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História O Imaginável - Capítulo 27


Escrita por: BelieberSantos

Notas do Autor


Espero que gostem do capítulo de hoje! Peço desculpas pela demora!!


Boa Tarde


Boa Leitura

Capítulo 28 - Capítulo 27


Três dias depois

Point Of View Justin Bieber

Nossa viagem de férias tinha tudo para dá certo, ia ser perfeita, mas parece que as coisas mudaram quando chegamos em San Diego. Depois que Natálie ressurgiu do quinto dos infernos, minha mãe resolveu dar uma de boa ex-sogra e passou a incluir a garota aqui em casa, o que de fato deixou Annelise muito brava, porque minha mãe quis unir as duas numa amizade perfeita, porém Natálie fez questão de entrar no assunto do passado o que acabou deixando uma Annelise puta comigo e insegura no nosso relacionamento. Como se não bastasse tudo isso, ainda sai como errado por permitir tudo isso, ou seja, Jacob e Ryan me deram uma bronca daquelas por não ter feito nada para impedir essa ideia maluca da minha mãe. Conclusão, briguei com minha mãe, meu pai me deu um esporro daqueles, estou sendo ignorado por minha garota e as meninas e ainda estou encrencado com os meninos, principalmente Jacob, que com certeza está do lado da irmã e da provável namorada.

Ontem Annelise passou o dia trancada no quarto das meninas, os outros foram para a praia e eu fiquei cuidando das minhas irmãs, tentei chama-la para ficar comigo e elas, mas não obtive sucesso, na hora do almoço, Kenzie quem levou comida para ela e nem no jantar ela desceu. Hoje quando acordei a encontrei sentada no sofá da varanda, com sua xicara de café, olhando o horizonte bem concentrada, ela é tão linda quando está distraída que vale a pena admira-la de longe, porém assim que me viu se levantou e entrou, nem um bom dia eu recebi e agora estou ajudando minha mãe na cozinha, enquanto os outros estão sentados na areia da praia conversando.

— Até quando pretende me olhar com esse bico Justin? Minha mãe perguntou cortando os legumes ao meu lado.

— Até você se desculpar com a Annelise e parar de chamar a Natálie para participar das coisas aqui. Falei sério. – A senhora sabe muito bem de tudo que aconteceu e tem que aceitar que eu amo a Anne e não me importo nem um pouco com o que acontece com a vida da Natálie.

— Não é isso que eu percebo meu amor, ainda vejo o olhar apaixonado de vocês, a Natálie ainda te ama, ela estava aqui quando você precisou. Ela falou calma. – Eu gosto muito da Anne, mas ela ainda sente saudades do namorado que morreu, como vai viver com isso?

— Não acredito que a senhora falou isso, se Natálie me amasse não teria ido embora sem me dizer nada. E sobre a Anne, ela ama sim o Dominic e eu sei, mas sei também que aos poucos ela gosta de mim e sim, eu respeito o sentimento dela, perder uma pessoa não é fácil e a senhora deveria entender isso.

Larguei a faca de lado e sai da cozinha, acabei esbarrando na Annelise, que tinha os olhos vermelhos, talvez por conta da água do mar ou por um motivo desconhecido por mim.

— Tá tudo bem? Eu te machuquei? Perguntei ainda segurando em sua cintura.

— Não, você me segurou antes que acontecesse o pior. Ela falou olhando em meus olhos. – Por que estava discutindo com sua mãe?

— Será que podemos caminhar um pouco? Assim a gente conversa e tenta se acertar, por favor, não quero continuar nessa viajem se for para ser ignorado por você, não foi para isso que viemos.

Ela apenas concordou, pegou em minha mãe e assim saímos andando pelo lado contrario da praia. Só de está segurando em sua mão já é uma vitória para mim.

Point Of View Annelise Griffin

A viajem não está sendo da forma que eu imaginava, as coisas parecem que saíram do nosso controle e está tudo indo por água abaixo, pelo menos para mim. Meu irmão está feliz com a chance que a Kenzie resolveu dá, sim os dois estão se conhecendo melhor, Mandy e Tomás ainda se olham, mas não assumem nada, Pilar e Ryan andam conversando muito desde o dia da mentirinha da Kenzie, devo dizer que minha amiga anda chegando ao quarto com suspiros e sorrisinhos largos, eu fico muito feliz em vê-los dando um passo a mais. Porém confesso que também queria está assim com o Justin, mas parece que não vou ter essa sorte, pelo menos não se depender da Pattie e da Natálie.

