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História O filho da minha madrasta - Capítulo 69 ( Lorena_São Paulo)


Escrita por: maryyylyyyma

Notas do Autor


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Capítulo 71 - Capítulo 69 ( Lorena_São Paulo)


Fanfic / Fanfiction O filho da minha madrasta - Capítulo 69 ( Lorena_São Paulo)

Minha cabeça doía, a tontura já havia passado mas meu estômago continuava embrulhado.

Levanto lentamente percebendo no primeiro instante que eu não estava em casa.

Aquele quarto, aquela cama... Não são minha.

O cômodo era grande, a parede há minha esquerda era cheia de ursos, a cama enorme e o tapete de veludo rosa no chão dava o destaque perfeito.

Olho para meu corpo e percebo que estou vestindo uma camisola de seda, caio perfeitamente em mim, ela era preta com rendas em algumas partes.

Pisco os olhos algumas vezes para ter a certeza de que aquilo não era um sonho...e não, não era.

-acordou princesa.

-onde estou Met, como vim parar aqui?

-bom, depois da nossa discussão ontem eu há levei para casa, você parecia embriagada... Tentou achar suas chaves em sua bolsa mas não encontrou, já estava tarde então resolvi trazê-la para cá.

-de quem é essa roupa.

-mandei comprar para você, não se preocupe...foi minha irmã quem ajudou você há se vestir, não cheguei nem perto de você ontem.

-menos mal.

Caminho até a cama me enrolando com lençol.

-vim trazer suas roupas, elas já estão lavadas.

-obrigada, não precisava.

- precisava sim, você vomitou nelas.

Olho para o chão envergonhada, eu queria ir pra casa e me trancar lá até o dia da minha viagem.

-liguei para Lilian ela está vindo, achei que ficaria mais a vontade com ela aqui, o café está servido na mesa... Quando estiver pronta fique a vontade.

-chefe, os cara querem saber se vai ter reunião na biqueira.

Um homem armado com um revólver na cintura entra derrepente.

Me encolho na cama rapidamente, meu Deus...onde eu estava.

- ja mandei a visão pro Dieguinho, agora rala daqui.

O rapaz abaixa a cabeça e sai do quarto.

-eu quero ir em bora agora.

-hei, calma... você está segura aqui.

O medo tinha tomado conta do meu corpo, Met derrepente se transformou em um mostro para mim.

-eu vou em bora agora.

Me levanto pegando minhas roupas de suas mãos.

- você não vai há lugar nenhum sem antes tomar café, se arrume e vá para cozinha... estarei esperando você lá em baixo.

Ele sai batendo há porta, procuro desesperadamente meu celular mas, ele não estava em minha bolsa... Não estava comigo e eu tinha quase toda certeza de que Met tinha pegado.

Coloco minha roupa, enrolando meu cabelo em um coque, abro lentamente a porta do quarto me deparando com um corredor cheio de portas.

A casa era de madeira, mas tudo era muito lindo, tinha quadros por todos os lados.

Sigo reto descendo as escadas e saindo na sala, procuro pela cozinha me deparando com uma garota ruiva olhando para mim.

- olá, sabe onde fica a cozinha?

- vem, eu levo você.

Ela me observava cuidadosamente, me olhava dos pés há cabeça e aquilo estava me incomodando.

- você é uma das namoradinhas do Met?

- claro que não, Met apenas me ofereceu uma dormida ontem... Não tenho nada com ele, nunca teria.

- ou você mente muito bem, ou você tem algum problema.

- do que você está falando?

- do traste chamado Matheus, todos os dias aparece com uma louca diferente.

- é mas eu não sou uma delas.

- é... Então você tem algum problema.

Diz ela entrando  em um cômodo, provavelmente a cozinha.

-como você ho conheceu?

-uma amiga me apresentou.

- vai por mim... você não vai querer esse tipo de pessoa ao seu lado.

-que tipo de pessoa?

- o que você está fazendo aqui Raquel?

- ela não sabia onde ficava a cozinha.

- ela está incomodando você?

Certamente a pergunta era para mim mas, na verdade se tinha alguém incomodando ali esse alguém era ele.

- não, não está.

- Lorena se apresse, tenho compromissos para hoje, vem Raquel.

Ele leva a garota com ele, eu tinha ficado curiosa para saber que tipo de pessoa ela se referia, eu já sabia que Met andava com pessoas erradas mas me negava há acreditar que ele era  deles.

Eu preparo um copo de leite e tomo calmamente, eu não estava com fome... Esse lugar era deprimente.

Em todas as janelas tinham grades, e o silêncio era perturbador.

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Met estava me esperando dentro do carro quando sai pela porta de entrada daquela casa.

Ele não disse nada, apenas deu a partida no carro assim que entrei.

As ruas estavam vazias, o tempo estava meio nublado e o vento fresco que batia em meu rosto era gostoso.

- você pegou meu celular?

Ele me olha rapidamente sem perder o foco na estrada.

- desculpe, não queria que você ligasse para polícia, achei você assustada.

Ele tira o meu celular do seu bolso me entregando.

- quer me explicar sobre o que aconteceu hoje mais cedo?

- você está se referindo ao meu amigo que adentrou o quarto hoje mais cedo?

- não exatamente há ele, mas o que ele carregava na cintura.

O carro vai desacelerando e eu percebo que minha casa já está há vista.

- adoraria explicar isso há você agora mas, estou cheio de compromissos hoje...poderia ser amanhã?

- como quiser.

Saio do seu carro batendo a porta com força abrindo o portão da residência.

- Lorena...

Ouso ele me chamar, olho por cima dos meus ombros, tentando parecer desinteressada.

- não fica brava comigo princesa, prometo esclarecer tudo isso amanhã.

Ele acelera e sai queimando pneu.

Entro em casa fechando a porta e abrindo as janelas, hoje estava abafado.

Me jogo no sofá pegando meu celular e vendo tudo o que tinha perdido.

Cinco chamadas perdidas, duas da Lili e três de Anthony... Anthony depois de dias sem falar comigo você aparece.

Desligo o celular o deixando de lado, eu estava com sono e a dor de cabeça ainda insistia em ficar.

Vou a cozinha tomando uma aspirina e subindo para o quarto.

Hoje eu iria ficar o resto do dia deitada em minha cama, sem ver ou falar com ninguém.

Eu precisava disso... precisava ficar um tempo asos comigo mesma.

Sem Anthony para me enganar.

Sem Met para tentar me agarrar.

Sem Lili para me meter em roubadas.


Sem minha tia para me dar conselhos fúteis.

Essa tarde eu queria ficar sozinha comigo mesma, posso?



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