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História O Garoto Da Casa Ao Lado - A volta para casa


Escrita por: SeungTae

Notas do Autor


Este foi o último capítulo postado no Nyah! e daria fim à fanfic, mas decidi dar continuidade aqui no AS. Espero que acompanhem <3

Capítulo 11 - A volta para casa


O tão esperado dia chegou, eu iria doar minha medula óssea e salvar a vida de quem me devolvera a minha. Meu pequeno estava deitado em uma maca e eu em outra ao seu lado, apenas esperando que os médicos nos levassem para iniciar o transplante. Virei para o lado e olhei para Zelo, que também virou-se para mim e sorriu mesmo com a máscara cirúrgica tapando a metade de seu lindo rosto.

Segurei sua mão, enquanto lágrimas de emoção escorriam de meus olhos até encontrarem-se com a maca. Os dedos do garoto, que encontravam-se entrelaçados aos meus, acariciavam as costas de minha mão, ele fitava-me diretamente nos olhos, estes que estavam molhados por lágrimas. A sensação de alegria tomava conta de todo o meu ser, meu coração batia de forma frenética, eu estava inquieto, queria que os médicos viessem logo para acabar com aquela agonia de uma vez por todas.

Os médicos chegaram, levando Zelo e eu para a sala de cirurgia. Eu estava aliviado por não ter que abrir nenhuma parte do meu corpo para doar a tal da medula óssea, porque eu morria de medo de cirurgias. Rapidamente extraíram parte da minha medula e foram aplicá-la em Zelo, que dormia, assim como eu, devido a anestesia aplicada em ambos.

Em questão de uma ou duas horas, meus olhos foram abrindo-se, e eu notei que já estava no quarto. Queria ver meu bebê logo, precisava saber se ele estava bem, precisava abraçá-lo. Comecei a gritar pela enfermeira, que logo apareceu na porta do quarto.

– O que foi senhor YongGuk?

– Eu queria saber como está meu pequeno JunHong - falei com voz cansada, ainda estava um pouco dormente por causa da anestesia.

– Não se preocupe, ele está bem.

– E onde ele está?

– Está em um outro quarto, ainda dormindo. O efeito da anestesia ainda não deve ter passado.

– E eu posso vê-lo?

– Ainda não, espere mais um pouco para que, tanto você quanto ele, estejam totalmente bem.

Esperei mais algumas horas e voltei a chamar a enfermeira.

– Você está precisando de alguma coisa senhor Bang YongGuk?

– Será que eu já posso ver meu JunHong?

– Pode sim, acho até que você já esperou demais mesmo.

– Mas ele já acordou?

– Sim, e não para de perguntar por você.

– Então, por favor, deixe-me ir até ele agora?

– Está bem, eu o levo até o quarto dele.

O que eu mais queria era ver logo o meu pequeno para abraçá-lo, beijá-lo e me certificar de que ele estava bem. Fui acompanhando a enfermeira pelo corredor, estava agoniado, ansioso, com os nervos à flor da pele. A mulher percebendo o grande apreço que eu tinha pelo garoto, não resistiu e perguntou.

– O que Choi JunHong é de você? Seu irmão? - fitou-me com um olhar curioso.

– Não, ele é o amor da minha vida - respondi com um sorriso no rosto, ainda olhando para frente. A mulher sorriu olhando para o chão e calou-se após a minha resposta.

Chegamos no quarto onde minha criança estava. Ao me ver, o loiro saltou de sua cama, correndo em minha direção e abraçando-me. O apertei em meus braços, apoiei meu rosto em seu ombro, respirando profundamente ao pé de seu ouvido.

– Meu amor, agora vamos poder ficar juntos para sempre - falei baixinho e com voz rouca por estar sendo apertado por Zelo.

– Vamos sim, eu não te deixarei nunca, por nada nesse mundo - enquanto falava, seus braços me apertavam ainda mais e suas unhas cravavam-se na minha camisa branca, puxando-a e fazendo com que eu fosse para junto do garoto ainda mais.

