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História O filho da luz e a filha das sombras 2Temp. - Beco Diagonal


Escrita por: Harrymione531

Notas do Autor


Oie!
Tecnicamente eu só iria postar semana que vem
Mas estou tão anciosa que só por Merlin
Quero muito​ saber o que vcs acharam desse capitulo e dessa nova amizade (olha o spoiler)
Bem espero que gostem!

Capítulo 1 - Beco Diagonal



=POV Anamelech=

Não foi muito fácil de contar tudo o que aconteceu em Hogwarts para minha mãe, a cada lembraça, eram mais um soluço e mais uma lágrima. E quando eu acabei a história, eu esperava ela dizer algo do tipo "você não deveria ter corrido" ou "deveria ter explicado, eles entenderiam", mas não, tudo o que ela fez foi me abraçar, me consolar e me dar aquele carinho materno que eu tanto precisava naquele momento. Eu tentei ser forte e não chorar, não gosto que os outros me vejam chorando, sempre vi o choro como um sinal de fraqueza, mas ás vezes, o choro é o melhor desabafo...

Daqui a duas semanas terei de voltar à Hogwarts, mas não sei se estou preparada mentalmente para isto. Esses meu últimos dias tem sido horriveis...

Eu descobri um novo sentimento por Harry que até então eu não havia percebido que existia, mas agora, tudo que ele quer é se afastar de mim. Todos querem se afastar de mim.
Mas se ao menos ELE me ouvisse, se ao menos ELE ficassse do meu lado, eu não esperava que ele fosse se afastar, eu não esperava que ele fosse ser como os outros...
Mas não posso culpar as pessoas por me desapontarem, devo culpar a mim mesma por esperar de mais delas. E esse é um dos meus maiores defeitos, talvez eu sonhe alto de mais. Talvez eu acredite de mais. Não deveria ter acreditado tanto que algo pudesse realmente dar certo na minha vida.

Eu achei que tudo estava indo bem, mas como a maioria dos sofrimentos, este começou com uma aparente felicidade (N/A: Essa frase foi retirada do livro: A garota que roubava livros, que por sinal eu recomendo muito para vcs). Eu tinha amigos. Amigos que eu um dia julguei serem verdadeiros, mas nem ao menos uma carta de feliz aniversário eles mandaram, mas eu não os culpo. 

Me levantei da cama, o sol já estava alto, o que indicava que a tarde se aproximava e deveriam ser por volta das 10:00H
Desci as escadas em direção a cozinha e lá encontrei minha mãe, alegre como sempre, sempre exalando essa alegria por onde passa, ver ela tão feliz assim, me fez sorrir...  

Por um momento, desejei ser igual a ela, eu desejei ser aquele tipo de pessoa, na qual todos querem por perto, aquele tipo de pessoa que está sempre exalando alegria e conquistando todos ao seu redor. Mas eu não su assim, nunca vou ser, eu simplesmente não conseguiria ser... E mesmo que eu conseguisse, essa não seria eu, eu quero que as pessoas gostem de mim pelo que sou, não por uma personalidade que eu inventei.

Ela se virou para mim e quando viu que eu ainda estava de pijama, fez uma careta de desaprovação
-Mas ainda de pijama, vamos se apresse, hoje vamos comprar seu material. E um amigo de trabalho meu, virá aqui para ir com a gente até o Beco Diagonal. Ele também tem um filho, da mesma idade que você, ele também estuda em Hogwarts, você deve conhece-lo imagino- disse minha mãe tudo de uma vez e de uma forma muito rápida para que o meu cérebro, recém acordado, pudesse processar
-Acho que não vou tomar café então- eu disse, usando a desculpa do atraso para não ter de tomar café, já que eu não estava com fome. 

Me viro para as escadas com a intenção de voltar ao meu quarto para me trocar, mas minha mãe me chama antes que eu pudesse colocar o pé no primeiro degrau
-Então leva o suco de laranja, você não pode ficar desnutrida- disse minha mãe me entregando um copo cheio de suco de laranja. Com cuidado para não derrubar o suco (já que o copo estava cheio até a boca), subi as escadas e atravessei o corredor em direção ao meu quarto, fechei a porta e passei a chave, coloquei o copo de suco em cima do criado-mudo, peguei uma roupa qualquer e fui para o banheiro.

