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História O garoto do 203 - Capítulo Único: De Desgraças a Cafuné


Escrita por: 2goth4you

Notas do Autor


*200% Nervosa*
Então, estou duplamente nervosa ao postar essa fanfic por motivos de: é a primeira fanfic que eu posto e ela é para o concurso CRBTS, mas eu gostei bastante do resultado final, espero que vocês gostem também.
Um agradecimento especial para Giselli que me aguentou surtando durante dez dias. Te amo Gi <3
É isso então, boa leitura
Edit1: OLHA SO QUEM TÁ DE CARA NOVA? Isso mesmo, depois de um ano com aquela capa mais ou menos, tamo aqui agora com essa capa hino feita pela @jeongoook da The Red Design. MUITO OBRIGADAA
SEM MAIS DELONGAS
boa leitura chuchus

Capítulo 1 - Capítulo Único: De Desgraças a Cafuné


Era mais um dia em que o meu relógio despertava no mesmo horário de sempre. Mais um dia em que o sol que radiava fraco naquela hora da manhã, atravessava a janela e batia na minha cômoda, um dos poucos móveis que eu consegui comprar e que não foram furtados enquanto eu trabalhava. Sentia falta até hoje da minha tv analógica com seus dois pedaços de palha de aço nas antenas. A televisão havia sido levada junto com minha geladeira. Aquele foi um mês de azar para mim.

A gata do meu vizinho do apartamento 203 – o único que não era um assassino em potencial que me roubaria para comprar droga - estava ali de novo, se enroscando em minhas pernas, fazendo charme para ganhar alguma comida. Mal tinha para mim mesmo, que dirá para alimentar a gata, apesar de nutrir um carinho imenso pela bichana. Ela e seu dono eram as únicas pessoas que ainda paravam para falar comigo. As outras foram embora enquanto eu estava afundando. Jungkook apareceu quando eu já estava criando raízes no fundo do mar.

O garoto mais novo do que eu e de feições infantis foi quem me indicou o apartamento onde eu vivia agora. Talvez se não fosse por ele eu teria parado em um buraco bem pior. Lembro – me que ele chegou no fast food onde eu trabalhava fumando um cigarro, e eu como gerente – uma função de merda, que pagava um pouco mais que o normal, mas eu ainda tinha que limpar privadas – tive que ir até ele pedindo para que ele apagasse aquela bomba de câncer já que dentro daquele estabelecimento fumar era proibido. E acabamos conversando por horas sobre como nossas vidas eram uma merda. Ele que era alguns anos mais novo do que eu já tinha largado tudo para o alto. Mas foi no meio daquela conversa que ele havia me dito que o apartamento ao lado do seu havia ficado vazio há pouco tempo. O viciado que morava lá vendeu toda a mobília para pagar drogas e foi expulso, provavelmente teve um fim trágico.

E foi assim que eu virei vizinho do garoto. E ser seu vizinho tinha lá suas vantagens. Quando eu não estava afim de cozinhar eu simplesmente ia para sua casa, nós fazíamos um miojo e ficava tudo certo, e se eu falar um pouco mais alto na minha sala de estar – que também era meu quarto durante a noite – Jungkook consegue me escutar. Isso resultou em noites e noites de conversas intermináveis, que iam desde seu relacionamento fracassado com um carinha gato chamado Jimin – que não gosta nem um pouco dele, e eu rezava pra o garoto aceitar isso – até o sentido de nossas vidas e do universo. Jungkook sempre com esses papos cabeça, e eu como um idiota sempre concordando com tudo que me dizia.

