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História O fio vermelho do destino - Capítulo Único.


Escrita por: Mari_dreemurr

Notas do Autor


E a minha primeira one- shot eu realmente espero que vocês gostem . E fiquem espertos por que muitos romances gays viram kkkk

Capítulo 1 - Capítulo Único.


Fanfic / Fanfiction O fio vermelho do destino - Capítulo Único.

Acho que vocês já conhecem a lenda. O fio vermelho. O fio que conecta você até alma gêmea ou espírito companheiro-como alguns preferem chamar-. Amarrado no tornozelo ou no seu dedo mindinho, ele diz que não importa o que aconteça, duas pessoas conectadas estão destinadas a ficarem juntas. É uma linda história, romântica, gosto de lendas assim. 

Mas e se eu disser que não é só uma história, quer dizer, e se eu disser a você que realmente você está conectado a sua alma gêmea. Agora vamos pensar em algo mais surreal ainda, imagina que você conseguise ver esse fio, conseguisse ver o fio das outras pessoas o que você faria? Começaria a procurar a pessoa desde cedo? Ou esperaria até a vida adulta?, afinal de uma forma ou de outra vocês se encontrariam, com o destino não se discute.

Esse é nosso mundo, aqui o fio vermelho do destino é visível aos olhos de todos. Ele é indestrutível apenas na hora da morte ele some, minha vó disse que ela ainda pode ver seu, mesmo depois da morte do meu avô. Ela disse que ele fica visível só para ela, é uma forma de acordo, o fio só se tornará visível de novo quando ela se encontra com ele no além-vida e discutirem sobre nascer juntos novamente na próxima vida.

Eu nunca liguei muito para o fio vermelho que se amarrava em meu dedo, eu nunca quis correr atrás da minha alma gêmea ou espírito companheiro como preferirem chamar, afinal o que acontecer aconteceu. Pensei que quando eu o visse, trataria ela normalmente, eu não queria ser daquele tipo de sentimental que se desaba em lágrimas ao encontrar a pessoa. Quando falei isso para minha mãe ela apenas deu risada e disse " então veremos senhor durão" ela vai ver não derramarei uma lágrima, é isso que eu pensava até aquele dia.

Acordei cedo demais naquela manhã, passo a mão em meus cabelos escuros completamente emaranhados, depois que eu o deixei crescer quase até os ombros eles dão ainda mais trabalho. Antes que eu consiga abrir os olhos direito um grito ecoa pelo meu quarto, dou um salto pelo susto.

- Feliz aniversário Phillip! - diz a jovem jogando confete em mim.  Era Eve minha irmã mais velha

- Feliz aniversário amor!-minha mãe trazia consigo um bolo de chocolate tão lindo que faria qualquer um chorar de alegria.

- Não precisava mãe- disse sorrindo,elas faziam aquilo todo ano desde que eu tinha cinco anos. 

-Dezesseis anos quem diria que você sobreviveria tanto tempo, meu maninho tá tão grande- Eve falava como se estivesse falando com uma criancinha, enquanto apertava minhas bochechas tão forte que começaram a doer.

- Para com isso Eve!- desvencilho-me das mãos de minha irmã, e começo a massagear o meu rosto dolorido.

- Aí aí a juventude...- suspira ela dramaticamente- Foi com essa idade que eu encontrei o Tom, quem sabe você não encontrar a menina a qual seu coraçãozinho pertence.

- Quem sabe..- falo com desinteresse, seria realmente muito clichê se isso acontecesse, o casal apaixonado se encontra na adolescência, que brega.- Vou para a biblioteca hoje ok?

- Você é a única pessoa que eu conheço que comemora o aniversário em uma biblioteca - diz minha mãe em um suspiro, sorrindo levemente.

Me levanto na cama, e começo a p
caminhar até o armário para escolher minha roupa.

- Ah! Eu gosto- respondo enquanto apanho minha toalha.

-Ok ok, mais não se esqueça de comer seu bolo antes, por que uma certa pessoa..- ela se dirige a Eve que mechia nos cabelos encaracolados distraidamente- Tentou rouba-lo ontem a noite-antes que a menina pudesse falar uma desculpa, eu digo.

-Tudo bem, eu já vou descer.- entro no banheiro e começo a me despir para tomar um banho.