Pattie me chamou para ajudar na cozinha no dia seguinte que visitamos a sorveteria, aceitei muito feliz, mas minha felicidade acabou rápido quando encontrei Natálie lá, quis sair correndo dali, mas infelizmente não deu tempo. Então tentei encara a situação de um modo bom, só que foi impossível, a nojenta começou a falar dos tempos que esteve com o Justin e a todo momento quis comparar a nossa relação com a antiga deles e Pattie dava corda ao assunto como se sentisse falta daqui, mas a gota d’água para mim foi quando minha querida talvez ex sogra tocou no nome do Dom, aquilo me doeu de tal maneira que eu deixei cair uma lágrima, juro que pensei ter a benção dela para um relacionamento com o Justin, porém parece que isso mudou quando a essa perua apareceu. Pattie contou detalhes da minha vida com o Dom, como se eu não estivesse ali, então eu surtei gritando que ela não tinha o direito de falar dele e sai da cozinha sem olhar para trás, depois disso surtei com o Justin e tudo desandou ainda mais.

Mas agora eu cansei, quero ser feliz e não quero perder o Justin por causa da mãe e da ex dele, eu realmente gosto dele, meu sentimento pelo Dom vai ser eterno sabemos disso, mas eu não posso viver para sempre apegada a um amor que não vai mais ser correspondido, eu o amei, ele me amou e eu soube aproveitar, agora é hora de aprender a amar e ser amada por outra pessoa.

— Você escutou minha conversa com minha mãe? Justin perguntou quando estávamos numa área mais reservada da praia.

— Não foi minha intenção, mas sim. Falei me encostando a uma das rochas. – Desculpa por isso, eu fui buscar uma toalha e acabei escutando.

— Foi bom você ter escutado, assim você percebe que não tenho culpa nenhuma no que aconteceu nos últimos dias. Justin falou parado em minha frente.

— Eu sei que você não tem culpa, na verdade a culpada sou eu por ter medo de te perder. Falei olhando em seus olhos. – Você sabe de tudo que passei e dos meus medos.

Ele concordou acariciando meu rosto com delicadeza.

— Escutar sua mãe e a outra lá falando do relacionamento de vocês e depois escutar Pattie falando do Dom me deixou muito sensível, eu fiquei sem saber o que fazer e acabei agindo daquele jeito. Terminei de falar após seu silêncio.

— Anne, você foi vitima das duas, minha mãe tem sim uma relação muito boa com a Natálie, na verdade sempre teve, mas não é com ela que eu quero está, não é a lado dela que eu quero criar uma nova vida, ter uma história feliz.

— Mas parece que sua mãe não aprova a sua decisão, não depois que Natálie apareceu.

— Mamãe achava que eu me casaria com ela, mas Natálie me deixou sem nenhuma explicação, não esteve ao meu nesses momentos recentes, você teve mesmo com suas dores, você se pôs no meu lugar e ao meu lado para me ajudar, então não vai importar a aprovação da minha mãe ou de outra pessoa. Justin falou se aproximando. – E com você que eu quero e vou está.

Ele me beijou de surpresa e eu senti todo meu corpo se arrepiar ao sentir seus lábios quentinhos ao meu, seu beijo lento e cheio de saudade me deu uma paz tão grande que toda aquela insegurança se esvaiu do meu corpo.

— Senti saudades de está com você. Falei o abraçando assim que terminamos de nos beijar.

— Eu também amor, me promete que não vai mais se deixar levar pela relação da minha mãe e da Natálie? Não depois da conversa que tivemos.

— Prometo, não vou permitir que nada estrague o nosso amor. Falei sorrindo e recebi o mesmo como resposta. – Posso perguntar mais uma coisa? Se não quiser falar eu vou entender.

— Quer saber sobre o que eu falei sobre minha mãe entender sua dor? Justin perguntou me olhando calmo.

— Se não quiser falar tudo bem é só uma curiosidade.

