olhares, enquanto a guerra continuava, Deméter via de longe, assim como Perséfone, o estrago que Despina fazia na guerra. Algo grande iria acontecer, e a chegada de Despina era o presságio. Logo, Apolo não parava de atacar, cada flecha disparada, pulverizava cada hoplita atingido. Acreditava-se que em velocidade, ninguém o acompanharia. Hércules, com sua força, esmagava quem aparecesse em sua frente, e logo o embate seria formado. Os Heróis contra a entidade heroica morta. Jasão, Perseu e Aquiles contra Hércules. Seria o desafio da vida daqueles heróis, mas também a dor de matar novamente o símbolo grego. Zagreus estava analisando Apolo ao longe, ele pretendia atacar ele, e tentaria sozinho. Enquanto isso, Deméter estava com uma espada de gelo criada em suas costas, e ela avançava contra Poseidon. A vingança era o idioma falado por Deméter, e Poseidon iria ter que aguentar a sua punição. Deméter joga sua espada no deus, que facilmente desvia, porém, nesse momento, logo atrás, surge Hera que tenta esfaqueá-lo, mas ele desvia facilmente e diz:

Este truque não funcionará novamente, megera.

Poseidon coloca sua mão na garganta de Hera, rapidamente. E começa a apertá-la, porém, Deméter intervém, cortando a mão de Poseidon. Logo, ele a regenera facilmente, depois, posiciona seu tridente para atacar ambas as deusas de vez. Porém, Hera defende o ataque com um escudo de prata. Poseidon, com sua seriedade no rosto, pensa rapidamente e soca o escudo. As deusas são jogadas em direção ao mar. Enquanto isso, Despina tenta acompanhar Apolo, mas sua velocidade era única. Para lidar com isso, Despina tenta conjurar um feitiço de lentidão, mas falha quando alguém lhe ataca pelas costas. Era Afrodite, estava nua em batalha e transpirava um odor viciante e hipnótico. Todos ao seu redor estavam sendo tomados por essa magia. Logo, havia exércitos aliados lutando entre si, por conta de Afrodite. Despina estava cuidadosa, ela sabia que se muito daquele cheiro a possuísse, então Afrodite também a possuiria. Afrodite tinha um tom rosa na pele, mais rosa do que o normal. Não bastando a isso, todos os pelos do seu corpo eram rosa claro, seus olhos eram rosa-cinza e claros. Ela era o perigo amoroso em forma física. Cada passo dos dóceis pés de Afrodite, eram passos de um inimigo tenebroso em direção a Despina. Logo, Afrodite começa a citar poesias:

Oras, a abandonada sofre na calada da guerra

Não importa a hora, não importa a merda

E como uma verdadeira principiante

Sofre de juras de amor eterna.

Despina range os dentes, ela sente o poema como provocação. Logo, ela cria uma esfera de energia, que adentra seu punho no momento que ele se fecha, o fortalecendo. Assim, Despina avança para socar a face bonita de Afrodite. E o consegue, o punho de Despina ao atingir o rosto de Afrodite, causa uma reação em todo o corpo da deusa do amor. O corpo de Afrodite explode, liberando o aroma hipnótico pela guerra. E Despina havia sido acertada em cheio pelo gás. Ela prende a respiração, mas não há como escapar, aquela quantidade de gás no corpo de Despina, faria ela absorver os danos de qualquer maneira. Se Despina caísse no feitiço de Afrodite, o rumo daquela guerra mudaria. Ao mesmo tempo, Zagreus tentava acompanhar o ritmo de Apolo. Ele estava com a Sparaktikós, um arco amaldiçoado que caçaria o coração do alvo. Mas para disparar o arco, Zagreus precisava ao menos ver o alvo, o que não estava acontecendo. Mas logo, para lhe ajudar, Hipnos aparece criando uma zona de lentidão em grande área. Ele deixaria aqueles dentro dela com sono. Com Apolo sonolento e visível, seria fácil acertar a Sparaktikós. Apolo começa a sentir os efeitos da zona, e logo sua velocidade diminui. Fica previsível saber onde ele vai estar. Zagreus não perde tempo, mira e atira com precisão. A flecha iria cravar o coração de Apolo. Até que outra flecha acerta a flecha que iria cravar em Apolo. Destruindo a flecha da Sparaktikós, Ártemis aparece salvando seu irmão.



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