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História O Idiota Que Eu Odeio-Beauany - Capítulo 113


Escrita por: ManuCuteEver

Notas do Autor


SURPRESA!!!
Eu não poderia deixar vocês tão ansiosos kkkk (sei como se sentem)
Então eu logo revisei este capítulo e aqui está ♥
Boa leitura :)

Capítulo 116 - Capítulo 113


P.O.V Any

Eu automaticamente coloquei a mão no ombro de Sina. Ela estava com um olhar nada bom sobre Taylor e eu temi o que Sina faria a partir dali. Ela não estava tão bêbada a ponto de ignorar aquilo. 

Taylor: O que foi? - pergunta, indiferente. - É só ponche! Coloca pra lavar. 

Lara, que estava com Taylor, esconde um riso atrás das mãos. Como se isso fosse algo extremamente engraçado. 

Sina: Sua filha da puta... - xinga. - Eu vou colocar é minha mão na sua cara. 

Taylor cruza os braços sobre o peito e ri. 

Taylor: Se tocar um dedo em mim eu te denuncio por agressão a gestante. - Solta. 

Sina tira minha mão de seu ombro e se aproxima um pouco mais dela. 

Sina: E quem disse que eu ligo pra isso? - pergunta. - Você não tem noção do quanto eu quero socar a sua cara, garota. 

Taylor faz uma careta. 

Taylor: E desde quando você me conhece, piranha? Eu nunca nem te vi na minha vida. 

Sinto quando Josh e Noah se aproximam de nós. Josh fica atrás de mim, enquanto Noah fica do lado dele, esperando. 

Eu: Deixa isso pra lá, amiga! - digo firme, tentando ao máximo manter o controle pra não entrar na discussão também. 

Taylor: Amiga?? - pergunta. - Então a vadia aqui é amiga da otária ali?! Só podia ser mesmo... 

Sabina: Taylor, vai embora! - diz do meu lado. - Você não se cansa disso? Tá pagando mico querida! 

Taylor: Ahh fica na sua, mosquitinha! - diz. - Não falei nada com você... 

Sina: Vê lá como fala das minhas amigas, eu estou avisando! - ela mete o dedo na frente de Taylor. 

Taylor: E o que você vai fazer? - provoca. 

Sina olha pro lado, rumo a Henry, e tira a taça de vinho da mão dele. Ela simplesmente joga na cara de Taylor que solta um grito e fica com a roupa vermelha. 

E justo no momento em que Sina jogou o punho fechado para acertar o rosto de Taylor, Noah imediatamente entrou na frente e agarrou Sina pela cintura, puxando-a para cima. 

Noah: Calma aí, Sininho. - diz. 

Sina: É melhor me soltar antes que sobre pra você! - ameaça entredentes e nitidamente furiosa. - Deixa eu dar só um soco nela... - se contorce. 

Taylor recua claramente amedrontada e começa a dar seus ataques, encarando Josh. 

Taylor: Não vai fazer nada? 

Josh: Não tenho nada a ver com isso. - Se defende. - Quem procura, acha. 

Noah começa a tirar Sina dali praticamente no ombro pra ela não partir pra cima de Taylor. Eu não iria continuar ali depois daquilo, então fui atrás deles. 

Chegamos no elevador do prédio e esperamos alguns segundos até a porta se abrir. Notei que Sabina também veio e entrou com a gente. 

Antes que a porta pudesse se fechar definitivamente vemos Josh correndo e colocando a mão entre as portas, para se juntar a nós. 

Noah já havia soltado Sina, que continuava soltando fogo pelos olhos. Ela ameaçou sair do elevador e voltar para o apartamento, terminar o que foi interrompida. 

Sabina: Enfim Sina... aquela é a Taylor. - Comenta, após um longo tempo. 

Noah: Como ela consegue tá em todos os lugares? 

Josh: Aposto que o Henry não convidou ela. - Confessa e acrescenta. - Não aguento mais isso. 

Noah: Tenho certeza disso. - diz colocando as mãos no bolso da calça. 

Eu não conseguia parar de pensar quando tudo isso chegaria ao fim, se é que Taylor estava disposta a pôr um fim nisso. Se a Sina queria ferrar com a Taylor antes, agora ela o faria de algum jeito. 

O elevador finalmente se abre e todos saímos. Era quase meia-noite. Pego meu celular e checo para ver se tinha ligações, para o meu azar continham cinco ligações perdidas do meu pai. 

Eu: Sina, é melhor irmos. - anuncio.

Ela acena. 

Noah: Me esperem aqui, vou pegar o carro e volto logo. 

Josh: Beleza! 

Ficamos os quatro parados na calçada em frente ao prédio, aguardando Noah. Sabina pega o celular pra ligar pros seus pais e se distancia um pouco. 

Sina: Eu nunca senti tanta vontade de bater em alguém. - Solta, com um tom de raiva. 

Eu: Ela não vale a pena. - Digo. - Pelo menos ganhou um banho de vinho. - Rio. 

Sina: Isso é pouco e você sabe. 

Josh: Vai ver isso tudo é coisa da gravidez. 

Olho para ele com uma careta. 

Eu: Eu não acho que mulheres grávidas saem por aí procurando confusão. - Digo. 

Sina: Não vem pra cá defender ela, cara. - diz. - Você não sabe de nada. 

Josh levanta as mãos em sinal de rendição. Acho que ele só queria um pretexto para tantas provocações da Taylor, mas isso não era desculpa. 

Eu suspiro. Estava tão cansada que não conseguia nem entrar em outra discussão. 

Eu: Acho que deveríamos parar de falar dela. - Digo. - Já deu por hoje. 

