1. Spirit Fanfics >
  2. O Ímpeto Do Amor >
  3. Conectados Outra Vez

História O Ímpeto Do Amor - Conectados Outra Vez


Escrita por: Nicholas_Allan

Notas do Autor


Oieee gente, sumi, eu sei, mas eu tinha dado uma pausa na história porque eu realmente estava sem o que escrever, e não iria escrever qualquer coisa pra vocês, então agora eu voltei da pausa com um novo capítulo pra vocês.

Capítulo 27 - Conectados Outra Vez


P.O.V Lucas


Eu ainda mantinha, o medo, medo de sair de casa, o medo tinha tomado conta de mim, meu pai me permitiu ficar em casa por uns dias, hoje eu já não fui para o trabalho, e para a faculdade eu tinha ido de táxi, mas mesmo assim era horrível, eu sentia como se a qualquer hora alguém fosse me abordar, e às vezes durante o dia, as lembranças do ocorrido vinham em minha mente e me atormentavam, essas lembranças me agoniavam.

Eu só queria esquecer tudo aquilo…

Minha mente com certeza não tem estabilidade para um acontecimento daqueles, não mesmo, eu me sentia muito fraco, inseguro e vulnerável quando eu estava fora de casa, dentro de casa também, qualquer barulho me incomodava e me fazia ficar alerta, eu só possuía um telefone fixo e o meu Notebook para me comunicar com o meu pai ou qualquer outra pessoa.

Tomei um susto ao ouvir uma batida na porta pensando ser alguém tentando entrar, mas não, minha cabeça estava só inventando paranóias, era só alguém estava batendo na porta e eu tinha que atender….Me levantei do sofá, fui até ela, olhei no olho mágico da porta vendo que era o Rafael, me aliviei, abri-a, o loiro entrou dentro da minha casa e eu tranquei a mesma logo em seguida, ele estava com a sua bolsa tira-colo, eu o abracei e ele beijou o topo de minha cabeça, eu fico feliz que ele esteja aqui comigo, eu me sinto seguro com ele como eu me sentia no colegial.

Isso me fez perceber que de lá para cá eu não mudei tanto, continuei o mesmo menino inocente e desprotegido, que sempre precisava de alguém para se sentir seguro...

– Oi Rafael – Falei rouco, minha garganta estava seca, eu não tinha bebido nada o dia todo.

– Oi Luh, eu vim a pedido do seu pai e da minha mãe.

– Como assim ? – Falei e separamos o abraço.

– Pediram para eu fazer companhia aqui com você, para você não se sentir sozinho ou inseguro.

Eles pensam que eu não sei me cuidar, eles acham que com esse acontecimento eu me tornei mais vulnerável, como se eu agora tivesse medo de tudo.

E eles tem razão.

– Eles acham que eu não posso ficar sozinho, vocês pensam que eu não sei me cuidar.

– Não Lucas é que…

– Não tente disfarçar a verdade Rafael – Interrompi-o – Vocês pensam que com isso tudo eu estou com medo, com medo de ficar sozinho, de andar sozinho.

Ele não falou nada, consentindo que aquilo era verdade…

– Não nos leve a mal anjinho…

– Não me chame de anjinho Rafael ! Não sou uma criança ! – Falei irritado, Rafael abaixou a cabeça triste, percebi que eu o magoei com isso – Me desculpe Rafael.

– Meu bem – Ele segurou o meu rosto levemente e seus azuis encararam os meus castanhos claros, os deles transmitindo calma para os meus – Tá tudo bem, nos perdoe, nós não queremos fazer isso por mal, não queremos fazer com que você se sinta como se não pudesse cuidar de si mesmo, a gente quer que você se sinta seguro.

– Obrigado Rafael – Suspirei.

– Não agradeça Lucas.

Ele foi até o sofá colocando a sua bolsa ao seu lado, tirou os seus coturnos e cruzou as pernas suspirando, talvez eu tenha irritado ele, eu estou muito estressado por causa do que aconteceu.

Fui ao seu lado, juntei as minhas mãos, como se aquilo fosse uma forma de tirar o meu estresse, mas aquilo não adianta de maneira alguma, minha cabeça parecia que iria explodir, confesso que com o Rafael, eu estava mais calmo, sua presença me trazia calmaria, como se ele fosse um remédio, seu toque sempre me confortava e era disso que eu precisava.

Abracei o seu tronco levemente, apenas para sentir o contato com a sua pele leitosa, me senti como no passado, confirmando uma coisa que era impossível de negar, os meus sentimentos em relação ao Rafael não sumiram…

Pelo contrário, com a sua volta, aumentarão, e eu não sei se isso é ruim ou se isso é bom, pois o que ele sente por mim ? Será que desapareceu ? Bem, não poderei descobrir, isso é uma Incógnita.

– Você está muito estressado com isso tudo – Disse Rafael – Quer que eu vou na farmácia comprar uns calmantes ?

– Não, eu só quero…Que você fique aqui comigo, por favor…

– Claro…Bebê

– Faz muito tempo que você não me chama assim.

– É, eu sei, se incomoda ?

