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História O jogo da vida - Isso parece um mangá shoujo


Escrita por: ImJihyun

Notas do Autor


Tandan! Eu estou aqui trazendo a vocês uma surpresa na qual os deixei três looooooooonnnnnnggggggoooooooooooooooooos capítulos esperando. Agora que surpresa é essa, vocês só vão descobrirem se lerem, então aproveitem o atrasado mais postado: Quarto capitulo de "O jogo da vida".

Capítulo 4 - Isso parece um mangá shoujo


POV WENDY:

Me aproximo da arvore e falo calmamente para a gatinha:

— Não se preocupe, eu vou te tirar daí.

Coloco minhas mãos em uma parte da árvore que aparentemente era resistente, então começo a escalá-la.

Ela era mais alta e escorregadia do que eu pensava, então demorou um pouco, mas eu consegui.

Coloco minha perna direita encima do tronco e depois à esquerda, me ajeitando ali.

— Pode vir gatinha!-Digo doce e acolhedoramente esticando os meus braços para pegá-la.

Ela estava assustada, então não veio.

— Pode vir, eu não vou te fazer mal.-Digo olhando para o galho rachando.

Se demorar mais o galho vai rachar, eu tenho que me apresar.-Pensei virando para ela novamente.

Ela estava vindo, por isso fiquei mais aliviada.

Quando eu finalmente tinha a gatinha comigo, ouso o som do galho rachando.

A primeira reação que eu tive: lançar ela para o chão (ainda bem que gatos sempre caiem de pé, e se essa afirmação estiver errada, pelo menos ela ainda tem seis vidas).

Minha hipótese estava certa, ela caiu com suas quatro patas em perfeito equilíbrio.

Eu fico um pouco aliviada e ao mesmo tempo querendo saber por que gatos caiem de pé. Espera, eu não deveria estar aliviada! Pensando bem, na realidade não estou.

Se eu fizer qualquer movimento brusco esse galho  que esta preso por bem pouco poderá se partir em dois, e se isso acontecer, eu irei com certeza cair no rio. BUUUUUAAAA agora eu estou muito mais assustada.

E um fato muito interessante sobre mim: eu não sei nadar.

Poxa desse jeito vou passar vergonha, não sei cozinhar e nem nadar. Pelo menos sei varias coisas sobre primeiros socorros. Porem, nada dos meus ensinamentos mostram como sobreviver a uma queda em um rio. Já sei, o que eu aprendi com todos os meus anos como otaku: Não fazer movimentos precipitados. 

Sendo assim, eu comecei a respirar o mais devagar o possível, mas o medo não passava.

— Tudo bem, se eu ficar assim nada vai acontecer. Como diz a musica: Kami no manimani.-Porem, segundos depois, eu escuto um barulho em baixo da árvore.

A gatinha tinha começado a arranha-la.

Quando eu a olho, ela me lança um olhar vingativo, tipo:

“Isso é por você ter me jogado do galho”.

Esses arranhões começaram a fazer leves chacoalhadas na árvore. Sem pensar no que poderia acontecer se eu fizesse isso, eu grito:

— Para com isso, por favor!

Se você estiver entre a vida e a água, recomendo que não gritem, pois isso acaba de causar mais um barulho. E como se não bastasse, meu corpo foi impulsivamente para frente, causando o rompimento do galho.

Eu grito em quanto caio, meu coração está batendo rápido e eu já pensando no pior.

Com a colisão, se ouve um imenso barulho de “SPLASH”.

Sem pensar duas vezes, me seguro ao galho que estava boiando, mas não dava para eu voltar para a superfície, pois a correnteza estava muito forte, eu já entrando em desespero começo a gritar por socorro:

— Por favor! Alguém, socorro!-E foi assim por minutos, que para mim pareceram séculos.

Meus dentes estão rangendo, meus olhos então começam a ficar turvos e meu corpo já está muito gelado. Eu não aquento mais isso, e quando me dei conta desmaio.

POV ???: 

Eu havia acabado de receber a noticia de que meu pai e os pais dos meus amigos nos mandariam para um internato. Eu nem mesmo volto de um internato em Nishigaoka e já me querem colocar em outro. Que família. Pelo menos meus friends vão junto.

Tudo isso de internato me fez sentir um pouco abalado.

— Droga! Isso tudo por que eu não quero ser medico.

