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História O Guarda Costas - Adultos alcoolizados demais e hormônios gritando


Escrita por: lucaspratto

Notas do Autor


Hola, Hola!!!
Atualização conseguiu sair na quarta!
Estou exausta depois da viagem, mas segue o baile. O importante foi o chaveiro do meu time que eu comprei, o resto é só foto 🌚😂
Essa foto é tudo na minha vida, depois da que ele tá tomando um chimarrão

Capítulo 6 - Adultos alcoolizados demais e hormônios gritando


Fanfic / Fanfiction O Guarda Costas - Adultos alcoolizados demais e hormônios gritando

Ninguém iria estragar o seu dia, era apenas seu e de mais ninguém, Pilar já o tinha o tinha completamente organizado em sua cabeça, nada do que Lucas lhe dissesse seria capaz de mudar o plano, ele já devia ter aprendido que quando ela queria algo, era daquele jeito ou nada seria feito. Não era todo dia que se chegava a maioridade, e isso era realmente um alívio para ela, que quem sabe poderia se livrar do guarda costas. Mas ela realmente queria isso? Lucas estava sempre na contra mão dos seus sentimentos, apenas uma peça que a deixava confusa, não sabia mais definir o que sentia ou não por ele.

Lucas abriu os olhos sem muito ânimo, mais um ano estava se passando em sua vida, aquele não era o lugar que esperava estar quando completasse seu vigésimo quinto aniversário, certo, Londres era uma cidade legal, valia a pena, mas ser babá, não era exatamente algo que tinha planejado com todo o cuidado. Se olhou no pequeno espelho na porta do guarda roupa e se parabenizou, sabendo que aquele provavelmente era a única felicitação que receberia.  Seguiu para a cozinha, era sua vez de cuidar do café e todo o resto da alimentação do dia.

- Bom dia, bom dia. – Pilar dá uma volta em torno de seu corpo e deixa um beijo em sua bochecha, aquilo o pega de surpresa. – Como você está? – Aquilo foi ainda mais estranho.

- Bom dia. – Responde menos animado. – Estou tranquilo e você?

- Maravilhosa, perfeita, melhor impossível. – Ela se joga em um das cadeiras na pequena mesa.

- Que bicho te mordeu? – Lucas pergunta intrigado.

- Nada demais, é só um bom dia, belíssima terça feira.

- Você odeia terça feira, tem geografia e química no colégio. – Ele constata.

- Nem assim vai conseguir estragar o meu ânimo, estou te incomodando? – Ele não responde. – Pela sua cara, sim. Que pena, não vou parar.

- Você realmente não respeita ninguém, não são nem seis da manhã e já está passando dos limites.

- Credo, você é muito mal humorado. – Ela fica em silêncio e Lucas agradece.

O rapaz estava certo, terças-feiras eram os piores dias no colégio, tinha aula das duas matérias que mais detestava e que tão pouco entendia, os minutos pareciam se arrastar por muito mais tempo que o normal. Pelo menos, ela tinha um professor de química em casa, Lucas, era muito bom na disciplina, ela não fazia ideia até o dia em que estava quase surtando na sala e ele se sentou ao seu lado e passou a explicar com paciência sobre química orgânica, e todas as vezes que ela tinha qualquer dúvida, corria para ele, algumas vezes ela conseguia irrita-lo, mas assumia que fazia de maneira proposital, era engraçado quando ele ficava vermelho de raiva e explodia xingando todo mundo, e ela ria da sua cara e Lucas jurava nunca mais ajuda-la com nada.

Pilar passou grande parte do dia agradecendo os cumprimentos que recebia dos colegas da escola, mas o principal ela ainda não tinha recebido, tudo bem, o dia era grande e estava com pelo menos 4 horas a mais de fuso horário. Mesmo sabendo disso, olhava o celular a todo instante.

- O que vamos fazer já que seu dia está lindo e quando você fala isso, provavelmente fez um longo plano diário. – Lucas diz assim que ela coloca o cinto do veículo.

- Nossa, como você me conhece. – Ela revira os olhos. – Vamos para casa, não sei se estou muito no clima de fazer o que tinha planejado.

