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História O jardim inglês. - Pesadelo ou recordação? parte 02.


Escrita por: akirasam946

Notas do Autor


Olá, dois capítulos num dia...Alguém me de os parabéns!!! Uh...sem mais delongas...Boa leitura.

Capítulo 10 - Pesadelo ou recordação? parte 02.


Fanfic / Fanfiction O jardim inglês. - Pesadelo ou recordação? parte 02.

-Peter, como sabia que eu adoro leite quente?

-Eu não sabia, mas um leitinho quente sempre me acalma antes de dormir e se eu considerar que te acho um gatinho...Bom, achei que iria gostar.

-Obrigado...Falou Lucas e tomou o restinho do leite, formando um bigode branco acima dos lábios que ele lambeu com a língua, inocentemente, quase matando o outro com esse gesto puro.

-Mas to com medo de dormir e ter mais pesadelos...Ou lembranças. Choramingou.

O homem a sua frente sorriu, aquilo era mais do que perfeito.

-Sabe tem uma coisa que pode te relaxar bastante, mas precisa confiar em mim o suficiente para me deixar fazer, o que me diz, confia em mim gatinho?

-E-eu confio sim...Falou meio tímido, colocando o copo vazio ao lado da cama.

-Certo, feche os olhos e se deite, relaxe e não abra os olhos, promete?

Lucas pensou por um momento, mas obedeceu, deitando na cama e fechando os olhos.

Peter sorriu ao ver o outro deitado, ainda tenso na cama, tirou a camiseta e a dobrou duas vezes, depois se aproximou do gatinho tímido e a colocou em seus olhos como uma venda, acariciando seu rosto macio e lhe dando um selinho suave.

-Peter...Resmungou tenso o loiro.

-Confie em mim meu gatinho manhoso, temos cinco sentidos para explorar, estão ao nosso alcance o tempo todo...Vamos começar com a visão...Se você não pode ver, sua mente passa a agir de forma diferente, seus outros sentidos se tornam aguçados, seu tato fica mais sensível...Pode imaginar gatinho?

-Hum...Acho que não...

-Então vamos brincar um pouquinho com o sentido do tato, embaixo da pele existe toda uma rede de neurônios sensoriais, e assim se eu tocar em sua pele você vai sentir, mas existem pontos mais sensíveis que outros...Peter falou e começou a beijar o pescoço alvo exposto ali, dava um beijo e sentia a pele se arrepiando ao seu toque, uma pele de seda, com o sabor do pecado mais intenso e doce.

-Sinta meu toque gatinho, sinta meus lábios, sinta minha língua...

Peter brincou no pescoço um pouco mais e desceu, ergueu a blusa de moletom velho, expondo os mamilos rosados, clarinhos e pequenos como botões de rosa, sentiu o leve arfar da respiração dele e parou o que fazia para beija-lo nos lábios e acalma-lo, acariciando seus cabelos e sussurrando em seu ouvido que estava tudo bem.

-Onde é mais sensível gatinho, será que é aqui? Beijou um dos mamilos e o menino arrepiou inteiro, soltando um gemido leve, lento e agoniante, que deixou Peter surpreso com sua sensibilidade, tratou de beijar lentamente o mamilo, rodeando o pequeno botão com a língua atrevida, enquanto suas mãos passeavam sem presa nas laterais do corpo leve, deslizando por sua extensão.

Parou para analisar o mamilo rosado, eriçado, arrepiado e sorriu, indo até o outro, não sem antes sussurrar...

-Não vamos deixar o outro com ciúmes não é?

Voltou-se ao outro mamilo e fez o mesmo, cuidadosamente beijando e rodeando, mordiscando e sorrindo com os gemidos sôfregos e livres, eram tão puros que ele teve que se controlar muito para ir bem devagar.

-Nunca foi tocado assim não é? Com carinho...

-E-eu...Não, nunca assim...Eu só conheci a dor...

-Você é minha fadinha...Merece muito carinho...

Peter se voltou ao umbigo, que beijou, sentiu a pele da barriga arrepiar e ele gemer.

-Ah...Peter...

-O tato é bom, a audição também...Ele sussurrou no ouvido dele, dando uma lambida em seguida e deslizando a mão a calça de moletom, a puxando lentamente, enquanto mordiscava a orelha do outro e falava com ele, palavras doces e leves, o chamando sempre de gatinho, isso tinha o efeito de acalma-lo, a voz de Peter o deixava entregue, era viciante.

