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História O filho da nossa empregada - Capítulo: 57


Escrita por: JP88

Capítulo 58 - Capítulo: 57


NARRAÇÃO EM TERCEIRA PESSOA

Quando Gabriel soube da morte de seu pai, ele se culpou por não ter passado o endereço para Magda, no apartamento estava um clima muito triste, todos estavam se arrumando para o velório, Samuel estava no quarto junto com seu amado

- Biel, você está bem ?- perguntou ele se aproximando do garoto e acariciando levemente as suas bochechas

- eu estou me sentindo culpado Sam, eu deveria ter dado o maldito endereço para a magda - falou ele chorando novamente

Olinda que também não estava muito bem, aparece na porta do quarto

- Biel, o corpo do seu pai já saiu do IML, eles já estão indo para o cemitério, podemos ir ?- perguntou ela calmamente

- Sim, já estou pronto - falou ele ajeitando a sua gravata

Na sala de estar todos se encontravam com ternos pretos, todos que ali estavam seguiram para a limusine que o senhor Pedro havia alugado, e de lá foram em direção ao cemitério, quando chegaram no local, todos foram encaminhados para onde seria o velório. O senhor Pedro cuidou de todos os preparativos, esse era o seu presente para o falecido. Gabriel se aproximou do caixão e segurou a mão de seu pai

- pai, por que tinha que ser logo você, queria que fosse eu no seu lugar. Saiba que eu nunca vou te esquecer e nem esquecer os conselhos que você me deu para a vida - falou ele beijando a mão do pai

Alan, estava totalmente acabado, nada o tirava do transe em que ele havia entrado, o homem estava próximo do cemitério, quando um música lenta começou a tocar no rádio do carro, ele começou a lembrar de vários momentos bons que ele havia passado com Guilherme, e nisso o homem começou a chorar. Chegando no cemitério ele se encaminha para onde está sendo o velório, e chegando na porta, ao ver o marido deitado naquele caixão ele se desespera, e se acaba em lágrimas

- gui, por que você teve que me deixar, por favor me diz que é mentira, me diz que você não morreu. Por favor volta para mim. Levanta desse caixão - falou ele assim que se aproximou do corpo do amado

Nicolas beijou a testa do pai, e ficou ao lado de Alan e Gabriel que ainda estavam chorando agarrados ao falecido. Na casa de Riquelme, todos estavam esperando Magda retornar, o que ainda não havia feito, por que depois que ela saiu do quartel foi direto para a casa do sargento PM, ao entrar na casa a mulher se depara com todos reunidos na sala

- o que é isso, e para comemorar a minha vitória ?- perguntou ela dando leves pulinhos  de alegria

- Magda, eu quero que você pegue as suas coisas e saia agora da minha casa - falou Riquelme com a cara de sério

- por que ?- perguntou ela diminuindo o sorriso no rosto

- você praticamente deixou que espancassem o seu filho, e ainda por cima transou com o safado que fez isso- falou Riquelme com raiva da mulher

- mas ele é viado, tem que aprender a gostar de buceta - falou ela apontando para José

- Sim Magda, ele pode até ser gay, mas ele não faz metade das coisas que você faz - falou Riquelme cruzando os braços

- sai logo Magda, ninguém te quer mais aqui - falou a dona Anelise que estava agarrada no braço do neto

- eu sei que não sou bem-vinda. Vamos José arrume as suas coisas - falou ela encarando o menino

José respirou fundo e resolveu colocar toda a raiva que sentia para fora

- eu não vou com você. Eu não te considero como mãe, na verdade eu tenho nojo de você, espero que você pague com tudo que está fazendo - falou ele olhando a mulher com nojo

Magda arruma as suas roupas que não eram muitas, somente algumas peças que Riquelme havia lhe comprado, e outras que ela mesmo comprou em alguns brechós. A mulher leva a sua pequena mala para a sala é antes de sair encara o filho

- se algum dia você querer me perdoar, estarei te esperando de braços abertos - falou ela abrindo a porta e fechando logo em seguida

No cemitério, todos acompanhavam o cortejo de Guilherme, ao chegar na cova, o padre faz a oração, e logo o caixão começa a ser baixado, ao concluir o processo, Gabriel joga uma pequena rosa branca emcima do caixão, e logo em seguida as outras pessoas fazem a mesma coisa. O coveiro joga a primeira pá de terra, e a cada passo de terra que ia, uma lágrima escorria nos rostos de cada um que estava ali presente.



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