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História O fim é só o começo... - 1 Então assim será.


Escrita por: Ssys

Notas do Autor


Parece que eu demorei uma década para postar para vocês por que estou com saudades!
Pessoinhas e ninjas ocultos, liguem o botão da anti-social e vamos nessa.
Quero muito que vocês gostem.
Passei um tempo pensando se ficou bom.
Vamos para o que interessa?
Go! Vamos ler.

Capítulo 7 - 1 Então assim será.


Fanfic / Fanfiction O fim é só o começo... - 1 Então assim será.

 

 

 

Meche. Vira. Descobre. Meche. Cobre. Vira. Meche.

 

"Droga, não consigo dormir mais... Que horas são?"

 

Olhei o relógio que estava na minha mesinha. 5:30 AM. Meia hora mais cedo do horário que minha mãe me chama. 

 

"Se não consigo dormir mais, vou levantar."

 

Levantei e fui tomar meu banho e fazer minha higiene de rotina. Nem percebi mas já tinha desligado o chuveiro. Já não queria mais ficar na água quente e relaxante. Sai do banheiro e minhas roupas largas já estavam separadas, senti o cheiro de torradas e misto vindo da cozinha. Vesti minha roupa e fui ao encontro da comida.

 

—Pai? O que o senhor está fazendo?

 

—Sua mãe separou sua roupa e me pediu para fazer o café da manhã. Ela disse que se te visse não aguentaria e te encheria de perguntas, e disse que isso é a ultima coisa que alguém com o coração partido quer. Então aqui estou eu, fazendo o café da manhã.

 

—Desculpe pai, e agradeça minha mãe por isso. -Suspirei aliviada.- Mas não estou com o coração partido, nem deu tempo disso acontecer.

 

—Sua mãe também falou que você negaria e mandou te perguntar por que você acordou cedo e ainda não demorou no banho? -Meu pai suspirou.- Não gosto de ser um pombo mensageiro, principalmente para esse tipo de conversa, então de a resposta a sua mãe depois. Mas, queira você que sim ou não, vai tomar o queimadinho que fiz para você. Sua mãe sempre me pede para fazer quando fica chateada com algo. Vai te esquentar e melhorar seu ânimo.

 

Meu pai me passou uma caneca e lotou a mesa de pão, geleia, torradas e mistos. E eu devorei tudo. Então percebi meu pai me observando.

 

—Vou adivinhar, minha mãe quer saber se eu perdi a fome também? -Falei revirando os olhos.

 

—Na mosca. Está aprendendo bem com sua mãe. -Eu ri.

 

Minha mãe quase sempre acertava, mas ela errou sobre o coração partido. Realmente fiquei chateada, mas isso foi só naquele momento. Agora eu só estava incomodada, e tudo que eu quero saber é o porquê ele se deu ao trabalho de fazer e falar tudo aquilo para nada. Era só para brincar comigo? Se for isso, eu só vou rir da brincadeira, da piada, e me taxar de otária. Mas se não for, então por que ele fez isso? Para provocar o ciúmes da Ray? Eu me odeio por ter ido na dele.

 

- ~ -

 

Sem perceber eu estava no automático, o foco da minha mente era meus pensamentos. Ainda assim eu lia um livro sobre neuro, pensava, andava fazendo o caminho até a escola e ainda parei para dar informação de endereço para alguém perdido. E quando o meu foco mudou e dei por mim, já estava na escola, dentro da sala, sentada no meu lugar.

 

—Sayuri, gostaria de tocar para nós uma melodia clássica para comemorar sua chegada não tardia hoje? -Luíde me perguntou já apontando para a harpa.

 

—Não, não gostaria. Mas você vai me forçar, não é? -Respondi a primeira coisa que me veio a cabeça, e acabei sendo honesta de mais.

 

Acabei ouvindo alguns comentários dos meus colegas de classe, tipo, "Hoje ela está sem paciência de novo?", "Não olha, ela pode ficar brava e te atacar", "Será que hoje vai pegar alguém?".

