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História O Imaginável - Capítulo 10


Escrita por: BelieberSantos

Notas do Autor


Olá, Olá, Como estão?
Peço mil desculpas pela demora..

Espero que gostem do capítulo de hoje..

BoTarde

Boa Leitura

Capítulo 11 - Capítulo 10


Fanfic / Fanfiction O Imaginável - Capítulo 10

Califórnia. Santa Mônica.

30 de Julho de 2019

Point Of View Tomás Mendes.

Doloroso. É o momento que estamos vivendo. Ontem depois que Justin e Ryan retornaram avisando que iriamos embora, eu pude ouvir suspiros de alivio, mas nenhum sorriso foi dado, nós havíamos perdido um dos nossos, perdemos um irmão e infelizmente ele não vai voltar para casa da forma que imaginávamos. Arrumamos as poucas coisas que tínhamos e ajudamos ao Jacob, a arrumar as coisas do Dom, várias cartas que ele mandaria para a irmã dele, um livro que ele lia diariamente, as fotos que ele havia recebido da mãe e da namorada e outras coisas que ele guardava na mochila.

Poucas horas mais tarde, outros soldados apareceram para nos render na vigilância do acampamento e depois general Adolfo, apareceu com um caixão improvisado com o que “sobrou” do Dominic, foram essas as palavras dele, eu juro que se Ryan e eu não tivéssemos segurado Justin e Jacob, eles tinham avançado em cima dele e feito algo pior. Depois disso, nós estavamos numa van a caminho da cidade, onde seriamos enviados para Santa Mônica, foi um pedido do Jacob, ele precisa de apoio e nós não negaríamos isso a ele.

Hoje, pouco antes de chegarmos a Santa Mônica, o motorista do carro que estavamos, deu um celular pra cada e mandou avisar nossas famílias, segundo ele era uma ordem do tenente James. Quando ouvi a voz da minha mãe não resisti e acabei chorando, foda-se se estava na frente dos meninos, pela mamãe eu soube que a Kenzie estava na casa da Anne, então dei o numero pro Jacob ligar, só assim ele teve coragem de ligar.

Em poucos minutos eu verei minha família novamente.

Point Of View Annelise Griffin

Ontem, após eu acordar num quarto de hospital, mamãe, papai e Kenzie me explicaram o que aconteceu e eu mais calma os contei como me senti durante a aula na faculdade. Pode parecer loucura da minha parte, mas eu senti como se meu corpo fosse explodir e sentir que tinha perdido alguém, eu sentia que tinha perdido o Dom. Minha mãe e Kenzie acham que pela falta de comunicação com os meninos, talvez eu esteja imaginando coisas ruins, porém eu sei que não estou imaginando nada, sinto mesmo que aconteceu algo de ruim.

Depois que a médica passou pelo meu quarto, ela me examinou novamente, receitando um calmante para caso eu me sinta agoniada novamente e me liberou. Kenzie insistiu em ficar comigo durante a noite e eu não vi problema, meus pais até ficaram mais aliviados com isso.

Hoje nós duas não fomos para a faculdade, não me sentia segura em ir e acabamos ficando em casa, meus pais foram para a floricultura e nós ficamos assistindo desenho e conversando sobre coisas aleatórias.

— Onde nós vamos almoçar? Perguntei olhando para minha amiga, que estava uma graça com um dos meus pijamas.

Kenzie ia me responder quando seu celular começou a tocar, pela cara dela era alguém desconhecido, porém ela se levantou e foi atender e eu fiquei passando de um canal para outro.

— Vá se arrumar, nós vamos sair e aproveita liga para sua sogra. Kenzie falava afobada e preocupada ao mesmo tempo. – Peça para ela nos encontrar naquele espaço perto do píer.

Ela não falou mais nada e subiu, eu por outro lado avisei minha sogra e subi atrás da doida, que já se encontrava arrumada e com uma peça de roupa minha separada em cima da cama.

— Vai me contar o que está acontecendo?

— Não, só sei que vamos encontrar com a família de todos os que estão na guerra, até mesmo Pattie está vindo para cá.

Animei-me em saber que Pattie vez, estou morrendo de saudades das meninas.

Minutos depois.

Assim que chegamos no tal espaço que Kenzie havia dito, todos estavam ali, até mesmo uma mulher com um outro rapaz, acompanhado de um outra mulher com um neném no colo, depois Pattie nos apresentou é a família do Ryan. As gêmeas estão lindas. Ficamos ali por mais uns 10 minutos, até um carro grande parar e descer alguns homens com roupas de exercito, meu coração acelerou, só pode ser a chegada dos meninos. Oh Deus.

Point Of View Jacob Griffin

Meus pais estavam ali, minha irmã, os familiares dos meninos e a mãe do Dom. nós os vimos assim que o carro parou, apesar dos vidros serem escuros, nós conseguimos vê-los. Bieber estava emocionado ao meu lado, ele viu de longe pela primeira vez as irmãs, Ryan parecia insatisfeito, porém aliviado por está longe da guerra, Tomás também estava com lagrimas nos olhos olhando para uma morena e sua mãe ao seu lado e eu? Bom, eu estou com o coração apertado. Nós vamos sair pela parte de traz do carro, onde vamos pegar o caixão do meu eterno cunhado e caminhar até nossas famílias, eu juro que não sei se vou aguentar.

— Vamos? Apesar das circunstancias, eu não aguento mais ficar longe da minha família. Justin falou tocando em meu ombro.

Concordei secando uma lagrima que caiu dos meus olhos, aos poucos nós saímos do carro. Posicionamos-nos e então pegamos o caixão do Dom. Justin e eu estavamos na frente, Tomás e Ryan atrás. Saímos de traz do carro e eu vi de longe, minha irmã procurando pelo Dom, nós andávamos em passos rápidos, mas não foi o suficiente para eu segurar minha irmã, que caiu de joelhos, assim como a Agnes, mãe do Dom. quando nos aproximamos, largamos o caixão e eu corri até minha irmã, os outros correram até suas famílias, tenho certeza.