-Visão, tato e audição...E o paladar...adoro esse sentido...

Peter o beijou lentamente, tinha colocado uma bala de morango na boca e a rolava para ele, ora a dando e ora a pegando de volta, num jogo gostoso de línguas, em que ele dominava tudo, sentia a perfeita cadencia de seus corpos, a respiração, o coração batendo forte, sua ereção formada e pulsante...Mas o foco era Lucas.

O beijo durou alguns minutos, era lento, delicioso e muito sexy, mas Peter parou, sorrindo para o corpo vendado a sua frente, ofegante, com a blusa levantada, e a tirou com cuidado para não retirar a venda improvisada, depois o desnudou completamente, puxando a calça de moletom e descobrindo sua pele macia, arrepiada e branquinha, a visão do membro ereto, rosado e pedindo carinho o deixou muito excitado.

-Eu acho que devo voltar ao tato meu gatinho...

Lucas suspirou e algo novo ocorreu, um forte e delicioso perfume de rosas invadiu o quarto, como se um buque tivesse caído ali, e havia uma mistura adocicada no meio, como mel e baunilha...

-O olfato...Seu perfume é único gatinho...Mas assim que disse isso sentiu seu corpo queimar em desejo e levou os lábios até a ereção rosada, o tomando na boca, provando que o tato, o paladar e o olfato são irmãos...Conseguia sentir ambos e aproveita-los inteiramente, se deliciava com o perfume único, inebriante, quase insano do pequeno entregue em suas mãos.

Lucas sentiu o corpo mais quente e teve medo, e se acontecesse aquilo? E se...Tentou se levantar constrangido.

-Calma...Está com medo? Falou Peter soltando o membro aquecido e deitando novamente o jovem na cama.

-E-eu...Eu só...Acontece algo comigo se eu ficar excitado, é muito vergonhoso...Por favor pare...Eu não acho que sou normal.

Peter sorriu de sua ingenuidade.

-Lucas, você é absolutamente normal...Deslizou novamente para o membro e o tomou nos lábios, lambendo e sugando, sua mão deslizou até as nádegas branquinhas e ele brincou na entradinha rosada...Sentiu o local úmido...

O pequeno já estava entregue, agora não poderia fugir, o calor que sentia o inflamava, nunca recebeu um carinho assim, nem sabia que tal coisa era possível, ficou muito envergonhado, mas era tão gostoso que não ousou perguntar, sabia que seu corpo iria molhar, sua entrada lubrificada com aquele líquido leve e perfumado, tão vergonhoso! E se Peter sentisse nojo dele?

Mas quando Peter sentiu o aroma e tocou a lubrificação natural algo nele ascendeu, seu corpo queimou em desejo...Mas ele se segurou e masturbou o pequeno, ora com as mãos, ora com a boca, tocando o ponto pequeno entre suas pernas, molhado com um líquido perfumado maravilhoso.

Lucas choramingou ao sentir os dedos contornando sua entradinha molhada, era bom e muito vergonhoso como ele desejava sentir o outro em si, sentir o membro dele dentro de seu corpo, nunca iria admitir...Ou iria? Mas como o queria!

-Peter...Eu...

-Lucas, você está molhado, que fofo...

-Você não tem nojo de mim? Choramingou envergonhado pelo que seu corpo fazia,  sem seu controle.

-Incrível gatinho...E delicioso...E sem mais esperar tocou o ponto íntimo com a língua, o penetrando lentamente, sentindo na ponta da língua o sabor incrivelmente gostoso dele, o paladar enlouqueceu, os sentidos enlouqueceram, seu corpo enlouqueceu...

Sua mão masturbava o pequeno e sua língua o penetrava, era demais...Ele gozou intensamente na mão de Peter, seu corpo relaxando inteiro no ato.

Peter tirou sua venda improvisada e sorriu o abraçando, o sentindo molinho em seus braços e já adormecendo, beijou sua testa e seus lábios num leve roçar de bocas e se levantou o olhando, sua intenção era ir ao banheiro e resolver o problema embaixo do chuveiro...Mas não conseguiu, se masturbou ali mesmo, em pé, olhando para o corpo nu a sua frente, delicioso e pequeno, entregue ao mais gostoso dos sonos, depois disso se levantou e realmente foi ao banheiro, onde ainda fez mais duas vezes até ficar inteiramente satisfeito e cansado e voltar a cama em segurança, mesmo assim vestiu o pequeno adormecido e o abraçou, dormindo em seguida.