 

Levantei-me indo em direção a harpa. Fiz uma adaptação rápida da música de Sergei Rachmaninoff's "Rhapsody on a Theme of Paganini" para a harpa. Quando terminei comecei Dido's Lament, e ambas eram melancólicas e tristes. Sabendo que teria que tocar outra para minha professora se sentir satisfeita, comecei a tocar, mas desta vez toquei uma mais descontraída, todos com certeza iriam rir e acompanhar com a boca o toque principal. Hedwig's Theme, trilha sonora de Harry Potter. E como previsto todos seguiram o toque, até a professora riu.

 

- ~ -

 

Na aula livre, preferi ficar na sala, olhando para a cara do professor até ele puxar assunto comigo. Mas eu sabia o porquê de eu não querer descer. Não queria trombar com ninguém do grupo do Yan. Mas no intervalo teria que descer, mesmo eu não querendo.

 

- ~ -

 

Então, a inevitável hora chegou. Antes de descer mandei uma mensagem para a moça que pegava os pedidos, falando o que eu queria comer e que eu estaria na sala dos empregados. Então fui direto para lá. O meu pedido não demorou muito, assim que chegou comecei a comer. Como sempre meu apetite fez com que eu devorasse tudo bem rápido.

 

Assim que terminei, sai da sala e fui em direção ao meu canto da escola, mas de qualquer forma eu era obrigada a passar pelas mesas de piquenique. Não olhei na direção que Yan e os garotos ficam, mas senti olhares vindo de lá em minha direção.

 

Andei todo o trajeto até meu lugar de paz nessa escola. Enquanto eu passava pelas árvores ouvi sussurros, mas não dava para compreender. Assim que passei pela ultima árvore vi duas pessoas. Yan estava deitado na grama macia e Ray estava em cima dele o beijando. Assim que passei pela árvore os dois olharam em minha direção.

 

Não dava para acreditar. Ninguém vinha aqui, por isso era meu único lugar de paz nesse inferno, esse era meu Campo Elísio particular. E eles estavam ali, deitados no mesmo lugar que eu fico, no mesmo lugar onde Yan me acordou, e no mesmo lugar onde ele me beijou. Não sabia como reagir. Não sabia o que falar.

 

—Desculpe querida, mas nós estamos ocupados poderia dar licença? -Ray disse quebrando o silêncio.

 

Fiquei calada por um tempo. 

 

"Como assim dar licença? Esse lugar é meu! Este é o único lugar que tenho paz e é meu! Desde que o encontrei quando tinha doze anos ninguém tinha vindo aqui. E agora a pessoa que me fez de otária e a garota mais insuportável o estavam tentando o roubar de mim?"

 

Respirei. Inspirei. Respirei. Inspirei. Então me acalmei.

 

—Nós já vamos sa... -Yan percebeu meu estado de espírito.

 

—Não! Não precisa. -O interrompi.- Façam bom proveito. De qualquer forma, depois de ver vocês ai, percebi que terei nojo de me sentar e ficar no mesmo lugar onde vocês estão. Então continuem, não vou mais atrapalhar. -Depois de falar isso comecei a me retirar.

 

—Sayuri espera!- Yan gritou. Mas se ele viesse atrás de mim eu o iria machucar.

 

"Sayuri espera." Eu ri internamente. "É isso que se fala para a pessoa que você engana, faz de otária e ainda rouba a única coisa boa que ela tem em um inferno? Como se eu fosse esperar para ver mais alguma seninha de vocês. Ou será que ele queria que eu visse um showzinho porno ao vivo?"

 

Sai passando pelas as árvores as presas e acabei trombando com algo e cai para trás.

 

—Desculpe! Você está bem? -Uma pessoa perguntou.

 

—Mais alguém que quer tentar me enganar? Sua voz não está mostrando preocupação nenhuma, não precisa se dar ao trabalho... -Olhei em direção da voz.

 

Nathãn estava à minha frente. Ele parecia surpreso pelas minhas palavras. 

 

—Desculpe! A culpa foi minha, não vi para onde ia, e você não merecia essas palavras ásperas. Eu estou bem, obrigado. -Eu disse tentando me levantar mas eu estava sem forças.

 

—Eu te ajudo. -Ele veio em minha direção.- Você se machucou? 