Saindo dos meus devaneios, coloquei aquele uniforme ridículo do fast food em que trabalhava, peguei minha mochila velha e fui viver mais um dia medíocre da minha vida. Dava nisso ser pobre e não ter dinheiro – nem vontade – de ir para faculdade. Não conseguia me imaginar no meio de livros discutindo sobre seres humanos que na maioria dos casos eram seres podres que não mereciam um segundo da minha atenção, ou fazendo cálculos difíceis para criar coisas que destruiriam a nós mesmos no futuro. Sejam elas prédios ou computadores de última geração

Peguei o ônibus lotado, o que acarretou em ficar em pé a viagem inteira, que demorou o dobro por causa do trânsito caótico de Seoul pela manhã. Ótimo, isso só contribuía cada vez mais para meu dia ser uma merda.

Mas como tudo que pode dar errado, vai dar errado – culpem Murphy ou sei lá quem por essa merda – Meu dia piorou quinhentas vezes quando eu cheguei no meu trabalho e me avisaram que Jisoo, uma das meninas que trabalhava na cozinha havia faltado em plena sexta feira, que era sempre o dia mais movimentado da lanchonete. Já podia ver as filas intermináveis se formando e as pessoas me chamando de incompetente pela demora no atendimento. Que dia lindo para morrer, não é mesmo?

Para a minha sorte – ou não – o período da manhã passou sem complicações. As meninas da cozinha estavam conseguindo realizar todos os pedidos rapidamente, eu tinha até me esquecido que havia uma pessoa a menos lá dentro. Mas como depois da calmaria sempre vem o caos, quando deu meio dia uma fila interminável começou a se formar na fila do caixa. Cada vez mais pedidos iam para a cozinha e ficavam acumulando lá. As meninas já não davam mais conta e até eu fui me enfiar lá dentro para agilizar o que desse. Eu conseguia escutar os resmungos das pessoas reclamando sobre como o gerente daquele local não era eficiente e de como eles reclamariam de mim para o superior ou qualquer bosta dessas. E eu ria, já que o dono daquilo tudo estava pouco se importando se a fila andava divagar ou rápido, ele só queria que os trouxas continuassem ali e gastassem todo seu dinheiro em lanches que causariam hipertensões futuras.

 E quando as pessoas começaram a ficar mais quietas e se limitaram em somente esperar seus pedidos ficarem prontos, finalmente eu achei que teria um descanso. Mas como aquele dia estava péssimo, e só tendia a piorar, um daqueles clientes barraqueiros decidiu entrar no restaurante. O cara já chegou reclamando de como a fila estava gigantesca e de como todos lá dentro eram burros que não serviam nem para trabalhar em um fast food de quinta – palavras do cliente, não minhas – como aquele. Não que eu discordasse do senhor, a maioria de nós era ruim até na tarefa de montar um sanduíche, mas chegar gritando e causando reboliço em um dia que eu já estou estressado é demais. E só de olhar para o cara dava para ver que ele tinha dinheiro: um relógio de marca gigantesco, camisa polo e a chave de um carro do ano em suas mãos. Mas de que adiantava ter tudo se era um ser humano podre por dentro.

Quando seu lanche chegou eu finalmente achei que tinha acabado com os problemas do dia. A fila andava mais rápido e finalmente as pessoas paravam de chegar. Já conseguia ver o peso de uma tonelada ser retirado das minhas costas. Mas aí tudo deu errado de novo. Para variar.

- Quem é o gerente desse estabelecimento? – Consegui ouvir o ricaço babaca gritar do final do restaurante. Meu deus, já me preparava psicologicamente para o final trágico daquilo. Tirei a touca e o avental e fui até a mesa do senhor, que tinha uma expressão de fúria no rosto. Esse queria confusão mesmo.

-Boa tarde senhor, em que eu posso te ajudar? – Eu tentava seguir com as normas de boa educação com o cliente, mesmo que a minha vontade fosse de jogar ele do lado de fora e mandar ele se foder com todas as letras

- Meu sanduíche veio frio! Frio! – Ele berrou aquelas palavras na minha cara, sem educação ou respeito algum. Seu rosto estava cada vez mais vermelho. Eu conseguia ver minha demissão em letras garrafais estampada no rosto dele – Minha coca cola ficou aguada depois do tempo enorme que eu fiquei esperando na fila! E eu prefiro nem falar dessas batatas fritas. Você chama isso de lanche?!