Na manhã seguinte Lucas acordou e rolou na cama, assim que abriu os olhos lembrou do ocorrido e corou inteiro, provavelmente até lá embaixo estava corado.

-Bom dia...Falou Peter rindo do rostinho corado dele.

-D-dia...Respondeu sem olhar para ele, envergonhado até a raiz do cabelos loiros.

-Ora, ora...O que ouve, está com vergonha de mim?

Lucas confirmou com a cabeça, o rosto quente.

-Eu só fiz você relaxar um pouquinho, que mal há nisso?

-M-mas eu...Eu...Fiquei com vergonha, você viu o que meu corpo faz...Falou baixinho, se encolhendo na cama.

-Hum, então você lubrifica quando fica excitado, e daí? Isso é bom não é? Falou dando de ombros.

-Mas isso não é normal! Falou o loiro assustado.

-Quem disse que não? Seu cheiro fica divino...E eu adorei seu sabor...Falou e estalou a língua.

-Precisamos brincar mais com nossos sentidos...Pois eu adorei.

Lucas riu baixinho, e Peter sentou perto dele pegando em seu rosto para obriga-lo a encara-lo.

-E-eu...Eu também gostei...

-Vá se banhar, eu te espero, vamos tomar café, vou te levar a faculdade e depois te pego no final das aulas, vamos comprar roupas com minha mãe, você precisa urgente de roupas boas e bonitas.

-Mas eu não tenho dinheiro, e não quero que Lady Mary se preocupe comigo, ela já faz muito por mim!

-Eu vou comprar roupas para você, embora te ache lindo até sem elas...Especialmente sem...

Lucas achou melhor ir ao banheiro antes que aquele par de olhos invadisse sua mente e ele acabasse gemendo de novo nas mãos dele, e só de pensar nisso se arrepiava inteiro.

Tomou uma ducha rápida e vestiu seu moletom velho, saiu do quarto e se deparou com Peter vestindo um terno lindo, sapatos brilhantes, cabelo penteado, perfumado e perfeito como uma visão, deve ter ficado parado de boca aberta pois ele riu e veio em sua direção o abraçando, nesse momento se sentiu um mendigo perto dele.

-Eu trouxe suas roupas para cá hoje cedo, sua cabana vai ser reformada e então vai voltar a mansão, acho que pode ocupar seu antigo quarto, mesmo que eu o roube dele todas as noites...

-Nossa, sério? Mas porque a cabana vai ser reformada?

-Bom, porque eu não quero esse gatinho lindo tomando banho num banheiro sem porta, e aquele jardineiro pode entrar e ver esse seu corpinho lindo, como eu mesmo vi naquele dia...E enlouquecer.

Lucas riu e pegou suas poucas roupas, procurando por sua camisa azul e sua calça jeans desbotada, uma cueca velha mas muito limpinha e meias, vestiu tudo na frente do outro, corado até os dedinhos dos pés, mas depois de terminar suspirou, e olhou o outro que sorria para ele.

-Vem lindo, vamos tomar café, hoje eu tenho que ir trabalhar.

-Tá...Respondeu Lucas e desceu junto a ele, quase caindo da escada ao ouvir a voz baixa e levemente irritada de Lady Mary logo ali, próximo deles.

-Lucas! O que faz aqui logo cedo, e porque está saindo do quarto de Peter?

-E-eu...Eu...Tentou responder mas ficou travado ali, diante daquele olhar que o fez ficar gelado e assustado tudo ao mesmo tempo.

-Bom dia minha Lady...Lucas dormiu comigo. Respondeu sorrindo e viu o sangue fugir do rosto da sua mãe e do de Lucas.

-Eu o chamei para jantar e depois de um filme dormimos lá em cima, em meu quarto, e como a senhora vai reformar a cabana como eu pedi ontem, achei melhor ele já ficar por aqui mesmo, onde é o antigo quarto dele minha mãe? Vou pedir ao Jorge para trazer os resto das coisas dele para cá.

-É ali embaixo...Respondeu Lucas apontando para o vão da escadaria, o que intrigou Peter.

-Como assim é ali? Ali onde?

-Bom, sabe meu filho, eu sempre recebo visitas ilustres e preciso dos quartos da mansão desocupados, arrumei um cantinho ao pé da escadaria, é grande e depois de tirar os itens de limpeza coube uma cama pequena ali, tem até um baú onde ele guarda suas coisas, é pequeno e ele não precisa gastar tempo com limpeza, é fácil, e fica na parte aquecida da casa...

