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História O filho do meu padrasto - Capitulo 35


Escrita por: Zaynpegaeu

Notas do Autor


Imagem: Olivia

Capítulo 35 - Capitulo 35


Fanfic / Fanfiction O filho do meu padrasto - Capitulo 35

 

 

Lauren on

Quando sai do quarto meu coração estava pirando, meu corpo era um grande incêndio e minha respiração estava descontrolada. Encostei na parede e tentei acalmar minha loucura interna, não conseguia acreditar que tinha acabado de beijar o Zayn. Fechei os olhos e  vi a expressão de desespero no rosto dele, seu gosto ainda estava na minha boca e a pele que ele tocou ainda estava formigando. Inferno, Zayn me afetava de uma forma poderosa. 

Pensar isso me encheu de raiva. Ele não tinha esse direito. Ele não podia brincar de vai e vem comigo, eu não permitiria. Eu estava conseguindo superar, e ele não podia aparecer e simplesmente estragar toda a minha evolução. 

 Aparentemente ele podia sim. Meu choro estava preso na garganta, a mistura de  sentimentos estava de volta, me deixando toda confusa.  Eu amava aquele idiota, e idolatrava seu beijo, porque o Zayn não beijava só com a boca, o corpo todo estava envolvido, suas mãos estavam em todo lugar e em lugar nenhum e ele me transmitia seu desejo de uma forma inexplicável, sua paixão, seu calor, era nítido que ele estava totalmente envolvido, todos os seus pensamentos e sua atenção estava voltados para o que ele estava fazendo, e isso era intenso e fascinante demais. 

O meu corpo estava implorando pra eu voltar para aquele quarto e sentir só mais um pouquinho daquela viajem incrível, mas a minha mente estava o convencendo do contrário.  

 Você não pode sentir saudades dele, não pode se deixar envolver. Se ele te amasse, se se importasse,se te quisesse de verdade, ele não teria te dispensado, não teria te machucado. 

Cuidei  de me recompor, tirei um batom da bolsa e retoquei antes de descer as escadas 

Mark estava lá, sendo extremamente simpático com a minha mãe e meu o padrasto. Ele era o tipo de garoto que toda mãe aprovava, o tímido, estudioso e responsável. Era uma pena eu me sentir atraída pelo oposto. Eu gostava dos estragados, dos cafajestes, dos safados, dos infiéis, dos canalhas que faziam meu coração de tapete, essa era minha triste realidade, eu tinha o dedo podre, só escolhia os piores.

Olhe para os meus ex namorados, os dois que tive antes do Justin, não foram muito melhores que ele e o Zayn. 

Fiquei imaginando se Mark tivesse me esperado no carro, me mandado uma mensagem grosseira do tipo, '' não vou esperar a porra da noite toda '', e depois me levasse pra algum lugar deserto, e fosse direto ao  ponto, ali no carro mesmo, me apalpando, dizendo aquelas coisas safadas, tirando minha roupa... e no dia seguinte ele fingisse que não me conhecia e me desse o maior gelo da minha vida.  Eu provavelmente acharia que ele era minha alma gêmea, e iria querer ver ele de novo. 

Achei que era hora de parar com aqueles pensamentos idiotas e seguir com a noite. 

- Então Mark, vamos? – eu o puxei pelo braço em direção a porta,  antes que as recomendações da minha mãe começassem. 

- Lauren, não vai chegar tarde. E não preciso dizer que nada de álcool, drogas ou qualquer coisa do tipo, não é? - era tarde demais, as recomendações já tinha começado.  Felizmente consegui abrir a porta e passar por ela antes que ela me mandasse usar camisinha. Tá, ela não faria isso, tipo nunca.

Não que minha mãe fosse o tipo careta que não conversava com a filha sobre  sexo,  ela estava mais para  o tipo protetora, aquela que me achava muito criança e imatura pra lidar com o mundo. E definitivamente eu não era assim. Sempre fui muito madura, avançada e curiosa pra minha idade, mas  sobretudo eu era responsável.

Não digo responsável com o cartão de crédito ou com o dever de casa, isso as vezes eu não era mesmo. Mas com sexo? Ah, isso sim, muito. Antes da minha primeira vez com o cafajeste numero um, pesquisei tudo sobre o assunto na internet, e procurei saber onde eu estava me metendo. Então, desde o começo eu tive consciência de que sexo era uma coisa boa, mas também podia acabar com a minha vida. E com a minha vida não se brinca, ninguém brinca, nem eu. 

