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História O Filho do Tempo - O Primeiro Ato - Reunião Familiar!


Escrita por: DaviRioli

Notas do Autor


ME DESCULPEM MESMO PELA DEMORA PRA POSTAR!
EU SEI QUE EU DISSE QUE NÃO DEMORARIA TANTO DE NOVO, MAS EU TAMBÉM TENHO QUE ESTUDAR.
AGORA QUE É FERIADO EU VOU TENTAR POSTAR 2 OU 3 CAPÍTULOS PARA COMPENSAR!!!
AQUI ESTÁ MAIS UM CAPÍTULO PARA VOCÊS(extra grande dessa vez)!!!
ESPERO QUE GOSTEM!!!

Capítulo 55 - Reunião Familiar!


Fanfic / Fanfiction O Filho do Tempo - O Primeiro Ato - Reunião Familiar!

Por que eu estou sempre certo? Toda vez que eu sequer penso que algo de muito ruim pode acontecer, isso acontece como se fosse mágica.

Era de madrugada e eu estava assaltando a geladeira junto com Rodrick e Lilian, mas é claro né. Nós nos sentamos nas cadeiras que estavam na varanda com nossos respectivos sanduíches e começamos a conversar cochichando enquanto observávamos a lua nova:

- Eu acho que quando acabarmos essa missão, eu vou voltar pra Londres e tentar de novo com a Jordana... – Começou Rodrick melancólico.

- Esquece ela cara, foi paixonite de verão, você vai superar isso. – Eu tentei animá-lo. – Além do mais, você não tava tendo um lance com alguém no Acampamento Meio-Sangue?

- Ela me deu um fora e disse que não queria ser como uma garota aí filha de Afrodite que morreu, alguma coisa sobre o namorado dela que saiu numa missão e nunca mais voltou. Um sujeito chamado Beckendorf, eu acho. – Disse Rodrick entrando em seus próprios pensamentos logo em seguida.

- É eu ouvi uma história assim das meninas de Afrodite, Beckendorf saiu em uma missão junto com Percy Jackson numa tentativa de atrasar o ataque de Cronos. Ele se sacrificou pelo sucesso da missão e para salvar Percy.

- Hmm... – Murmurei.

- E você? – Disse a loira. – Como vão as coisas?

- Eu... Eu acho que estou ansioso pra terminar essa missão logo, mas eu tenho esse pressentimento de que as coisas não vão funcionar do jeito que nós esperamos que elas funcionem.

Ficamos conversando mais um tempo, quando eu me dei conta Lilian tinha dormido. Eu a carreguei até a porta do quarto que dividia com Reyna e pedi para que Rodrick abrisse a porta pra mim, eu a coloquei na cama e me retirei para meu quarto junto com Rodrick.

Eu estava em uma rua, não tinha pessoas andando nas ruas, e tudo que eu ouvia era o som do vento cortante, então eu comecei a ouvir o som de risadas, não daquelas assustadoras, mas de risadas de divertimento. Eu segui o som e entrei em outra rua, nessa rua havia uma casa que parecia mais colorida e viva do que as outras ao meu redor. Eu ia bater na porta, mas hesitei e decidi dar a volta na casa, na parte de trás havia uma janela com as cortinas abertas. Eu tentei me olhar, mas tudo que eu via era luz e duas silhuetas que estavam rindo e que pareciam felizes, por alguma razão aquela atmosfera me parecia familiar e confortável, me lembrava...

Estranhamente, eu acordei cedo, e não me lembrava do sonho que eu tinha acabado de ter. Me levantei preguiçosamente e me preparei para sair andando por aí procurando os dois últimos fugitivos. Quando fui para salão de jantar me deparei com Bianca comendo sozinha, peguei meu café e pão e me sentei na mesma mesa que ela. Ficamos um tempo em silêncio até que ela começou:

- É estranho te ver acordado tão cedo, o que aconteceu? – Ela perguntou sem me encarar.

- Meehh... – Eu resmunguei ainda sonolento. – Ansiedade eu acho... – Ela me encarou e então disse determinada.

- Olha, eu tava querendo falar com você antes, mas eu não conseguia achar a hora certa. Eu sei que a gente tentou alguma coisa lá em Londres, mas aquilo não era eu de verdade... Eu estava querendo alguma coisa ou alguém a quem me agarrar para me convencer de que eu precisava ficar, e que eu não podia voltar para o Mundo Inferior. E eu acabei usando a sua situação com a Reyna pra isso, me desculpa. – Ela terminou me olhando nos olhos. Eu estava surpreso, mas aliviado por finalmente estarmos conversando sobre esse assunto.

- Tudo bem, eu também acabei te usando, eu estava confuso e te usei pra tentar fugir, eu também peço desculpas. – Eu disse sendo honesto.

- Então, estamos numa boa? – Ela perguntou.

- Estamos numa boa. – Respondi sorrindo sincero.

Algumas horas mais tarde, nós nos separamos para encontrar os últimos fugitivos. Eu e Lilian fomos por uma rua, Rodrick e Reyna por outra e os irmãos foram por outra. Começamos perguntando se os cidadãos sabiam de alguém que houvesse se mudado para a cidade há um ano e meio, mais ou menos, foi durante a época em que os Portões da Morte estavam abertos. Demoramos praticamente a manhã e tarde toda, mas finalmente conseguimos alguma informação, duas pessoas com um sotaque muito diferente e que não falavam inglês muito bem haviam se mudado para um certo bairro da região na época. Depois de passar a informação para Reyna e os outros, nós chegamos a um acordo, dois de nós iríamos à casa das pessoas que suspeitamos, enquanto os outros protegiam qualquer rota de fuga possível que eles poderiam querer usar.