Resolvo então ir a um bosque a qual eu ia desde pequeno com a minha mãe.

E no caminho eu ouço gritos de socorro de uma garota vindo dessa direção. Eu então corro para ver o que aconteceu.

Ao chegar procuro para ver de onde vinha o pedido, e ao olhar pro rio encontro um vulto azul escuro.

Havia alguns segundos que o grito tinha parado, então pensei que era apenas o rio em movimento, mas ao me aproximar vi que se tratava de cabelos azuis e compridos.

Desesperado inclino-me para mais perto e puxo a garota. A coloco perto da borda e olho para ela para ver seu estado.

A menina estava com uma aparência horrível. Estava inconsciente, com falta de ar, lábios completamente roxos e aparentemente muita água tinha entrado em seu pulmão, nesse momento, eu estou com medo de que algo de grave pudesse acontecer.

Ela está ainda respirando, mas sua situação poderia piorar então achei melhor leva-la para o hospital.

A pego no colo estilo hime e saio correndo, mesmo que não queira ser medico, meu orgulho me impede de ver uma pessoa ferida e não fazer nada a respeito.

— Já sei exatamente para qual hospital vou leva-la, o único que me atende com toda urgência possível.-Penso rapidamente.

Chego depois de aproximadamente uns vinte minutos.

Abro as portas com um chute e corro para a recepção o mais rápido possível.

A recepcionista que estava dando uma ultima olhada nos documentos diz:

— Senhor, desculpe te informar, mas esse hospital não é 24 horas e falta apenas dois minutos para fecharmos.

— Eu não me importo, vocês tem que socorrer essa garota, ou já esqueceu que como futuro dono eu posso demitir todos vocês.-Digo chamando a atenção dela por estar falando em um tom autoritário.

Lógico que eu nunca despediria ninguém ali, mas ela não precisa saber né, assim fica mais emocionante.

— Você é...-Ela presta atenção em mim assustada.

Faço minha melhor cara de desapontado e digo balançando a cabeça em sinal de desaprovação.

— Romeo Conbolt, filho do dono desse hospital e futuro herdeiro dele.

— Mil desculpas senhor!-Ela diz com medo.

— Dessa vez eu deixo passar, agora rápido, chame o meu tio imediatamente.

— Claro senhor.-A recepcionista sai literalmente correndo.        

Eu coloco a garota em uma maca que tinha aqui e me sento em uma das poltronas do lado dela.

Desculpem-me por não me apresentar adequadamente, me chamo Romeo Conbolt, tenho 13 anos, cabelos negros ate o ombro e olhos também negros.

Meu pai é dono dos melhores e mais refinados hospitais, maternidades e clinicas de todo o Japão. E esse é considerado o melhor dentre todos eles. Todos! E eu disse todos na minha família são médicos e trabalham nas propriedades do meu pai e meu tio é considerado o melhor medico dentre todos os que trabalham para ele.

E o otou-sama faz questão de me lembrar disso todo dia. Inclusive hoje.

O que ele não entende é que eu quero me tornar um patissier profissional.

Nesse momento meu tio Wakaba aparece, então nós dois levamos a menina para a sala dele.

Ela estava em uma situação superável ainda, mas mesmo assim, demorou aproximadamente duas horas para se recuperar, isso depois de muito soro, oxigênio e cobertores.

A garota que ainda estava inconsciente acorda e se senta na cama.

— Por que gatos sempre caiem de pé?-Serio, essa é a primeira coisa que ela pergunta ao acordar.

— Como assim?-Pergunto.

— Ue, como eles podem cair com suas quatro patas no chão.-Ela responde.

— Não foi isso que eu perguntei. É que você estava desmaiada ate agora e quando acorda ao invés de perguntar “onde eu estou” você pergunta isso.

— Mas eu sei que estou em um hospital. E eu perguntei isso por que era o que estava na minha cabeça antes de eu desmaiar.-Diz simplesmente.

— Tá bom então! Mas respondendo a sua pergunta, é porque eles têm um apurado senso de equilíbrio, que os permite fazer movimentos rápidos e girar o corpo para cair sobre as quatro patas. 

— Obrigada...-Ela começa, mas percebe que não sabe meu nome.

— Romeo Conbolt! Mas pode me chamar só de Romeo. E você é?