Antes de entrar no box, eu dou uma olhada para o menino que me encarava no espelho, a pele escura, os olhos castanhos, o nariz pequeno e os lábios finos tudo que me fazia parecido com ele. É por causa do meu pai que eu deixei os cabelos crescerem, tudo o que me fizeram menos parecido com ele era bem vindo.

Ele não me ligou no meu aniversário, nem no outro, nem no da minha mãe ou da Eve. Ele nunca liga. Na verdade eu nem me lembro a última vez que tivéssemos uma conversa que dura-se mais de cinco minutos. Ele é o tipo de homem que estava ocupado demais amando o próprio trabalho, para de importar com sua mulher e seus dois filhos.

Entro no chuveiro e começo meu longo banho. Deixo a água quente lavar meus devaneios, sinto meus músculos relaxarem lentamente eu realmente precisava disso.

Saio do box e finalizo minha higiene , já vestido com uma camiseta branca e uma jaqueta xadrez azul. Amarro meus cabelos em um pequeno rabo de cavalo e já desço para a cozinha, não antes de dar uma última olhada no espelho e dizer baixo.

- Feliz aniversário Phillip...

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Mal piso na cozinha e já vejo o rapaz loiro que conversava com Eve se levantar da mesa e me dar um baita abraço.

-Feliz aniversário garoto! Dezesseis anos só se faz uma vez na vida aproveite!- Era Tom o namorado - e alma gêmea- da minha irmã, ele me apertava cada vez mais forte, derrepente ficou realmente difícil respirar.

-V-valeu Tom- falo com dificuldade enquanto tento me desvencilhar dos braços do mais velho. Ele logo nota minha situação e me solta rapidamente

O alívio foi quase imediato quando o ar finalmente chegou aos meus pulmões. Tom apenas dá uma risada alta e diz

- Foi mal moleque eu ando treinando muito ultimamente- o orgulho na voz dele era quase palpável- Mas essa é uma idade maravilhosa garoto, foi quando eu finalmente encontrei sua irmã.- dava para ver o sorriso de  Eve ao olhar para o fio avermelhado amarrado em seu mindinho. Tom tambem sorria.

- É eu sei...- eu já tinha ouvido essa história um milhão de vezes.

O dia que minha irmã foi para academia que Tom frequenta praticar box. Ela disse que quando chegou na porta do prédio e viu que seu fio se estendia para dentro do mesmo, foi como se o seu coração afundasse no peito. Cada passo que dava o seu coração disparava, quando ela entrou no tatame e viu Tom ela disse que foi como se uma parte dela estivesse voltado,uma parte que tinha ido sem que ela percebesse.

Eu sinceramente não sei o que pensar sobre isso. Minha mãe por exemplo achou sua alma gêmea ainda nova, agora tem que lidar com um marido ausente, que eu não acho que a ama. Por isso que eu nunca liguei muito para o meu fio, e parar todo o sentimentalismo empregado nele.

Por um momento eu o encaro. Amarrado no meu mindinho, ele se estende até a janela da minha casa e vai além da minha rua, parece muito comprido. Onde você está? Questiono por um segundo antes de ser trazido de volta a realidade pela minha irmã.

- Então vamos comer?, eu já estou apaixonada por esse bolo a um tempo- diz ela pegando uma colher e a estendendo até o bolo.

- Nem vem Eve o primeiro pedaço é meu - tiro a colher da mão dela rapidamente.

- Seu sem graça- a menina infla as bochechas fugindo falsa mágoa.

Rimos enquanto todos se sentavam na mesa, olho novamente para a janela, e a pergunta volta a pairar a minha mente. Afinal a onde você está?

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Depois de alguns fatias de bolo, presentes abertos e umas piadas constrangedoras sobre puberdade, eu finalmente estava caminhando pelas ruas até a biblioteca. 

Eu sei o que você está pensando, quem em sã consciência passa o aniversário de dezesseis anos enfiado na biblioteca lendo? A resposta é eu, o garoto que tem a vida social praticamente nula. Não me leve a mal não pense que eu sou tímido vou algo do tipo, na verdade eu simplesmente me sinto mais confortável lendo do que conhecendo pessoas. E também as pessoas não prestam muito atenção em mim, do mesmo jeito que eu não presto atenção nelas.
E resumindo a história eu prefiro livros a pessoas. 