Peter não acreditava no que ouvia, sua mãe mandou Lucas dormir no quartinho das vassouras embaixo da escada? Com uma casa onde tinham dez suítes?

-Mãe você não deve ter visto Harry Potter não é? Pois bem, essa não é a rua dos alfeneiros numero 4, o armário sobre a escada, pelo amor de deus! Temos dez suítes de luxo! E ele dorme num buraco na parede?

-Que é isso meu filho, falando assim até parece que eu o chicoteio e o faço trabalhar de graça!

-E ele ganha para cuidar dos jardins? Minha mãe, eu não aceito isso, Lucas vai dormir ao lado do meu quarto, numa suíte quente, com lareira para as noites de inverno, uma cama grande e quentinha e um armário para suas roupas.

-E-eu não preciso de armário, tenho pouca coisa mesmo...Falou o loiro, mas quando viu o olhar da mulher abaixou o seu e ficou quietinho.

-Mas hoje vamos resolver isso...Não é minha mãe?

-Certo, não precisa ficar abalado, Lucas nunca reclamou...Agora vamos ao nosso café da manhã. Ela falou e se dirigiu a sala de jantar, onde uma farta mesa era colocada a sua disposição.

Lucas se dirigiu a cozinha nos fundos e Peter o seguiu o puxando pelo braço.

-Onde vai gatinho?

-Vou tomar café...Na cozinha...

Peter se perguntou o que mais ele não sabia, era obvio que a mãe que ele admirava não era tão gentil assim.

-Você toma café ao meu lado, na mesa da sala de jantar.

-M-mas Peter, eu nunca tomei café lá, devo respeito a sua mãe...Sou só um rapaz que foi comprado por ela, não devo ficar ali.

Peter bufou agora e puxou Lucas pela mão, o fazendo sentar na cadeira ao lado da sua, ele permaneceu de olhos baixos, incapaz de se mover, o mais velho o serviu calmamente e acabou relaxando ao ver que ele comia e tomava seu leito com café.

-Lady...Quero conversar hoje  a noite, depois das compras e da mudança de Lucas para o quarto lá em cima, tenho muitas perguntas a lhe fazer e espero respostas sinceras.

A mulher sorriu afetuosa para ele.

-É claro meu querido...

Depois do café, Peter levou Lucas a faculdade, ele foi em silencio.

-Lucas, nunca tomou café com minha mãe?

-Não, eu sempre fiquei com os empregados, eles são muito legais...Sempre cuidaram de mim, não há nenhum mal nisso, eu não devo ficar no meio da casa, sua mãe recebe gente importante, eu seria um estorvo a ela.

Peter não insistiu e o levou até os portões da faculdade, o celular de Lucas deu um leve toque e ele o abriu sorrindo.

-Quem é? Perguntou Peter enciumado.

-Ah...É o Haru, ele está me esperando...Olha ele ali, aquele moreno alto com a mochila nas costas.

Peter mordeu os lábios com força, mas não disse nada, desceu e abriu a porta do carro, andando até o tal de Haru.

-Oi gatinho! Até que enfim, quase morri de preocupação dessa vez, demorou mais não foi? Ainda teve muita febre?

-Oh sim...Desculpe te dar trabalho, mas obrigado por levar o material para mim, foi importante...E esse aqui é Peter, meu...Meu...amigo. Respondeu tímido, porque afinal de contas não eram namorados, ainda não.

-Prazer...Eu sou filho de Lady Mary.

-Tecnicamente são irmão não é?

-Não! Responderam os dois ao mesmo tempo.

-Bom, então tchau...Te vejo as quatro neste local...Obrigado Peter.

O ciúme falou mais alto e Peter puxou Lucas pela cintura, selando seus lábios ali mesmo, na frente de Haru e de muitas testemunhas, ouviu alguns risinhos e alguns suspiros, sorriu internamente, e soltou seu gatinho que ficou meio tonto.

-Tchau meu gatinho...Falou Peter e saiu, sorrindo amplamente.

-Uau! Isso foi revelador...Quando foi que...Nossa!

Lucas estava envergonhado ao extremo, mas Haru lhe deu um tapinha nas costas.

-Tenho inveja dele, mas estou feliz que esteja assim...

-Assim como?

-Apaixonado bobinho...Completamente apaixonado.


Notas Finais


Posso dizer que achei fofo...Adoro fofuras! Mas vem coisa por aí.


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