— Wendy McGarden Marvell, mas também pode me chamar simplesmente de Wendy.

— Prazer em conhecê-lo/a.-Falamos em uníssono e depois dando risada de nós mesmos.

— Ta bom, depois da pergunta mais importante do mundo.-Ela diz séria e eu dou uma pequena risada.-Poderia me dizer por que me salvou se nem nos conhecemos?

— Por que você estava realmente precisando de ajuda.-Digo simplesmente.-E como venho de uma família de médicos, odeio ver pessoas correndo risco de vida.

— Obrigada senhor salva vidas.-Diz como uma donzela de filmes românticos (não que eu assista para saber).

Resolvo entrar na brincadeira e me ajoelho, levanto a mão dramaticamente e digo.

— Não tem de que minha donzela.

Começamos a dar risada novamente.

Essa garota ate que é interessante.

Wakaba então aparece e diz que estávamos livres para ir.

Wendy estava apenas com aqueles vestidos gigantes de hospital (sim não tínhamos nada, pois o armário de roupas estava trancado e o Wakaba não estava com a chave, pois esqueceu em cima da mesa, super normal).

Aposto que ela estava com frio, já que era mais de uma da madrugada e estamos em pleno inverno.

— Nossa aqui esta tão frio. De onde eu vim estava calor.-Ela diz baixo, mas alto o suficiente para eu ouvir.

Eu então tiro minha jaqueta e digo com ela erguida:

— Toma pode usar, eu não estou com muito frio e se você continuar pegando mais friagem, vai acabar resfriada.

Ela pega a jaqueta da minha mão e a veste.

— Obrigada.-Diz sorrindo.

— Não tem de que.-Respondo igualmente sorrindo.

Ao chegarmos em sua casa eu digo:

— Boa noite Wendy. Nos vemos amanhã?-Pergunto a ultima parte.

— Amanhã?-Ela diz falsamente confusa.

— Amanhã, hoje a tarde, a você entendeu.-Digo sem graça.

— Estava só brincando.-Diz abanando as mãos.-Claro por mim tudo bem.

— Então boa noite e ate “amanhã”-Wendy faz aspas com os dedos.

Quando ela pega na maçaneta e a gira. Adivinha:

— Romeo, a porta esta trancada.-Diz como se não fosse obvio.

— Você não leva a chave com sigo?-Pergunto já sabendo a resposta.

— Não! Mas eu também não tenho culpa. Me mudei hoje, sai de casa as presas e depois quase morri afogada.

— Francamente!-Bato na minha testa.-Toca a campainha.

— Você quer que eu sofra? A ultima vez que acordei minha irmã há essas horas ela me atirou da janela de casa como se fosse bungee jump.-Ela está claramente assustada, provavelmente com a lembrança do “bungee”.

— Então única coisa que eu posso fazer é te levar para passar a noite lá em casa. Só vou avisando que eu moro sozinho.-Digo dando de ombros.

— Ecchi!-Wendy diz assustada.

— Ei não pense besteiras. Você que é a ecchi.-Digo corado pensando no que ela poderia ter pensado.-Ate por que, você pode escolher um dos quartos de visitas.-Me acalmo um pouco.

— Sendo assim, então por mim tudo bem.-Ela diz mais aliviada.

— Isso até parece mangá shoujo.-Eu abafo uma risada com esse pensamento.

— O que foi?-Wendy pergunta desentendida.

— Não foi nada, apenas um breve pensamento.-Respondo abanando as mãos.

— Você é estranho!-Ela responde sinceramente.

— Poxa é assim que fala com quem acabou de salvar a sua vida?-Digo fingindo estar chateado.

— Não se preocupe “herói” eu também sou!-Ela sorri divertidamente.   

Por fim vamos caminhando para a minha casa observando o céu e as vezes trocando algumas ideias.


Notas Finais


Quarto capitulo OK!
Hoje eu tive um dia muuuuuuuuuuuuuuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiittttttttttttoooooooo corrido por causa da Feira da Criatividade, e acabei dormindo o dia inteiro (Zzz Fusososososo Fusososososo). Porem agora eu acordei e estou aqui para trazer aquela surpresinha que eu tinha prometido. E ai gostaram da aparição do Romeo? Ele é tããããããããooooooo fofo kyu!
Kisus Ichigo-chan Bye! Bye!


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