Liguei a torneira e esperei até que a banheira enchesse para poder me despir, enquanto a torneira enchia, fui até o espelho olhar meu reflexo. E para ser sincera comigo mesma, eu estava péssima. Estava cheia de olheiras e com os olhos inchados, meus cabelhos estavam verdadeira uma palha e eu estava muito pálida, porém nada que um bom banho não resolvesse. 

Quando a banheira encheu, eu me despi e entrei na mesma, tomei um banho quente, lavei meus cabelos e imersa em meus pensamentos, não sei quanto tempo fiquei lá, mas quando a água começou a esfriar, eu sai da banheira, me sequei e esvaziei a banheira, coloquei a roupa escolhida (uma blusa de lã listrada, uma calça preta e uma bota bege) e logo eu já estava pronta, fui para meu quarto, tomei uns golinhos do suco, peguei minha varinha e a coloquei dentro da bota. 

Desci as escadas e quando cheguei ao primeiro andar, existiam três figuras na sala de estar, duas delas eram loiras e estavam sentadas de costas para a escada, uma delas era mais alta e tinha cabelos compridos e a outra era pouco mais alta que eu, também era loira, porém com o cabelo curto, já a última era minha mãe, que estava sentada em uma das poltronas e assim que me viu exclamou:
-Ai está ela!- as duas figuras loiras se viraram para a escada e logo reconheci quem era uma delas...
-Draco?- perguntei surpresa, indo em direção à uma das poltronas mais proximas. Logo dedusi que se aquele era Draco, o homem mais alto e mais velho que estava ao seu lado, só poderia ser seu pai
-Que bom, vejo que já se conhecem. Bem querida, esse é Lúcius Malfoy, ele é um antigo colega dos tempos de Hogwarts e do trabalho- disse minha mãe
-Draco me contou os acontecimentos do ano anterior. A senhorita já me parece melhor, não estou certo?- perguntou Lúcius pomposo, mas aparentemente tentando soar gentil, embora falhando miserávelmente 
-Sim... Eu estou... Estou melhor, obrigada... E pode... Pode me chamar de Ana- eu disse gaguejando e logo depois repreendendo a mim mesma por isso 
-Bem estão todos prontos? Podemos ir?- perguntou minha mãe já se levantando, dei a mão para minha mãe e Lúcius colocou a mão no ombro de Drado, então aparatamos, eu fehei os olhos (pois não gosto da sensação de aparatar) e quando os abri novamente, já estavamos no Beco Diagonal                               -Bem eu preciso resolver umas coisas. Se importa de cuidar de Draco para  a mim Eduarda? Encontro vocês depois- disse Lúcius-                                                                      -Tudo bem, cuidarei dos dois com prazer. Pode deixar a lista de Draco comigo, eu e os meninos vamos ir comprando as coisas- disse minha mãe e foi o que Lúcius fez, logo depois virando as costas e indo embora -Ótimo então crianças, vão até a Floreios&Borrões e comprem seus livros. Eu vou comprar o resto das coisas, nos encontramos na sorveteria para tomarmos um sorvete depois- disse minha mãe se virando para nós e nos entregando a lista de livros, logo depois indo para a direção oposta. 

Eu e Draco fomos andado em silêncio, mas não demorou muito para que ele começasse a tagarelar-                                        -Sinto muito pelo o que Pansy fez, ela não tinha o direito- disse ele e eu o encarei revirando os olhos logo em seguida

