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História O Filho da Empregada - Reencontro


Escrita por: lixsdetails

Notas do Autor


ㅤㅤBoa leituraa!!

Capítulo 36 - Reencontro


Já era final de semana, e Ho-seok estava conversando com Yoon-gi, que tinham marcado um encontro e ele estava arrumando em frente ao espelho.

— E aí? Vai se encontrar com seu amigo? — Jung-kook pergunta, observando-o se arrumar, todo animado.

— Sim, não vejo a hora! — diz, sorrindo de orelha à orelha.

— Você é muito fofo, sabia? — O abraça por trás.

— Sim, sabia... — brinca.

— Mas! Se esse garoto roubar meu carinho ou minha atenção, vou ter que bater nele. — brinca, deixando um beijinho em seu pescoço.

— Pode deixar, ninguém rouba seu lugar. — Retribui com um selinho.

— E qual é o meu lugar? — pergunta, apenas querendo atenção.

— Você só quer ouvir! — Ri e estava certo.

— Vamos, então diga! — diz, já abrindo um sorriso.

— De meu namoradinho! — Ri e o olha.

— Ah, é? — brinca, fazendo cócegas.

— Sim, sim, e é só meu! — Rouba selinho, rindo.

— Bom mesmo, gatinho! — Retribui.

Eles riem e Jung-kook se joga na cama novamente, enquanto ele termina de se arrumar.

— Ei, por que não está se arrumando? — O olha. — Você vai conhecer o Yoon-gi! — diz, puxando-o pelo braço.

— Tem certeza que não quer passar um tempo com ele, sozinho? — pergunta, pensando que ele precisaria disso.

— Quero que ele conheça a pessoa que mais me fez agüentar depois que o Ji-min... — Sorri tristemente, mas Jung-kook fecha a cara na hora.

— Até esqueci que esse garoto era amigo dele... — Torce os lábios.

— Ei... ele ficou com ódio quando soube e sabe que Ji-min também tentou matar ele, né? — ele tão louco que dizer isso de seu melhor amigo que ele conhecera criança.

— Eu sei, eu sei... — Suspira.

— Então, tudo bem? — Acaricia seu rosto, ainda sorrindo fraco.

— Tudo bem, sim, gatinho. — Sorri.

— Que bom... Mas, se você se sentir mal com isso, não precisa ir, tá? — Deixa um beijo no topo de sua cabeça e se afasta.

— Não, quero conhecer esse garoto! Você é tão amigo dele, preciso saber se estou sendo ameaçado. — brinca novamente.

— Não começa! — Ri e vai para o banheiro.

— Nem vem, eu vi seu ciúmes quando eu ia descer só de shorts pra atender a Da-hyun! — provoca.

— Não eram ciúmes! — era claro que negaria.

— Pode admitir, você morre de medo de alguém ver esse corpinho, não é? — continua as provocações, porque amava fazer isso com o pobre Ho-seok.

— Não mesmo! — nega novamente.

— Ah, não? Então acho que vou sair com uma blusa um pouco mais aberta... — diz, se levantando, apenas para deixá-lo com raiva, ou, como ele diria, “puto”.

— Você não se atreva, Jeon. — o chama assim, quase que indo lá.

— Ui, Jeon... Quem vê toda essa “autoridade”, não imagina que você não passa de um gatinho... — provoca mais uma vez, se segurando para não rir.

— Tô falando sério. — Abre a porta do banheiro, o olhando sem sorrir.

— O que tem se os homens olharem para mim, hum? — Se aproxima.

— O-o que tem é que s-só eu posso ver isso aí! — Empurra seu peito, desviando o olhar por estar corando.

— Tá gaguejando por quê? — continua provocando o garoto, que mais parecia um tomate.

— P-para, Jeon... — Vira o rosto, enquanto ele se aproxima.

— Você fica tão sexy quando diz “Jeon”, como eu não reparei antes? — continua o intimidando, para ver até onde ele agüentaria.

Ho-seok acaba levando as mãos ao rosto, tampando suas bochechas coradas e escondendo-se para Jung-kook não o intimidar.

Então, o azulado cai na gargalhada e puxa Ho-seok para a cama, deixando-o por cima.

— Tô só te provocando, gatinho... — diz, rindo muito.

— Você é horrível, sabia? — Descobre seu rosto, ainda vermelhinho.

— Desculpa, é fofo te ver desse jeito... — diz, beijando sua bochecha corada.

— Te odeio! — Acaba rindo, tentando bater em seu peito, brincando, mas ele estava segurando suas mãos.

— Não, você me ama... Mas, eu amo mais! — Ri, ainda o segurando.