- Desculpe pelo atendimento, senhor. Uma de nossas funcionárias faltou hoje, então nós tivemos alguns problemas com o tempo – disse com um sorriso falso estampado no rosto enquanto o mantra dos desesperados tocava em minha mente: não posso perder o emprego não posso perder o emprego não posso perder o emprego. Se eu perdesse aquele emprego eu não teria nem onde morar. Acabaria parando em um lugar pior do que onde morava agora. Pelo amor de deus, eu não posso perder esse emprego, por pior que ele seja. Nunca mais reclamo de lavar privadas – Se o senhor quiser, nós podemos trocar o seu lanche. Tudo bem para o senhor?

-Trocar meu lanche? Pra quê?  Ficar esperando mais meia hora por um lanche de merda como esse... – ele forçou a vista para ler meu nome no crachá. Merda. – Hoseok? Eu quero meu dinheiro de volta. – Esse era o ultimato. Eu seria demitido sem dó nem piedade. Era proibido devolver o dinheiro para o cliente e esse cara com certeza não aceitaria cupons de lanches grátis. Já conseguia ver a carta de demissão bem na minha frente.

- Desculpe senhor, mas eu não posso devolver o seu dinheiro - eu disse e vi o rosto do cara se contorcer em ódio. Será que o fast food do lado ainda estava contratando? - Eu posso te dar alguns cupons de lanches gratuitos.

E foi nesse momento que o circo pegou fogo de vez. Ele começou a berrar coisas para mim e eu tentava acalmar ele de todas as formas, mas a cada xingamento dirigido a mim a raiva em meu interior borbulhava mais forte. Eu estava prestes a explodir. E como eu sou péssimo em me segurar, simplesmente disse tudo que estava engasgado no fundo da minha garganta.

- Pega esse dinheiro - disse tirando o valor do lanche que ele tinha pedido do meu próprio dinheiro - E vai se foder. Parece que você precisa dele mais do que eu.

Depois disso eu só vi aquele copo de plástico cheio de refrigerante sendo jogado em cima de mim junto com toda a minha dignidade. Minha roupa ficou toda molhada de coca cola e o cliente esbravejou que iria reclamar de mim até no inferno e que com certeza eu seria demitido. E eu só conseguia pensar em como eu queria ir para casa e tomar um banho frio - não que eu tivesse opção, já que a minha conta de luz não podia passar dos dezesseis mil wons - e depois ir até o apartamento do meu vizinho comer um miojo. Talvez pedir um cafuné de consolo pela perda do meu emprego. Pelo menos quando minha amada televisão foi roubada eu recebi um. Mas eu era uma pessoa que odiava deixar os outros na mão, então eu permaneci firme e forte por mais duas horas até o final do meu expediente, cheirando a coca cola todo grudento. Jesus, eu odeio a minha vida.

Quando meu turno acabou e o gerente da parte da noite chegou eu agradeci a todos os deuses e fui até o vestiário finalmente tomar um banho e trocar aquelas roupas. Já pensava no puta trabalho que daria lavar aquelas roupas todas ensopadas de refrigerante. Acho que dessa vez me daria o luxo de pagar a lavanderia.

Tomei um banho gelado e me vesti de gente. Eu sempre tive a mania de levar uma roupa comigo, mesmo que eu sempre voltasse com o uniforme por preguiça de trocar de roupa ali. Talvez fosse meu subconsciente me avisando que uma hora daria merda. Juntei minhas coisas naquela mochila velha toda surrada que eu já tinha há uns cinco anos e finalmente saí daquele estabelecimento que eu não sabia se ia continuar sendo o meu emprego no dia seguinte. Peguei o ônibus que milagrosamente estava vazio e me sentei naqueles bancos altos no fundo do automóvel. Estava esgotado psicologicamente e fisicamente então me permiti tirar um cochilo ali, já que eu só desceria no terminal.