Caminhos pelas calçadas acidentadas enquanto observo a multidão de pessoas que passava apressadamente de um lado para o outro. O dia está tão cinza que a única coisa que se destaca na paisagem é os fios vermelhos que cada pessoa carrega. Como uma cama de gato gigante os fios se cruzavam uns com os outros. A maioria das pessoas nem se quer olham para o próprio dedo.

Enquanto ando calmamente sito uma aperto no peito repentino. Ignoro a sensação e continuo sentido o meu caminho, mais a cada passo se torna mais difícil de ignorar a pressão no peito. Por um segundo penso em todas as doenças cardíacas possíveis para esse sintoma - eu ando assistindo muito Doutor House*- mas antes que eu chegue a um diagnóstico,eu vejo uma cena que me faz congelar por um estante.

Eu estáva na frente da biblioteca municipal, estava completamente vazia, afinal era sábado. Apenas um único e singelo fio semelhante ao barbante se estende para dentro do local. Olho para o meu mundinho, era o meu fio?!

Solto o ar que nem sabia que estava segurando e começo a andar mais rápido. Não pode ser... não pode ser ...

TUM TUM...

Meu coração parece que estava prestes a sair do peito...

Ela está aqui...Ela está aqui... Eu sinto que ela está aqui... Eu sinto que ela... não. ELE está aqui, é um cara?!

TUM TUM...

Derrepente se torna difícil de respirar, eu já estava correndo desgovernado entre as prateleiras de livros seguindo desesperadamente o fio que se estendia no chão. Sem ligar para os gritos na bibliotecária, ou os olhares julgadores das poucas pessoas que estavam sentadas nas mesas.

Eu não posso gostar de um cara, eu não posso... Eu não sou gay, eu não...

Minha mente começa se encher de dúvidas derrepente meus pensamentos se tornam confusos.

TUM TUM...

Enquanto lutava contra minha própria cabeça, esbarro em alguém que tambem estava correndo. Caio de bunda no chão, levanto rápido formulando um pedido de desculpas apressado mais paro de falar ao olhar para a pessoa a minha frente.

Seus cabelos alaranjados adoravelmente bagunçados, seu rosto delicado salpicado por sardas que parecia um conjunto de  estrelas,que agora estava avermelhado e um pouco suado, deveria estar correndo e um bom tempo. Seus olhos verdes como duas esmeraldas eram quase hipnotizante, mas eles estavam marejados  como os meus. Eu estava chorando sem nem ao menos notar.Ele vestia uma blusa da lufa-lufa* parecida surrada.

Todas as dúvidas que estava na minha mente derrepente somem, nunca pensei que eu diria isso sobre um cara mas...

Ele era lindo...

O rapaz apenas olhou para o fio que conectava nossos mindinhos a e sorriu. Eu juro que aquele sorriso poderia iluminar qualquer lugar, eu estava hipnotizado por aquele menino.

-Phillip...- sua voz era grossa e melodiosa, me fez arrepiar inteiro dos pés a cabeça. É eu sou gay, eu apenas aceitei isso.

-J-jem...- já a vinha voz estáva trêmula uma vergonha, as lágrimas escorriam dos meus olhos silenciosamente.

Eu sabia o nome dele, ele também sabia o meu. "Como uma parte de mim estivesse de volta no lugar, uma parte que eu nem sabia que estava longe" as palavras de Eve nunca fizeram tanto sentido para mim. 

Ele se aproximou de mim lentamente, colocou a mão com delicadeza no meu rosto como de de alguma forma eu fosse quebrar se ele tocasse muito forte. Ele passou o dedo em cada parte do meu rosto como se estivesse me analisando, seu toque era quente gostaria que me tocasse para sempre. Ele limpou uma lágrima solitária que escorria pelo meu rosto.

- Onde você estava ?- foi a única coisa que eu consegui dizer, foi praticamente um sussurro.

- Procurando por você- ele murmurou na minha orelha que fez os pelos da minha nuca arrepiarem. 

Então ele me beijou. Por um momento tudo sumiu, a biblioteca os livros o planeta. A única coisa que restou era os lábios grossos de Jem que se encaixavam perfeitamente com os meus.

Entrelacei os meus braços em seu pescoço o puxando para mais perto de mim, era como se a distância mínima que seja fosse um sofrimento. Eu tinha que ficar na ponta dos pés, ele era muito mais alto que eu mais não importava. Importava apenas que ele finalmente estava aqui.

Nós nos separarmos quando lembramos que ainda precisávamos respirar. Ofegantes nos apenas nós olhamos, a face de Jem estava completamente vermelha, um pimentão teria inveja dele, já eu agradeci ao meu tom escuro de pele.