– Eu não quero nunca mais pensar em te perder Zelo, você sabe que eu não sei mais viver sem você do meu lado.

– Sabe Bang, antes eu não me importaria em morrer, porque eu achava minha vida realmente lamentável. Aí eu te conheci, logo em seguida me apaixonei por você e tudo mudou para mim, então passei a valorizar mais minha vida, porque queria estar sempre ao seu lado, queria que você nunca mais tivesse que ficar ou se sentir sozinho, e eu sabia que você precisava de mim.

– Você não tem ideia do quanto minha vida era ridícula até você aparecer. Gostaria de entender que mágica você fez, porque antes de te conhecer, eu não costumava me aproximar de ninguém, só que quando eu te conheci, eu queria te ver toda hora, ficava ansioso para conversar com você e até dormia com a janela aberta para ver seu rosto enquanto dormia. Obrigado pequeno, obrigado por dar um sentido para minha vida, por me ensinar a viver, por me ensinar a amar.

– Eu te amo mais do que qualquer coisa Bang.

– Eu também te amo pequeno, te amo de um jeito que nem eu mesmo consigo compreender.

A enfermeia chorava feito criança enquanto observava a cena. Não queria mais soltar o meu loiro, eu poderia ficar ali, abraçado nele para o resto de meus dias sentindo seu cheiro e o calor de sua pele. Mas a metida da enfermeira tinha que atrapalhar.

– Desculpa interromper vocês, mas o senhor JunHong deve descansar se quiser receber alta do hospital - disse com voz chorosa, fazendo-me olhar para ela com um semblante meio raivoso.

– Bom, então vou deixar meu bebê dormir, porque depois de hoje, teremos a vida inteira para ficar juntos.

– Vai demorar muito para eu poder ir para casa? - o pequeno estava ansioso para voltar para casa, mas também pudera né, o garoto já estava há quase um mês naquele hospital.

– Não não, acho que amanhã mesmo você já poderá ir embora. Mas terá que voltar algumas vezes para realizar exames de rotina - acariciou os fios loiros de meu pequeno, fazendo com que eu lançasse um olhar torto para ela (sim, eu fiquei com ciúmes mesmo, ninguém, a não ser eu, podia tocar nos cabelo do m-e-u menino) - Agora, senhor YongGuk, você pode me acompanhar de volta ao seu quarto?

– Está bem - depoisitei um beijo na testa de Zelo e saí.

Finalmente recebemos alta daquele hospital e fomos para casa. Ao chegarmos, fomos direto para nosso quarto, mais precisamente para nossa cama. Estávamos exaustos. Não nos preocupamos com banho nem nada, só precisávamos dormir e graças a Deus seria em uma cama descente, já que o pequeno não suportava mais a cama desconfortável do hospital.

Abracei meu pequeno para que dormíssemos "de conchinha" e puxei as cobertas pra cima da gente. Ele levou suas mãos até as minhas, que encontravam-se em sua cintura, levando uma delas até seu peito. Podia sentir seu coração bater e aquilo me confortava de tal forma, que um sorriso formou-se em meu rosto, enquanto meus olhos permaneciam fechados.

Não era eu quem deveria proteger minha criança? Então por que eu sentia que era ele quem me protegia? De fato, protegia mesmo. Me protegia da tristeza, da solidão e de qualquer sentimento ruim que pudesse se aproximar de meu coração. Posso parecer dramático as vezes, mas é a mais pura verdade, meu sentimento por Zelo não tinha explicação, não parecia ser algo humano, era forte e grande demais para alguém compreender. E eu me sentia feliz por poder passar meus dias ao seu lado.


Notas Finais


Atualizarei todo dia, porque eu amo escrever essa BanLo. Aguardem o próximo capítulo, que seja muito breve <3


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