-Não é sua cara se desculpar, muito menos pelo erro dos outros- eu disse sem prestar muita atenção nele
-Bem, achei estranho que o testa rachada, o Weasley e a Granger não tenham ido atrás de você- disse ele ignorando meu comentário anterior
-Não acho estranho quando as pessoas vão embora. Acho estranho quando elas ficam, se elas ficam, é por que querem algo- eu disse finalmente olhando para ele, mas não era um olhar qualquer, ele estava aqui, tentando ser gentil comigo e não se estressou mesmo depois que eu dei uma má resposta para ele, tenho certeza de que ele quer algo, mas ainda não descobri o que é
-Será que você não consegue entender que eu só quero ser seu amigo?!- ele perguntou um pouco alterado
-Aprendi uma coisa Draco, se você tiver amigos, só vai se machucar e essa é a última coisa que eu não preciso agora- eu disse friamente
-Me da uma chance, posso te surpreender. Não sou como aqueles babacas que você chamava de amigos- ele disse e eu explodi
-Não ouse chamar algum deles de babacas novamente. Ou eu vou te azarar aqui mesmo- eu disse rosnando
-Certo. Certo eles não são babacas- disse Draco revirando os olhos. 

A companhia de Draco não é uma das melhores, mas ele pode ser bem legal quando não se tem mais ninguém. 

Depois de um tempo andando em silêncio, Draco voltou a falar
-Não acha estranho que todos os livros que tenhamos que comprar, sejem de Gilderoy Lockhart?- perguntou Draco olhando para a lista
-Ele é um babaca que só sabe falar de si mesmo- eu disse
-Como você sabe?- perguntou Draco
-Minha mãe adora os livros dele, um dia eles se encontaram e eu estava junto. Devemos ter ficado pelo menos umas quatro horas ouvindo ele se gabar- eu disse revirando os olhos.

Não tardou muito para encontrarmos a Floreios&Borrões, mas encontar a loja era o menor de nossos problemas, nosso real probrema, era conseguir entrar na loja
-Mas que diabos está acontecendo aqui?!- eu perguntei para Draco, tinhamos que gritar para sermos ouvidos no meio de toda aquela barulheira, que se formava graças a enorme quantidade de bruxos presentes
-Olhe!- gritou Draco apontado para uma espécie de cartaz que estava na vitrine da loja, o cartaz dizia assim:
               
                                                                                                                                                     Gilderoy Lockhart
                                                                                                                                              autografa sua autobiografia
                                                                                                                                                   O MEU EU MAGICO
                                                                                                                                                hoje das 12:30 ás 16:30


-Vamos tentar entrar- eu disse, nós dois saimos empurrando um monte de pessoas, que reclamavam, eu devo ter pisado no pé de umas três pessoas antes de conseguir alcançar a entrada da loja
-Vamos para o segundo andar, lá esta vazio- disse Draco e ele tinha razão, o segundo andar estava completamente vazio. 

O segundo andar não era nada com que pudesse suepreender, tinha poucas estantes e você podia ver o primeiro andar, já que o chão não era completamente fechado
-Acha que aqui tem todos os livros que precisamos?- perguntei olhando as poucas estantes que tinham ali
-Bem, pelo menos estamos dentro da livraria e sem ser esmagados- disse Draco se apoiando nas cercas que impediam que alguém caisse para o primeiro andar. Já eu, comecei a olhar para as prateleiras. Achei apenas dois livros que precisavamos:
"Férias com bruxas malvadas
(de Gilderoy Lockhart)
Livro padrão de feitiços, 2º série
(de Gilderoy Lockhart)"

Peguei dois exemplares de cada livro, eu iria procurar mais, mas um nome no andar de baixo me chamou atenção. Eu deixei os livros no chão e fui ao lado de Draco, que tinha seu rosto contorcido em uma feição de ódio
-Dê um belo sorriso Harry- Gilderoy dizia no andar de baixo, Gilderoy exibia os seus brilhantes dentes para a câmera, já Harry, parecia meio desconcertado -juntos, eu e você, valemos a primeira página- concluio Lockhart, quando ele finalmente soltou as mãos de Harry, ele tentou voltar para um certo ponto da multidão, que logo reconheci, ele queria voltar para perto dos Weasley's e de Hermione. Mas Lockhart o segurou com firmeza no ombro
-Minhas senhoras e meus senhores- começou Lockhart em voz alta enquanto pedia silêncio com um gesto -que momento extraordinário este, um momento perfeito para anúnciar uma novidade que estou guardando só para mim a muito tempo- disse Lockhart, depois disto, ele começou um discurso na qual eu não prestei a minina atenção, pois estava concentrada de mais em uma certa pessoa de olhos esmeraldas no andar de baixo. A única coisa que eu ouvi foi quando ele disse:
-Em setembro próximo, eu irei assumir o cargo de professor de Defesa Contra a Arte das Trevas, na escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts- então a multidão gritou vivas e bateu palmas. 

