História Sendo editada !!! Aparti do cap 13 - Primeiro dia de aula

Haki estava tremendo de medo assim que sentiu a magia de Rigel por perto. Ele queria fugir para o mais longe possível assim que o sentiu, mas sem Hakon para o ajudar ele estava perdido.

Quando a porta da cabana se abriu e Hakon entrou por ela, Haki quase chorou de alívio.

" Irmão !"

" Haki , eu..."

" Não há tempo ! Temos que fugir ! O mestre está aqui ! Temos que correr !"

" Haki se acalme. Eu sei, eu falei com Rigel. Eu fiz um desejo. "

" Não... por que você faria isso? Não é seguro. Hakon ele vai te enganar."

Haki choramingou.

Respirando fundo Hakon passou a mão pelo cabelo.

" Não se preocupe, vamos ficar bem."

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Explicar a Haki toda a sua linha de pensamento quando fez o acordo com Rigel levou tempo e foi preciso ainda mais para que seu irmão se acalmasse e parasse de vê Hakon como se tivesse condenado aos dois. Porém depois de várias horas discutindo Haki não pode fazer nada além de concordar a contra gosto.

" Eu não gosto disso."

O adolescente de cabelo azul afirmou.

" Eu sei. Mas confie em mim, tudo vai ficar bem."

" Eu realmente espero que sim irmão."

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Rigel não tinha dúvidas que sairia vitorioso no final, não importa o quanto Hakon tente, ele jamais o iria perdoar.

Ainda assim voltar para a sua antiga cidade era doloroso, parecia que seus pés se moveram sozinhos antes mesmo que Rigel percebesse e agora ele estava na frente da sua antiga casa.

Estava abandonada e decrépita, era tão angustiante como tudo terminou. Hakon foi o começo de todos os problemas da vida de Rigel.

Se aquele loiro com sangue de dragão nunca tivesse aparecido Rigel ainda seria muito feliz na ignorância sem ao menos saber que tinha sangue real, seu pai não estaria desaparecido no vasto mundo e tudo seria perfeito.

Suspirando Rigel entrou na casa, seus olhos queimaram com o desejo de chorar ao vê como o tempo destruiu tudo. Essa era a sua casa, o seu lar.

Ele foi em direção onde era o seu antigo quarto e passou a mão na sua antiga cama por um momento antes de sentir que era tudo demais.

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Rigel caminhou pela pequena cidade por algumas horas simplesmente olhando para as lojas e relembrando como era a sua antiga vida, foi tão estranho.

" O que um jovenzinho como você está fazendo fora da escola meu rapaz?"

Uma senhora idosa perguntou, ela tinha um sorriso gentil que provavelmente foi o único motivo pelo qual Rigel não a ignorou completamente. Ele piscou para a pergunta abrupta e tomou alguns segundo para pensar em um resposta antes de dá uma pequeno sorriso para mulher de idade.

" Eu sou novo aqui, poderia me mostra o caminho?"

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Isabel esta a inquieta, ela não tinha notícias de seu irmão fazia horas, ela temeu quando ele se foi dizendo que finamente estaria trazendo o seu escravo de volta. Não importava o quanto ela quisesse ir com ele, como princesa herdeira ela não pode simplesmente sair do reino como bem quisesse , ela tinha responsabilidades e deveres, não importa o quanto ela os odiasse naquele momento.

Quando um corvo entrou em seu escritório com uma carta de Rizel nas garras , Isabel quase caiu de antecipação, ela quase a rasgou por culpa da pressa em que estava para ter algumas notícias. Ela leu a carta do irmão como um perdido no deserto quando encontra água.

Isabel deixou a carta na mesma com as emoções correndo. Ela não sabia o que sentir em relação ao acordo que seu gêmeo fez o Hakon, uma parte dela estava furiosa com o herdeiro das trevas por tal irresponsabilidade, como ele pode deixar o destino de Haki nos sentimentos conturbados de Rigel? Seu adorável irmão odiava Hakon com uma força que poderia mover montanhas.

Suspirando ela desabou em um dos sofás que ficava no seu escritório.

Haki tinha que conseguir sua liberdade custe o que custa e se para isso ela tivesse que trair seu amado irmão, então que assim seja.

Com lágrimas nos olhos Isabel começou a escrever uma carta, Hakon precisava de toda ajuda que pudesse obter.

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Hakon ficou mais do que lívido quando encontrou Rigel o esperando na esquina de sua casa no dia seguinte, o castanho sorriu para ele , um sorriso que prometia dor.

" Rigel."