- E a história de que nada ia estragar? – Pergunta apenas para irritar.

- Pode ser que tenha acabado. – E não diz mais nada.

Eles vão em silêncio pelo resto do caminho, ambos perdidos em seus próprios pensamentos. Lucas não fez nada de especial, apenas cozinhou um macarrão e fez um molho dos mais simples, também não tinha muito clima, estranhamente o dia estava pesado, e ele tinha certeza que não era nada bom, principalmente com Pilar quieta, muito em breve uma bomba cairia em sua cabeça, não tinha dúvida.

A garota passou a tarde inteira trancada no quarto, outro sinal de que algo estava errado e Lucas não gostava daquilo. Decidiu bater na porta.

- Estou bem. – Ela respondeu, sua voz estava estranha.

- Posso entrar? – Pergunta com a voz calma.

- Não, já disse que estou bem, não precisa se preocupar.

- Você está vestida?

- O que? Claro que estou! – Ela vê a maçaneta abaixando. – Se você entrar nesse quarto, juro que te mato. – Ela ameaça.

- Posso correr esse risco. – A porta se abre e ela esconde o rosto no travesseiro. – O que está acontecendo?

- Nada, já disse. – Sua voz sai abafada.

- Você está chorando. – Não foi uma pergunta.

- Sai Lucas, me deixa sozinha, eu só quero ficar sozinha na porra do meu quarto! – Ele se surpreende, era a primeira vez que ouvia a menina soltar um palavrão.

- Vamos conversar. – Ele se senta na cadeira do computador que ficava ao lado da cama.

- NÃO! – Grita. – Eu só quero ficar sozinha. – Ela vira o rosto para o lado oposto onde ele estava, não queria que ele a visse daquela forma, tão frágil.

- Vou continuar aqui. – Ele se senta na cama e passa a mão no cabelo da garota. – Pode confiar em mim, você sabe.

- Minha vida é uma grande merda! – Ele quase ri, mas seria muito inadequado, a menina se senta e revela um rosto vermelho e inchado pelo choro. – Uma grande porcaria. – Ele continua em silêncio, sua mão repousava na canela da garota. – É a merda do meu aniversário e o meu pai, O MEU PAI, não me deu sequer um feliz aniversário!

- Não estamos tendo um grande aniversário então. – Ele diz.

- Hoje é seu aniversário também? – Ele concorda. – Feliz aniversário, Lucas. – Ela o abraça.

- Feliz aniversário, Pilar. – Ele retribuí o abraço.

- Que dia bosta. – Ela solta um riso nasal. – Meu pai mandou um SMS avisando que depositou um dinheiro na minha conta, foi tudo o que ele disse o dia todo, quero que ele enfie esse dinheiro na bunda. Desculpa.

- Não tem problema. – Ele ri da cara dela.

- Não é engraçado. – Ela também ri e o acerta com o travesseiro. – As vezes eu acho que meu pai não está nem aí pra mim.

- Ele está.

- Claro que não, quantas vezes ele me ligou? Nenhuma, apenas manda um SMS sem graça e acha que está ótimo. Paga tudo que eu quero e daí? Mas cadê o que eu preciso? Não tem.

- Pelo menos você não precisa ralar pra comprar as coisas. – Ele diz.

- As vezes eu queria, se meu pai fosse presente. – Ele percebe um tom amargurado na voz dela. – De que adianta tudo o que ele me dá, se eu não tenho carinho.

- Não adianta muita coisa, você tem razão.

- Obrigada, de verdade. – Ela deita em sua perna e o encara. – Vamos fazer alguma coisa para melhorar esse dia. – Ele apenas conseguia encarar cada detalhe do rosto da menina, encantado, que mesmo daquela forma, era bonito.

- O que você está pensando? – Ele pergunta desconfiado, conhecia aquele sorriso.

- Estou fazendo dezoito anos, certo? Certo. – Não deixa que ele responda. – Isso quer dizer que eu já posso beber.

- Se a gente estivesse em casa, sim. – Ele diz rapidamente.