Então resumindo, minha mãe achava que eu não tinha tido uma experiência sexual ainda, e com razão, eu nunca tinha apresentado nenhum namorado. Se eu achava que eles não valiam nada, imagina o que minha mãe acharia.   E não é que eu não tenha falado sobre a minhas experiências por falta de confiança, sei que ela entenderia, mas por vergonha. Eu gostava da criança que ela via em mim.  Sei que isso é bobo, mas é a realidade. 

- Tchauzinho. - foi o que eu disse a ela, antes de fechar a porta. 

Mark riu de mim e disse enquanto caminhávamos até o carro.   - Você tem uma família legal.

- Ah, você achou? 

- Sim, sua mãe é adorável e seu padrasto apesar de sério, foi bem agradável. 

- Acho que eles gostaram de você.  - ele abriu a porta do carro e eu  entrei, quando ele se sentou do meu lado disse. 

- O Zayn pareceu não gostar muito.

A simples menção do nome do Zayn  mexeu comigo. 

- Ele não tem que gostar. 

 – Não deve ser fácil pra você, digo, já é um fato inusitado você ter namorado o filho do seu padrasto, mas deve ser desgastante ele viver na mesma casa que você. Fico imaginando eu tendo que  morar na mesma casa que a minha ex namorada, isso é louco.

Mark estava sendo solidário e eu o entendi. Era mesmo uma merda, e eu estava me considerando a pessoa mais azarada do mundo nos últimos dias. Era como terminar um casamento de uma forma nada amigável  e continuar morando na mesma casa que o marido. Não fazia sentido. 

-Você não sabe o quanto. 

 

Zayn on

-Vai sair? - meu pai perguntou assim que apareci na sala. Pensei em não responder, porque a raiva ainda queimava  dentro de mim. Mas o garoto birrento e magoado não queria perder a oportunidade. 

- Bom, para alguma coisa o dinheiro, o carro e as merdas com  que você me compra e me chantageia tem que servi, não? Vou aproveitar a minha vida vadia, não é isso que você quer que eu faça? 

Ele não disse nada, e eu nem esperei por isso. 

Enquanto eu dirigia tentava ficar empolgado com a ideia de sair com a Olivia. Ela poderia ter sido pelo menos um pouquinho difícil pra tornar as coisas mais interessantes. Mas o fato de eu ter notado a empolgação na voz dela quando a chamei pra sair, me deixou um pouco desanimado.  Ou isso ou eu estava procurando um motivo para o meu desinteresse. 

Eu também estava tentando me convencer que  ficaria animado quando visse a Olivia. Ela era bonita, e sexy, eu não teria problemas em ficar excitado, eu realmente estava curioso pra saber do que ela era capaz. E com todas as investidas que Olivia me dava, achava que  ela não teria problemas em me mostrar. Evidente que não. Ela já tinha deixado claro mais de uma vez que não se importaria em ser meu estepe. 

E caralho, eu precisava desesperadamente de uma distração. Precisava beber, entrar em alguém, descarregar, aliviar minhas frustrações, dá uma gozada, comer uma boceta, qualquer merda que tirasse Lauren da minha cabeça. 

Lauren saiu com outro cara, ela não merecia que eu pensasse nela. E eu havia pensado tanto, tanto nela desde o dia em que esteve no meu quarto. Dias sofrendo  pela forma em que fui obrigado a terminar com ela, por estar longe dela, caralho, Lauren não se importava como eu. Ela não pensou duas vezes em sair com outro cara, mesmo depois de eu ter me humilhado pra que não fizesse isso.  

Parte de mim queria que  me sentisse culpado por ter chamado justamente a garota que Lauren mais odiava, pra sair.  Por mais que Olivia estivesse afim desde o dia em que me viu, eu já tinha excluído a hipótese de ficar com ela, porra, eu tinha excluído a hipótese de ficar com qualquer outra garota, porque eu estava fodidamente apaixonado pela Lauren e só tinha olhos pra ela. 