 

Eu sabia que a pergunta se dirigia para a parte física de quando cai, mas não deixei de responder com um "Sim" mentalmente pela minha parte psicológica.

 

—Não. Eu estou... bem. -Eu aceitei a ajuda.

 

—Então... Por que está chorando? -Mais uma vez, sua voz não demonstrava nenhuma emoção, não combinava com a feição de preocupação que ele fazia.

 

Não tinha percebido que estava chorando. Passei a mão para enxugar minhas lágrimas.

 

—Não precisa se forçar e fingir estar preocupado. Não ligo de você sair da sua máscara e me ignorar que nem você quer fazer. -Disse sendo honesta.- Pode ir para onde estava indo. -Disse secando mais uma lágrima que apareceu involuntariamente.- Droga! Por que isso não para! Que saco!

 

Continuei andando e o deixei lá, parado como um poste. Já tinha andado uns vinte passos.

 

—Como?

 

Ouvi uma voz perguntar algo ao meu lado. Eu estava distraída procurando saber porque aquelas lágrimas não paravam de sair, então acabei tomando um susto.

 

—Desculpe, não queria te assustar. -Nathãn se desculpou, parecia mais honesto que antes.

 

Eu ignorei as desculpas.

 

—Como? -Ele perguntou de novo.

 

—Como o que? Seja específico, minha mente não está tão boa agora, se não percebe. -Disse percebendo que mais uma vez fui áspera.- E não ligue para minhas palavras ásperas. Estou com raiva de mim mesma por ser idiota. -Expliquei. Continuamos andando.

 

—Como descobriu? -Ele refez a pergunta.

 

Fiquei esperando ele ser ainda mais específico, apesar de já ter entendido.

 

—Como descobriu que eu não estava... sendo honesto?

 

—Por que sou enxerida e te observei. Sou mestre na área de psicologia e já tinha percebido isso a muito tempo. -Disse sendo honesta.- Esquece a parte que eu te observei... realmente minha mente não está filtrando o que eu não posso falar hoje.

 

Ele andou calado ao meu lado, minhas lágrimas já estavam parando. Estávamos chegando as mesas de piquenique.

 

—Sauyri, Yan conversou com você? -Celt e Bey veio em minha direção.

 

Eu ri muito alto.

 

—Ah, claro! Se "conversou" significa se agarrar com a garota mais insuportável do mundo no mesmo lugar em que ele me beijou e que era o lugar que eu tinha paz desde meus doze anos, onde podia fugir desse inferno de escola onde só tem riquinhos idiotas que se acham o topo do mundo só por causa do dinheiro de esforços que nem são deles, são de seus pais, e grande maioria nem estão aqui por que são inteligentes, mas é porque paga para estar. É talvez ele tenha mesmo "conversado" comigo. Nem acredito que perdi o único lugar que me faz aguentar tudo iss... -Parei percebendo que estava descontando a raiva na pessoa errada de novo.- Olha a culpa não é de ninguém. Nem do Yan. Foi minha, por achar que a natureza humana podia ser um pouco diferente. Essa merda de escola já deu o que tinha que dar para mim.

 

—Calma Sayuri! -Bey disse vindo em minha direção. 

 

Bey ia colocar a mão no meu ombro mas eu me esquivei.

 

—Desculpe Bey, agora não. Celt, por ter dito o que penso a você, me desculpe. -Passei por eles.- Fiquem bem, tentarei não entrar no cominho de vocês novamente.

 

Fui em direção ao refeitório. Nathãn ainda estava me acompanhando.

 

—Se você ficar me seguindo vai chamar a atenção involuntária que você não gosta. -Eu disse o olhando de canto de olho.

 

—Você realmente parece saber muito sobre mim. -Desviei o olhar.

 

—Vou pedir um suco natural, você quer? -Perguntei olhando para ele novamente.

 

—Não, obrigado.

 

—Tá bom. -Virei para a moça dos pedidos.- Mel, pega dois sucos naturais para mim. Aqui o dinheiro.

 

—Ok! Já volto.

 

—Eu disse que não queria. -Ele disse baixo.