- Felizmente, nosso apartamento nossas regras. – Diz sorrindo ainda mais. – Você vai sair por aquela porta e trazer tudo o que eu deveria tomar para comemorar meu aniversário e o seu também. – Ela se levanta indo até a mochila e pegando o cartão na carteira. – Por minha conta. – Entrega o cartão para ele. – Com o dinheiro do meu pai! Vamos beber até esquecer o dia péssimo.

- Acho que não é legal, beber só porque estava triste. – Ele tenta parecer responsável, mas a ideia o agradava bastante.

- Não vejo mal nenhum em beber para comemorar com um amigo. – Pilar se joga na cama outra vez e fica nas costas de Lucas, ele sente os seios sem sutiã da garota tocar-lhe as costas enquanto ela o abraçava e deixava a cabeça em seu pescoço. – Eu posso preparar um bolo para nós, cantamos parabéns e comemoramos, o que acha? – Ele estava com os pelos arrepiados e torceu para que ela não percebesse isso.

- Tudo bem. – Ele respira fundo antes de continuar. – Se você quer ficar bêbada, é melhor fazer isso com supervisão. – Ela o solta.

- Vai logo. – Se levanta e calça os chinelos. – Do que você quer o bolo?

-  Chocolate, chocolate branco. – Ele diz animado também.

- Pra você não dizer que eu não penso em ninguém. – Ela passa a mão em seu queixo e sorri, isso tudo era muito estranho para ele.

Lucas dirigia em direção ao supermercado que ficava próximo de onde eles moravam, sua cabeça estava fervendo em pensamentos. A vida de Pilar, agora não parecia mais tão boa depois de tudo o que ela disse, e pensar que teve inveja dela quando era criança, ela podia ter tudo o que queria, mas parecia não ter o carinho do pai, a mãe ele sabia ter falecido há muito tempo, no fundo ela era sozinha, e, muito provavelmente fazia tudo o que fazia para chamar atenção. Ele sentiu seu coração partir, como podia ser tão duro com ela? Agora que entendia, tentaria ser mais compreensivo.

Pilar, estava preparando um belo bolo, do tipo que Marta ficaria orgulhosa de ver. Seu aniversário ainda não estava perdido e o mais interessante era que também era o de Lucas, ela ria sozinha todas as vezes que se lembrava disso, como o destino era cheio de peças. O cheiro do perfume dele parecia estar impregnado em sua blusa, mordeu o lábio inferior, queria tanto beijar aquele pescoço, foi uma prova de alto controle, ele mordeu a unha ao pensar no sabor dos lábios dele, eles pareciam tão macios.

O rapaz chegou abarrotado de garrafas, largando as sacolas na bancada ao ver que Pilar estava passando chantilly no bolo, não imaginou que gastou tanto tempo assim fora de casa.

- Eu amo isso. – Foi colocando o dedo dentro da vasilha.

- Tira essa mão suja daqui, você nem lavou. – Disse batendo nele com o pano de prato em seu ombro.

- Igualzinha a Marta. – Ele ri. – Vamos ver se o bolo é tão bom quanto.

- Engraçadinho. – Ela mostra a língua para ele. – O que você trouxe de bom nessas sacolas?

- Cerveja, vodca e um uísque. Acho que vai ser o suficiente para você experimentar. – Ele vai desembalando as bebidas. – Trouxe limão, um cara que eu conheci no mercado disse que se misturar com açúcar e vodca é muito bom. – Ele diz sem muita empolgação.

- Vamos ver. – Ela vai até o lado dele e passa o creme branco em seu rosto, ele a segura pelo braço. – Não, me solta. – Ela começa a tentar escapar, enquanto ele passava o rosto melecado no dela. – Que nojo!

- É bom, não é?

- Não. – Volta sua atenção para os últimos detalhes do bolo. – Que tal?

- Parece um show de horrores, mas o importante é o sabor.

- Para, ele tá muito bonitinho. – Ela usa um tom mais fofo na voz.

- Até que está, já vi coisas mais feias.

- Você é um idiota. – Ela leva o bolo para a sala. – Vamos fazer uma foto desse momento, trás as garrafas.

- Eu acho melhor sem as garrafas se você for postar.