Mas naquele momento nada daquilo fazia sentido. Eu continuar sofrendo e me punhetando feito um idiota, enquanto ela estava saindo com outro cara. Ela estava saindo com outro, tinha seguido enfrente, ele a beijaria e tocaria nela, e eu queria poder arrancar as mãos dele fora antes que ele fizesse isso, mas eu não podia, puta merda,  aquilo estava me matando por dentro.  

Parei em frente a casa do Liam e mandei uma mensagem para a Olivia avisando que tinha chegado. Me peguei desejando que o Liam não ficasse grilado, quando soubesse que peguei a prima dele. 

Enquanto Olivia caminhava em minha direção não pude deixar de reparar no visual. Ela estava bem sexy vestida em uma  roupa preta que deixava muita pele a mostra. Tão diferente da Lauren. Lauren tinha um jeito menininha que me atraía pra caramba, tudo que ela vestia a deixava delicada, meiga e feminina. Ela não precisava se esforçar pra parecer sexy, era muito natural. Eu olhava pra Lauren e queria beijar cada pedacinho daquele corpo, queria dizer o quanto ela era especial, queria ficar abraçadinho depois do sexo incrível que fazíamos e andar de mão dadas pela rua. Quando  olhei pra Olivia pensei em uma foda selvagem, nada de carinho, apenas corpo, necessidade, nenhum sentimento.  Já tinha feito muito isso, não séria um problema. 

Olivia entrou no carro e me lançou um sorriso provocante. Bloqueie a Lauren na mente e me foquei na foda da noite. 

- Então, onde nós vamos?

Era uma boa pergunta, não tinha parado pra pensar naquilo. Não estava com paciência para encontros que as garotas esperavam, como sair pra jantar ou ir ao cinema. Na verdade eu só tinha vontade de fazer isso com  a... Porra, bloqueia. Ela tinha que sair da minha cabeça, minha noite ia ser uma merda se ela continuasse lá.  

 - O que acha de uma boate? Você tem identidade falsa, não é? 

- Claro. Toda garota que se prese tem uma identidade falsa. - Olivia sorriu orgulhosa, enquanto eu pensava que Lauren não tinha ID falsa.  - Uma boate seria ótimo.

- Certo. Conheço uma boa. 

Tudo bem, uma boate. Minha vontade era propor um motel logo de cara e pular toda parte chata. Mas eu não queria parecer tão escroto, e beber algo forte primeiro me parecia uma boa ideia.

 

Lauren on

 -Confessa, sou melhor que você.  - gritei  para o Mark, comemorando depois de derrubar mais uma vez todos os pinos com a bola de boliche. 

 -Claro que não. - Mark sorriu – Você vai ver só. – ele arremessou a bola, e dois pinos ainda continuaram de pé. 

 - O que eu disse? O que eu disse?  - cantarolei animada. Estava me divertindo muito. 

–Você é muito competitiva, e também sortuda. 

 -Quê? Isso não é sorte, querido. Meu nível é profissional. – ele gargalhou.

-Tá bom então, senhorita profissional, o que acha de comermos alguma coisa?

- Me parece uma boa  ideia, ganhar de você me deixou com fome.

- Eu nunca joguei boliche, me dá um desconto. No primeiro dia em que você esteve no ringue, não saia do chão, e eu peguei bem leve com você. 

Dei uma risada. - Isso é mentira, você dava uma crise de risos cada vez que eu caia. 

- Eu? Não era de você que eu estava rindo. - ele se fez de inocente e rimos mais. 

- Não importa. Essa fase já passou, agora estou caminhando para outro nível e daqui a pouco vou ser convocada para a equipe de patinação artística que vai para as olimpíadas de inverno. 

- Ah, claro que vai. 

Depois de substituir os tênis pelos nossos sapatos, fomos para a lanchonete que ficava ao lado do boliche. Sentamos em uma cabine, comemos sanduíche, batata frita e refrigerante, e conversamos sobre diversos assuntos, dentre eles, a antiga escola do Mark, a família dele, e sobre as expectativas que tínhamos sobre a universidade e futuro. 

- Quero ser fotografa. 

- Sério? 

- Sim. Eu sempre, sempre gostei muito de fotografia. Há pouco tempo eu fiz um curso breve de técnicas fotográficas, e nesse curso eu conheci a Eliz, o tio dela é fotografo profissional. Eu infernizei a garota pra ela convencer o tio a deixar a gente acompanhar um dia de trabalho dele, fiquei encantada, desde então eu tenho pesquisado bastante sobre a profissão, e tenho certeza que é isso que eu quero. 