– Não, eu não me incomodo, eu gostei, me faz lembrar o passado.

– Achava que você queria esquecer o passado.

– Só a parte ruim, mas o passado é feito de momentos bons também, que eu não quero esquecer.

Sinto o seu peito estufar em um suspiro, fechei os olhos quase adormecendo em seu peito quente, eu não dormi bem essa noite, pesadelos que me atormentavam a cada vez que eu fechava os olhos, mas sabe, dessa vez eu sentiria que eles não ia me incomodar essa noite…

(…)

Acordei no meio da noite, com o barulho da chuva batendo no solo fazendo uma orquestra, eu estava deitado em cima do músculo do braço do Rafael, ele dormia tranquilamente, eu me sentia seguro como se nada ou ninguém pudesse me machucar.

Me levanto calmamente de minha cama sem acordar Rafael, indo até a estante branca, onde havia vários dos meus livros que eu colecionava durante anos.Tateei-os com os meus dedos até parar em um livro que descansava ali; eu pensava, Rafael tinha esquecido o sentimento por mim, o sentimento desapareceu, como poeira que é levada pelo vento.

Me virei para ir para a cama de novo até me deparar com Rafael em pé a minha frente, admito que levei um pequeno susto que arrancou uma pequena risada do Rafael.

– Desculpa Lucas, eu não queria te assustar.

– Não tem problema Rafael, ultimamente eu estou me assustando com tudo mesmo…

– Está tudo bem ? – Perguntou Rafael com seu olhar preocupado.

– Sim, eu só, não estou mais cansado, por que você está acordado ?

– Perdir o sono também – Falou Rafael e suspirou – Você dormiu bem ?

– Melhor noite desde o assalto – Falei, sorrio para ele e ele sorriu de volta.

Ele caminhou até a cama onde sentou na beirada observando-me com os seus olhos azuis, que com o ambiente escuro, estavam lindos sendo iluminados pela luz da lua, seus olhos pareciam safiras azuis brilhantes em meio a uma caverna escura, ele me chamou com as mãos e fui andando até ele.

Cheguei perto o suficiente dele e ele me fez sentar em sua perna, abraçando a minha cintura, eu não neguei isso tudo, eu queria estar ali, sentindo o seu corpo quente no meu, tendo essa conexão que me agradava, um sentimento que me fazia viajar no tempo.

Eu olhei em seu rosto reparando que o seu me encarava ao mesmo tempo, ele segurou o meu rosto com a sua mão quente, fazendo uma corrente de espalhar no meu corpo, uma sensação que eu já senti uma vez por ele, meus olhos não paravam de olhar para o seu profundo azul.

Fechei os olhos sentindo a sensação e eu estava sentindo seus lábios sarrarem nos meus, logo foram conectadoss, expandindo a sensação que eu tinha sentido quando sua mão tocou o meu rosto, foi um beijo rápido mas que significou muito pra mim, como se fosse a primeira vez que ele tenha me beijado.

Eu queria mais.

Meus lábios grudaram nos deles como um ímã, eu o beijava frenéticamente, estava tudo tão gostoso que em questão de segundos já estávamos despidos, desprovido de qualquer vestimenta, corpos colados, loucos por contato carnal.

Ele me deitou, colocando-se por cima de mim, a cabeça do seu pênis lubrificada com pré gozo entrou em meu ânus, me fazendo sentir uma sensação que fazia tempo que eu não sentia, agarrei o seu corpo com toda força, enquanto ele me penetrava, um sorriso bobo saiu de meus lábios, ele estava dentro de mim novamente, me preenchendo, tê-lo dentro de mim é maravilhoso, eu me sinto dele como ele se sente meu.

Estávamos suados e fartos quando terminamos de fazer amor, ele desabou em cima de mim enquanto eu continuava agarrado ao seu corpo, sua mão estava na minha coxa branca com pelos curtos e ralos quase sem nenhum, seu membro permanecia na minha entrada e eu sentia seu gozo escorrendo nas paredes de meu ânus.

Sua respiração quente batia na minha bochecha, sua mão vagava vagarosamente pela minha coxa.

– Eu te amo – Disse Rafael.

Ele disse para mim, e eu estava incrédulo, um arrepio percorreu o meu corpo, eu estava feliz, muito feliz…

– Eu te amo também Rafael – Falei

Seu pênis não estava mais ereto, ele tirou-o de minha entrada, senti o seu gozo já ralo escorrer para fora da minha entrada, sua mão ainda na minha coxa, acariciava ela deixando-me uns calafrios pelo corpo.

– Eu gosto da sua coxa, tão macia.

– Gosto de quando você acaricia ela.

Ele me olhou com um sorriso no rosto e deu um selinho demorado em meus lábios e acariciei os seus cabelos loiros.

– Você sorrindo é tão lindo – Falou Rafael – Saudades de ter esse tipo de contato com você.

Em resposta sorrio para ele, sua mão aperta minha coxa me fazendo arfar e ele volta a conectar os nossos lábios, sinto como se nossos lábios não pudessem se desconectar jamais, como se dependessimos daquela conecção para viver, eu amo ele e não posso deixá-lo partir outra vez.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...