Eu iria me virar para comentar algo com Draco, mas quando vi, ele já não estava ao meu lado, estava parado proximo a escada, na frente de Harry e uma garota ruiva, que pelos cabelos, imaginei ser uma Weasley. 

Eu desci as escadas correndo, mas parei uns três degraus antes do chão. Harry olhou para mim e me encarou durante alguns segundos, já eu, comecei a prestar atenção em meus sapatos, que de repente me pareceram mais interessantes
-Você adorou isto, não foi, Potter?- perguntou Draco em um tom venenoso -o "famoso Harry Potter", não consegue nem ir à uma livraria sem aparecer na primeira página do jornal- ouvi Draco dizer
-Deixe ele em paz, ele nem queria isso- disse uma voz feminina, na qual eu não conhecia, mas também não tive coragem de olhar para saber quem era
-Potter, você arranjou uma namorada!- ouvi Draco dizer, e a ao ouvir isto, eu imediatamente levantei a cabeça e vi que Draco se referia à pequena Weasley, será que eles realmente estavam namorando? Não seria possivel... Seria? 

Vi Hermione tentando chegar à Harry, assim como Rony
-Draco vamos- eu disse em voz baixa, mas Draco não deu ouvidos
-Ah, é você!- exclamou Rony para Draco, como se ele fosse algo desagradável que apareceu em seu caminho -Aposto de como está surpreso de ver Harry aqui, não é mesmo?- perguntou, logo depois mirou na escada e me viu, depois olhou uma segunda vez, para ter certeza de que era eu
-Não tão surpreso quanto estou de te ver em uma loja Weasley. Aposto que seus pais vão passar fome durante um mês para poder pagar todas essas compras- retrucou Draco e vi Rony ficar vermelho de raiva
-Rony!- vi um homem se aproximar de nós, junto a ele estavam Fred e Jorge -O que está fazendo? Vamos, aqui está muito cheio- disse o homem que eu deduzi ser Sr. Weasley
-Draco, já chega! Vamos!- eu disse dessa vez mais alto, descendo os degraus e ficando ao lado de Draco, nós dois de frente para os Weasley's, Harry e Hermione
-Vamos, não quero ficar mais nem um segundo na companhia desses...- Draco não pode completar, pois uma voz atrás dele fez com que nos assustassemos
-Ora, ora, ora, Arthur Weasley- era Lúcio, que agora estava com a mão no ombro de Draco e no meu, vi Harry e os outros passarem olhares entre Lúcio, Draco e eu
-Lúcio- disse Sr. Weasley com um frio aceno de cabeça
-Muito trabalho no Ministério, ouvi dizer. Todas aquelas blitze... Espero que estejam lhe pagando hora extra- disse Lúcio metendo a mão no caldeirão da garota ruiva e pegando um exemplar velho e surrado de um "Guia de transfiguração para iniciantes" -Óbvio que não. Ora, para que serve a vergonha de um bruxo se ao menos não lhe pagam direito- disse Lúcio, devolvendo o livro para o caldeirão, mas eu vi algo de estranho, na mão de Lúcius não havia apenas um livro, mas sim dois...
-Vejo que temos ideias bem diferentes sobre o que é uma vergonha de bruxo, Malfoy- retrucou Sr. Weasley, corando mais que Rony e a menina ruiva. Percebi que o clima estava esquentando, por tanto, resolvi interferir
-Sr. Malfoy! Acho que minha mãe deve estar nos procurando, ainda não compramos os livros, então temos que nos apressar com os outros matériais- eu disse, Lúcius lançou um último olhar para os Weasley's e um olhar de despreso para Hermione, depois saiu na frente. 

Harry e Draco se encarvam com fúria nos olhos, peguei a mão de Draco e o puxei para fora, sai da loja, não sem antes de lançar um útimo olhar para todos...
 


Notas Finais


Me desculpem qualquer erro de escrita


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