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História O Favela e a Mimada - 29 - penúltimo capítulo


Escrita por: MisakiiAihara

Capítulo 29 - 29 - penúltimo capítulo


JP Narrando:

_O que tu quer ?


Pergunto a ele me dando por vencido largando minha arma no chão, o mesmo rir vitorioso e olha pra mim.


_ A liderança do morro.


Ele fala me olhando fixo e eu sorriu de lado.


_ Nem por cima do meu cadáver


Falo isso e o mesmo


_ Que bonitinho.


Ele fala e aponta uma arma pra minha testa, Mel empurra o vapor com força e ele acaba caindo, ela pega a arma e aponta JJ, tenta se levantar, mas acaba caindo.


_ Corajosa, gosto de mina assim, talvez eu até te deixa viver, depois de vê o JP morrer.


Ele fala olhando pra ela e volta a olhar pra mim..


_ Você não vai tocar um dedo em sequer um fio de cabelo do meu namorado.


Fala Mel ele olha pra ela rindo e olha pra mim.


_ Vai atirar em mim?


Ele fala dando uma gargalhada e ela olha pra mim, eu pego minha arma.


_ Se tem um coisa que eu aprendi no morro, com certeza foi a puxar um gatilho.


Ela fala e dispara um tiro na testa do meu irmão, eu atiro no vapor através dela que continuava caido, a mesma larga a arma e desmaia.


_ Mel, Mel… Por favor acorda… Não me deixa… Mel….


Falo chorando enquanto vejo ela caída em meus braços.


***

_ Porra, Porra, Porra e Porra.


Falo irritado socando a parede de um hospital.


_ JP, deixe de palhaçada que socar a parede não vai adiantar nada.


Fala a nega de TH e eu respiro fundo, lagrimas voltam a escorrer.


_ Voce ouviu o que a medida falou, Mel esta vida, sua filha esta bem, você tem que ficar feliz.


_ Feliz? Ela esta na porra da cama desse hospital por minha calma.


Falo irritado olhando pra ela.


_ Ainda bem que voce reconhece isso.


Olho em direção a voz e vejo um cara de palito.


_Sr.Stuart?


Fala Emma assustada e eu olho pra ele serio.


_ Quem lhe permitiu entra na minha quebrada?


_ Isso não importa agora, será que posso conversar com voce?


Ele fala e eu assenti que sim com a cabeça, vou para o lado de fora do hospital e ele me segue..


_ Vamos logo ao ponto.


_ O que você quer?


Pergunto o interrompendo e ele joga um envelope pra mim, abro e vejo um monte de notas de cem reais.


_ Quero que você se afaste de minha filha e deixe que ela volte comigo pra casa.


Ele fala serio e eu o olho incrédulo, jogo o envelope no chão e piso.


_ Ta doido? eu a amo.


_ Por isso mesmo que deveria deixar ela voltar pra casa comigo, olhe a vida que ela vai levar, você não foi capaz de proteger ela, olha para esse morro, olho para essa vida, Mel merece o melhor, merece criar a filha em um lugar seguro, longe do perigo, longe de voce.


Fala o velho e eu cerro os punhos.


_ Meta o pé daqui pra eu não fazer você pagar por tudo que tu fez a Mel.


_ Tudo o que eu a fiz? Não foi eu que fiz dela uma assassina, não foi por minha causa que ela está agora na cama dessr hospital, você pode proteger o morro João Paulo, mas minha filha você não é capaz de proteger, então… Por amor a ela, você vai me deixar fazer o'que for melhor para ela e para minha neta.


•°•°•°•


Mel Narrando:


Acordei com as pálpebras doloridas, meu corpo todo estava doendo, minha cabeça me matando, chorei ao sentir Eliza se mexendo, coloquei a mão com muita dificuldade na barriga. Logo a porta se abre e eu sorriu por enfim poder vê o meu amor, dizer que estou bem, dizer que o amo, mas meu sorriso logo se fecha quando eu vejo Stuart na minha frente.


_ Filha… você acordou.


Ele fala com um sorriso e vem até mim


_ Eu estava com medo de lhe perder.


Ele fala passando as mãos pelo meu rosto, alisando meu cabelo, ele parece arrependido, olho pro rosto dele mais a única coisa que eu consigo sentir é ódio, lembro de toda humilhação que ele me fez passar, de toda dor que sentir, toda sensação de ter sido deixada, de nunca ter sido amada.


_ Filha? Agora eu sou sua filha? Você nem sabe o que essa palavra significa.


Falo tirando as mãos dele de mim, ele parece surpreso e se afasta, eu sentia tava raiva, tanto ódio, tanto rancor, mesmo que por causa dele eu tenha conhecido o amor da minha vida e ter aprendido o que era felicidade 


_ O que você veio fazer aqui? Cadê o JP?


Falo seria e ele se recompõe, ele não deve ter vindo aqui para saber como estou, ou por que estava preocupado comigo, não depois de quase 8 meses, não depois da Intrevista ao qual disse que jamais teria tido uma filha, ele veio aqui por que está atrás de algo.


_ Eu lhe proibo de vê aquele marginal.


Ele fala e eu dou risada, uma risada de incredualidade.


_ Você não me proíbe mais de nada, saia daqui, eu nunca mais quero olhar pra essa sua cara imunda.


Falo irritada e o mesmo dar risada, uma risada como se ele tivesse certeza que eu iria mudar de ideia.


_ Você tem razão, eu não posso lhe proibir, mas eu lhe dou duas opções, ou você vem comigo, ou eu coloco esse traficantezinho na cadeia. Não vou deixar você destruir mais a minha imagem.


Ele fala e eu olho pro mesmo dando risada.


_ Você não muda nunca, tudo pra você é sua maldita imagem, JP nunca deixaria você me levar.


Falo irritada e o mesmo olha pra mim sorrindo, eu sabia que ele estaria aqui para me ver ou para saber se eu tenho lugar pra ficar, lugar pra morar, algo pra comer, ou pra saber como estava a neta dele, ele veio aqui por causa da imagem, por causa da maldita imagem, mas eu nunca sairia desse morro, aqui é minha casa.


_ O seu amado lhe trocou por míseros 150.000.


Eu olho pra ele incrédula pegando o contrato que ele estendeu, ao qual dizia que Joao não poderia me procurar depois de receber certa quantia em dinheiro, eu estava achando aquilo uma grande idiotisse e bobagem, até que vi na linha em baixo, o nome do João Paulo.



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