E a conversa fluiu horas a fio. Evitei falar sobre a minha família, pois isso inevitavelmente traria Zayn ao assunto, e isso eu não queria, pois por mais incrível que podia parecer, eu me sentia bem. Mark era engraçado, simpático, uma excelente companhia, tudo que eu precisava pra fugir da minha realidade. 

- Acho melhor te levar pra casa. - Mark disse quando saímos da lanchonete.  - Sua mãe falou pra não chegar tarde.

-Não esquenta, minha mãe sempre fala isso, é meio que automático.  - eu disse para tranquiliza-lo, era uma graça seu senso de responsabilidade. 

 -Tem certeza? Não quero que ela chame a polícia achando que te sequestrei.

Dei uma risada.  -Ela não vai fazer isso, eu garanto.

 -Então, você quer dar uma volta na cidade?

 - Pode ser. 

 

 Zayn on

Ficamos um tempo na fila, aquela casa noturna tinha sido inaugurada a pouco mais de dois meses, ainda era novidade. Quando entramos nos deparamos com o lugar lotado. Segurei a mão da Olivia pra que ela não se perdesse e caminhamos até o bar. Depois que peguei as bebidas ficamos entre o bar e pista que era o lugar onde dava pra ficar sem ser tocado.

Eu estava um pouco tenso e acho que Olivia percebeu, pois aproximou a sua boca do meu ouvido e iniciou uma conversa. 

-Fiquei surpresa por ter me ligado. 

Eu aproximei minha boca do seu ouvido e perguntei. - Por que a surpresa? - senti o cheiro dela, era intenso, e era um bom cheiro. 

-Achei que nunca fosse me convidar pra sair. 

-Eu também achei. Mas, as coisas mudam. 

E como mudam, eu era a prova viva. 

Mas eu não queria que tivesse mudado. Queria estar em casa com Lauren deitada sobre mim, queria estar sentindo seu calor, sua pele, queria estar deslizando meus dedos suavemente por suas costas, e ela se remexendo e reclamando de cocegas. 

Respirei fundo, e mais uma vez tentei bloquear as malditas lembranças. Virei a bebida e ela queimou minha garganta. 

- Já volto. - disse a Olivia e voltei ao bar pra pegar outra dose dupla.  Quando voltei e olhei para Olivia, o álcool já estava sendo capaz de fazer eu acha-la mais interessante. Não perdi tempo. 

 -Vem cá. - eu a puxei pela cintura e meu corpo encaixou no dela. Olivia também não quis perder tempo e me beijou, eu a beijei de volta, e não foi um beijo ruim, estranho, mas não ruim. A puxei para um canto mais escuro, e começamos os amassos, beijos provocantes e mãos para todos os lados. Olivia tinha os lábios carnudos, grandes olhos verdes cheios de desejo, uma pela clara e macia, e um corpo magro. Ela me deixou duro, não tão duro, dolorido,  quanto a ... Puta que pariu. 

Eu já estava quase propondo irmos para outro lugar, pra acabar com isso de uma vez. Mas a Olivia tinha outros planos. 

- Vamos dançar?

Acabei concordando depois de tomar outra bebida.  Eu precisava me desconectar, aquela pista cheia de corpos suados balançando ao som de uma batida estrondosamente louca e luzes coloridas girando na escuridão parecia um bom lugar pra isso. 

 

 Lauren on

 Depois de rodar um bom tempo pela cidade e parar para tomar chocolate quente, pois estava frio, Mark estacionou em frente a minha casa. 

-Tenho que dizer, essa noite foi uma das mais divertidas da minha vida. - sorri agradecida para o garoto lindo sentando ao meu lado. 

Ele também sorriu e disse - Isso significa que podemos repetir?

Mark era o cara mais legal que eu já tinha conhecido, e me senti muito mal só de pensar em não ser sincera com ele. 

- Mark?

-Fala.

-Eu preciso te dizer umas coisas. - eu estava envergonhada e minha voz era baixa. 

-Estou ouvindo.

- Na verdade, eu quero deixar claro o que está acontecendo comigo, pra que não haja duvidas e confusão.  - Mark assentiu, mas parecia estar confuso. - Nós já conversamos muito desde que nos conhecemos, mas acho que não fui muito clara sobre a minha real situação. 

