História O Inesperado - O início de um plano desconhecido e profundo

 Era 6h da manhã, ela não ia conseguir dormir de novo, ela sentiu que precisava correr ou caminhar para limpar a mente penso em ligar para Maitê, mas ela precisava daquele momento sozinha e foi isso que ela fez..

Aquela semana transcorreu como havia sido previsto para os dois. 

Stênio estava se sentindo culpado porque aquela briga estava diferente das outras vezes, pois sua namorada atendeu seus telefonemas,  claro que não com o mesmo intusiasmo de quando não estvam brigados e isso começou a preocupá-lo, porque ele não sabia o que se passava com ela e qual era sentimento que ela estava sentindo.

Durante a semana tentou alguns telefonemas para as pessoas mais próximas deles que pudessem ajudar, mas Amora não lhe disse nada e Maitê só disse que ele não ia conseguir resolver e nem saber nada pelo celular, que era pra ele não se preocupar que no final de semana iriam resolver. 

Stênio tinha ideia que elas sabiam de algo, talvez não fosse tão ruim como ele estava pensando.

Helô passou a semana reflexiva repensando em suas ações e um pouco perdida nela mesma com uma leve tendência a se fechar para um tudo que estava florescendo naquele relacionamento. A semana pra ela foi um tanto estranha, mas também de muito mais empenho em seu trabalho, pois assim esquecia de algumas bobagens que sua mente fazia questão de lembra-lá. 

Não sabia como seria o final de semana com Stênio depois daquele dia catastrófico, a dúvida de não saber como agir com ele batia em sua porta..

SEXTA-FEIRA 

H: Barros isso tudo é muito estranho, vou continuar fazendo que estou fazendo não posso parar..

B: Você esta se arriscando muito helô, escuta o que estou te dizendo.

H: Eu sei Barros, mas eu não consigo simplesmente fechar os olhos e aceitar tudo que tem chegado pra gente sem desconfiar que algo não esteja errado como acabamos de comprovar essa semana.

B: E eu não sei?! Só tenho medo de nos pegarem e nos afastarem de vez. A gente está lidando com ratos que já estão nisso a muito tempo helô e que há mortes cruéis envolvidas que não podemos nem imaginar o quão encobertas estão.

H: Mas sabemos! Vamos continuar com nosso plano entre a gente e se você quiser pular fora Barros eu vou entender, mas eu sei que há algo intrigante pra mim nessas descobertas. Não vou conseguir ficar de fora!

B: Faro de filha de delegado?. Kk!

H: Rs! Faro de filha de delegado! E aposto todas as fichas que não estou enganada.

B: Eu estou com você helô. Só não vamos dar bandeira, se controle em nossas reuniões.. (helô sorriu e levantou as mãos em rendição..)

H: Prometo que vou me controlar mais..

S: Está tarde! Você não tinha que ir pra casa receber um namorado apaixonado?

H: Tinha? Rs! (Helô bebeu sua cerveja e Barros notou que algo estava errado..)

B: Brigaram? (Helô suspirou e não sabia responder..)

H: Não sei! Estávamos quando ele foi não sei agora. Na verdade passei uma semana em conflito interno e só não sei como vai ser quando estivermos juntos..

B: Está arrependida? Eu falo do namoro..

H: ... não... claro que não!

B: Iiih...Demorou muito a responder..rs!

H: kk! Não! De verdade, não estou arrependida não é isso. É comigo! Coisas minhas..

B: Entendi! Seja o que for acho que você deve enfrentar, vocês já passaram por briga antes superaram, dessa vez não vai ser diferente.. (helô estava pensativa e considerando que aquela discussão era diferente, mas não ia dizer. Ele estava certo era hora de voltar pra casa e ver como ia ser..)

H: Obrigado pelos conselhos de sempre parceiro..rs! (Helô olhou o celular e viu as inúmeras chamadas de Stênio e de outros números provavelmente atrás dela..) é realmente tenho que ir porque mais um pouco fazem uma ocorrência dizendo que eu desapareci..

B: kkk! Você nao é mole. Eu também vou.. (Barros deixou o dinheiro na mesa e helô fez o mesmo se despediram e seguiram seus caminhos..)

Próximos do bar em que Helô e Barros estavam Laerte e César observavam..

C: O que esses dois conversam? Era pra você está lá não ele..

L: Calma César! Não é assim eu já dei um grande avanço, mas não posso forçar uma amizade assim. Ela e Barros são amigos desde que ela entrou ali, com certeza eles estão conversando do trabalho..

C: Estou achando que tem alguma coisa a mais. Será que ela trai aquele namoradinho dela com o Barros? Não é a primeira vez que encontramos eles assim.

L: Não viaja eles são só amigos confia em mim..

C: Mas ele parece interessado..

L: Pode até ser, mas não demonstra e ela sabe que pode confiar nele é desse tipo de pessoa que eu tenho ser para ela e me aproximar, não vamos apressar as coisas..

C: Tudo bem! Mas além disso sinto que eles estão tramando alguma coisa, essas reuniões deles fora da delegacia não é atoa pode apostar..

L: Será?

C: Acho que eles estão desconfiados com a falta de informação. Helô não é burra, certeza que ela e ele estão com a pulga atrás da orelha..

L: Então é hora da gente dar algumas pistas falsas e prender alguns "culpados"..

C: Você está certo! Vamos trabalhar esse final de semana e quando ela voltar do conta de fada dela com aquele bocó ela vai ter surpresas e aí que gente pega a reação dela. Espero fique mais atento aos dois. Estamos chegando em algo perigoso para nós eu sinto isso.

L: Pode deixar! Se eles estão planejando algo nas escondidas eles vão se decepcionar com as informações que vamos soltar eles vão se conformar tenho certeza. Já fizemos isso antes. Só temos que combinar com nossos aliados.

C: E isso! Já vou entrar em contato, isso não vai ser nada amigável. Mas todo cuidado é pouco. Agora vamos! Tenho algo a fazer e você também.

Os dois se foram tinham planos ainda não revelados que ninguém fazia ideia de quão profundo poderia chegar com toda aquela podridão em que viviam em se esconderem atrás de máscaras pela sociedade. 

Pessoas vazias como esses dois e tantos outros que podem até conquistar algo ali e aqui, mas o seu final todos sabem.