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História O filho do meu padrasto - Capitulo 16


Escrita por: Zaynpegaeu

Capítulo 16 - Capitulo 16


Lauren on

- Sério, Lauren? Na nossa sala? - Zayn perguntou.

- Ele tinha que aparecer e estragar tudo.  - Harry resmungou. 

 E eu... Bem, eu não disse nada, só me levantei rapidamente, enquanto via o olhar atento de Zayn em nós. A vergonha estava tomando conta de mim, a situação toda era constrangedora. Eu deveria ter levado Harry para o meu quarto desde o inicio, e no momento me perguntava, por que não fiz isso?

A sala estava mal iluminada e eu dei uma olhada pelo chão, mas não consegui achar minha blusa. Cruzei os braços na frente do corpo, pois o fato de estar de sutiã estava piorando a situação. 

- Acho que chegou aquela hora que você dá o fora da minha casa. - Zayn disse para o Harry, ele estava sério, mas estranhamente calmo.

 - A casa não e só sua, eu vou embora se a Lauren me pedir pra ir. – Harry respondeu, ele já estava vestindo a camiseta.  

 Então eu me manisfestei. - Zayn, pare de agir como se fosse minha mãe, não aconteceu nada. - mas me arrependi de abrir a boca quando ele me lançou um olhar de desgosto. 

- Ainda não  falei com você, Lauren. No momento eu só quero que o Harry saia daqui com as próprias pernas, ou eu mesmo vou jogar ele pra fora. 

-Experimenta tocar em mim. - Harry reagiu rápido - Não vou ligar nem um pouco para o estado deplorável em que se encontra. - e se levantou depois de enfiar os pés nos sapatos. 

Zayn começou a rir de uma forma meio descontrolada. - Você quer pagar pra ver, Harry? Jura, que você quer?

-Harry. - eu disse quando segurei sua mão, antes que os ânimos se exaltasse de verdade. – Acho que é melhor você ir, eu te ligo mais tarde.  

- Tem certeza? - Harry perguntou. 

- É, ela tem. - Zayn respondeu por mim. 

O ignorei, segurei a mão de Harry e o arrastei até a porta, ele vestiu o casaco e me beijou.

- Não foi dessa fez. - lamentou.

Sorri sem graça. - É. 

- Não fica assim na frente do Zayn. - Harry olhou para o meu sutiã.  - Eu sei que ele é como se fosse seu irmão, mas ele é homem, e olhar pra isso não é fácil. E você já deve está ligada que ele fumou, não é? Nunca se sabe o que esperar. - meu estomago gelou quando ouvi as palavras do Harry. Eu sabia que o Zayn não estava em seu estado normal, mas achei que ele tinha bebido e não fumado.  

-Como sabe?  - questionei, eu queria mesmo que Harry estivesse errado. 

-Eu conheço, já o vi assim antes. Eu vou nessa. Me liga qualquer coisa. - ele me beijou novamente. - Se cuida. - disse antes de eu fechar a porta. 

Respirei fundo antes de voltar pra sala, Zayn não estava lá. Fui direto para a cozinha, então o vi, estava sentado em uma cadeira, segurando uma lata de refrigerante em cima da mesa, e olhando fixamente pra ela. Parecia hipnotizado ou viajando em seus próprios pensamentos.  

Puxei uma cadeira e me sentei ao seu lado, coloquei o cotovelo na mesa e apoiei minha cabeça na mão. Fiquei olhando pra ele, mas ele não pareceu notar, ou talvez estava me ignorando. 

-Zayn, você está bem? - eu disse baixinho, ele piscou e seus olhos se mexeram um pouco, mas ele não me olhou. - Está zangado comigo? - não sei o porquê, mas eu precisava saber. 

 - O que você quer? – perguntou de uma forma meio ríspida. 

 - Saber se está bem. 

 - Como se você se importasse, não é? 

- De certa forma, eu me importo. 

- Não, não se importa. Mas respondendo, estou bem, apesar dos pesares. Então por que você não dormir? Me deixe aqui, me deixe pensar. 

-Por que está fazendo isso com você? - perguntei. 

 - Por que está fazendo isso comigo? - ele perguntou e então me olhou. Seus olhos estavam bem vermelhos e suas pupilas dilatadas. 

 - Não estou fazendo nada, você é que está se drogando.

Ele riu. - Você parece tão certinha e escrupulosa ao dizer isso, mas estava prestes a trepar na sala, pelo amor de Deus. 