— Tem razão... — Sorri bobo. — Tá, eu admito... Eu to com ciúmes de você, sim. — diz, olhando para baixo de vergonha.

— Olha para mim, vai! — Levanta seu rosto, segurando seu queixo.

— Você é ruim comigo... — Desvia o olhar, acabando fazendo um biquinho, sem ver.

— É porque você é fofo. — Aperta suas bochechas devagar. — E, sim, eu já sabia que era ciúmes. — diz e ele o olha surpreso. — Só queria ouvir você falar. — diz, provocando novamente.

— Idiota! — Dá um murrinho de leve no peito.

— Não bate, gatinho. — diz, rindo.

— Você tá merecendo umas palmadas, viu? — O olha, maliciosamente.

— Meu Hobi tá ficando cada vez mais levado... — Morde o lábio, rindo.

— O quê? É verdade! Você tá terrível, garoto! — diz, cerrando os olhos.

— Pode me punir, mas vai ter que me chamar de “Jeon” daquele jeitinho de novo. — diz, também maliciosamente.

— Só se você merecer. — Sorri, saindo de cima dele.

— Hum... ok. — Ri e se levanta.

Jung-kook continua a se arrumar junto ao moreno.

— Bebê, antes de a gente ir, pode me fazer um favor? — O olha, com aqueles olhinhos, pedindo para não dizer “não”.

— Qual? — Se aproxima, já sabendo que era impedido de dizer não pela fofura dele.

— Meu cabelo já tá meio grandinho, e... Pode cortar ele pra mim? — pede.

— Mas, amor, eu não sei cortar! — diz, rindo.

— Não precisa ficar perfeito, só quero que tire o azul, que já enjoou. — diz, olhando-se no espelho.

— E se ficar torto? — pergunta, olhando-o também.

— Pra mim, já tá ótimo. — afirma.

— Tá, eu faço... Mas se ficar ruim, não vai me culpar! — já avisa com antecedência, movendo seus fios.

— Nunca te culpo por nada. — brinca.

— Você me culpa por tudo. — responde.

— Nada disso! — Cruza os braços, como a criança mimada que era.

— Sim, porque você é um mimado. — ele provoca dessa vez.

— Ei! Cuidado com a boca! — Se vira, franzindo o cenho.

— Vai fazer o quê? Vai chorar? — diz, rindo.

— Idiota! — Se vira de frente pro espelho novamente.

— Tô brincando, bebê. — Abraça por trás e deixa um beijinho em seu ombro.

— Eu sei! — Dá língua, apenas confirmando.

Ho-seok ri e vai até uma gaveta, pegando uma tesoura. Então, se senta numa poltrona.

— Pode vir aqui... — chama, fazendo um sinal com o dedo.

— Ok... — Vai até ele, sorrindo e se ajoelha de costas.

Ho-seok separa algumas partes e vai tirando toda a parte azul, com cuidado para não cometer nenhuma besteira no cabelo dele.

...

Depois de um tempo, Ho-seok termina, com medo de vê-lo de frente e ter feito besteira.

— Terminado... — diz, meio receoso.

— Deixa eu ver! — Corre para o espelho, todo ansioso. — Amor! — diz e Ho-seok tem medo de ouvir o resto. — Ficou perfeito! — termina.

— Sério? — Toma coragem para olhar. — É, não ficou tão ruim... — Se levanta, indo até ele para olhar direito.

— Sabia que, vindo de você, ia ficar perfeito! — Rouba um beijo, segurando seu rosto.

— Não exagera, só ficou bonito porque você fica bonito de qualquer jeito... — Retribui, enquanto ele já estava indo olhar seu cabelo novamente.

— Não fala um absurdo desses... Mas não acha que tá muito curto? — pergunta, inseguro.

— Eu só cortei a parte que tava azul... — se defende.

— Eu sei, você cortou perfeitamente... — diz, ainda se perguntando se estava bonito daquele novo jeito.

— Não se preocupa, você tá lindo desse jeito. — O abraça, percebendo que o problema era sua autoestima.

— Tem certeza? — O olha.

— Absoluta! Você tá muito fofinho... — Sorri, acariciando seu rosto.

— Você acabou com a minha pose de bandido... — fala tão sério que Ho-seok não consegue deixar de rir. — Não ri! — Franze o cenho.

— Desculpa, mas, pra mim, você nunca passou de um “marrentinho”. — zomba.

— Melhor parar! — Arqueia as sobrancelhas.

— Tá, tá... — Se separa dele, rindo. — Mas, agora, falando sério, você tá mesmo lindo, tá? — Dá selinho em seus lábios.

