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História O General capturado e o Rei Dragão. - Longe de casa...


Escrita por: akirasam946

Notas do Autor


Olá! Neste capítulo trago a vocês meus leitores uma parte bem interessante sobre o clã secreto. Espero que gostem, estamos chegando a uma parte bem emocionante e também a última aventura deste romance. Boa leitura!

Capítulo 49 - Longe de casa...


Fanfic / Fanfiction O General capturado e o Rei Dragão. - Longe de casa...

O General capturado e o Rei Dragão.

 

Capítulo: Longe de casa...

Cílios grandes e macios tremeram no que é comum quando o corpo se agita no despertar, o vento que uivava sem parar lá fora indicava outra tempestade de neve, na verdade a dois ou três dias o clima já sempre tão severo estava muito pior, lamentavelmente pior.

Olhos negros, completamente negros com mínimas variações no seu interior olharam o teto cinza chumbo, aqueles eram olhos não humanos, mas nem por isso podiam ser considerados feios, só eram diferentes, sem a parte branca, sem a íris, somente uma única cor predominante...Negro.

Darius se levantou e passou os dedos pelo cabelo comprido, suas unhas curtas tocaram a nuca onde ele ainda sentia a picada da agulha hipodérmica que perfurou seu crânio novamente, de novo e de novo a mais tempo do que ele gostaria de lembrar, muitos anos, a mesma velha dor lacerante e sem melhora, mas necessária para que sua longa vida continuasse por mais algum tempo, de novo lamentou o fato de que por mais que esse procedimento pudesse ser eficiente havia um limite de tempo e o seu já havia até mesmo passado deste limite, seu tempo estava no fim.

Se levantou apesar destes pensamentos e olhou na superfície reflexiva feita de marcassita e areia fundida e suspirou, seus olhos estavam doendo ainda, o frio intenso os machucava, suas pupilas negras não eram deste mundo, ele era o último de sua espécie a manter essas pupilas, neste mundo com um sol amarelo era desagradável, se ele tivesse nascido em Capela com seu sistema binário de sóis rosados esses olhos negros nunca seriam um problema, mas ele não pretendia mudar a única característica que o diferenciava enormemente dos humanos, o seu tamanho ligeiramente maior, sua força ligeiramente mais intensa não eram grandes diferenças, alguns desta raça inferior pareciam ser muito fortes, notadamente os do sangue Uzumaki e por isso somente seus olhos eram realmente marcantes...Infelizmente não muito práticos para suportar não somente o sol como ainda o frio deste mundo inóspito.

Um servo entrou cautelosamente e o vendo acordado fez a reverência necessário e colocou o leve dejejum sobre uma mesinha baixa feita do material resistente da primeira e única nave a descer neste mundo, arrumou as almofadas ao redor e esperou por suas ordens.

-Bom dia meu líder. Disse o homem sem o encarar e Darius suspirou, ele nunca mais ouviu seu próprio nome, todos o chamavam apenas de líder desde de que tomou o posto outrora de seu pai, isto há muito tempo.

Darius se perguntou se todos os costumes capelanos estavam morrendo como eles, afinal no tempo de seus avós o nome era importante, o nome de nascimento e o nome escolhido pelos anciões, isso havia sido a tanto tempo que ele nem mesmo se lembrava do som do seu nome secreto na boca de mais ninguém e agora nem mesmo do seu nome de nascimento, era uma lástima e o conselho dos ancião não existia mais, todos estavam mortos a décadas.

-Notícias de nossa missão avançada? Perguntou Darius se sentando em uma almofada e provando as aparentemente suculentas frutas que estavam picadas sobre uma bandeja, mas não aprovou seu sabor as dispensando a seguir, eram frutas belas mas amargas.

-Meu líder eu apenas sei que nada chegou ao alto comando...O senhor não gostou das frutas?

Darius negou.

-De onde vieram estas?

-Uma das estufas parou de funcionar e todo o estoque se perdeu...Tivemos que nos arriscar nas florestas frias, essas frutas foram tudo que conseguimos por lá, são comestíveis e sobrevivem ao frio, mas não são muito saborosas.

-Perdemos algum capelano? Perguntou alarmado.

-Não meu líder, um dos soldados machucou a perna, mas o implante bioneural já foi colocado e suas funções de cura já se estabeleceram.

(* Nota do autor: implante bioneural era um dispositivo de tecnologia capelana que colocado na têmpora podia curar ferimentos menos graves no corpo todo. Supostamente em nosso mundo é um dos mecanismos estudados nas feiras mundiais de tecnologia voltada a medicina. Como eu disse, supostamente.)