Jac, diz que não é ele que está ali. Anne soluçava. – Diz que ele vai aparecer com um buque de flores.

Minha reação foi apenas abraça-la e chorar junto com ela.

— Por que logo ele? Dona Agnes perguntou nos abraçando.

— Eu sinto muito pela perda de vocês. Justin apareceu ao nosso lado junto com Ryan e Tomás. – Nós fizemos tudo para salva-lo, mas falhamos.

Dona Agnes se levantou e abraçou aos meninos também.

— A culpa não é de vocês, tenho certeza que meu filho fez a escolha certa e está grato por vocês estarem bem. Ela falou secando as lágrimas. – Vamos sair daqui, levar meu filho para um descente e conversaremos com mais calma.

Todos a nossa volta concordaram, Anne ainda olhava o caixão chorando, com esperança de que aquilo não fosse verdade.

— Meu bem, vamos? Papai perguntou me ajudando a levanta-la.

— Não papai, eu vou ficar e esperar o Dom aparecer, ele tem que aparecer.

Isso me mata ainda mais por dentro. Vão ser longos dias daqui pra frente.

Point Of View Justin Bieber

Eu nunca imaginei ficar longe da minha família, porém passei por essa experiência e revê-los novamente me deixa tão feliz e aliviado. Minhas irmãs são lindas e idênticas, tenho tanto o que aprender com elas e claro, matar a saudades dos meus pais. Eu só queria que tudo isso fosse num momento melhor.

A mãe do Dom foi ao nosso lado enquanto carregávamos o caixão, Jacob ia abraçado com a irmã, que não parou de chorar um minuto se quer. Ela é linda, Dom tinha uma sorte imensa em tê-la por perto e eu vou cumprir o que eu havia prometido a ele, vou cuidar dela e da Dona Agnes.

Minutos depois.

Após deixamos o corpo do nosso amigo numa capela, fomos até a casa do Jacob, onde eles deram um calmante para a Annelise e nós tomamos um banho, tirando aquela roupa de soldados. E agora estamos sentados na sala, comendo algo que mamãe fez questão de preparar.

— Como vocês conseguiram sair dessa guerra antes de acabar? Martin, pai do Jacob perguntou calmo.

— Nós perdemos o Dom ontem, depois que os meninos cuidaram dos nossos ferimentos, Justin e Ryan foram falar com o general. Jacob começou a falar. – Depois eles retornaram e avisaram que iriamos embora e horas depois já estavamos a caminho daqui.

— O que aconteceu com o meu menino?

Apesar de demostrar muita calma, Dona Agnes está completamente abalada. Annelise está ao seu lado, mas calma por conta do calmante, mas ainda chora baixinho.

— Eu e ele estavamos fazendo a ronda, como sempre, ele avistou inimigos e para nossa proteção eu tive que me preparar para atirar, era atirar e correr. Eu falei fazendo uma pausa. – Depois que eu atirei nós corremos, mas o Hugles foi atingido.

— Atingido onde? Vocês não tinham uma base de socorro médico? A voz suave e calma atingiu nossos ouvidos.

— Ele foi atingido na cintura, ele pediu para eu deixa-lo ali e correr, mas eu nunca ia deixar uns dos meus ali. Amarrei um pedaço de pano em volta do ferimento e o coloquei nas minhas costas. Falei pausando novamente. – Eu corri com ele até um dos jipes que tínhamos, era arriscado sair com ele, mas era o único modo de chegarmos mais rápido na base hospitalar, ele estava perdendo muito sangue.

— No caminho Dom conseguiu nos avisar pelo radio comunicador, então Jacob correu para se juntar ao Justin e ele até a base hospitalar, ele tentou impedir o Jac de ir, alegando que a Anne o mataria se acontecesse alguma coisa com ele, o que não adiantou muito. Tomás falou ao lado da irmã e da mãe.

— No jipe eu ia dirigindo, enquanto o Bieber tentava parar o sangramento dele, ele nos fez prometer que cuidaríamos de vocês duas e dos meninos também. Jacob começou a falar. – No caminho ele foi atingindo no braço e ali ele percebeu que tinha uma bomba na traseira do jipe, o tiro era para acertar na bomba.

— Uma bomba? Minha mãe perguntou espantada.

— Sim. Jacob respondeu por mim. – Dom me fez pular do jipe, eu não queria, mas ele me obrigou. Então eu pulei. Justin ficou e tentou tira-lo de lá, porém Dom o empurrou do jipe e depois disso nós o perdemos.

O silencio que estava na sala foi misturado pelos soluços da loirinha e da sua sogra. Ninguém tinha o que dizer.

— As últimas palavras dele foi que ele ama e sempre vai amar vocês. Eu falei depois de um tempo. – Quero muito pedir desculpas por não conseguir salva-lo, eu daria a minha vida por ele, mas foi completamente diferente. Terminei de falar e comecei a chorar, não aguentando essa dor dentro de mim.

Eu sinto que não fiz tudo o que era possível, sinto que a morte dele foi a minha culpa. Sem esperar eu sinto braços ao meu redor, um cheio bom de flores, abro meus olhos e vejo a Annelise chorando junto comigo.

— Me desculpe por não trazer ele de volta. Falei só para ela escutar.

— Você fez o possível para traze-lo, não se culpe. Ela respondeu baixo e logo se distanciou.

Depois de uns minutos, os pais do Jacob, nos cederam um espaço para descansar e assim fizemos, vamos descansar em segurança depois de meses.

Continua...


Notas Finais




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