— Obrigado, gatinho. — Sorri de volta e retribui.

— Então... vamos? — Estende a mão.

— Só preciso vestir uma roupa... — diz, indo até seu guarda-roupa.

— Nada de decote, hein! — diz, abrindo a porta.

— Você quem manda, princesa. — o chama daquele velho jeito.

— Eu sei. — Ri, deixando o quarto.

...

Jung-kook termina de se arrumar e desce, encontrando Ho-seok na sala de estar, o esperando, enquanto mexia no celular.

— Estou pronto... — diz, ainda ajeitando seu cabelo, sem saber direito o que fazer com ele.

— E tá lindo... — Se levanta, guardando-o, sorrindo.

— Você que tá! — Sorri de volta.

— Não se preocupe com isso... — Se refere à seu cabelo, o qual não parava de ter os dedos de Jung-kook entre seus fios.

Jung-kook responde com um sorriso tímido e pega sua mão, para saírem de casa.

— Então, onde marcou com seu amigo? — pergunta, vendo-o fechar a porta.

— Na praça principal, bebê... — diz, voltando a andar com ele.

Então, eles vão até o local combinado, esperando-o sentados em um banquinho por lá. Até que, em muito tempo, Ho-seok avista dois pares de olhos escuros abaixo de um cabelo azul, mas ele costumava os conhecer por serem castanho-avermelhados.

Sem pensar duas vezes, Ho-seok corre para abraçá-lo, surpreendendo até o garoto ao seu lado. Assim que o vê, ele não hesita em retribuir, deixando algumas lágrimas escaparem de seus olhos.

— Hobi, achei que nunca mais ia te ver...

— Não ia te deixar sozinho, bobo... — Sorri, também se emocionando.

— V-você tá bem? — olha, segurando seu rosto.

— Tô sim... Alguém me ajudou a ficar melhor... — diz, se virando de volta para o garoto, que se aproximava devagar para não os atrapalhar.

— Prazer em te conhecer... — Faz um aceno mais formal.

— Não precisa agir assim! — diz, descontraído. — Desde que não seja um psicopata e tente me matar, tá tudo bem. — continua com tranqüilidade, como se aquilo não fosse nada estranho.

— Bem, acho que não sou... — diz, meio desconcertado.

— Ei, não liga pro Jeon... — Ho-seok diz, já acostumado com a loucura de seu namorado. — Ele é assim, mas, com o tempo, você percebe que é só o jeito dele e ele é uma florzinha! — O abraça de lado.

— Não, a florzinha da relação é ele... — diz, brincando.

— Amor! — Arregala os olhos, movendo seu olhar para o mesmo.

— Parei, parei... — Acaba rindo, abaixando a cabeça.

— Juro que ele é um cara legal, Yoon. — diz, quase que colocando a mão em sua boca para não falar mais nada estranho.

— Vocês me parecem um par perfeito... — diz, sorrindo simpático.

— Somos! — Jung-kook sorri orgulhoso, puxando-o pela cintura para mais perto.

— Sim, sim... — Ele também sorri. — Então, Yoon-gi, já tem onde ficar até voltar para Busan? — pergunta, preocupado.

— Uma tia me deu dinheiro o suficiente para ficar em um hotel... — diz, assentindo.

— Qualquer coisa, pode ficar lá em casa... — Ho-seok diz e Jung-kook confirma com a cabeça.

— Obrigado, meninos. — Sorri e os cumprimenta. — Bem, está ficando tarde... O que acha que nos vermos amanhã? — oferece.

— Claro, Yoon... — Sorri de volta.

— Posso encontrar no mesmo lugar de hoje? — pergunta.

— Combinado! — Ho-seok sorri.

— Certo... — Se distancia de ambos. — Foi muito bom te conhecer, Jeon... — Sorri para o garoto.

— Pode me chamar de Jung-kook. — diz, retribuindo o sorriso.

— Jung-kook, então. — Assente.

Yoon-gi dá um abraço em Hobi antes de se distanciar deles, acenando para ambos. Ho-seok sorri até Yoon-gi sumir de sua visão e dá um tapa em Jung-kook.

— Mas, ué? — Franze o cenho.

— Da próxima vez, eu te dou um soco! — diz, cruzando os braços.

— Tá... desculpa... — diz, abraçando seu braço.

— Vem, vamos pra casa... — diz, em desistência e ele assente, indo com ele.

...

Eles chegam em casa e Ho-seok se joga na cama, cansado.

— E-eu gostei dele, tá? Eu só fiquei inseguro que eu fiquei com medo de ele não ser legal... —  Jung-kook explica.