E dormir no final das contas foi a pior coisa que eu fiz. Parecia que eu tinha piscado e já estava no terminal. Acordei com uma dor de cabeça absurda e com o triplo de sono. E ainda tinha que andar mais quinze minutos para chegar até a minha casa. Com certeza aquele não era meu dia de sorte. Principalmente quando eu fui procurar meu maço de cigarros na mochila e o encontrei vazio. E eu não tinha dinheiro para comprar outro já que tinha jogado todo o dinheiro que me restava na cara daquele ricaço babaca. Três vezes merda.

Quando finalmente cheguei no apartamento subi as escadas e só passei no meu apartamento para ver se tudo estava no lugar e para jogar minha mochila lá em algum canto. Aproveitei para tirar aquela calça jeans e os tênis, colocando uma bermuda qualquer que achei em cima da minha cama e indo descalço mesmo até o apartamento de Jungkook.

Tranquei a porta da minha casa – mesmo estando no apartamento ao lado não correria o risco de deixar aquela porta aberta – e bati na porta do apartamento ao lado. Consegui escutar a voz doce do garoto gritando um pera aí para mim. Provavelmente ele estava deitado no chão com a Luna em cima de sua barriga escutando todos os problemas do garoto com seu namorado idiota. Pobre bichana. Estava tão distraído que nem percebi quando a porta foi aberta e um Jungkook estranho apareceu na minha frente.

- Entra – o garoto disse com a voz mais baixa do que o normal. Com certeza alguma coisa havia acontecido. Aposto dois mil wons que provavelmente Jimin foi um otário com ele novamente – Seu dia de sorte, acabei de fazer miojo – Ele deu um sorriso fraco e eu entrei em seu apartamento com tão pouca mobília quanto o meu, mas quinhentas vezes mais organizado. Me sentei no chão e fiz um carinho atrás das orelhas de Luna. A gatinha ronronou e saiu apartamento a fora. Não que fosse muita coisa para explorar.

-Parece que alguém além de mim teve um dia ruim – disse quando Jungkook trouxe aquela panela cheia de miojo picante e colocou no chão – O que seu namorado fez dessa vez? – O garoto me entregou os hashis e eu comecei a comer como se não houvesse amanhã, afinal, talvez não teria mesmo. Ele suspirou como quem toma coragem para falar algo muito difícil

- Ele me traia hyung – Jungkook disse enquanto engolia um punhado daquele macarrão instantâneo. Dava para ver em seus olhos que ele desabaria a qualquer momento – Sabe aquele Yoongi que eu vivia te falando que eu sentia ciúmes? Não era atoa no final das contas.

- E você está bem? –Perguntei já pronto para o início de uma sessão de consolo gigantesco, afinal levar um chifre da pessoa que você gosta não é nada fácil. Já tinha sentido aquilo uma vez e lembro-me de como eu fiquei mal. Maldito Kim Taehyung – Você gostava muito dele.

-  De início eu fiquei triste, mas agora eu me sinto tão aliviado! Você não faz ideia de como Hyung – o garoto abriu um sorriso tão genuíno que me fez engasgar com o miojo. Ele tinha batido a cabeça, é isso? – Fui eu que terminei com ele enquanto ele implorava para eu perdoar a traição. Dei um tapa na cara dele e tudo! Você tinha que ter visto hyung – É, com certeza esse garoto não estava nada bem. Já estava quase pegando meu telefone para ligar para uma ambulância

- Então quer dizer que você está bem com tudo isso? – Perguntei e o garoto acenou positivamente com a cabeça. Wow, eu estava muito surpreso com essa mudança repentina de Jungkook – Você não acha que tá bem demais para quem acabou de ser traído não?