Darius suspirou, eles eram muito poucos e estavam morrendo, não bastasse terem fugido para essa terra desolada, perdido sua natureza fértil e quase toda sua tecnologia ainda enfrentavam uma crise de fome jamais vista, devido ao clima que nos últimos anos ficou muito mais frio do que no início.

-Está dispensado, avise o alto comando que eu desejo notícias em breve.

-Sim meu líder.

O servo saiu e Darius suspirou, mas ele notou que esse rapaz que veio atende-lo não era o mesmo da semana passada, assim como notou que mesmo sua bandeja estava com poucos alimentos, por isso após se banhar e xingar a pouca energia para aquecer água ele saiu e rumou ao laboratório que tinha sido sua rotina diária nos últimos anos, passou pelas dependências do modulo e percebeu que seus subordinados, sua gente estava cada vez mais magra, pálida e cansada, estariam mesmo no fim?

Chegou ao laboratório e entrou sem aviso, foi recebido por uma rajada de energia errante que quicou pelo local fazendo uma tremenda bagunça até morrer no chão em um chamuscado disforme e negro.

-Dra.Petty, pode me dizer porque eu quase fui acertado por uma bola de fogo que por pouco não me arrancou os cabelos?

A mulher sorriu, tinha olhos caramelos elegantes, cabelos curtos na altura dos ombros da mesma cor dos olhos e pele suave, rosada como a dos humanos, uma característica adquirida a poucos anos devido a engenharia genética de melhorias na adaptação, era uma mulher jovem para os padrões dos capelanos, seu nascimento foi dos poucos sem intervenção genética e havia sido totalmente concebido como antigamente, infelizmente foi na década do surto, depois daquela década nenhuma mulher ou homem capelanos pode mais ter uma gravidez normal, a infertilidade já alarmante que antes afetava setenta por cento da população capelana seguiu os cem por cento e ali estavam eles, reduzidos a quase nada.

-Será que poderia me responder ou terei que me conformar em ter meus cabelos chamuscados sem explicação?

-Bom dia meu líder...Eu estava testando um dos cristais de energia de uma das cobaias humanas, infelizmente acho que suas propriedades eram muito pequenas ou sua energia tinha se acabado, gostaria de tentar usar eles em nossas bobinas das estufas, talvez assim pudéssemos contornar essa crise de alimentação.

Darius olhou a bagunça ao redor.

-Posso dizer que havia energia nesse...Mas este dispositivo alienígena inferior não pode nos ajudar.

-Líder! É somente um cristal vivo, era usado pelo seu dono como enfeite de algum tipo, ele me disse que era uma lembrança de seu amado pai.

Darius bufou irritado, ele odiava ser duro com a doutora, mas ele odiava ainda mais essa mania dela de ser solidária com um povo que seria apenas usado como hospedeiro para seus bebês, ela não devia se afeiçoar aos hospedeiros, pois eles morriam ao dar a luz, era isso.

-Doutora, eles eram cobaias e estão mortos, todos eles estão mortos, seu sacrifício serviu de base para nossos estudos e agora podemos implementar a segunda fase, nossos embriões serão colocados em novos corpos e desta vez sobreviveram e teremos uma população maior, esses embriões nascerão férteis e assim nosso povo vai continuar a existir em seu estado puro e poderemos parar com todas essas melhorias genéticas abomináveis.

A mulher encarou seu líder de modo triste, afinal ela tinha realizado melhorias nela mesma numa tentativa de ajudar os outros, melhorar os olhos os tornando humanos, a pele que podia ser mais receptiva ao sol deste mundo, tudo para viver melhor neste mundo e nada disso era abominável.

-Meu líder, este povo é o dono deste mundo...Nós somos os visitantes, não pode entender isso? Se pudéssemos pedir ajuda a eles talvez pudéssemos morar em uma região menos desolada, ter terras para plantar e colher, que adianta que nasçam capelanos fortes e férteis se todos nós estamos morrendo de fome nesta região fria?

Darius a parou.

-Se continuar eu terei que considerar suas palavras um ato que rebeldia e a pena para tal coisa é o banimento nas cavernas geladas, já me chega a confusão causada pelos pátrias, mais a sua seria demais.

-Meu líder não trate nosso povo com frieza, somos todos capelanos, independentes se acreditamos na miscigenação dos povos ou na pureza da nossa raça, somos poucos demais para disputas tão sórdidas.