— Eu entendo, meu bem... — Sorri fraco.

— Olha... Amanhã, eu acho melhor eu não ir, ok? — diz, sentando-se na cama, ao seu lado.

— Por que, amor? — Se senta, olhando-o.

— Acho que vocês devem conversar sozinhos... Vocês passaram muita coisa que eu não estava...  — responde, compreensivo.

— Amor, você sabe que não atrapalha, né? — diz, levando sua mão à seu cabelo.

— Sei disso, gatinho, mas já estraguei tudo hoje. — diz, parecendo arrependido.

— Não, você só tem seu jeitinho... — diz, acariciando-o.

— Só quero que você aproveite com seu amigo, porque depois ele vai embora... — Sorri e pega sua mão.

— Tudo bem, mas, se mudar de ideia, sabe que eu e o Yoon não ligamos de você ir com a gente. — Deixa um beijinho em sua bochecha.

— Ok... — Sorri.

Ho-seok o abraça e os deita na cama.

...

No dia seguinte, Ho-seok saiu de casa, após marcar um horário com Yoon-gi, indo encontrá-lo no mesmo local. Assim que chegou, ele abre um sorriso enorme.

— Yoon! — O abraça.

— Bom dia, Hobi. — Retribui, sorrindo.

— Bom dia! Está gostando de Seul? — pergunta, se separando.

— Sim... Uma pena que saí do hotel cedo demais e não pude tomar café. — reclama, fazendo Ho-seok rir. Apenas os mais próximos sabiam o quanto Yoon-gi amava seu café da manhã e tarde.

— Tem um café aqui perto, quer vir comigo? — pergunta, olhando na direção.

— Pode ser. — Assente e Ho-seok começa a andar na direção, e ele o segue.

Eles chegam ao café e sentam em uma das mesas vazias, perto da janela.

— O que vão querer? — a garçonete vai até a mesa deles, perguntando-os. Ho-seok já podia ouvir a resposta antes mesmo de ele dizer.

— Apenas um café sem açúcar. — Yoon-gi responde e ele dá uma pequena risadinha.

— Um café macchiato, por favor. — Ho-seok pede e a garçonete assente, saindo de perto deles.

— Então, quando decidiu pintar o cabelo de azul? — O olha.

— Bom, eu precisava que Ji-min não me reconhecesse... Só não sabia que iria chamar tanta atenção... — diz e Ho-seok ri.

— E ficou ótimo! — diz, mexendo no cabelo dele.

— Que bom que gostou... — Sorri.

A garçonete volta com os pedidos deles, enquanto eles continuam conversando e trocando memórias do passado.

— E você lembra aquela vez que a gente tava naquele jardim que a gente ia em Seul e estávamos jogando verdade ou desafio, daí, o Ji-min desafiou o Tae a te beijar... Cara, você ficou vermelho igual à um pimentão... — diz, rindo.

— Foi naquele dia que descobri que gostava dele... — completa, rindo junto.

— Não vem com essa, você sempre ficava bobo perto dele...

— É... Tá, talvez eu já soubesse antes... — Desvia o olhar, com um sorriso no rosto.

— Eu sabia! — Ri novamente, deitando sua cabeça no ombro dele.

— Meninos, a conta! — a garçonete deixa uma folha sobre a mesa.

— Eu pago! — Yoon-gi tira a carteira para pagá-la.

Então, uma foto cai sobre a mesa sem que o azulado percebesse. Ele a entrega o dinheiro e ela vai embora. Ho-seok pega a foto sobre a mesa, enquanto ele estava quase a fechando.

— Você ainda tem essa foto? — Sorri, vendo-a.

— Nunca deixei de guardá-la... — Assente, pegando-a na mão dele.

— Eu perdi a minha em algum momento... Talvez na mudança... — Suspira. — Acha que o Ji-min a guardou?

— Eu a vi nas coisas dele, quando fui seqüestrado... Mas ela estava rasgada... Só tinha você e ele na foto... — diz, tristemente, sobre o que tudo acabou se transformando.

— A gente tinha uma amizade perfeita... E o único que deve ter ficado com a foto inteira deve ter sido o Tae-hyung e você... — lamenta.

Ho-seok continua os encarando os naquele local que era tão especial para eles... Até que vê algumas lágrimas caindo do rosto de Yoon-gi.

— O-o que houve? — Se surpreende, o olhando.

Yoon-gi se apóia em seu ombro e Ho-seok o abraça, enquanto ele chora.

— Sinto tanta falta disso, e... Nada do que fizermos pode voltar atrás... — diz, soluçando.