 - Sobre o que exatamente estamos falando, Lauren? Está me deixando preocupado. - ele franzia a testa. 

 - Certo, eu vou direto ao assunto. - respirei fundo, fiz um coque no cabelo e olhei pra ele.  - Acontece que eu sou uma pessoa terrível e as vezes eu acabo usando as pessoas que eu gosto. Isso já aconteceu e não acabou bem, e eu não quero que isso aconteça com você, então vou deixar as coisas bem claras entre nós.  Você, Mark, tem sido incrível comigo nas ultimas semanas, mas eu não quero que ache que estou te dando esperanças de alguma forma, porque não estou. Não seremos nada além de amigos, porque... - senti um nó na garganta, mas me forcei a continuar - Porque eu amo o filho idiota do meu padrasto, e ele está mais fixado em mim do que uma maldita tatuagem, que por mais que eu tente arrancar, não dá. - os olhos do Mark encaravam os meus, e eles pareciam solidários ao sofrimento da minha voz, mas eu precisava ser ainda mais clara. - Então, se a minha amizade for o suficiente, acho que podemos sair mais vezes pra conversar e nos divertir, se não for, penso que será melhor nos afastarmos antes que eu machuque você, e isso eu não quero de jeito nenhum.  

Houve um breve silêncio tenso, e então Mark começou a falar, com aquela voz extremamente tranquila.  -Lauren, gosto da sua sinceridade. Olha, não vou ser hipócrita e dizer que não me sinto atraído por você. Você é uma garota linda, inteligente, divertida, você é atraente, ponto final. Mas eu não te chamei pra sair pra me aproveitar do seu estado frágil. Sei que você acabou sair de um relacionamento com o cara que ainda gosta, e eu só quero ser o amigo que você precisa nesse momento. Eu estou totalmente contente com a sua amizade, não fica preocupada com esse lance de me machucar, porque não estou apaixonado e nem nada do tipo, só gosto de estar com você, acho que pelos mesmos motivos que você gosta de estar comigo. Então, se você está dizendo que só tem amizade a me oferecer, eu digo que,  posso conviver com isso. 

Eu abri um sorriso, não só de alegria, mas de alivio. 

 -Ai, meu Deus, Mark.  Eu achei que não iria mais querer olhar na minha cara. 

-Que ideia, acha mesmo que sou esse tipo de cara? - ele sorriu - Eu entendo o que está passando,  tá bom?  Eu não acho que ele mereça você. Mas a gente não escolhe de quem gostar. Eu também já fiz muitas escolhas erradas na vida, já me apaixonei e sofri por isso. Mas no final tirei  uma lição da experiência.  Acho que fiquei mais calejado e seletivo.  E por aí a vida segue. - ele olhou no relógio e disse - Acho melhor você entrar, vai que sua mãe está te esperando acordada.

Dei risada. - Eu vou.

- Olha, Lauren, sempre  que precisar ou apenas tiver vontade, pode me ligar, venho te buscar pra gente fazer um programa divertido, conversar, como amigos eu prometo. 

Não consegui me conter e agarrei o pescoço dele com meus braços. - Onde você estava esse tempo todo? Você é um amigo maravilhoso. Obrigada. 

 

Zayn on

Minha mente vibrava junto com as batidas, o álcool circulava em meu sangue e me deixava animado e um pouco grogue, mas eu ainda estava bem consciente. Olivia sabia como se esfregar em um cara, ela gostava de joguinhos de sedução, de provocar. Já tinha algumas horas que eu estava naquela onda, e já estava cheio, eu precisava de algo mais concreto, algo simples como entocar cada centímetro meu dentro dela, até que eu estivesse satisfeito.  

Quando Olivia esfregou sua bunda pela milésima vez no meu pau, eu a agarrei forte pela cintura e levei minha boca ao seu ouvido. 

- Vamos dá o fora? - empurrei mais forte meu quadril contra sua bunda, pra que ela pudesse me sentir. 

 - Pra onde? – ela disse quando se virou pra me olhar, estava com um grande sorriso safado na cara. 

Agarrei seu cabelo e coloquei meus lábios em sua orelha. - Pra qualquer lugar que eu possa foder você. 

 


Notas Finais


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