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História O Guarda Costas - Pegaram o Armani


Escrita por: lucaspratto

Notas do Autor


Vamos lá galera!

Capítulo 22 - Pegaram o Armani


Fanfic / Fanfiction O Guarda Costas - Pegaram o Armani

A vida deveria estar seguindo como antes, mas o clima pesado parecia prevalecer na casa dos Maldonado, Pilar, ainda se sentia culpada, era compreensível, afinal, ela havia desejado tanto a morte da madrasta e agora precisava lidar com esse fato. Alberto, por outro lado, estava aliviado por saber que aquela bala não tinha partido de Lucas, então, estava acima de qualquer suspeita, ele era apenas o viúvo. Contudo, o assunto ainda parecia inacabado.

Lucas, estava inquieto, confiava muito na palavra de Ignácio, sabia que o amigo iria lhe falar se tivesse mandado outra pessoa fazer o serviço, e essa peça fora do quebra-cabeça, o deixava intrigado, ele sentia que devia aquela resposta para alguém, talvez para ele mesmo.

Benjamin, tinha parado de perguntar pela mãe, não chorava mais. Carmen, não era uma mãe presente, Naná, era quem ocupava essa função na maior parte do tempo, e a mulher continuava ali. Assim, como aconteceu com a irmã mais velha, ele teria aquela mulher gordinha como referência de mãe.

Estava calor, era um sábado, Alberto tinha ido viajar a negócios e só voltaria na quarta feira, a casa era inteira para Pilar, a menina decidiu que faria uma festa na piscina, apenas com as pessoas mais chegadas, isso significava que seria, apenas, Nacho, Marina, Florencia e seus respectivos namorados, ela sabia que seria uma ótima social. Enviou uma mensagem avisando para as amigas e pediu que Lucas chamasse o melhor amigo.

- Você tem certeza? - Perguntou, aquela ideia lhe parecia extremamente equivocada.

- Claro, não é exatamente uma festa, é apenas mais um dos Encontros de Casais e o Scocco. Gostou do nome? Florencia que escolheu. - Lucas apenas deu uma risada nasal, achando um pouco de graça.

- Se seu pai descobre o tipo de gente que você anda metida, está ferrada.

- Papai não está em casa, além do mais, ninguém tem cara de vilão, talvez tatuagem de mais pro gosto dele, mas nada sério.

- Deixa ele sonhar, que você andou peitando um cara barra pesada. - Ela deu de ombros. - O que foi ótimo de assistir, nunca tinha visto ninguém fazer isso.

- E vocês todos achando que eu posso ser "vilã". - Sinaliza com a mão. - Eu sou muito louca, meu amor, quando vocês menos esperarem, vou sentar na cadeira da cabeceira da mesa. - Ela fingiu uma risada maligna.

- Essa é a coisa mais absurda que você já disse. - Lucas disse rindo.

- A mais absurda foi dizer que eu amava você. - Revirou os olhos.

- Isso realmente soa pior. - Ele deu um sorriso malicioso. - Vou lá em casa, tenho que colocar uma roupa adequada pro evento.

- Você podia usar aquela sunga horrível que você comprou na Escócia. - Riu ao se lembrar do pano estampado. - Pelo amor de Deus, joga aquilo fora.

- Eu paguei uma nota naquilo. Achei ótima a ideia, usarei ela. - Ele cruzou ou braços.

- Você que sabe. Não sei se uso meu biquíni preto ou o azul...

- O azul, com certeza. - Disse, sabendo que ela escolheria o preto apenas para contrariar sua escolha.

- Ótima ideia, vou usar o preto. - Ele manteve a expressão inalterada, porém estava feliz com aquilo, pelo menos, aquele biquíni era um pouco maior do que o outro. Lucas, iria negar a morte, mas morria de ciúmes da garota.

Estavam todos reunidos em volta da piscina, a música alta preenchia o ambiente juntamente com os risos e a conversa, nem parecia que há cerca de quinze dias, estavam vivendo um dia digno de pesadelo.

- Juro pra vocês, o Armani está marcando muito em mim. - Scocco confidenciou. - Ele tem certeza que fui eu, está doido pra me pegar em contradição.

- Até eu acharia, você faz tudo que o Lucas quer. - Bruno diz rapidamente.

- Já disse, não pedi pra ele fazer nada, apenas contei que o Alberto queria isso. - Lucas defendeu-se.

- E eu aqui achando que meu pai era um corno conformado... Nossa!

- Gente, chega. Eu estava lá, vi o cara da moto atirando, não consegui gravar a placa. E foi só isso. Mas vamos falar das coisas boas né, do ponto positivo que eu tenho com ele, a filhinha me adora e vocês sabem, ele faz tudo por aquela menina.

- Ela gosta da Flo também. - Marina comentou.

- Sim, eu sou muito babona nela, e olha, nem é pelo pai e menos ainda pela mãe, eca, aquela vadia. - Florencia diz. - Eu adoro aquela menina. Tadinha, não merece uma mãe daquela. - Resmunga.

Eles continuaram ali, conversando e se divertindo até aquela ligação.

**

Armani verificava com seus passarinhos os ocorridos importantes daquele dia, a vida já pareceu mais animada, foi uma conversa rápida. E então ele não tinha mais nada para fazer.

- Franco. - A voz estridente de Daniela preencheu o ambiente, ele suspirou, estava ficando cansado daquela mulher.

- O que é? - Disse seco.

- Precisamos de algumas coisas no mercado, será que você pode comprar? - Ela apareceu na porta se escorando ali.

- Será que você não pode nem ir no mercado mais, Daniela? - Disse girando a cadeira na direção da esposa.

- Estou cuidando da comida e a minha filha está dormindo. - Ele a encara. - Nossa filha. - Corrige. - Você vai na porra do mercado ou não?

