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História O Hacker de Cristo - Invadindo A Prisão


Escrita por: wagnergod

Capítulo 24 - Invadindo A Prisão


Após quase uma hora de viagem, havíamos chegado no distrito norte, e logo havia avistado a instalação prisional da Rome S.A. A verdade é que não parecia uma prisão, eu poderia dizer que no máximo, era uma instalação de pesquisas, sem muros altos ou arames farpados. Fiquei pensando se a ideia não era justamente essa, não chamar a atenção, pois sem uma informação privilegiada, eu nunca imaginária, que alguém pudesse estar sendo mantido cativo naquele local.

Finalmente o furgão parou a uma certa distância, e o diácono Greg se virou para trás e disse: 

- A partir daqui vamos a pé, para não chamarmos a atenção. Tragam as duas malas que deixei aí atrás, são alguns equipamentos, para o resgate.

Acenei com a cabeça e olhei para Marla que sorriu para mim, enquanto ajeitava a sua mochila com as suas ferramentas. Ela parecia confiante, e eu devolvi um sorriso tímido, já que na realidade, estava assustado. Apenas havia invadido sistemas de computador em toda a minha vida e estava diante de uma situação totalmente nova. Como já havia chegado até aqui, tinha de ir até o fim.

Ajeitei a minha mochila e a coloquei nas costas, e peguei as duas malas, enquanto Marla abria a porta traseira do furgão para sairemos. O Pastor e o Diácono já haviam saído, e estavam observando a estrutura com um binóculo. Me aproximei dos dois colocando as duas malas no chão, quando o Pastor Balthazar me passou o binóculo e disse: 

- Observe e me diga o que acha?

- Ok. - respondi.

Observei a instalação, o que acabou reforçando a minha opinião inicial, a qual compartilhei com todos:

- Definitivamente não se parece como uma instalação prisional. Será que é o lugar certo?

- Esse é o lugar. - respondeu Greg. - Já trabalhei aqui , é o objetivo do local, que ninguém saiba das atividades realizadas lá dentro.

Apenas suspirei, e passei o binóculo para a Marla que olhou pelas lentes rapidamente, e disse em seguida: 

- Entrar lá é simples pelo que vi, mas sair será uma outra história…

- Exatamente, mas quero lembrar que não estamos sós. - falou Balthazar. - Deus é conosco, não deixem nada abalar a fé de vocês. Logo vamos levar o Pastor Cromwell para casa.

Novamente me impressionava com a fé daquele homem, já que no fundo a minha fé, já não estava tão firme. Greg pegou uma das malas e eu permaneci com a outra em mãos, e logo Greg disse para seguirmos em frente com cautela.

Então liderando o caminho,  Greg foi a frente e fomos em seu encalço, deixando o furgão para trás. O local onde se situava a instalação, era um pouco deserto, alguns prédios em ruínas, e estradas mal pavimentadas. A zona residencial era mais afastada, ao longe podiamos ver as luzes do local. Seguimos até um prédio abandonado e com o binóculo, Greg examinou de uma janela no quinto andar, a instalação de um outro ângulo.

- Vejo a entrada principal, não mudou muito, e a guarita continua lá para recepcionar os visitantes, adiante a instalação. - disse o Diácono, descrevendo o local. - O portão de entrada dos funcionários, fica na lateral como descrito no mapa.

Marla pediu o binóculo, e examinou o perímetro, e acrescentou com um sorriso confiante no rosto:

- Ok, vou quebrar o código manualmente do portão e em seguida da entrada dos funcionários. É fazia tempo que não tinha um bom desafio, pois arrombar a porta do seu apartamento Mark, não tinha graça!

Olhei sem jeito para Marla com uma risada contida, até que Balthazar colocou a mão em meu ombro, e com um tom paternal disse em voz baixa:

- Meu jovem, case com a moça e dê uma chave para ela.

- Vá por mim, ainda ela iria preferir arrombar a porta, mesmo sendo a minha esposa! - respondi.

Após examinar o local, saímos do prédio e fomos até a lateral da instalação, onde ficava o portão de entrada dos funcionários. Notamos que havia uma câmera de segurança na entrada. Balthazar pediu que ficassemos fora de alcance da câmera e puxou a sua pistola de elétrons do coldre, mirou no equipamento e atirou com precisão, desativando a câmera. Depois disse em voz baixa:

 - Em nome de Jesus, começou o show! Marla é com você!

Marla seguiu agachada até o terminal de acesso do portão e retirou da mochila um aparelho quadrado, que tinha um visor e teclas, conectando ele na interface de acesso. Ela ficava apertando as teclas e o seu semblante era o mesmo de quando jogava no fliperama. Será que ela achava tudo aquilo um jogo?

Logo um bip saiu do aparelho e o portão se abriu. Marla abriu um sorriso e teve de se conter para não dar um grito de vitória. No meio tempo, Greg abriu a mala e tirou algumas peças e que após montar se tornou um rifle de elétrons. 

Com o portão aberto, seguiu Greg e Balthazar com armas em punho, examinando se o perímetro estava seguro. Nenhuma ameaça a vista, entramos no pátio e seguimos para a instalação ao centro, mas antes de chegarmos a porta de acesso dos funcionários, novamente o Pastor acenou para parar, e disparou dois tiros certeiros, onde havia câmeras. Eu não as havia visto e me questionei de como o Pastor Balthazar, tinha uma visão tão boa no escuro, porém eu descobri que o braço não era o único implante que ele tinha, os seus olhos também não eram os originais.

Chegamos na porta, onde Marla com agilidade, conectou o aparelho e começou a fazer a sua mágica. Mas não estava tão simples como da primeira vez. Vi um olhar de apreensão, enquanto os homens de Deus, guardavam o perímetro. Após uns dois minutos o aparelho soou o bip, confirmando a abertura da porta, seguido pelo sorriso de satisfação da Marla, que havia encontrado um  desafio a altura, e venceu.

Greg pediu para que eu abrisse a mala que carregava, e lá dentro tinha alguns implantes auriculares, como também, três granadas elétricas. Entreguei os implantes a todos e coloquei um no ouvido. Tínhamos necessidade de manter a comunicação quando o grupo se dividisse.

O Pastor Balthazar falou, antes de entrarmos no prédio:

- Meus irmãos, o desafio começa agora, mas pela fé, vamos sair vencedores, pois o próprio Deus nos deu essa missão e estamos na mão dEle.

Todos disseram amém, e seguindo o Pastor, entramos na prisão, onde o Pastor Ayres Cromwell, era mantido cativo.


 



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