O líder a olhou com certo grau de raiva antes de dizer de modo duro e totalmente autoritário.

-Se desejamos renascer como uma nação forte temos que manter nossa gente pura, sem contaminação de genes deste povo inferior, caso deseje se juntar aos cadáveres dos humanos fique a vontade, as cavernas geladas ainda guardam seus corpos, assim como os corpos dos pátrias mortos na última rebelião.

A doutora era uma das poucas pessoas que tinha a coragem de dizer em voz alta o que muitos do seu povo pensava cada dia mais, mas mesmo assim isso era um risco grande, no entanto ela não podia se conter.

-Meu líder eu o respeito imensamente, mas pense bem, não podemos tratar os humanos como seres inferiores quando seus corpos podem fazer o que os nossos não podem mais...

Ela parou, já tinha ido longe de mais, apenas buscou o relatório do último exame no espécime que havia morrido a pouco e que a fez chorar intensamente e o entregou ao líder, de fato apesar de todos os esforços e do sucesso em descobrir como manter uma gestação pura dentro de um corpo hospedeiro sem que o DNA humano se misturasse ao capelano ouve uma imenso fracasso, mesmo que o bebê capelano nascesse saudável e apto a no futuro ser fértil essa taxa de fertilidade iria se esgotar antes da vida adulta, ou seja...Nunca mais seu povo seria fértil neste mundo sem a ajuda dos genes humanos, isso era a única conclusão a que ela chegou.

-Meu líder eu completei o relatório que me pediu sobre o último humano avaliado e o grau de pureza no embrião que ele abrigou por duas semanas antes de morrer, não vou lhe contar pois minhas palavras podem ser consideradas rebeldes, por tanto leia o senhor mesmo.

A mulher entregou o relatório ao homem e saiu da sala deixando o chão chamuscado e o líder se sentou e abriu o relatório, xingou em sua língua natal, mas guardou para si mesmo o que leu ali, esse relatório ele não partilharia com seu povo, deixaria que a esperança continuasse a existir por mais algum tempo.

Parece que mesmo que os embriões agora possam completar a gestação e nascerem puros somente com o DNA capelano ainda assim após algum tempo a infertilidade se instalará neles como foi no resto do seu povo...Mas mesmo assim eles serão puros e se mais vidas humanas se perderem para que alguns capelanos vivam livres de impurezas genéticas então ele estava disposto a continuar o trabalho, teria um filho seu, com seu material genético e conseguiria perpetuar sua gente, assim como todos os outros, os humanos não eram importantes e eram muitos.

A doutora saiu e andou devagar enquanto pensava, nos últimos anos realizou tudo que o líder ordenou, mesmo quando os primeiros prisioneiros chegaram e ela se surpreendeu com eles ainda assim seguiu suas ordens, fez deles seu trabalho, nunca foi maldosa e nunca os feriu deliberadamente, mas seu trabalho no final matou cada um deles, seus corpos no começo rejeitavam as gestações e neste ponto muitos morreram e foi horrível...

Mas ela seguia ordens, acreditava que sua gente precisava disso e continuou, foram anos...Fracassos e mortes e então ela conheceu a resistência, os pátrias, e o trabalho deles a encantou, ela se uniu a eles, mas já era tarde para seus pacientes humanos, ela os perdeu um a um e aos poucos em sua dedicação para a causa pátria chegou ao topo do poder...A grande líder dos pátrias.

Parou seus pensamentos por um momento, ela estaria agora indo ao encontro do perigo.

Naquele mesmo dia longe do laboratório e de toda a instalação essa mesma mulher rumou pelo vento e pela neve cortante saindo do complexo por vontade própria e seguindo a uma caverna congelada, uma que não tinha cadáveres ainda e entrou nela e seguiu por meia hora adentrando mais fundo, depois seguiu um mapa desenhado em sua mão de modo precário e se achou num ponto do local, ali era quente e ela tirou os casacos e peles e se sentou no chão ao lado de um cristal vivo queimando e tornando o local aquecido, aprendeu a usar a magia do povo das terras nevadas, era uma das suas ocupações, além da de tentar salvar seu povo, a demonstração falha que fez ao seu líder era somente uma mentira para que ele não desconfiasse que ela era a líder dos párias.

Tocou outro cristal dentro de um cordão que mantinha no pescoço e ativou a chamada, ali era o único local seguro para isso.

-Justus? Já estão nas terras nevadas?

-Sim minha mestra, estamos na caverna que leva ao rio, daqui esperamos anoitecer para adentrar em campo aberto, depois de dois dias estaremos dentro do palácio, Stefan e Elisa estão comigo e estamos todos bem.

