História O Insuportavel Josh Beauchamp - Imagine (Em Hiatus) - Mente fértil.

S/n- É tão bom te beijar. Sentir seu gosto. – digo e volto a ficar de frente pra ele

Logo minha mente fértil toma um pensamento impuro após a fala de S/n fazendo com que um sorriso malicioso brote em meus lábios.

S/n- Eu não falei nesse sentido. – comento contendo o riso

- Você nem sabe o que eu pensei S/n, você que está com a mente muito poluída. – desço minhas mãos pra sua cintura

S/n- Eu? Tem certeza disso? – olho para sua íris azul dilatada

- Talvez nosso amigos, talvez nós dois, talvez eu... – digo a fitando e descendo minha mão até sua bunda e apalpando a mesma de leve

S/n- Joshua, Joshua você não me provoca. – digo lentamente com os olhos fechados tentando me conter

- Se não o que? – sussurro bem próximo a seus lábios

S/n- Se não eu... – sou interrompida

Noah- Gente tá tudo bem aí dentro?

Krys- Noah sai daí!

Noah- Eu não, quem me garante que ela não apagou ele?

Noah- Vocês estão bem?

S/n- Não não tá nada bem, um ser que você denomina melhor amigo não me deixa sair daqui! – minto descaradamente e Kyle me olha indignado

Noah- Josh eu não tô afim de te enterrar e deixar minha irmã viúva mesmo sem ela lembrar de você, então é melhor você não arriscar sua jugular e abrir essa porta.

Noah- E além disso se você morrer eu morro junto por ficar sem o Josh do meu Nosh.

Krys- Dramático demais, meu deus. – saio andando

- Pedindo com tanto carinho assim eu realizo seu desejo me amor. – deixo de encarar S/n que tinha um sorriso sarcástico de canto E abro a porta

Pov S/n

Josh abre a porta e saio como se nada tivesse acontecido, fazendo a minha melhor cara de bad girl irritada.

Volto até a sala e me sento na poltrona evitando o olhar de todos e observando as fotos que tinham em meu celular já que Noah conseguiu resgatar meu antigo número, o grupo com nome de “A Gangue Do Fundão”, segundo o Lamar o grupo tem esse nome porque a gente ocupa todo o fundo e somos quase metade da sala quando nos juntamos todos na mesma aula.

Como será que vai ser quando eu voltar pra escola? Será que as pessoas vão me olhar feio? Vão me fazer várias perguntas?

Falando em perguntas eu tenho tantas. Suspiro.

Sina- Eles vão te olhar como qualquer um. – me sento na poltrona ao lado da sua

- Como você sabe o que eu tava pensando?

Sina- Depois do que aconteceu é meio fácil prever o que passa pela sua cabeça.

- Se eu te você tivesse saído do coma e lembrado do homem que te espancou eu não pensaria assim sobre você.

Sina- Cada um tem um pensamento diferente sobre a questão.

- Você acha que eu preciso de terapia? Que eu preciso de um psicólogo? De uma pessoa estranha pra contar sobre toda a minha vida enquanto está parecendo que ela não está nem te ouvindo e que invés dela te ajudar ela vai complicar mais a sua vida, ela vai te dar duas opções te faz escolher uma e quando você escolher ela vai te perguntar porque você não escolheu a outra e vai te fazer pensar e depois repensar e repensar de novo e assim sucessivamente?

Sina- Vamos com calma que você não é o Noah pra tá falando tão rápido assim. – comento ela ri

Sina- Eu acho que de um psicólogo todo mundo precisa, ninguém vai estar sempre bem, isso é impossível.

- Mas não é estranho você falar com uma pessoa estranha?

Sina- Ao meu ver não, talvez por você não conhecer essa pessoa seja mais fácil você falar com ela, desabafar, porque aí ela não vai ficar nem de um lado nem do outro porque ela não vai ter vivido tudo com você pra saber quem vai estar certo quem vai está errado.

Sina- E também não é certo um psicólogo se opor a um lado, ele tem que ser imparcial.

- Foi meio estranho eu ouvir que precisava passar num psicólogo, inclusive sendo uma pessoa que só me conhece há um mês e ainda mais que eu estava dormindo nesse tempo.

Sina- Talvez as pessoas estranhas sejam a melhor saída. Minha mãe é psicóloga, se você quiser eu posso falar com ela.

- Hum, eu não tenho muita escolha né? Pode ser então.

Sina- Certo, amanhã eu falo com ela, você tem preferência de dias da semana?

- Talvez terça e quinta.

Sina- Tá bom, vou ver quando você pode começar.

- Obrigada. – damos um abraço e ela me aperta forte como se não quisesse que eu saísse dali e retribuo na minha intensidade

Krys- Eu também quero abraço. – faço biquinho

- Vem cá meu chinesinho favorito. – puxo ele que cai sentado no meu colo e o abraço forte

Krys- S/n?

- Oi?

Krys- Porque você está com o cheiro do perfume do Josh?

Sina- Eu ia falar a mesma coisa.

