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História O faraó do Egito - CAPITULO XV


Escrita por: Sara0903

Capítulo 15 - CAPITULO XV


Enquanto  a beijava, ele movia o corpo de um lado para o outro, deslizando sobre o dela. Os corpos se tocaram na maior intimidade que já haviam partilhado. O ritmo da respiração de Anzu aumentou sensívelmente quando uma das mãos de Átem introduziu-se entre os corpos em estreito contato e começou a realizar carícias desconhecidas para ela, provocando estremecimentos involuntários. Anzu também queria toca-lo, mas ficou em dúvida em virtude das conversas anteriores. Contentou-se em acariar-lhe os ombros e costas, que se moviam, sinuosos, sobre seu corpo.

— Aqui... E aqui... - sussurrou Átem, carinhosamente. - Não tenha medo.

Ele iniciou um movimento que aos poucos provocou uma nova e fantástica sensação ao corpo de Anzu. Logo as unhas riscavam as costas dele, numa reação descontrolada; Átem moveu os quadris e sentiu que o corpo dela agora aceitava o seu e exigia mais. O prazer tornou-se violento, como uma corrente de alta voltagem, e o contato, que antes parecia tão íntimo, agora não parecia suficiente. Ela arqueou o corpo na direção do dele.

— Átem! - Exclamou Anzu, assutada com a percepção de uma sensação de prazer explosivo, incumensuravelmente maior do que experimentara antes. - Ainda... Não foi o suficiente.

A mão dele apanhou uma almofada, que colocou com facilidade sob os quadris dela. Quando foi penetrada mais fundo, Anzu gritou alto.

— Será que estamos unidos o suficiente? Nunca possuí uma mulher tão completamente... Nunca quis ir tão fundo... - Balbuciou Átem. As mãos dele apertaram os quadris de Anzu, ao puxá-los com força. O prazer foi quase doloros. Ele estremeceu e gemeu contra os lábios dela. Sentiu os dentes de Anzu em seu ombro e riu, enquanto se movia mais rápido.

— Pode me morder... Pode me arranhar...

Ela usou o último lampejo de consciência, percebendo que as unhas se enterravam nos quadris dele, quando o turbilhão incontrolável de satisfação apagou sua mente. Anzu soluçou alto, ele repetiu-lhe o nome num sussurro, quando os corpos se uniram no mesmo prazer indescrítivel. Um beijo pareceu a única forma de manisfestar o que palavras jamais poderiam. O cansaço que sentiam era delicioso, e a paz de espirito, inédita para ambos. Em seguida, os lábios de Anzu beijavam e a língua acaríciava o local onde o mordeu.

— Senti seus dentes. Sentiu minhas mordidas , também?

— Senti. Isso é normal? - Quis saber ela.

— Se obtivermos prazer com isso, é. - Ela estremeceu e se aconchegou a ele. Átem a afagou. - Podemos satisfazer um ao outro agira, usando essea pequenos movimentos... E sou egoísta  o suficiente para desejar isso. Mas seu corpo deve estar cansado. Se continuarmos, pode ficar dolorido depois. 

Rolou para o lado e espreguiçou-se ruidosamente. Ela não podia enxerga-lo na escuridão total, mas ouviu os movimentos da túnica sendo vestida. Fora delicioso sentir o corpo de Átem sem nada entre ambos, mas ainda havia uma certa relutância dele no sentido de deixar que ela visse as cicatrizes. O melhor seria aceitar. Em seguida ele a colocou em pé e lhe vestiu a gellabia.

— Venha. - A ergueu em seus braços, a carregando de volta aos próprios aposentos. A colocou na cama e ajoelhando-se ao seu lado, observou seu rosto iluminado pela tocha.

— Por que não posso dormir com você a noite inteira?

— Tenho pesadelos.... Você simplesmente não iria conseguir dormir.

— Você é meu marido.

— No Egito... Só no Egito. - Átem  a lembrou, se levantando em seguida. - Houve uma mudança de planos. Vamos para o palácio amanhã bem cedo. Teana já deve estar lá quando chegarmos, e preciso providenciar as medidas de segurança. Ela veio bem antes fo que calculei.

— E quanto a Dartz?

— Bombardeamos o quartel-general dele. Muitos dos homens morreram e a maior parte do equipamento foi destruida. Ainda que ele resolva provocar outro incidente na fronteira, não será agora. Por enquanto, todos nós estamos relativamente a salvo. Sobretudo com meu tio sob os cuidados da guarda e os cúmplices dele na cadeia.

— Você mandou prender todos eles?

— Mandei. Serão julgados. Assim como meu tio será, se não tomar cuidado.

— E eu pensei que você precisasse de proteção... - Disse ela, esticando o corpo no colchão.