-Não permita que os homens do líder sequestrem mais ninguém, como eu imaginava de nada adianta levar o plano adiante, esses bebês capelanos podem nascer com sua fertilidade intacta, mas vão perde-la aos poucos, existe algo neste mundo que faz isso acontecer e creio que não saberemos a tempo o que é, somente nos misturando a população local temos chance de manter um pouco de nossa herança genética, este é o único caminho.

O som da voz de mais duas pessoas foi ouvida e depois Justus falou com ela de novo.

-Mestra, o nosso general tem um dispositivo que pode rastrear todos os abduzidos, podemos tentar rouba-lo e destruí-lo.

A mestra suspirou, havia tentado tanto evitar confrontos, pois seu povo era muito pouco, mas parece que tudo foi em vão, ela não toleraria mais mortes sem sentido, havia participado do grupo que criou os híbridos e depois a inseminação nos humanos com o DNA capelano puro, de qualquer modo todos os humanos morreram até que ela achou o motivo, não iria mais ver mortes, pelo menos não dos humanos, eles não podiam ser usados assim novamente, isso era um crime.

-Tente tudo que estiver ao seu alcance, se no final não puderem vencer sem lutar então lutem, mas não permita que o general volte com prisioneiros, isso tem que acabar, estou com tudo pronto para tomar o complexo, somos maioria agora, a aliança rebelde recebeu mais adeptos esta semana, a crise de fome motivou muitos.

-Sim minha mestra...

Justus desligou o cristal vivo e o escondeu no pescoço, eles estavam do lado de fora da montanha agora, um pouco longe do grupo da frente e após tantos dias dentro dela, era bom respirar o ar puro e frio dali, eles no entanto viram algo inacreditável, era noite quando surgiram na montanha e no céu haviam centenas, talvez milhares de luzinhas tremulando como estrelas.

Cada soldado ficou abismado olhando o espetáculo pois era lindo!!

De súbito estas coisinhas frágeis começaram a descer na neve fria, alguns se apagavam assim que desciam, outros ardiam por um momento e em pouco tempo toda a montanha estava iluminada, linda e sobrenatural.

Jutus e seus amigos perceberam que essas coisinhas eram balões e que estes balões vinham de terra nevada, dentro deles havia palavras humanas escritas a mão, cuidadosamente desenhadas.

Alguns soldados erguiam as mãos e capturavam os pequenos balões antes que eles tocassem o chão e se apagassem para sempre.

-Deve ser um costume humano. Disse um soldado.

Justus pegou um balão e carinhosamente o virou na mão, ele conhecia o idioma humano, aprendeu com seus amigos rebeldes na base de dados capelana, ele podia entender a escrita bonita, uma única palavra e sentiu nela uma coisa quente no peito, ele conhecia essa palavra...Ouviu ela da mãe humana que ajudou quando deixaram nas águas turvas do rio que corria para dentro da montanha um bebê híbrido de olhos dourados, um bebê que seria morto se ficasse.

Justus repetiu a palavra da mãe humana que morreu a seguir devido a hemorragia intensa que um parto desta natureza provoca.

“Obrigado”

Essa era a palavra escrita com uma caligrafia bonita e redondinha.

Ali, naquele momento ele desejou que o menininho que ajudou a escapar tenha sobrevivido, desejou que seu povo fosse sábio o bastante para ver que seu único meio de continuar a existir era coexistir com os humanos, desejou do fundo do coração que sua missão tivesse sucesso.

Tocou no pescoço a medalhinha do menininho, o seu nome e número de nascimento, se um dia tivesse chance gostaria de devolver isso...Devolver isso a Mitsuki, um dos últimos híbridos, metade capelano, metade humano e com dons incríveis...Em cujo corpo corria o DNA que ele roubou de uma criança humana pequena e esse arrependimento ele sempre carregaria na alma, ele se lembrava do menino chamado Sasuke de quem retirou o material genético para ser usado na criação de Mitsuki, o sangue puro Uchiha.

Os pensamentos dele eram ardentes.

Nunca mais iria cometer tais crimes!

Nunca mais iria permitir que cometessem tais crimes em nome de uma sociedade corrupta que foi quase aniquilada pelo seu descaso com o próximo e que corria o risco iminente de acabar definitivamente agora.

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Um pouco longe dali a festa continuava no palácio, todos as pessoas estavam felizes, havia calor e alegria no ar...Ninguém podia imaginar nada ruim.