Os dois concordam silenciosamente e Sabina retorna até nós. 

Sabina: Posso pegar uma carona com vocês? 

Josh: Pode sim. - Responde. 

Sabina: Meu pai não tá muito disposto a vir me buscar. E confesso que não quero pegar um táxi a essa hora. 

Eu: Sem problemas, amiga. - Digo. - Te deixamos em um ponto mais próximo de sua casa. 

Assim que Noah se aproxima com o carro, e nós entramos. Eu fui entre Josh e Sabina, e o carro estava em um silêncio desconfortável. 

Meus olhos começaram a pesar e quando me dei conta, eu estava com a cabeça apoiada no ombro de Josh. 

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Quando chegamos no bairro meu e de Josh, Noah deu uma freada brusca que me acordou de uma vez. Olhei para o lado e Josh me encarava, curioso. Eu pude ver um pequeno sorriso em seus lábios. 

Sabina não estava mais no carro, o que indica que eu realmente cochilei por muito tempo no ombro dele. 

 Noah: Prontinho! - diz. - Chegamos no ponto A. 

Sina: Valeu pela carona, neném. - Ela se aproxima dele e o beija. 

Noah: Vão ter muitas, não agradeça

agora. - Sorri malicioso. 

Sina: Então quer dizer que... - ela mexe no cabelo. - Estamos namorando? 

Noah: Você me ouviu! - ele diz, com charme. - Não vou repetir. 

Sina: Ah não? Beleza então... - ela retira o cinto de segurança e abre a porta. - Sem beijo de despedida pra você. 

Eu e Josh ficamos apenas encarando aquela cena e prendendo risos. 

Noah: Nada disso. Volta aqui! - ele sai do carro logo em seguida e agarra ela pela cintura. 

Nisso eu e Josh continuamos no carro, em total silêncio. Eu não sabia o que dizer e vê-lo sem fala era ainda muito surpreso pra mim. 

Josh: Desculpe pelo que houve. - Solta, finalmente quebrando o gelo. 

Eu: Pelo quê? - pergunto. 

Josh: Pela Taylor. Por nós. Por tudo. - Confesso que estávamos muito próximos, e Josh me encarava intensamente. 

Eu: O que vamos fazer? - pergunto, pela primeira vez me referindo a ele e eu. 

Josh não pensou duas vezes. 

Josh: Eu quero você! 

Eu já estava convencida de muita coisa. Mesmo que Taylor estivesse grávida agora, mesmo depois do que houve na praia e eu ter dito que nunca perdoaria ele, eu não conseguia me imaginar sem tê-lo. 

Tentei de todas as maneiras fugir disso e convencer a mim mesma de que eu o mataria de uma vez de dentro de mim, mas não estava funcionando. 

Eu não queria mais fugir. 

Apoiei minha cabeça novamente em seu ombro e sussurrei: 

Eu: Canta pra mim! 

Senti que o Josh apoiou sua cabeça sobre a minha e respirou fundo. Ele parecia estar sorrindo também. 

Josh cantou uma música, que eu não conhecia e comecei a suspeitar de uma composição autoral dele, e eu senti o quão era bom ouvir a voz dele. 

Fecho meus olhos e deixo a voz dele preencher os espaços do carro. 

Ficamos desse jeito até que Sina bateu no vidro do carro nos chamando, após ficar um tempão de pegação com o Noah lá fora. Ela disse que precisava do seu sono de beleza e não queria saber de nada. 

Josh e eu saímos do carro e Noah se despede. Então Sina me empurra pra dentro de casa no que Josh fica feito poste, no meio do gramado. 

Sina: Amanhã vocês conversam, Beauchamp. - diz. - Agora vamos dormir. 

Josh solta uma risada. 

Josh: Tá bem, Silena! - e foi apenas o que disse antes de correr pra casa dele quando Sina parou ao ouvir o nome dela. 

Sina: Aquele filho da... 

Eu: Úrsula. - Completo antes que ela xingasse a mãe do Josh, que eu gostava muito. 

Sina rola os olhos e pousa a mão em minhas costas para me guiar até a porta de casa. 

Josh: Any... - ele me chama e quando eu me viro sou surpreendida pelos lábios macios dele sobre os meus.

Levo alguns segundos para enfim retribuir o beijo e então me entrego, sentindo suas mãos envolverem minha cintura para tão perto de si. 

Sina: O jogo virou, não é mesmo?! - resmunga para si ao nosso lado. Então ela mete a mão no ombro de Josh e nos separa. - Já chega Beauchamp. Vocês provavelmente terão muito tempo para isso. Vaza! 

Josh ri, e eu não consigo desviar meus olhos daqueles dentes tão alinhados e lindos. Ele me olha uma última vez indo embora, enquanto me deixa com um sorriso bobo nos lábios.

Sina só me puxa para a porta de entrada e me chacoalha algumas vezes, provocando, como tentando me tirar de um transe. 

Nós duas entramos em casa, depois de achar a cópia da chave no vaso de plantas da janela, e subimos sorrateiramente pro quarto.  Sina se jogou na cama e eu também.

Dormimos com a mesma roupa, sem nem trocar, e eu mesmo em sonhos, não conseguia parar de pensar na voz, no beijo... No Josh. 

A voz dele foi a melhor coisa que ouvi a noite toda.          


Notas Finais


Obrigada meus amores por tudo! Não me canso de agradecer a vocês ❤❤
Espero que tenham gostado do capítulo, que foi beeem intenso hahaha
Já deixem o voto e o comentário de vocês.
Meta:35 comentários
I love youuu!!!!


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