 

—Realmente disse. Mas você não tirou a máscara, então não sei se estava sendo educado para não gastar o dinheiro de uma pobre ou realmente não queria o suco. Por dúvida peguei dois. -Lhe mostrei um sorriso.- Mas acho bom você aceitar, sou a única que vai te salvar de uma roda de garotas histéricas em vez de me juntar a elas. -Eu ri lembrando da situação e olhei para ele.- Que feio. Por que não riu comigo? Você geralmente faz isso.

 

A moça veio com nossos sucos e se retirou logo após nos entregar.

 

—Você quer que eu tire a máscara não é? Eu não ri por quê eu não achei graça. -Hum... Boa resposta, mas mesmo assim...

 

—Mentira! -Eu acusei.- Ou achou graça e não riu para mentir, ou realmente não achou graça mas continuou usando a máscara e mentiu que a retirou.- Eu disse e ele estreitou os olhos.

 

—Teve graça mas não o suficiente para me fazer rir. -Falou a verdade.

 

—Entendo. -Fizemos silêncio por um tempo.

 

—Como consegue? Nem mesmo minha mãe nunca percebeu nada. -Ele me olhava esperando a resposta.

 

—Não sei explicar. É como se eu enxergasse uma película a cada farsa de seu rosto ou de suas palavras. -Eu terminei o suco.- Mas não é só com você, é com todos. Mas sua máscara, para mim, é mais visível. Não sei explicar melhor. Você entra no fluxo muito rápido e não contesta nada, não expressa a sua opinião. -Disse dando de ombros.

 

Nathãn abriu a boca para falar.

 

—Olha, você se recuperou bem rápido, né querida? -Ray estava na porta do refeitório. Ela olhou para o Nathãn.- Não acredito que ela é seu tipo. Garotos bonitos tem mesmo mau gosto.

 

Yan estava ao seu lado mas não olhava na nossa direção.

 

—Concordo com você, eles não tem bom gosto mesmo. -Me levantei e ia em direção da cozinha para levar o copo.

 

—Ei, Sayuri, não fala o que você viu lá trás. Não quero que fofocas sobre mim se espalhe na escola.

 

—Fica tranquila não sou você. Mas acho que você não precisa de mim para que todos saibam que você é uma puta. Já ficou com todos que considerava no mínimo bonitinhos, ou tinha algo para te proporcionar. Bem, quase todos né? -Olhei em direção do Nathãn.

 

Vi o rosto dela ficando vermelho de raiva quando disse a ultima parte.

 

"Então ela concorda que é uma puta, mas não aceita o fato de não ter conseguido ficar com o Nathãn. Idiota."

 

—Olha aqui sua biblioteca ambulante desqualificada, sem sal e amor próprio, não quero escutar isso de você! Se me lembro bem, ante-ontem você deu em cima do meu Yan e hoje do Nathãn, não está se saindo tão diferente de mim, não é? -Ela falou com deboche.

 

—Eu não passei na frente dele rebolando minha bunda e insinuando para ele como você! Eu estava na minha e ele veio até mim. Se ele fosse "seu", naquela hora que você chegou ele teria dado alguma desculpa e ido para o "seu" lado, mas ele não parecia muito interessado em você. E o Nathãn está aqui porque ele me seguiu e porque quer, não estou dando em cima dele que nem você fez após terminar com o Yan. -Fiz uma careta de nojo.- Me deixa em paz garota, volta para aquele lugar que vocês estavam e sejam felizes. -Me virei e voltei a ir para a cozinha.

 

—Ray, para! -Yan gritou.

 

Me virei assim que ouvi ele gritando, e assim que eu vi o que acontecia minha mente agiu.  Terminei de me virar já me esquivando do tapa que ela ia me dar. Logo em seguida, fiz ela se afastar com um soco em seu estomago como reflexo.

 

—Biblioteca idiota! Isso doeu sua puta. Desgraçada bizarra. Google filha da puta -Ela me xingava sem parar falando várias vezes meu apelido e outros palavrões que pensava não ter no vocabulário das pessoas de classe, não que ela tivesse classe.