Sasuke sorriu ao ver seus meninos dormindo em um sofá no canto do grande salão enquanto casais dançavam, ele se surpreendeu que estava na mesma sala em que um dia foi torturado e que agora nada mais o lembrava ali do ocorrido, ele duvidou seriamente que isso fosse possível, mas a determinação do rei unida a criatividade de Boruto conseguiu o impossível.

-Em que está pensando meu amor? Disse o rei enquanto rodopiou seu general pelo salão de baile, dançando com ele junto aos outros ministros e alguns nobres.

-Nosso meninos estão dormindo...É tão fofo!

Naruto riu e observou.

-Sim, é mesmo fofo...Meu filho foi totalmente fisgado, completamente.

Agora Sasuke riu.

-São crianças meu amor, eles podem entender quando estiverem adultos que isso foi somente amizade infantil e não amor deste modo.

Naruto negou e rodopiou seu general mais vez, mas desta o parou próximo ao seu peito másculo e aspirou seu perfume doce.

-Somos Uzumaki, amamos uma única vez na vida.

Sasuke sorriu e se aproximou beijando a boca carnuda e deliciosa num beijo levemente tímido.

-Se meu rei me diz isso eu acredito.

Naruto o abraçou e o beijou nos cabelos macios.

-Eu te amei a primeira vez que te vi, mas sou um tolo, demorei a descobrir, meu filho é mais esperto, ele percebeu rapidamente.

-Ainda quero adotar Mitsuki.

Naruto o encarou e depois passou dois dedos na bochecha dele, carinhosamente.

-Já está feito, assinei os papeis hoje, amanhã você assina e depois Eleonor os leva para o templo, ele é oficialmente nosso filho adotivo, mesmo assim deixei uma cláusula aberta explicando que eles não tem o mesmo sangue e por tanto se um dia decidirem se casar que isso seja permitido.

Sasuke suspirou feliz.

-Ahhh mudando de assunto, este local está lindo, sinto que agora a alegria pode substituir a dor e a tristeza que esse local teve que suportar...Não tenho mais nenhuma lembrança daqui, é totalmente novo, até as janelas.

Naruto o apertou nos braços como a desejar protege-lo de todo mal.

-Quero que tenha lembranças boas de agora em diante.

Sasuke suspirou.

-Eu já as tenho...

Ambos voltaram a dançar sorrindo, a felicidade era mais intensa que as batidas de seus corações sincronizados.

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Mitsuki acordou e se mexeu, estava frio ali, abriu os olhos e se assustou, ele sabia que estava longe de casa...Muito longe mesmo.

-Ahh finalmente acordou! Thanatos já estava aflito, mas eu disse que você é forte, conseguiu quebrar a barreira entre o mundo dos vivos e dos mortos e buscar Hinata, porque não poderia vir quando precisamos?

-Estou no submundo? Mas eu não queria vir pra cá!

Caronte sorriu e se aproximou cautelosamente.

-Calma, você está muito bem, desconfio que esteja dormindo em seu mundo, somente sua alma está aqui e é seguro, fechamos todos os outros reinos do submundo, nenhuma entidade pode toca-lo, somente eu e Thanatos.

Mitsuki se sentou e viu o outro homem/deus/demônio do submundo se aproximando, não sentiu intenções maldosas, nada ruim e relaxou mais calmo.

-É um prazer ver os dois de novo, mas eu preferia saber porque os estou vendo novamente, se for possível explicar.

Thanatos sorriu satisfeito e sentou a sua frente.

-Certo, sem enrolação...Existe um perigo se aproximando do palácio, Sasuke, Shisui e um outro Uchiha de nome Orochimaru correm imenso perigo, por favor avise!!

Mitsuki ia perguntar que perigo era esse, de onde vinha ou o que era quando pulou da cama onde estava.

Sentiu a o corpo todo suado, havia tido um pesadelo, um pesadelo bem real...

Afinal porque deuses do submundo abissal iriam desejar alerta-lo de um perigo?

Mesmo assim ele achou que deveria falar com a sua mestra, tinha certeza de que ela poderia aconselhar melhor e deixa-lo mais calmo, afinal Eleonor era uma mulher muito sábia. Depois disso ele regressou a cama e dormiu profundamente sem mais nenhuma preocupação em mente como costuma acontecer com crianças inocentes.

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado destes personagens, o líder de olhos negros, a líder dos párias com seu amor pelos humanos, e os três guerreiros que vão defender nossos heróis. Agradeço a quem ler.
Sinceramente, Akira.


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