— Y-Yoon-gi, não chore... Ainda podemos ser tudo isso... Estamos vivos! — o conforta.

— Não... Por mais que Ji-min não fosse real, aquela foi a melhor época da minha vida... Eu, você, Tae-hyung e ele... — diz, ainda sem mostrar seu rosto.

— Eu te entendo... Mas vamos superar isso, ok? — Acaricia suas costas.

— Você acha? — O olha.

— Sim... Agora, somos eu e você, do jeito que éramos antes... — Sorri fraco. Por mais que se sentisse exatamente como ele, tinha que lhe dizer o que gostaria de ouvir dele.

— Obrigado, Hobi. — O abraça.

Ho-seok acaba deixando algumas lágrimas caírem de seus olhos também, enquanto Yoon-gi estava se recuperando, entre seus braços.

...

Depois de um tempo, ambos saem do café.

— Amanhã, de manhã, vou voltar para Busan... — diz, caminhando ao lado dele.

— Sim... Só uma dúvida... Como você fugiu do Ji-min todo esse tempo? Eu sei que o que ele fez foi totalmente errado, mas foi muito inteligente...

— Digamos que eu estava vivendo como um mendigo lá... Acho que, se eu tivesse que esperar mais tempo vivendo desse jeito, eu ia acabar morrendo por depender da minha tia, me esconder e pedir esmola... Não podia colocar ela em risco também, só ia pra lá quando precisava muito... — Suspira. — Ele ia descobrir onde eu estava... Uns dias antes, eu vi uns caras me procurando em uma rua que eu costumava dormir...

— Caramba, Yoon... Eu sinto muito...

— Tudo bem, Hobi. Já passou... — ele sorri fraco, mas Yoon-gi sabia que escondia muita coisa ruim nesta curta abreviação.

— A parte boa é que vai voltar para casa... — tentando ver algum ponto positivo nessa história extremamente triste. — Está ansioso? — O olha, sorrindo fraco.

— É... tem muito tempo... Nem imagino como meus pais devem estar... — comenta.

— Tenho certeza que com muita saudade de você! — diz, otimista.

— Ainda bem que você sempre foi o lado bom do grupo, Hobi... — brinca. — Mas são muitos anos...

— Nossos pais nunca deixam de nos apoiar, Yoon. — O abraça de lado.

— Sei disso... — Sorri fraco. — Bem, acho melhor eu ir voltando... — diz, o olhando.

Ho-seok se separa e o abraça.

— Vou sentir muito a sua falta... — diz.

— Também vou, Hobi... — Retribui, sorrindo.

— Vai manter contato né? — O olha.

— Claro que vou! Nunca mais vou ficar tanto tempo sem conversar com minha esperança. — brinca, sorrindo.

— Que bom, que bom... — O abraça novamente.

Então, eles se separam e Yoon-gi sorri, antes de ir à outra direção. Ho-seok acaba por pedir um táxi para a mansão.

...

Yoon-gi chega ao cemitério, antes de voltar para o hotel. Ele encarava o local com o nome de Ji-min na lápide. Se perguntava como aqueles garotos da foto se tornaram daquele jeito... Ele a tira novamente da carteira.

— Eu sinto muito... Mas você começou isso, Ji-min... — diz, rasgando a foto.

Yoon-gi deixa apenas Ho-seok, Tae-hyung e ele na foto, deixando a parte de Ji-min cair sobre a terra onde Ji-min estava.

Ele pega a foto e a guarda, naquela nova versão. Ele, então, se vira e vai embora daquele local.

...

Jung-kook estava em casa, esperando Ho-seok chegar, já morrendo de saudades dele. Então, ouve a campainha tocar. Sem nada para fazer, ele desce para saber quem era.

Ele observa Ji-soo abrindo a porta e vê Da-hyun do lado de fora, ao lado de uma mulher mais velha. Ele franze o cenho, imaginando o que ela poderia querer agora.

Elas falam algo que ele não consegue ouvir, pela distância, e Ji-soo fecha a porta. Ela vê Jung-kook e o entrega um papel que tinha em mãos.

— A garota disse que é uma intimação judicial... — explica.

 

— Droga... Obrigado, Ji-soo... — agradece, acenando com a cabeça e sobe de volta para seu quarto.


Notas Finais


ㅤㅤGrandinho, porque o Yoon merece, depois de tanta merda :(
ㅤㅤÉ isso, espero que estejam gostando! Não se esqueçam de favoritar para mostrar que estão gostando, adicionar à biblioteca para receber notificações de atualizações, adicionar à lista de leitura de sua preferência e comentar o que estão achando e dar sugestões também! Até o próximo capítulo, se cuidemm!!


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