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História O idiota do meu vizinho - Capítulo 01


Escrita por: Zarryloves

Notas do Autor


Na foto, Victor Benson. Pai de Noah

Capítulo 2 - Capítulo 01


Fanfic / Fanfiction O idiota do meu vizinho - Capítulo 01

Giovanna


Finalmente, termino de guardar as últimas peças de roupas. Minha coluna definitivamente está na merda com essa mudança!

Desde que meus pais descobriram minha gravidez, eu tive que sair de casa. Meu pai me expulsou esperando um filho.

Ainda bem que tive um anjo na minha vida que foi minha falecida madrinha Meire. Meire ou tia Meire como eu costumava a chamar, me levou para a sua casa e cuidou de mim como se eu fosse sua filha, já que tia Meire não pode ter filhos.

Com isso, eu consegui terminar os estudos e concluí meu curso de jornalista.

Tia Meire faleceu a um ano, me deixando seu apartamento e seu carro, os únicos bens materiais que sobraram.

Finalmente, eu fui chamada para trabalhar na editora de uma revista famosa. Só que como eu morava praticamente do outro lado da cidade, fui obrigada a alugar o apartamento que minha tia me deixou, para que eu me mudasse para o mais próximo do trabalho o possível. Ainda bem que o apartamento de tia Meire era em um bairro nobre, o que garantiu que eu alugasse um apartamento digno e o olho da cara na verdade.

Ah, essa semana eu recebi o convite para o noivado da minha linda irmã. Adivinha com quem? Exatamente, com o doador de esperma do pai do meu filho. É muita audácia!

— Mãe! Tô com fome! — Meu filho resmungou e eu suspirei, completamente cansada.

— Me espere aqui, vou do outro lado da rua comprar algo para jantar. Não abra a porta para estranhos! — Avisei apanhando minha jaqueta, a carteira e o molho de chaves.

Fechei a porta e caminhei lentamente para a direção do elevador, meu corpo inteiro doia a muito tempo eu não fazia exercícios físicos e sim, eu havia engordado após a gravidez como Gisele falou e eu me sentia feia, nem ânimo para me arrumar eu tinha.

A porta do elevador se abriu e para a minha enorme surpresa, eu vi um homem alto, com os cabelos bagunçados que pareciam ser encaracolados, cheio de tatuagens quase nu comendo uma morena de um corpo escultural dentro do elevador. Eu os encarei perplexa e boquiaberta. O homem me deu um sorriso sacana e vi que seus olhos eram verdes.

— Ah, olá. Desculpa... — Ele disse puxando a morena para ele e eu suspirei.

— Eu acho melhor vocês se comerem dentro da casa de vocês, poderia ter sido uma criança a ver essa cena tão...

— Quente? — O abusado disse enquanto segurava a porta do elevador e eu bufei.

— Com licença, preciso comprar comida. — Eu disse esbarrando nele e entrando no elevador. Enquanto a porta se fechava lentamente, vi os dois voltarem a se beijar de um jeito bem depravado.

Meneei a cabeça e suspirei, só espero que esse idiota não seja um vizinho muito próximo...

...

Voltei para casa e vi meu filho brincar em seu celular.

— Noah, vem jantar! — Avisei arrumando as louças na mesa.

— O que comprou de bom? — Ele disse se aproximando.

— Lasanha!

— Hum! Amo lasanha! — Ele disse esfregando as mãos.

— Eu sei, por isso comprei e não se esqueça de lavar as mãos, hein?! — Ele assentiu correndo pela cozinha e voltou para a mesa para jantar comigo.

Meu filho é a minha única companhia depois que perdi a tia Meire. Raramente eu visitava minha mãe, primeiro por causa do meu pai e segundo por causa da minha "querida" irmã.

....

Após o jantar, finalmente tomei um banho relaxante e coloquei minha roupa folgada para dormir. Amanhã era um novo dia e meu primeiro dia de trabalho na editora, por isso mesmo decidi dormir mais cedo, até porque eu estava completamente cansada e precisava ficar bem para o dia seguinte na editora.

Assim que deitei na cama e ajeitei a coberta, comecei ouvir um som alto de música vindo do apartamento ao lado. Ninguém merece! Isso são horas? Bufei irritada e me levantei prendendo o cabelo e vestindo um sobretudo por cima do meu pijama.

Ainda bem que o quarto de Noah era do outro lado, e o som não chegava tão alto, já no meu, parecia que a bagunça era dentro do meu quarto.

Saí feito bala na direção do barulho e bati na porta do vizinho ou da vizinha barulhenta várias e várias vezes até que a porta se abriu e revelou o mesmo carinha irritante do elevador. O pior é que o idiota estava vestido apenas com um lençol cobrindo seus quadris e me lançando um sorriso torto enquanto colocava a mão sobre o batente da porta.

— Oh, você de novo! Algum problema vizinha? — Revirei os olhos irritada cruzando os braços contra os seios.

— Todo o problema! Você está atrapalhando o meu sono com esse barulho alto de guitarra! — Ele sorriu novamente retirando uma mexa encaracolada que caia em seu rosto.

— Escuta...? — Suspirei.

— Giovanna.

— Escuta Giovanna, ainda são nove da noite e quem em sã consciência dorme tão cedo? Por acaso tem espírito de idosa? — Arregalei os olhos e senti meu rosto ferver de raiva. Como assim esse cara estava tentando me irritar?

— Olha aqui seu idiota! Você mora em um apartamento, onde tem que respeitar os limites de todos. E você está ultrapassando com essa merda de barulho alto que está indo a todo volume para o meu quarto me impossibilitando de dormir!

— Eu sei exatamente que eu moro nesse apartamento, sei inclusive das regras e uma delas diz que podemos fazer barulho até as 22:30 durante os dias de semana e nos finais de semana, podemos ultrapassar por tanto que avisemos os outros vizinhos e entramos em acordo, ou seja, estou dentro das normas e ainda nem passou das 22:00. Não leu o contrato? — Bufei irritada pelo barulho, pelo vizinho idiota que estava praticamente nu na minha frente e pelo maldito contrato que eu não li direito.

— Sim, eu li! — Menti para o idiota não rir da minha cara.

— Então, vizinha... Passar bem! Tenha uma ótima noite assim como eu estou tentando terminar a minha. — O vizinho irritante disse batendo a porta na minha cara e eu fechei os olhos contando até 10 para não o xingar a toda altura.

Voltei para o meu apartamento espumando de ódio. Caminhei até o meu quarto e o barulho havia diminuído. Suspirei aliviada e me deitei novamente.

Só que para o meu maldito azar, adivinhem? Sim, a cama do tal vizinho começou a bater agressivamente contra a parede me irritando profundamente e o pior ouvir os gemidos altos de uma vadia qualquer. Que inferno de vizinho e sua puta!  



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