" Olá Hakon. Pronto para vê o que a vida humana tem a oferecer?"

" O que ?"

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" Como assim escola?!"

Haki grita em descrença, suspirando Hakon se deita no sofá cansado.

" Eu não faço ideia do que Rigel está planejando Haki, mas aparentemente vamos ter que viver como humanos por um tempo."

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O primeiro dia de aula se aproximou rapidamente, Rigel estava de tão bom humor que parou alegremente em um pequeno café antes de ir.

O lugar até que era bem agradável, no balcão havia uma vitrine cheia de diferentes tipos de doces e salgados. Não se passou muito tempo e uma garota veir o atender.

"Bom dia,o que vai querer ?"

A voz dela lhe soou familiar, Rigel a encarou tentando lembrar o nome da garota.

"Harmony ?"

" Desculpa, nos conhecemos?"

" Sim, sou eu, Rigel, nos estudamos juntos a alguns anos atrás."

O copo de café que estava nas mãos de Harmony caiu em um grande estrondo, Rigel nem piscou para o barulho, Harmony o olhou com horror.

" Você está vivo ! Oh estrelas ! Seu pai ! Rigel seu pai se foi ! Ele , nós te procuramos por dias , a cidade inteira entrou na floresta em uma busca por você !"

Ela estava histérica.

Rigel olhou para todo o alvoroço que a loira estava criando e desejou fortemente não ter se identificado, agora todos o estavam olhando e sussurrando furiosamente.

" Harmony por favor se acalme. Eu já sei sobre o meu pai."

" Mas Rigel-"

" Eu disse , se acalme."

Rigel exigiu com os dentes cerrados, a raiva já estava começando a subir.

Sentindo o perigo no ar , Harmony se calou imediatamente e o observou com os olhos arregalados, suspirando Rigel massageou o nariz em aborrecimento.

" Olha, aconteceu muita coisa naquele ano e eu lidei mal e fiz escolhas terríveis, fui sequestrado e quando voltei já tinha perdido tudo. Então acredite em mim quando digo que já sei que ele se foi, eu já sei à anos, não preciso que você grite isso na minha cara, só quero a porra de um café com creme e um bolo de cenoura, então cale a boca e faça o seu maldito trabalho."

Ele rosna no final, não importa o quanto queira se conter, a raiva vaza em ondas por sua pele.

Ele está furioso, tão furioso. Ela simplesmente estragou tudo.

O seu dia estava bom, ele voltaria para a escola, iria vê Hakon fracassar em ser humano e iria rir da sua desgraça, mas Harmony estragou tudo, ela arruinou o seu dia. Uma parte de Rigel, uma parte muito grande e feia quer a agarrar pelo pescoço e torcer até que ela fique roxa ou que seu fino pescoço estale como um graveto em suas mãos, mas ele não pode fazer isso. Foi um dos seus acordos com o príncipe Arthur para poder entrar no reino humano, ele não iria machucar, ferir ou prejudicar humanos a menos que fosse em defesa própria e ainda assim ele não pode os matar ou alejar.

A garota na sua frente está branca como um lençol, porém ela é rápida em atender o seu pedido, ninguém diz absolutamente nada quando ela faz o dele na frente de todos os outros e os empurra nas suas mãos. Rigel deixa as notas caírem no balcão assim que os tem em mãos, ele sabe que deixou mais do que o suficiente, mas uma pequena e minúscula parte si mesmo se sente mal por ter estourado desse jeito com a menina que só parecia está preocupada.

Ele sai sem olhar para trás e já começa a repensar se sua ideia de se misturar com os humanos será realmente uma tortura para Hakon ou se para ele mesmo.

~

A primeira coisa que Hakon percebe assim que vê Rigel se aproximar é a aura de poder irradiando do castanho.

Rigel está de mal humor.

Hakon sente um pico de curiosidade para saber o que despertou a sua irá tão cedo naquela manhã.

Ele sorrir brilhantemente para a sua alma gêmea e balança os braços.

" Rigel ! Que adorável te vê nessa manhã tão esplêndida."

Os olhos castanhos e frios de Rigel o observam de cima em baixo, o menor entre eles resmunga o que Hakon irá levar como um saudação e entra no edifício, Hakon é rápido em o seguir de perto.

Ele não sabe o que Rigel realmente está planejando com esse joguinho de brincar com os humanos, mas ao que parece isso não está indo muito bem para ele.

Hakon não sorri, mas se sente triunfante do mesmo jeito, talvez ele também tenha um pouco de diversão no meio de toda essa bagunça.