— Pode ser que precise... Você tem efeito inesperado em mim. Não tenho certeza se gosto muito.

— Que efeito é esse?

— Esses arroubos repentinos de arrebatamento físico.... Não era o que eu pretendia quando trouxe você pra cá.

— Você não saberia se ainda era capaz, se não tivesse acontecudo nada.

A expressão no rosto dele a teria deixado chocada se houbesse luz suficiente. A verdade é que Átem ficara tão obcecado com o que acontecera que se sentia vulnerável. Nunca cinhecera essa situação no passado difícil, porém aquela mulher seria capaz de deixa-lo de joelhos. Tinha poder sobre ele e isso era perturbador. Conhecia  o poder de sedução e traição das mulheres que se utilizavan dos homens para próprios fins. Não imaginava que Anzu fosse capaz de se comportar daquela maneira, mas como ter certeza? Mergulhar de cabeça naquela obssessão física não fora uma atitude inteligente, ainda que as circunstâncias o tivessem enviado diretamente para a cama dela. Agora precisava lidar com as conseqüências e estava confuso demais no momento para que tudo fizesse sentido. Dartz ainda se encontrava a solta e Teana estava a caminhi. Olhou para Anzu e seu corpo estremeceu... Precisava de tempo.

— Você não está arrependido pelo que aconteceu, está?

— Não sei, pode ser uma benção ou uma maldição. Durma bem.

Átem voltou-se e a deixou para trás. Ela ficou imaginando o que teria feito para ele mudar de humor daquela maneira. A expêriencia mais excitante de sua vida o transformara num estranho. Algo mudou drasticamente entre eles, e não apenas na intimidase. Ele parecia mais distante dela. Chegou a pensar se Átem se sentia culpado em ceder ao desejo, agora que Teana Ryo chegou, um antigo amor reaparecendo em sua vida. Apenas o tempo diira, mas se sentia rejeitada e insegura como nunca. 

Na manhã seguinte, Átem entrou na tenda envergando sua roupa de faraó. Ainda parecia alheio a Anzu, embora impecavelmente educado e cortês. Ela cavalgou o próprio cavalo na volta, e não sugeriu que montassem juntos. O jipe foi enviado a frente, para poder pegar a sr. Ryo e seu filho no aeroporto, que estavam chegando antes do dia previsto. Quando chegaram ao palácio, já se encontrava ali, e Teana saiu para receber Átem, que subiu os degraus da escadaria de dois em dois para poder tomar-lhe as mãos e beijar-lhe as palmas calorosamente. Curvou-se e apanhou no colo o menino ao lado da bela morena, que parecia ter a mesma idade de Anzu. Anzu quase teve um choque ao divisar o rosto da outra. A semelhança era incrível. Diriam que eram irmãs, de tão parecidas. Enquanto observava, como hipnotizada, Átem entrou no palácio com Teana e o filho, sem ao menos olhar para trás.

Phillipe, o guarda-costas de Anzu, a acompanhou até o interior e deixou Mana encarregada dela. Mas dessa vez permaneceu à porta da ala feminina.

— Ainda há perigo. O sidi disse a Phillipe para ficar por perto enquanto Dartz estiver a solta.

— Engraçado... Para mim ele disse que não existe perigo imediato porque destruiram a bade principal dos mercenários. - respondeu Anzu se lembrando do que aconteceu. Logo lhe veio a imagem de Teana na mente e teve uma curiosidade sobre a mesma. - A sr. Ryo é a americana, não é? - perguntou Anzu se sentando.

— Ela é casada, senhora. Uma convidada, naturalmente, mas não da mesma classe da esposa do faraó!

— Acha mesmo?

Suspirando, Anzu fechou os olhos apenas para rever mentalmente a cena do marido acompanhando Teana e o seu filho. Porém agora que vira a semelhança, tinha medo que o desejo de Átem por ela aquele que não podia satisfazer com Teana. Não ajudava fosse imaginar que ele poderia ter imaginado que Anzu era outra a outra o tempo todo, relegando-a a um papel de substituta. Lembrou como ele parecia distante depois que faziam amor e a súbita e total falta de consciência de sua presença no instante em que vira Teana. Tinha o presentimento de que não seria um incidente isolado. Realmente, não foi. O primeiro dia estabeleceu o padrãondas semanas seguintes. Átem encontrou tempo para levar Teana a visitar seu reino e mostrar tudo aquilo que a própria Anzu morria de vontade de conhecer. O filho estava sempre com eles, e tamanha era  a atenção dispensada por Átem ao garoto que Anzu sentiu o coração apertado. Nunca teriam un filho. Ao que parecia, ele tratava o de Teana como se fosse seu.


Notas Finais


Espero que tenham gostado. Até a próxima!
Kissus de chocolate 😘😘


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