História O Irmão Chato Da Minha Melhor Amiga - Quem dera fosse...

Ele continua me olhando daquele jeito e logo sai andando, me deixando ali do mesmo jeito. Paralisada. Quando seu corpo some de minha visão escuto um barulho de porta se abrindo e me viro. Da mesma porta que há minutos atrás Gustavo saiu, agora saiu ela. Renata. Ela me olha e da um sorrisinho de vitória. O pior é que... Sim, ele tava com ela.

Agora aqui estou eu. No meu quarto, deitada na minha cama, borrando todo o meu rímel. E eu nem sei pra que tudo isso. Fui eu que falei tudo àquilo pra ele. Fui eu que falei pra ele ficar longe de mim. Mas ele sempre fazia tudo ao contrário mesmo, porque agora ela ta fazendo o que disse? Justo agora. Ele não pode, ele... Ele vai fazer o que prometeu.

Suspiro e me viro na cama novamente.

Eu fugi da escola. Simplesmente sai correndo de lá e não avisei ninguém. Eu não quero ver ninguém. Alicia deve estar louca atrás de mim. Meus amigos devem estar se perguntando onde eu estou, mas eu tenho certeza que ele nem percebeu minha ausência. Como o mesmo disse, ele não me conhece mais.

          1 Semana Depois...

          ~Gustavo’s P.O.V ~

_ Cara acho que eu nunca bebi tanto na minha vida! – falo rindo pro Pedro. Ou é o Victor?! Ah sei lá. Eu to muito louco.

_ Caralho mano aquela vadia não parou de te encarar desde quando a gente chegou aqui. – falou Cristopher.

Olho pra onde ele aponta e me deparo com uma loirinha gostosa pra porra. Pelo menos isso. É loira e não morena. Nesses últimos dias eu to pegando só loira. Morenas me fazem lembrar dela e isso é a única coisa que eu não quero. O problema é que a imagem dela sempre vem na minha cabeça.

Aquele olhar...

Aquele sorriso...

Aquela boca...

Nada se compara a ela.

Sigo em direção aquela loirinha que me olha sorrindo safada. Ela se vira e começa a rebolar aquela bunda redondinha pra mim. Chego por trás e coloco minhas mãos na cintura dela e a vadia rebola ainda mais fazendo contato com meu pau que já estava dando sinal de vida.

_ Ta sozinha? – perguntei no ouvido dela.

_ Aham. Briguei com meu namorado e resolvi sair pra esquecer. – disse se virando e olhando pra mim.

_ Namorar é perda de tempo. – coloco minhas mãos na sua cintura novamente e ela envolve meu pescoço com seus braços – Ser solteiro é bem melhor. – falo quase encostando nossos lábios.

_ É? – ela fala totalmente perdida olhando pra minha boca. Coloco minha mão na sua nuca e colo nossos lábios com brutalidade. Abro os olhos e de longe vejo os meninos nos olhando e rindo.

_ Wow! – ela fala logo depois de nos separar.

_ Vamos pra um lugar mais reservado? – sussurro em seu ouvido e minutos depois já estávamos no banco de trás do meu carro.

_ Sempre quis fazer sexo dentro de um carro. – ela fala parando de me beijar.

_ Então eu vou realizar seu desejo hoje. – ela morde o lábio inferior e eu assumo ficando por cima e ataco seu pescoço.

Fui erguendo seu vestido até o tirar por completo. Tirei minha blusa e ela já foi tirando minha calça, com dificuldade porque o espaço ali tava meio apertado. Puxei a calcinha dela pro lado, peguei uma camisinha no porta luvas do carro e penetrei, sem preliminares ou algo do tipo. Arranquei seu sutiã e apertei seus seios enquanto a penetrava. Ela gemia alto, parecia uma cadela no cio. O suor escorrendo da minha testa. Fecho os olhos por um momento e ela geme alto, significando que tinha chegado ao seu ápice. Abro os olhos e vejo seu rosto. Ela estava ali. Era ela. Respirando com dificuldade e sorrindo pra mim. Aquele sorriso que me deixa louco.

_ Ohhhhh BIANCA!! – gemo roucamente fechando os olhos sentindo minha porra ser liberada. Caio por cima de seu corpo. Eu não acredito que eu transei com a minha B...

_ BIANCA?! – olho pra pessoa e... não espera! Era ela! – Quem é Bianca seu imbecil? – puta que pariu a vadia ta braba pra porra.

_ Ei Ca-calma! – tento desviar de seus tapas que ela me da. Como eu fui fazer isso velho.

_ Sai de cima de mim idiota! Bianca?! AAAAAAAI. – ai meus ouvidos.

_ Vaza logo daqui porra! – vou pro banco da frente e coloco minha cueca. Tava tudo tão bom. Podia ser realmente ela ali na minha frente. Eu to muito louco mesmo, preciso ir pra casa. Mandei uma mensagem pro moleques falando que ia pra casa e Pedro foi o único que respondeu.

- Brother: Tem certeza irmão. Você tava muito bêbado deixa que eu vou ai com você.

- Brother: Aliás tu não tava comendo aquela mina?

- Amanhã te explico isso. Tu não vai acreditar. – digito rindo – Mais pode curti ai, eu to bem. Nada que um banho e remédios não resolvam.

Mandei e guardei o celular. Na real bem eu não to. Se eu chegar vivo em casa já ta de bom tamanho. Cheguei em casa depois de passar por alguns sinais vermelhos e placas de pare, cheguei vivo pelo menos. Entro na garagem e fico dentro do carro pensando.

Uma semana. Estou há uma semana sem falar com aquela piranha. Foram apenas encaradas na escola. Vadia que só fode comigo. Que merda eu to fazendo da minha vida. Não importa quantas putas eu fuder a noite toda, depois que eu já fiz a merda, só ela que vem na minha cabeça. O cheiro dela, o sorriso, aquela boca. Aah que boca... Eu só não entendo o que eu fiz de tão grave pra ela querer que eu nunca mais olhe na cara dela. Se não tivesse pedido desculpas eu até entenderia, mas... Eu já pedi perdão, coisa que raramente faço. Quem ta comigo sabe.

Eu to puto de saudades dela, mas como eu sou orgulhoso, não vou voltar atrás. Eu não conheço mais ela. Ta falado.

Dei um soco na direção e sai do carro. Fui pra porta de entrada. Pronto pra receber um sermão da Alicia de novo. Ta sendo assim todas as noites agora. Já to me irritando. Só que o problema é que não é a Alicia quem eu encontro. Quem dera fosse...