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História O Filho do Tempo - O Primeiro Ato - Questão de Superioridade!


Escrita por: DaviRioli

Notas do Autor


(Suspiro).
Ok, vou me explicar rapidamente.
O carregador do meu notebook quebrou, e eu não tive como comprar outro ou mandar arrumar.
Sexta foi Black Friday então aproveitei e comprei meu novo carrregador.
e só consegui escrever e postar hoje.
Explicação feita.
Desculpem por não ter imagem.
Na próxima tem.
Espero que gostem.

Capítulo 28 - Questão de Superioridade!


Sabe qual é a única coisa pior do que de repente ter todas as suas memórias, que você subconscientemente esqueceu voltarem do nada?

Ficar parado em frente ao Empire State sem poder entrar e ter que ficar esperando três horas pra entrar, e principalmente, ser o único que possui um poder que influencia o tempo, e só serve pra deixá-lo mais lento, ou simplesmente parado. Uma hora, considerável; Duas talvez; Mas três horas já é demais. Éramos eu, Nico, Lilian, Reyna e Rodrick fazendo droga nenhuma, pois o salafrário de um deus dos céus resolveu que ninguém entra antes do meio-dia.

Eram 11h40min e o tempo não passava. Depois do que eu disse na noite passada ninguém queria puxar assunto comigo, peguei meu celular, ainda não entendi por que semideuses não têm um, e coloquei uma música qualquer. Reyna e Lilian conversavam sobre coisas aleatórias tentando esconder que estavam me ignorando, Rodrick tirava coisas de sua mochila de viagem procurando algum dólar pra comprar doces e Nico estava... Bem, como sempre, no canto dele sem atrapalhar ninguém e sem falar com ninguém. De repente ele começou a caminhar em minha direção com a boca levemente aberta, como se quisesse dizer alguma coisa, mas antes que ele dissesse algo, Rodrick deu um gemido de frustração por não ter encontrado nada na mochila, isso acabou com a chance de Nico se manifestar, o silêncio ficou no ar até meio dia quando as portas do Empire State se abriram, nos deixando entrar.

Não vou entrar em detalhes sobre como é o Empire State por dentro ou como é o Olimpo, mas uma coisa eu posso dizer, os deuses precisam de alguém que entenda de música de verdade porque eu vou ter pesadelos com aquela música de elevador. Descemos do elevador, um pouco aliviados pela música ter acabado, e seguimos pelo cominho que levava à Sala dos Tronos. Quando chegamos, Lilian e Rodrick pareciam nervosos por estar no Olimpo pela primeira vez, Reyna estava temerosa pelo fato dos deuses gregos terem chamado, pela primeira vez, uma romana ao Olimpo, e Nico, assim como eu, cutucava o nariz. Para acabar com o clima tenso, decidi me manifestar:

- Ô DE CASA! – Disse enquanto batia na porta. Reyna, Lilian e Rodrick se assustaram enquanto Nico deu um sorriso nervoso. Puderam-se ouvir algumas risadas abafadas e alguns suspiros e logo depois uma voz tempestuosa disse:

- Entrem.

As portas se abriram e lá se encontravam todos os 12 olimpianos nos aguardando, Héstia estava sentada ao lado de uma fogueira no centro, todos menos eu se ajoelharam, não quero me fazer de “MELHOR”, mas não é como se eu respeitasse ou ligasse para essas formalidades:

- Bem vindos, Heróis e Caçador.

- Oi. – Eu disse sem vontade. Os deuses me olhavam com cautela, alguns com mais curiosidade do que cautela.

- Nós os chamamos aqui, pois temos uma missão para vocês. – Disse Atena olhando para cada um de nós como se lesse nossos pensamentos. – Devem estar a par de todos os acontecimentos mais recentes, A Volta do Senhor do Tempo e a Guerra ao redor do Empire State; O Ataque dos Gigantes e Gaia ao Monte Olimpo. Refiro-me a esses acontecimentos.

- Nós olimpianos ainda estamos um tanto confusos com toda essa interação dos gregos com os romanos. – Disse Poseidon enquanto manuseava seu tridente. Um sentimento de raiva mesclada com repulsa e ódio tentavam se manifestar dentro de mim, mas de algum modo, consegui suprimi-los. O deus dos mares continuou:

- Essa confusão deixa nossos poderes instáveis, e provavelmente demorará alguns anos para que se estabilizem.

- Portanto, quero ir diretamente ao assunto. – Se manifestou Zeus. – Há quase dois anos Os Portões da Morte foram abertos, e muitas almas que deveriam estar nos Campos de Punição, estão sendo vistas por sátiros e espíritos das florestas pelo mundo todo.

- Achei que Percy, Hazel e Frank resgataram Tântanos para evitar que isso acontecesse. – Disse Reyna se manifestando, um pouco tensa.

- Existem muitas pessoas capazes de enganar a morte. Seu amigo aqui é o melhor exemplo que temos. – Disse Deméter apontando com os olhos para mim.

Um silêncio assustador pairou naquele instante, mas foi interrompido por Hermes que forçou uma tosse, e logo depois disse:

- Acho melhor irmos direto ao assunto...

- Vocês querem que eu vá atrás dessas almas que fugiram e mande todas elas de volta para o túmulo, não é?

Os deuses se encararam por um segundo e alguns concordaram com a cabeça, outros só me observavam:

- Está certo, mas não é só isso. – Se manifestou pela primeira vez, Dionísio. – Você deve caçar esses fugitivos e mandá-los de volta para o Mundo Inferior somente depois de cumprir uma missão especial.

- E que missão seria essa?

- Acompanhe esses meio-sangues ao seu lado em sua missão, e mais detalhes serão esclarecidos posteriormente. – Disse Zeus. – Deixarei bem claro logo de início. Se você falhar...

- Se eu falhar você vai me matar ou matar alguém com que eu tenha alguma relação, algo desse gênero, não é? Não sou idiota, sei bem o que um deus é capaz de fazer quando está com medo.

- COMO OUSA...

- Cale-se. Não tenho que ouvir sermão seu sobre quem é superior, por que, bem... – Inconscientemente, uma foice de 2 metros foi se materializando na minha mão lentamente. - Acho que está bem claro quem é superior a quem aqui, certo? – Dito isso ele se calou e sumiu junto a sua esposa, a foice se transformou em pó repentinamente como se nunca estivesse estado ali.

Atena foi a próxima me olhando com cautela, assim como Poseidon que foi o terceiro a sumir, logo depois ele foi seguido por Deméter, Hermes, Hefesto, Apolo, Dionísio e Ares que saiu com um sorriso maroto no rosto e o polegar para cima. Ártemis diminuiu de tamanho e ficou cara a cara comigo e disse:

- Não sei o que houve entre você, meu pai e meus tios, mas mesmo assim agradeço por ter cuidado das minhas caçadoras.

- Não há de quê. – Notei que Nico olhava para Ártemis com um pouco de raiva no olhar, mas foi só por uma segundo, ele relaxou o rosto e começou a vasculhar a mochila que deixei no chão, provavelmente em busca das batatas fritas que comprei, mas não comi.

A deusa olhou para Reyna, Rodrick, Nico e Lilian e desapareceu em luz prateada. Ninguém disse nenhuma palavra até começarmos a descer o elevador e a música ter mudado, fiz uma minúscula prece de agradecimento a Apolo, isso fez com que até mesmo Reyna e Lilian, que estavam com a cara fechada, dessem uma risada.


Notas Finais


Espero que tenham gostado!!!
E desculpem-me de novo pela demora para postar!!!


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