- Estou indo. - Se levantou com raiva, e pegou o pedaço de papel da mão da mulher.

- Obrigada. - Disse em um tom ácido.

A vida de Daniela, havia ficado um tanto bagunçada depois da volta de Pratto, ela tinha certeza que nunca mais o veria e então conseguiria enterrar todo aquele sentimento. Ela estava quase conseguindo, faltava tão pouco.

Mas ele apareceu, entrando com confiança, mesmo depois de tudo, ele estava mais bonito, usava barba, parecia mais esbelto, Dani, sentiu o coração disparar, ficou sem ar. Foi naquele momento que se arrependeu de tê-lo deixado, Armani, nunca seria como ele.

E ela sabia que era extremamente impossível de esquecer.

Ela não iria aceitar perder para uma garota mimada, jamais iria permitir tal coisa.

A rua estava calma, Franco andava sem muita preocupação, ninguém mexia com ele, era o seu território. Ele apenas sentiu o impacto de algo em sua cabeça, e perdeu completamente a noção do que acontecia.

Sentiu a dor latejante em sua nuca, tentou tocar o local, e percebeu que sua mão estava atada em alguma coisa, tentou focar a visão, contudo, apenas encontrou o breu do ambiente. Que diabos estava acontecendo? Pensou em dizer alguma coisa, preferiu o silêncio logo em seguida.

- Que bom que acordou. - Disse um voz que ele não conhecia. - Estive esperando por isso, ansioso. - Uma luz clareou o ambiente inteiro, ele não teve tempo de reparar o lugar, antes das mãos firmes segurarem seu queixo. - Estou impaciente pra explodir sua cabeça, igualzinho aconteceu com seu Muñeco. - O homem deu um pequeno tapa em seu rosto, ardeu. Ele cuspiu.

- O que você quer? - Disse encarando o homem.

- Conversar. - Ele puxou a cadeira usando-a ao contrário. - Porque mataram minha filha?

- Não matei. - Disse firme.

- Mas ameaçou.

- Menos ainda. Temos um acordo.

- E mesmo assim, a ameaça partiu do seu computador, estranho não acha?

- Acho. - Levou um soco no estômago, gemeu e tossiu com o impacto.

- Desgraçado! - Edgar começou a socar o rosto do outro. - Eu poderia acabar com a sua raça.

Armani, cuspiu o sangue que preenchia sua boca, apenas para sentir novos golpes. Ele tentava se lembrar de algo que tenha fugido de seu olhar, ninguém usava seu computador, talvez a esposa, mas ela não conhecia Carmen. Então, como tinham feito isso?

- Você já apanhou bastante, está com a cara bem ruim, queria que você se visse no espelho. - O riso sombrio de Edgar ecoou pelo pavilhão vazio. - Prometo que vai ser rápido.

A lembrança chegou junto com o tiro, Armani, não teve se quer a chance de pronunciar o nome, antes ter uma bala atravessando seu crânio, a cadeira tombou para trás e o sangue começou a escorrer pelo chão. Edgar olhou para o corpo caído e sentiu-se vingado, cuspindo no cadáver e saindo, largando-o ali, logo alguém viria tomar as providências e mandar o falecido para seu bando.

**

Primeiro tocou o celular de Florencia,  seguida o de Chino, mas o único que atendeu, tinha sido Bruno, após a recusa de Marina e Ignácio, Zuculini estranhou aquela ligação. Com respostas curtas desligou o celular apenas um minuto depois.

- Pegaram o Armani. - Disse sem delongas.

- O que? Pegaram e bateram ou o que? - Chino se levanta.

- Não sei. Daniela está nervosa, precisamos ir.

Todos se levantaram rapidamente e seguiram para a casa onde o casal morava. Daniela, estava em choque, seu corpo inteiro tremia, ela não estava nada bem. Assim que avistou Pratto, lançou-se em seus braços, o homem, não soube como reagir e ficou estático, não moveu nenhum músculo.

- Recebi isso. - Disse se afastando dele, após não ter sido recebida como pretendia. - Não quero ver outra vez. - Virou-se de costas para a caixa.

- CARALHO! - Zuculini exclamou, se afastando. - Que coisa horrível.

A chuva de palavrões seguiu a cada um que olhava o conteúdo da caixa, ali dentro, estava a cabeça do homem.

- Aqueles desgraçados! - Lucas disse um pouco irritado. - Isso é culpa da morte da Carmen, e olha, o Franco, não tinha nada a ver com isso.

- Estou com medo, Lucas. - Daniela disse baixo. - Fica aqui comigo. - Aproximou-se dele lentamente.

- Eu... Hm, não posso. - Se afastou dela. - O Nacho, pode fazer isso, não pode?

- Mas nós temos um linha história juntos... - Usava um tom manhoso. - Foram tantas vezes que me senti protegida em seus braços. - Ela encarou Pilar. - Se lembra?

- Daniela, isso é passado, você escolheu esse caminho. - Disse seco e abraçou a namorada.

- Ela sabe, não sabe?

- Sei o que? - A menina disse arrogante.

- Que nós somos ex-namorados. - O susto se apresentou em seu rosto. - Ah, cariño, não sabia que você tinha guardado esse segredo dela. - A mulher fez um bico. - Ele era muito apaixonado por mim, aposto que ainda é.

- Daniela, você é nojenta! - Marina explode.

- Seu marido acabou de ser executado e você está criando intriga no relacionamento dos outros. - Florencia continuou. - Você é realmente desprezível. Tenho nojo de você!

Pilar, apenas a encarou, aquilo não ficaria barato, não mesmo.


Notas Finais


Espero que tenham gostado.

Até a próxima 🌈


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