 

O escândalo que ela fazia chamou a atenção de muitas pessoas. Os superiores não se envolviam em problemas de gente rica por causas de processos contra a escola, então eles não iriam vir enquanto a confusão estivesse rolando. O grupinho do Yan, as pessoas da minha classe e várias outras estavam presentes.

 

"Se eu não fizer algo todos os outros vão continuar me chamando por apelidos."

 

—Acho que você esqueceu do aviso que dei, né Ray?

 

—Encoste um dedo em mim e você esta morta garota. Acha que tenho medo de você? Então está enganada!

 

—Não tem? Hahaha. Devia ter. Não sou alguém que você possa vencer sem ser na base da covardia. -Disse andando em sua direção enquanto ela ia se afastando e saindo do refeitório. 

 

As pessoas iam nos seguindo a medida que andávamos. Enquanto continuava indo em sua direção, vi um vaso ao meu lado. Ele era grande, maciço, estava cheio de terra e continha uma planta. Então pequei impulso e em um belo movimento a quebrei e atravessei ele no meio com minha perna, o espatifando e espalhando terra para todo lado. Após isso continuei avançando com toda a calma do mundo na direção da Ray.

 

—Yan, faça alguma coisa! -Seu rosto já demonstrava medo.

 

—Eu falei para você não mexer com ela, agora aguenta baby. -Celt falou e lhe mostrou um sorriso sarcástico. Yan estava ao seu lado a ignorando completamente.

 

—Tá, se é assim que você quer. -Ela pegou seu celular.

 

Eu já estava a dois passos de distância e estava estendendo meu braço para pega-la. Seu rosto demonstrava pavor.

 

—Ok, já chega. -Era o Yan. 

 

Ele segurou o meu braço e olhou em meus olhos. Eu me livrei dele e voltei a andar. Agora ele me segurava pela cintura.

 

—Você vai mesmo defende-la? -Eu perguntei segurando a vontade de chorar e olhando para baixo escondendo meu rosto, esperando ele me soltar para provar que ele não liga para ela, e que eu podia pega-la de jeito.

 

—Sim... Eu vou. -Engoli a vontade de chorar, mudei minha expressão e retomei minha posição de antes.

 

—Se é assim que você quer que seja... -Eu sussurrei.

 

"... Então assim será."

 

Eu me livrei do braço dele que me segurava e o  torci para trás, nas suas costas. Chutei suas pernas o fazendo ficar de joelhos. Com a mão livre fiz um carinho do seu ombro até o pescoço, vi que ele arrepiou.

 

—Mesmo nesta situação... -Sussurrei em seu ouvido e forcei mais o braço que eu estava torcendo para ele sentir a dor e lembrar que eu não estava brincando, pelo menos não da forma que ele queria. Mas ele aguentou e não se queixou, só fez careta.- Você ainda se permite arrepiar dessa forma indecente? Você tem coragem, não? Então? Qual parte você quer que eu quebre? -Falei a ultima parte alto, mas calmamente.

 

—Sayuri, para! Não faça isso!

 

Celt tentou se aproximar. Forcei o braço de Yan fazendo ele jogar a cabeça para trás de dor, mas ele não gritou, coloquei a outra mão em seu pescoço a mostra ameaçando estrangula-lo se caso Celt aproximasse mais. Celt parou.

 

—Tá, não vou chegar perto, mas solta ele Sayuri. Todos nós sabemos que é auto suficiente para acabar com quem mexer com você. Não de confiança a essa doida varrida, isso para não falar coisa pior.

 

—Para falar a verdade Celt, eu aceito qualquer pessoa para descontar minha raiva, e a vaga ainda esta de pé uma vez que não fiz nada irreversível... Ainda. -Lhe mostrei um sorriso. Eu senti que ele estava macabro e assustador pela forma que reagiram.- Então Celt, quer trocar de lugar com ele?

 

Celt suou frio e deu um passo para trás.

 

—Foi o que eu pensei. Essa é a verdadeira natureza humana, pensar em si mesmo acima dos outros. -Ele fechou a cara se sentindo ofendido e deu um passo a frente.

 

—Ok, eu pego o lugar dele. -Ele falou decidido mas ainda suando frio.

 

—E ai está a outra característica humana, e essa é a mais fácil de manipular, o orgulho. -Disse rindo- Aceito a troca.