— Tudo bem, eu falo, vai ser bom relembrar algumas coisas. Justin falou melancólico. – Eu tinha um irmão três anos mais novo que eu, o nome dele era James.

— Alguma tradição de família os homens terem o nome com J? Falei atrapalhando sua fala. – Desculpe.

— Coisa da família do meu pai. Ele falou rindo. – James sempre foi muito colado com a minha mãe, bem mais que eu, mas isso nunca foi motivo de ciúmes entre nós, na verdade éramos muito colados, íamos juntos para a escola, surfávamos juntos e também colocávamos o terror na vizinhança.

— Agora entendi o porque dos olhares apavorados de alguns senhores aquele dia.

Sua risada gostosa ecoou pelo vento.

— Um dia nós resolvemos sair de bicicleta pela cidade e depois íamos surfar, mamãe nos liberou já que papai ainda estava na casa dos nossos avós no fim de semana, nesse dia nós comemos naquela barraquinha de hot dog que fomos, tomamos sorvete e elegemos a menina mais linda da nossa escola, apesar de novo James tinha sua beleza e sabia chegar nas meninas da cidade.

— Igual a você? Perguntei querendo incentiva-lo a falar mais do James.

— Ele era bem melhor que eu nesses assuntos. Justin falou se encostando a rocha. – Quase esquecemos de ir para a praia e foi ai que eu queria muito ter esquecido, chegamos em casa correndo, pegamos nossas pranchas e corremos em direção ao mar, estava quase terminando o dia e aquela era a melhor hora para surfar, mamãe ficou louca quando viu nossas coisas jogadas pela casa, corremos muito só de sunga até chegar ao mar, a água estava do jeito que gostávamos, receptiva, mas foi ali que minha vida mudou.

— Não precisa terminar Justin, não quero te fazer lembrar desse fato.

— Tudo bem Lise, eu preciso. Ele falou sorrindo de lado. – Nós dois pegamos umas três ondas juntos, antes do mar se revoltar, as ondas foram a metros de altura, muito além do considerado normal, eu fui cuspido pela água bem na areia, mas James não teve a mesma sorte.

— Justin, por favor, não precisa. Falei entendendo que aquilo estava doendo nele.

— A água estava tão violenta que ele não teve forças para nadar, além de está com a perna presa na cordinha da prancha, aquilo o impossibilitou de pelo menos ter a chance de sair dali, foram dias dolorosos até encontrar o seu corpo nesse imenso mar, eu passei dias gritando por ele naquela areia da praia, me culpava por ter entrado na água aquele horário e culpei Deus por ter permitido que o mar o levasse de mim. Justin falou com lágrimas nos olhos. – Meus pais sofreram muito com a perca dele, eu me isolei por meses sem conseguir pisar na praia, mamãe foi a que mais sofreu, porque ela teve que reconhecer o corpo dele, o enterro foi a parte mais dolorosa, eu quis me jogar na cova ao lado dele, por culpa minha ele se foi.

— Eu sinto muito, você não teve culpa do que aconteceu Justin, infelizmente foi uma fatalidade.

— Sei que não tive culpa, mas recebi olhares culposos por meses, tanto da minha família, quanto das pessoas que vinham nos visitar após o ocorrido. Mas parei de me culpar quando sonhei com James, ele me contou em sonho que precisou ir, precisou ir para cuida de todos nós e que depois seriamos recompensados com a sua partida, no sonho ele dizia que estava bem e feliz onde estava, foi ai que meu coração se acalmou e eu voltei a fazer as coisas que sempre fiz, até mesmo surfar.

— Ele te amava e com certeza te protegeu naquela guerra, ele cuidou de você e vai continuar cuidando sempre. Falei beijando sua testa. – Um dia você me mostra a foto dele?

— Com certeza, mais tarde levo uma ao seu quarto. Ele falou sorrindo. – Ele te acharia a coisa mais linda, provavelmente daria em cima de você.

— E eu te trocaria por ele. Falei brincando. – Vamos, estou faminta e tenho certeza que estão a nossa procura.

Justin concordou me dando um selinho, então sai correndo em seu frente, mas cai devido a dificuldade de correr na areia, rimos durante o nosso trajeto até a casa.

Continua..



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