Gelo e fico sem saber o que falar, penso, penso de novo, penso mais um pouco e decido.

- Porque eu estava com ele ué. – observo se tinha mais alguém na sala e todo mundo tinha evaporado

Krys- Minha querida não é porque você estava com ele no mesmo ambiente que o perfume dele vai impregnar na sua roupa.

- Posso terminar de falar?

Krys e Sina- Deve!

- A gente estava se beijando pronto falei. – desvio meu olhar deles que permaneciam calados – Vocês não vão falar nada?

Sina- Olha... – suspiro

Krys- Você ainda não recuperou a memória totalmente então tenta não machucar ele tá?

Sina- Ele já teve uma decepção grande quando você acordou e não lembrou dele, pode ter certeza que ele ainda tá se recuperando desse baque.

- Mas eu lembrei do nosso primeiro beijo.

Krys- Sério? Ah então isso muda tudo, quando foi isso?

- Depois da surpresa quando eu fiquei sozinha aqui embaixo me limpando.

Sina- E como foi?

- Foi assim...

Flashback on

“Ficamos em silêncio, mas não era um silêncio desconfortável, parecia que estávamos apenas aproveitando a presença um do outro.

- Josh posso te fazer uma pergunta?

Josh- Já tá fazendo.

- Idiota. – rimos – Mas é sério.

Josh- Pode fazer quantas você quiser.

- Quem é Any? – indago e o olho o mesmo suspira

Josh- A Any... Ela é minha ex ficante e vocês se odiavam, pelo menos você odiava ela não sei se ela te odeia ou só faz isso por minha causa.

- Hum, continua.

Josh- Então, vocês brigaram na segunda semana de aula, por causa que ela viu umas coisas nossas no acampamento, mas não foi nada demais, eu tinha te beijado você não gostou e como a gente estava na cachoeira você foi andando pra trás se desequilibrou e caiu na água, resultado disso tudo você deslocou o pé e aí no outro dia quando a gente estava indo embora eu te levei no hospital.

- E ela não gostou e aí a gente teve uma briguinha boba, típico. – continuo a tirar a tinta das minhas pernas

Josh- S/n você não é de briguinha, você quebrou o nariz dela na frente do diretor. – ela me olha assustada

“- EU VOU QUEBRAR A SUA CARA”

“- Essa filha da puta me chamou de oferecida. – digo e grito apontando pra Any

Any- Você me chamou de que sua oferecida?

- Oferecida é você sua puta rodada.

Any- Eu vou te quebrar sua vadia. – digo indo pra cima dela”

Josh- Lembrou? – falo pois ela havia ficado “fora do ar”

- Eu chamei ela de puta rodada. – rimos

Josh- Então, depois disso você teve várias outras discussões com a Any, Vocês quase se pegaram na aula de educação física, mais um pouco e as mesas da aula de história saiam voando, resumindo vocês viviam brigando.

- Eu não era assim antes, chorona, estressada, briguenta.

Josh- Verdade, mas eu prefiro a S/n de agora.

- Por que?

Josh- Porque você está mais madura, você briga pelo o que acha certo, tipo a sua primeira briga na escola não foi por sua causa, a Any te bateu e você revidou só isso.

Josh- Você não é mais aquela garotinha que corria pro irmão quando alguém te irritava, você se defende agora, você praticamente criou uma bolha que proteja todo mundo que está a sua volta.

- Eu nunca te imaginei falando bem de mim, ou nunca imaginei a gente sentado assim numa varanda, conversando normalmente sem trocar farpas e indiretas. Você também mudou.

Josh- Foi por sua causa. – a olho e ela sorri sem graça

Fico sem saber o que falar e fico muda sentindo minhas bochechas queimarem enquanto ele me fita com seus lindos olhos azuis.

Ele se aproxima de mim aos poucos, me deixando sentir sua respiração quente próxima ao meu rosto, minha respiração ficava mais falha a medida de que ele se aproxima de mim.

Fecho os olhos e sinto seus lábios macios em contato com os meus. Sinto sua mão rodear minha cintura me puxando para mais próximo de si, enquanto a outra se encontra em minha nuca.

Levo minhas mãos ao seu ombro esperando a coragem pra afasta-lo, mas ela não vem e acabo me entregando ao beijo.

Subo minhas mãos ao seu rosto aprofundando mais o beijo, nossos lábios se movem de forma delicada e lenta.

Nos separamos antes da falta do ar se fazer presente e deixamos nossos rostos juntos, escorados uns nos outros.

- Foi no acampamento. Você tinha jogado minha bolsa na árvore, você me deixou lá e depois de um tempo me ajudou a descer, eu pulei e aconteceu. – ele levanta o olhar

Josh- Você lembrou, meu deus você lembrou. – digo animado levantando com ela e a pegando no colo”

Flashback off.

- Foi assim.

Krys- Eu nunca imaginei o Josh sendo fofo mas isso foi... Estupendo, incrível, carinhoso fofo demais.

Sina- Verdade, mas vocês estão o que? Ficando ou voltaram a namorar?

- Err a gente tá...