-É que eu acho que estou gostando de outra pessoa Hoseok Hyung – O garoto disse com um sorriso maior ainda no rosto. Aquele garoto nunca iria parar de me surpreender mesmo

-Já que você está super bem, deixa eu despejar minha tonelada de problemas em você – eu disse e o garoto veio sentar ao meu lado – Acho que eu vou ser despedido. Um cliente filho da puta chegou fazendo escândalo lá na lanchonete hoje. Só sei que acabamos gritando um com o outro, eu joguei dinheiro na cara dele e ele um copo de coca cola em mim. Agora eu vou ter que tirar dinheiro da onde eu não tenho para mandar o uniforme pra lavanderia e pra imprimir uns currículos – Depois de eu desabafar tudo, o garoto começou a rir como nunca antes. Claro que ele iria rir da minha desgraça, senão não seria Jeon Jungkook – Do que você está rindo? – Perguntei e ele riu mais alto ainda. Debochado. – Não tem graça nenhuma.

- Tem graça sim Hyung –O menino disse entre risos. Ele já estava soluçando com a mão em cima da barriga – Eu acho que eu nunca ri tanto na minha vida – o garoto disse enquanto respirava fundo, parando de rir ais poucos. E eu abri um sorriso, afinal quando aquele garoto sorria tão genuinamente não tinha como não sorrir junto

- Tá bom, talvez seja um pouco engraçado – disse e Jungkook acenou com a cabeça – Mas também é trágico. Não posso me dar ao luxo de perder esse emprego. Se com ele minha vida já tá essa grande merda, não quero nem pensar como eu vou ficar sem ele.

- Não se preocupe com isso Hoseok Hyung. Mesmo eu não tendo muito, se você precisar de mim eu vou estar aqui sempre – O garoto disse e eu fiquei tocado. Dei um sorriso para ele, como forma de agradecimento a tudo, eu acho. No final das contas ele sempre estava me ajudando, direta ou indiretamente – Agora vai lavar essa louça porque eu também não sou seu escravo – Eu fiz uma continência para ele e o garoto riu. No final eu lavei a louça, coisa que eu não fazia nem na minha própria casa. Esse era o nível de persuasão do menino Jeon.

Quando terminei, fui até a sala e vi o menino esparramado naquele colchão velho em que ele dormia. Parecia muito concentrado em um daqueles filmes de terror que adorava assistir. Eu pessoalmente morria de medo desse tipo de filme e achava o garoto meio louco e tinha medo de ele aparecer com uma faça no meio da noite na porta da minha casa.

- Acho que depois de um dia de merda eu mereço um cafuné – Disse sentando na ponta do colchão onde Jungkook estava. Ele parou de prestar atenção no filme e olhou para mim – Você não acha que eu mereço um pouco de carinho desse pirralho, Luna? – A gata ronronou como quem concordava com o que eu estava dizendo

- Deixa de ser idiota hyung – o garoto disse com as bochechas vermelhas. Que fofo – Vem cá

E eu fui. Me deitei sobre o peitoral do garoto, o abraçando pela cintura feito uma criança. Me aninhei confortavelmente ali, não pretendia largá-lo nem tão cedo. Ele começou a acariciar os fios do meu cabelo enquanto assistia aquele filme medonho. E mesmo com os gritos incessantes da personagem principal eu dormi como um anjo. E percebi que sempre me sentia melhor nos braços de Jeon Jungkook.

E não, não foi nessa noite que ele disse que o cara que ele gostava era eu. Não foi nessa noite que nós nos beijamos pela primeira vez. Também não foi nessa noite que eu me declarei de todo o coração para o mais novo, como eu fazia sempre. Mas essa noite me fez perceber que talvez, depois de um dia de merda, tudo que eu mais podia querer era o cafuné daquele pivete.

E não, eu não fui demitido. Só rebaixado a atendente.

 



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