Ele sorriu para mim, ah! Minha nossa como eu estava apaixonado por esse sorriso. Estava apaixonado por tudo nele, nossa eu o amava, eu sei que ele me amava. Eu ainda estava meu nocauteado pelo beijo quando eu perguntei.

-E agora?- eu realmente estava assustado, foi tão intenso, eu amava alguém que nem conhecia, como isso é possível?! 

O sorriso aumento quando ele disse.

- Relaxa, eu ainda preciso conhecer seus pais antes de te pedir em casamento- ele agarrou minha cintura e puxou contra a dele, eleminando qualquer espaço tinha se formando entre nós depois no beijo.

Senti meu rosto esquentar esse menino está me provocando...

-I-idiota..- eu apenas enterrei meu rosto em seu peito tentando esconder o meu constrangmento.

-O seu idiota ...- ele apenas hergeu meu queixo, me fazendo olha-lô novamente.- Só seu..

Não pude deixar de rir, ele também riu. A partir da aí tivemos que sair da biblioteca, fomos expulsos por duas semanas dela por "fazer baderna" nos corredores. Nos fomos para o parque e ficamos lá o dia inteiro.

Ele me disse que se mudou para o bairro a pouco tempo, descobrimos que vamos estudar na mesma escola. Eu falei para ele sobre meu amor por livros e escrita, até meu sonho bobo de ser escritor. Ele não achou nada bobo, pelo menos eu já ganhei um leitor. Ele me disse que também gostava de ler, principalmente Harry Potter, esse era lufano* era um PotterHead* de carteirinha, falou sobre como gostava de fotografia e desenho. Eu contei a ele sobre minha vida ele me falou da sua.

-Eu sempre pensei que iria ser uma menina- eu disse derrepente, ele me olhou com cautela e perguntou:

- Está decepcionado ?-  ele falou devagar parecia ter medo da minha resposta.

Balancei a cabeça negativamente, antes de responder:

- E muito melhor do que eu imaginei ...- eu olhei para ele - E você?

Ele sorriu, colocando o braço sobre meus ombros me puxando mais para perto.

- Você é do jeitinho que eu imaginei, lindo até o último fio de cabelo- ele começou a brincar com uma mecha minha que estava solta- Ah! E feliz aniversário queria poder te dar alguma coisa...

-  Você foi o meu presente...

Conversarmos, rimos e nos beijamos. Quando entardeceu ele me acompanhou até em casa, nós trocamos números de telefone e e-mails. Ele apenas me deu um último beijo antes de ir embora.

Entrei em casa tentando não sorrir, quando estava já nas escadas minha mãe me perguntou.

- O que aconteceu meu filho? Parece que leu um livro bom - senhora baixinha  disse em um meio sorriso.

- O melhor! - foi a única coisa que eu disse antes de subir, mas pude ouvir minha mãe suspirar e dizer

- Esse menino ein...

Me joguei na cama, segurando meu celular, não pude deixar de sorrir ao ver a mensagem.

"Bom noite P ,durma e sonhe comigo ����❤️"

"Pode deixar ❤️" foi a última coisa que respondi ao fechar os olhos e sonhar realmente com as sardas de Jem.

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Duas semanas depois...

Eu e Jem estávamos juntos a duas semanas, ele foi meu primeiro amigo na escola isso é vergonhoso. Ele era bem mais aberto as pessoas do que eu, um verdadeiro palhaço.

Por causa dele  entrei para o clube de literatura, depois de muita insistência e bajulação ele finalmente me convenceu, a, segundo ele, " investir na minha carreira" conheci umas meninas legais lá quem diria que se pessoas não são tão complicadas. E também por culpa dele eu estáva viciado em Boku no Hero Academia*. Aquele otaku conseguiu me converter ao lado sombrio.

Minha mãe e Eve já estavam desconfiando na minha alegria repentina.

Mas chega de mistério era hora de finalmente de apresentar Jem para minha família, e também sair do armário.

- Mãe ,Eve eu tenho uma coisa para dizer a vocês-  minha mãe tirou os olhos da panela e ficou séria ao notar o meu olhar. Eve fez o mesmo com a revista que lia.

- Eu estou saindo com alguém algum tempo, eu queri...- as duas me interromperam falando em uníssono.