Eu e Lilian fomos escolhidos para entrar no território inimigo, caminhamos por uma rua bastante movimentada, mas que me parecia estranhamente familiar. Seguimos para o endereço que nos foi dado e ficamos um tempo parados na frente da porta antes de tocar a campainha. Eu toquei. Uma voz feminina foi ouvida dentro da casa, ela falava com um sotaque muito marcado, mas irreconhecível:

- Já vou, já vou! – Ela disse.

A porta então foi aberta e de dentro da casa saiu uma mulher, cabelos negros com algumas mechas esbranquiçadas pela idade, algumas rugas na testa e olhos castanhos muito claros. Eu cheguei a checar o endereço de novo para ter certeza de que estávamos na casa certa. Ela olhou primeiro para Lilian e depois me encarou com um sorriso estampado no rosto, como se não houvesse razão para não estar feliz. Naquele momento, todas as expectativas que eu havia criado sobre essa pessoa se foram. A minha mente não conseguia se focar em nada, tudo estava confuso. Senti as lágrimas quentes começarem a se formar em meus olhos, e depois de tantos pensamentos desorganizados e bagunçados, um pensamento se destacou e limpou minha mente, como se fosse a única coisa com que eu conseguisse pensar.

Mãe?...

Eu não disse nada, não podia ser. Eles... Eles não fariam uma coisa dessas. Zeus não faria uma coisa dessas... Ou faria?

- Olá, como posso ajudá-los? – Ela disse com aquela voz que aqueceria o coração de qualquer um. Lilian estava pensativa como se tentasse lembrar quem era essa mulher. De repente uma outra voz veio de dentro da casa.

- Mãe, quem é? – Eu não podia acreditar nos meus olhos, minha irmã, Karina... – Lilian então se pronunciou.

- Olá, gostaríamos de falar com você por um instante, podemos entrar? – Ela disse fazendo a cara inocente que ela sempre faz. Mas eu estava mais intrigado com o fato de que ela não me reconheceu, nem minha mãe e nem minha irmã me reconheceram.

 - Claro, entrem, por favor! – Eu entrei junto com Lilian e automaticamente me lembrei do meu sonho, aquela casa, a rua, as silhuetas, tudo se encaixava. Nos sentamos a mesa junto com minha mãe e Karina, que me olhava de um jeito estranho, pensei que havia me reconhecido, mas quando eu olhei de volta ela virou a cara. – O que vocês gostariam de falar? – Lilian me olhou e disse.

- Somos semideuses. – Ela disse na lata, sem mais nem menos. Eu a olhei incrédulo. – Fomos enviados aqui com a missão de encontrar sete pessoas que fugiram do Mundo Inferior. – Minha mãe acompanhava tudo sem nem ao menos piscar, assim como Karina. – Gostaríamos de resolver isso sem conflitos, mas, vocês duas fariam parte dessas pessoas? – Minha mãe nos encarou com um olhar meio triste e o olhou para Karina.

- Eu sabia que um dia eles nos achariam, mas foi muito bom poder viver livre uma vez na vida. O mundo mudou tanto... – Eu entendi o que estava acontecendo. – Eu não tenho objeções, eu sei que fugi por conta própria, eu arrastei minha filha comigo, vocês podem me levar de volta, mas, por favor, deixem ela aqui.

- Não! Eu não vou deixar vocês levarem minha mãe! – Os olhos de Karina brilharam, assim como os meus. Lilian abriu a boca perplexa, olhou pra mim e ia falar alguma coisa, mas eu me manifestei antes.

- Não. – Eu disse. – Nós não vamos fazer nada.

- Mas... Ela... Você... Como? – Lilian tentava formar uma frase.

- Já chega. Nós estamos indo, e não vamos voltar. – Eu disse ríspido, eu ainda estava segurando as lágrimas de antes. – Desculpe-me pelo incômodo, ninguém vai perturbá-las nunca mais. – Eu abracei minha mãe chorando e sorrindo feito um idiota. Lilian se lembrou dessas pessoas. Eu então olhei para Karina e disse. – Cuide da sua mãe, hein. – Eu disse bagunçando o cabelo dela. Ela me olhou pasma como se tivesse acabado de lembrar de algo assim com minha mãe:

- Za..! – Minha mãe começou a dizer, mas eu puxei Lilian e fui embora antes que ela terminasse.

Alguns minutos depois eu e Lilian nos encontramos com os outros que assistiram a nossa saída rápida da casa e ficaram preocupados. Estávamos ao lado de uma loja de roupas:

- O que aconteceu? – Perguntou Bianca. – Por que vocês saíram correndo daquele jeito. Lilian estava angustiada de mais para falar, ela só disse:

- Como eles puderam?... – Ela balbuciou.

- Nós não vamos mais completar essa missão. – Eu disse decisivo e então expliquei o que aconteceu para eles. Todos ficaram indignados, concordamos em voltar a Nova York e exigir respostas.

Algumas horas passaram, era de tarde, eu estava do lado de fora do campo de treinamento. Reyna, Nico e Lilian estavam comigo. Rodrick e Bianca estavam explicando a situação aos ajudantes que vieram checar nossa situação. Tudo estava arrumado. Eu nunca mais voltaria a essa cidade, minha mãe e minha irmã estavam bem e seguras. Se eu ficasse só traria mais tristeza a elas. Um sentimento de medo me invadiu, muito mais forte do que da última vez.

Phobos apareceu, e disse:

- O que vocês estão fazendo? – Lilian se manifestou indignada.

- Como vocês podem fazer algo assim com ele?! Não vamos mais fazer essa missão estúpida! – Ela gritou.

- Ah, é mesmo? Então devo considerar que essa missão falhou.

E num piscar de olhos tudo o que eu vi foi sangue e Lilian caída no chão.


Notas Finais


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