- Não aconteceu.

- Porque eu cheguei.

- Não. Eu não ia levar isso adiante estando na sala, eu ia para o meu quarto.

Ele me encarou por um momento e disse. - Parabéns, isso melhora bastante a situação.

- Qual é o seu problema? Harry é meu namorado. 

- Esse é o meu problema, ele não deveria ser. - nos olhamos fixamente até que o Zayn desviou o olhar e deu um gole no refrigerante. Eu queria ter dito alguma coisa, mas não sabia o quê dizer. Ficamos calados por alguns minutos, e então Zayn quebrou o silencio.  

- Sabe, estive pensando muito em você ultimamente. - olhei pra ele, e ele olhava para a maldita lata como se estivesse falando pra ela. - Quer dizer, eu penso em você quase todo o tempo, exceto quando estou dormindo, nesse período eu sonho com você. - meu coração estava batendo mais forte  - As vezes eu me pergunto, por que ela? E quando olho pra você eu encontro a resposta, porque ela é linda, caramba, ela é muito linda, é inteligente, é esperta, é autentica, decidida, tem um temperamento forte, facilmente se irrita, é difícil de entender, é difícil de lidar, e eu gosto disso tudo, nela. - ele sorriu pra si mesmo e tomou outro gole.

Enquanto isso eu senti um reboliço se formar dentro de mim, uma vontade louca de beija-lo, e dizer que naquele exato momento eu poderia esquecer tudo a nossa volta. Mas com muita força de vontade eu me contive, e ele continuou falando para a latinha de refrigerante. 

- Maldito o dia em que percebi suas qualidades, ou pior, que comecei a enxergar como qualidade, o que para mim era defeito. Não sei ao certo quando isso aconteceu, só sei que desde então só consigo pensar em  te beijar, em te tocar. Mas isso não é relevante pra você, porque tem um namorado. Não dá a minima para o que eu penso, para o que eu sinto. E eu me sinto péssimo em saber que ele te toca, saber que ele te beija, porque não deveria ser assim. Se ao menos você tivesse me dado uma oportunidade, Lauren. Uma única oportunidade de te provar que eu sou o melhor pra você... 

Eu segurei sua mão sobre a mesa, e finalmente ele me olhou. Senti um arrepio em minha pele, estava ofegando um pouco.  

- Eu também sinto vontade de beijar você... - eu disse, depois pensei, isso não foi legal. Então completei. - Só as vezes. - pensei,  isso soou mal. Talvez eu não fosse tão autentica assim, mas aquela era uma boa hora para tentar ser. -  Hã, o que eu quero dizer é que, eu também penso em você, que o  quê você pensa e sente tem mais relevância pra mim do que imagina, que depois eu  posso pensar sobre te dar uma oportunidade, porque agora não consigo pensar em nada, que não seja beijar você. 

 

Ele continuou me olhando, parecia ter sido pego de surpresa, então disse. - Quer me beijar? 

Oi? Ele não costumava ser tão lento. Tempo esgotado, eu já estava arrependida do que disse.

- Deixa pra lá. - me levantei rápido e ele também, ainda segurando minha mão, não deixou que eu me afastasse. Zayn se aproximou de mim, colocou meus cabelos atrás da orelha, segurou meu rosto delicadamente com as mãos e me beijou.  Eu retribui cada movimento, senti falta dos seus lábios nos meus, seu beijo tinha um sabor doce de refrigerante, e era a coisa mais maravilhosa do mundo. 

Zayn  me ergueu e me colocou sentada sobre a mesa, se encaixou entre minhas pernas e devorou minha boca, suas mãos resvalavam sobre corpo, eu estava tão tomada de desejo e prazer que nem me passava pela cabeça parar. Eu empurrei sua jaqueta para trás e ele a tirou, enfiei minhas mãos por dentro de sua camiseta e toquei sua pele, eu queria rasgar aquela camiseta em mil pedaços.  Ele desceu a alça do meu sutiã e beijou meu ombro no mesmo instante em que suas mãos alcançaram o feixe, mas ele não o abriu, suas mãos voltaram para o meu rosto, e ele me deu um beijo mais suave, como se me dissesse, vamos com calma.  

 

- O que foi? - perguntei confusa e afegante, não queria que ele parasse, meu corpo estava implorando pelo dele. 

- Não dá. - ele disse baixinho, acariciou meu rosto e beijou meus lábios. 