- Como ela é?!- antes que eu abrisse a boca para falar algo, minha irmã me dá um abraço forte dizendo.

- Eu sabia! Meu maninho está amando.

- Eu sabia que você iria encontrar uma garota, meu filho- aquilo me deixou com medo, o que iria acontecer quando eles souberem que eu era gay?

A campainha tocou....

Não era hora de medo eu tinha que fazer isso. Eu fui até a porta, e me deparei com Jem com um buquê de margaridas, vestindo uma blusa social que estava abotoada errada. 

- Como eu estou ?- perguntou o ruivo dando uma voltinha mostrando o visual.

Eu apenas ri e falei.

- Uma verdadeira bagunça- eu desabotoei a camisa dele, para ajeita-lá, tentei não pensar no peito desnudo do rapaz, mas era tarde.

- Pronto, agora está perfeito...- ele sorri e me deu um selinho antes de andar confiantemente para a cozinha.

Minha mãe e Eve ficaram mudas quando Jem entrou na cozinha, segurei a mão dele forte e criei coragem para dizer.

- Mãe Eve, esse é Jem meu namorado- pude ver o sorriso sutil do rapaz ao ouvir seu título.

Minha irmã sorriu, junto com minha mãe, quando elas olharam para as nossas mãos conectadas pelo fio. Isso foi como se um peço fosse tirados dos meus ombros, apertei a mão de Jem mais forte, pude suspirar aliviado.

- Nossa, tem certeza que você não é muito areia pro caminhãozinho do Phillip não?- o sorriso da morena  fez com que eu quisesse sumir por um momento. Mas foi ótimo para tirar a tensão do ar

O resto do dia foi perfeito, minha mãe adorou Jem, Eve nem se fala o novo esporte favorito dela é me deixar constrangido perto dele. Quando ao anoitecendo, Jem já estava indo embora. 

- Obrigada- foi a única coisa que eu consegui dizer.

Ele não perguntou o por que apenas me abraçou e disse:

- Não me agradeça agora, ainda temos muitos anos pela frente.

Eu sorri junto com ele, e nos beijamos calmamente. Ele finalmente de despediu, quando já estava na metade da rua ,eu gritei.

- Eu te amo Jem Calther! 

- Eu também te amo Phillip Davis!- ele gritou de volta, eu apenas sorri vendo ele desaparecer da minha vista.

Derrepente eu fiz uma coisa que não pensei que teria coragem de fazer. De fazer, peguei meu celular e disquei o número que sabia de côr. Coloquei o celular na orelha e quase desisti antes de ouvir a voz grossa e cansada do outro lado da linha.

- Alô? Phillip?- o homem parecia surpreso ao receber a chamada.

- Pai... Feliz aniversário..- eu não sabia o que dizer, o que falar para que homem você mal via?

- Obrigada filho...- ele parecia tão perdido quando eu.

-Pai ,eu tenho um namorado- eu não sei porque mais senti a necessidade de dizer isso.

- Um namorado?...- ele ficou quieto por um tempo - Fico feliz por você Phillip.

- Bem é isso eu tenho que ir- foi a pior conversa pai e filho que alguém poderia ter. Mas senti uma alívio estranho, era como respirar novamente. Antes que eu desligasse meu pai volta a me chamar.

- Espere Phillip! - ele novamente voltou a ficar em silêncio, parecia não conceguir verbalizar as coisas direito.- Eu te amo filho, me desculpe - senti meus olhos marejarem.- Eu também amo sua mãe e Eve, espero que um dia vocês possam me perdoar ...

- Nós também te amamos pai, volte logo para casa - eu desliguei o telefone e foi até o meu quarto sem dizer nada.

Eu não sei o por que meu pai se fechou, talvez eu nunca saiba, mas quem se importa? Sinto que as coisas vão mudar, quem diria que o fio vermelho era realmente mágico....

Fim!


Notas Finais


Doutor House*- Uma série de medicina, é muito boa recomendo
lufa-lufa\lufano*- uma casa de Hogwarts, uma referência de Harry Potter, se você nunca leu/ assista pelo amor de Merlin

PotterHead*- nome dado aos fãs da série de livros Harry Potter.

Boku no Hero Academia*- o melhor anime shounen atual (na minha humilde opinião)


Espero que tenham gostado^^, e que não importa o que aconteça saiba que talvez seu fio vermelho esteja mais curto do que imagina


Tchau!


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