 

—Celt! Fica fora disso! Isso não tem nada haver com você! Sayuri, se você aceitar isso eu vou atrapalhar. Não vou deixar! -Ele tentou se mexer. Ele realmente não queria que o amigo ficasse em seu lugar. "Que nobre". Revirei os olhos.- Abaixei a cabeça dele e o fiz olhar para o chão.- Boa noite Yan.

 

—O que vai fazer Sayur...

 

Fiz um ponto de pressão acima da nuca de Yan, bem no centro em um ponto que se utilizado a força certa por um curto tempo, fazia a pessoa ficar alguns minutos desacordado. Assim que vi que ele perdeu a consciência, desci o corpo dele lentamente até o chão para ele não se machucar, afinal meu alvo mudou, algumas pessoas que não sabiam o que eu tinham feito estavam enchendo o saco.

 

—Ele está só desacordado por alguns minutos. Eu não o matei seus exagerados. -Revirei os olhos, como se eu tivesse coragem de matar alguém.

 

Olhei para o Celt com o olhar de predador que acaba de ver a sua janta servida.

 

—Eu vou até ai ou você virá até mim? -Perguntei colocando a mão na cintura.

 

Ele andou lentamente em minha direção e não olhava em meu rosto.

 

—Ah, vamos Celt, anda logo, afinal meu lado má não é só assustador não é? Ele também tem seu ponto sexy... Não foi isso que disseram?

 

Celt olhou para mim e ficou envergonhado, vi que o Thiago lá trás também ficou.

 

—Sabe qual é o ponto fraco dos garotos que são muito populares e metidos a pegadores? -Perguntei agora andando em sua direção também. Ele não respondeu.- Eles amam provocar e deixar as garotas sem graça, mas são fracos quando a provocação é com eles. -Eu ri um pouco.

 

Ficamos em uma distância de cinquenta centímetros. Eu afaguei seu rosto e me aproximei mais dele e fui até seu ouvido.

 

—Não precisa ficar com vergonha e sem graça, o Yan não está vendo. Por que não aproveita? -Eu soprei em seu ouvido e vi que ele arrepiou.- Ah! É mesmo! Esqueci, a dor não vai deixar você sentir excitação. -Ouvi ele engolindo seco e eu ri.

 

Quando eu ia falar outra coisa o Bey pegou uma mão minha e chamou a atenção para ele.

 

—Faz comigo Sayuri. -Ele disse baixinho. Só o Celt e eu podia escutar.- Pode parecer que não, mas sou um pouco masoquista. Sempre quis saber como é ser torturado. -Ele estava vermelho que nem uma pimenta de vergonha.

 

Na minha mente, assim que ele acabou de falar, foi produzido um barulho de vidro trincando. Se Bey falasse mais, a imagem que eu amava de garoto fofo ia se quebrar. Dava para ver que, o que ele falava era invenção do momento para pegar o lugar de Celt. Mas mesmo assim não queria que ele falasse mais nada.

 

—Então Sayu...

 

Eu empurrei o Celt para ele se afastar de mim e do Bey, então abracei o Bey.

 

—Se você abrir a boca mais uma vez, não vou te torturar, vou te matar. -"So para conservar o garoto fofo."

 

—Então o que vai fazer agora? -Ele perguntou baixinho.

 

—Vou me retirar e você vem comigo.

 

Ele assentiu. Andei puxando o Bey pelo braço.


Notas Finais


Ufa, terminei rsrsrs. Espero que tenham gostado, e sim a Sayuri é a tipica garota foda, e eu gosto de personagens assim.
Quer seja em anime ou em filme então depois irei fazer um top 10 personagens mais fodas.
Queria pedir para quem gostar da história ou achar no mínimo interessante e essas coisas, favoritar e ou comentar, por que isso ajuda bastante minha pessoa anti-social. Comentar e favoritar faz a alegria não só minha mas de outros criadores de histórias.
Então o que acharam? ficou muito exagerado a "fodisse" da Sayuri? Adoro isso!
Espero que tenham gostado, perdoai os erros que deixei passar.
Até mais pessoinhas e ninjas ocultos.


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