- O que está dizendo?  - eu parecia meio desesperada, e me senti envergonhada por isso. 

 - Não posso continuar, Lauren. Eu continuaria com qualquer outra, mas com você é diferente. Eu esperei muito por isso, entende? Não quero que seja assim, não quero estar sobre efeito do álcool ou de qualquer outra coisa, quero poder te sentir, me concentrar em você... - ele voltou a beijar meus lábios. - Sem interferência. Só nós dois, você merece isso. -  assenti, e o puxei até que sua boca estivesse na minha novamente. 

Estava surpresa e frustrada, e ao mesmo tempo me sentindo feliz e valorizada. Ele me deixava louca de todas as formas que se podia imaginar. – Diz que você me perdoa, que me entende, por favor. - a voz dele era doce e ele não me deixava pensar direito beijando meu pescoço.   

- Eu entendo você, não precisa se desculpar. - nos olhamos e sorrimos antes de nos beijarmos novamente.  

Depois disso, tudo ficou  bem. Eu o observei enquanto fazia seu famoso sanduíche de frango, e ele me explicava o  passo a passo de como ser desajeitado na cozinha. Demos boas risadas e nos beijamos mais e mais, sem desperdiçar nenhuma oportunidade.  Depois que ele comeu feito um louco, nós subimos. Já passavam das 05:00h da manhã, e eu estava bem cansada. Paramos enfrente a porta do quarto dele, eu disse boa noite e  ele me abraçou e me beijou. 

Caminhei até o meu quarto, mas antes que eu fechasse a porta, o ouvi dizer. - Fica mais um pouco comigo? - sorri, mas reprimi antes de sair do quarto e olhar pra ele. 

- O que disse? - fingi não ter escutado.

- Dorme comigo? - a ideia me era tentadora, mas me obriguei a pensar um pouco mais. 

Aquela noite tinha sido uma loucura, eu ouvi coisas que não esperava ouvir, eu disse coisas que não esperava dizer, eu o beijei muito, fiquei até um pouco decepcionada quando ele não quis ir adiante. Q que seria dormir com ele, no sentido literal da palavra, diante de tudo que aconteceu?  Quase nada. 

- Tudo bem. - concordei. Talvez horas depois eu estaria arrependida, mas no momento estava louca pra experimentar. 

Zayn me deu espaço e eu entrei em seu quarto. Eu fiquei em pé, sem saber o que fazer enquanto o observava tirar os sapatos, em seguida ele puxou o edredom e se jogou na cama que era bem grande.  Então ele olhou pra mim, sorriu e bateu com a mão ao seu lado no colchão. - Vem cá. 

Eu caminhei até lá, sentei na beirada, e o olhei pra ter certeza de que era isso que ele queria. Layla disse que ele se mexia muito e por isso não dormia com ninguém, eu não conseguiria dormir com alguém que se mexia muito. 

- Está esperando o quê? – ele perguntou com um  sorriso de matar.  Eu estava sem jeito, era novidade pra mim, eu literalmente nunca tinha dormido com um cara antes, a Molly dizia que eu dormia quieta, mas a Molly tinha um sono pesado, não dava pra confiar nela.

Pensando nisso eu me deitei e fitei o teto, então ouvir Zayn dizer. - Se importa se eu te abraçar? 

Nem um pouco, eu adoro, pensei. 

Mas eu estava quase nua, e normalmente eu não era tímida, porém perto dele, eu ficava. - Acho que vou no meu quarto antes, pegar uma blusa, está frio aqui.  - já ia me levantar, mas ele me impediu. 

 -Não precisa. Vem cá, eu esquento você. - aquela voz macia e provocante, me convenceria a fazer qualquer coisa no momento. 

Ele me puxou pelo quadril,  encaixou seu corpo em minhas costas e nos cobriu com edredom. As pontas dos seus dedos me torturaram por um tempo, deslizando suavemente em minha barriga, seus lábios distribuíram beijos em pescoço, e sentia sua ereção roçar em meu bumbum. Não havia possibilidade nenhuma de eu dormir com ele me provocando, meu corpo estava formigando.

Então seus movimentos foram cessando, ele me apertou um pouco mais, e não demorou até ouvir sua respiração profunda. 

Eu adormeci depois disso, sentido seu corpo meu, sua temperatura, sua respiração, me sentia estranhamente protegida. Nada podia nós atingir. 

 

 


Notas Finais


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