- Tá bom. – Eles se juntam, Lucas segurava o celular para a foto e Pilar segurava o bolo. – Pronto, agora me devolve o celular que eu vou por no meu Instagram e você faz as bebidas ou sei lá o que. – Ela começa a digitar a legenda. – “Nada é tão ruim que não possa melhorar.” Que tal? – Ele dá de ombros. – Vou te marcar.

- Eu não tenho. – Responde.

- Deveria criar um.

- Meu celular não tem configuração pra isso.

- Então, amanhã a gente compra um pra você.

- De jeito nenhum.

- Presente não se recusa.

- Nesse caso sim, ficou louca?

- Será que algum dia fui normal?

- Eu nem te dei um presente. – Diz como se esse argumento fosse suficiente.

- Uma noite de bebedeira.

- Eu não vou aceitar, vai comprar de trouxa.

- Só acho que posso dar um presente para um amigo meu.

- Amigo? – Ela não responde e pega o colo da mão dele. – Vai com calma que isso queima, ela faz uma careta.

- Queima mesmo. – Estende o copo para ele.

- Acho que agora não. – Ele deixa o copo com a garota e pega alguns salgadinhos que tinha no armário.

Eles ficam sentados no chão, com a televisão ligada e a garrafa de uísque junto com o pote onde os salgadinhos estavam, eles riam do filme que passava, ou apenas por já estarem alcoolizados, a garrafa tinha apenas dois dedos do seu conteúdo original.

- Caramba, acho que não levanto daqui. – Pilar ria sem parar. – Tá rodando demais.

- Acho que você tá bêbada. – Lucas também tia sem controle.

- Não estou nada. – Ela vira o resto da garrafa. – Lucas, você bebeu muito, me deixou sem nada. Vou pegar a vodca.

Ela sai trôpega pela sala, dando apenas dois passos antes de se apoiar na parede e tentar continuar andando, Lucas, observava tudo rindo da situação da menina, não sabendo se estava muito melhor que ela. Ela conseguiu pegar a garrafa depois de muito esforço e conseguir voltar para o lado do rapaz.

- Chega, você tá muito bêbada. – Ele abre a tampa e começa a beber no gargalo.

- Me dá isso aqui. – Ela se estica para tentar pegar a garrafa. – Não é justo. – Ela passa a perna sobre a dele para tentar pegar alcançar.

- Eu disse que acabou pra você. – Ele toma outro gole, evitando que ela pegasse.

- Só um gole pequeno. – Ele segura o objeto para dar apenas um pouco da boca dela. – Você derrubou tudo! – Reclama vendo o líquido transparente molhar uma parte da camiseta branca que ela usava e sua bermuda.

- Você que não sabe fazer as coisas. – Ela consegue segurar a garrafa e tomar um longo gole, Pilar perde o equilíbrio e cai sentada no colo do homem eles começam a rir e ela toma outro longo gole. – Você é tão... – Ela começa a rir outra vez, segurando a garrafa e rindo com a cabeça enfiada no peito dele.

- Me dá a garrafa. – Ela balança a cabeça negativamente, esticando a mão debilmente para longe dele.

- Solta. – Reclama assim que ele toca o vidro.

Os olhos deles se encontram e tudo o que estava guardado parece se agitar de uma vez, as mãos de Pilar passam pelo pescoço de Lucas, enquanto ele larga a garrafa no chão, e segura a menina pelo quadril, o beijo era urgente, suas línguas se devoravam, eram como se eles precisarem daquilo para sobreviver, a garota soltou um pequeno gemido quando Lucas separou seus lábios dos dela para recuperar o fôlego, porém, ela logo o puxou novamente, o beijo foi se tornando lento, calmo, menos urgente e mais íntimo, com coração menos acelerado, a mão de Lucas estava repousando na bunda da garota, ela puxa a camiseta dele, deixando seu peito desnudo, ela investe no pescoço dele, passando a língua e dando alguns chupões generosos na região, Pilar, decide tirar sua camiseta, contudo a mão de Lucas é mais rápida, segurando a barra da peça.

- É melhor não. – Ele a tira de seu colo. – A gente está muito chapado, é melhor não fazermos algo que amanhã vai trazer arrependimento.

- Eu não vou me arrepender. – Ela diz manhosa, tentando chegar em seu colo outra vez. – Você vai? – Ele soltou um suspiro pesado. – Vai?

- Não.

- Então porque não podemos? Somos adultos não somos?

- Adultos muito alcoolizados e com hormônios gritando.

- Só mais um beijo. – Ela faz bico e toma outro longo gole da vodca.

- Só um. – Ele deixa o lado sensato de lado, só Deus sabia o quanto ele queria tudo aquilo.

Ela o puxa pelo pescoço e vai deitando o corpo no chão, virando o pote com a comida e ri, mas o tomando em seus lábios os dele, o corpo de Lucas se deita sobre ela, sua mão puxava os fios de sua nuca, ele gemia entre o beijo, sua mão estava segurando a cintura de Pilar que agora tinha a blusa enrolada até a altura dos seios. As mãos da menina procuravam pelo botão da calça dele, sendo encontrado, mas não tendo coordenação para abri-lo, reclamou, o beijo de Lucas estava no decote de sua blusa, suas grandes mãos apertavam os seios médios da garota.

Ele se levanta rápido demais vendo tudo girar.

- Estamos indo longe demais. – Ele pega a camiseta e a veste. Essa era sua vantagem, mesmo muito bêbado, tinha seus momentos de sensatez. – É melhor a gente ir dormir.

- Último? – Ela diz.

- Não. Cama. – Ajuda ela a se levantar e juntos, com tudo rodando seguiram pelo corredor, Lucas abriu a porta do quarto de Pilar, todavia, o puxou para um outro beijo, que ele logo tratou de partir e praticamente a jogou para dentro do quarto.

Ele apenas se jogou na cama de qualquer jeito e começou a roncar imediatamente, o mesmo aconteceu com a garota no quarto vizinho. A manhã seguinte seria ainda mais estranha do que a primeira vez que eles viram um ao outro com alguma ausência de roupa.

Pilar acordou com a cabeça pesada e sem nenhuma noção de onde estava.

Ah sim, em sei quarto.

Constatou ter perdido a hora para a aula, tudo bem, não tinha nenhuma condição para sair do quarto, realmente, tinha sido uma boa noite de bebedeira, as lembranças eram um pouco nubladas, pareciam incertas. Ela e Lucas se beijaram?

A primeira coisa que fez ao acordar foi correr para o banheiro e vomitar, seria um longo dia, fazia uns bons anos que não acordava assim, era bom estar de volta. Agradeceu mentalmente por sua capacidade de raciocinar mesmo no estado que estava.

- Minha cabeça está péssima. – Pilar resmungou abrindo só um pouco da porta do quarto ao ouvi-lo passar.

- Parabéns é sua primeira ressaca. – Responde.

- Não é legal. – Choraminga. – O que tem aí pra ajudar isso a passar?

- Nada. Vou passar um café. – Ela o segue e vê o estado da sala.

- Talvez tenhamos exagerado um pouco. – Ela se lembra de como a vasilha foi virada e arregala os olhos, vê duas pequenas marcas roxas no pescoço do rapaz. – Nós, hm, chegamos...

- Não.

- Ainda bem. – Ela diz rápido demais, para afastar o pensamento que lhe dizia o contrário.

- Também acho. – Ele não demonstra nenhuma emoção, mas estava pensando no que poderia ter acontecido, seria seu sonho se concretizando. – Você... Já...

- Isso não te diz respeito. – Não deixa que ele termine a pergunta e sentia seu rosto corando. – Vai demorar muito esse café?

- Eu ainda não sou fogo. – Responde seco.

O clima entre eles permaneceu tenso, ninguém conseguia encarar ninguém, poucas palavras foram trocadas e aquelas que conseguiram tomar forma serviram apenas para que eles brigassem. As coisas estavam se normalizando, na medida do possível, depois de todo o acontecido.

Havia sido um grande aniversário.


Notas Finais


Podem me xingar 🌚😂
Espero que tenham gostado, não se esqueçam do comentário maroto de sempre
Até a próxima 🌈


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