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História O Lado Cego do Amor - Norminah - Capítulo 4


Escrita por: Letcia95

Capítulo 4 - Capítulo 4


Seu jardim estava em plena floração, para grande deleite de Dinah. Tinha contratado um jardineiro para cuidar de todas suas flores, já que pessoalmente não tinha interesse nessa arte, realmente não conhecia os nomes das flores só lhe encantava a forma que lhe fazia sentir ao olha-las; tranquila, calma. A água provocava-lhe um sentimento similar, assim que não era surpresa que sua casa fosse enfrente ao mar. Não era uma casa grande, foi barata apesar de que poderia ter pagado mais porque pode se permitir, era famosa em Los Angeles mas gostava da simplicidade. Dois dormitórios, dois banheiros, um jardim e uma formosa vista para o mar. Era a casa perfeita para ela, ao menos.
Na varanda, onde atualmente se sentava com os pés sobre outra cadeira e o notebook em seu colo, se sentia contente. Podia ouvir som do oceano ao fundo e suas flores sorriam-lhe com suas vivas cores servindo como brilhantes sinais de vida, não tinha nenhuma parte do mundo em que preferisse estar. Ouvia Mozart tocando no som dentro da casa. Depois de um longo dia no set, finalmente tinha paz.

Se ajeitando melhor em sua cadeira, tomou um gole de chá gelado que estava na mesa ao lado dela. Os olhos castanhos ficaram concentrados com o conteúdo da tela satisfeita com o que tinha lido, clicou em 'upload' e com isso, seu último poema foi lançado ao ciberespaço ninguém sabia que era seu e, se tivesse sorte, ninguém jamais saberia. Por pura curiosidade, Dinah digitou seu nome num buscador de Internet e uma lista de websites apareceu diante dela, ficou olhando em silenciosa contemplação nunca deixava de lhe assombrar que outra pessoa soubesse tanto de sua vida para construir sites em sua homenagem escolheu um link e clicou, brevemente se sentiu como John Malkovich entrando em seu próprio mundo no filme Being John Malkovich. Era um de seus filmes favoritos a pureza e loucura desse filme divertia-lhe e inspirava, mas enquanto esperava que a página carregasse, repentinamente temeu entrar num submundo onde só existia ela..
Olhou para a página, uma foto de si mesma, de uma sessão que não recordava ter feito tinha links de mais fotografias, biografia, rumores, fanfic’s de Guardian e a mais links.

"Vejamos que tenho estado fazendo ultimamente," disse sorrindo enquanto clicava em rumores, outra página abriu e ela examinou seu conteúdo.

“Alguém sabe mais de mim do que eu mesma, nossa entreguei meu coração ao roteirista e diretor de cinema, Ucker Cruz. ‘Os dois foram vistos numa praia do Brasil no mês passado.'" Começou a rir.

"Fontes informam que Dinah Hansen pode deixar a série Guardian para viver uma vida religiosa ao que parece interpretar um anjo abriu seus olhos à religião e os caminhos de Deus tem planejado ir no final da temporada para um Sabá na Africa."

Balançou a cabeça, mais que divertida pelas estupides que as pessoas inventavam "Deveriam procurar melhores fontes."
saindo da página de rumores, voltou à página principal. Notou uma votação de fundo. "Dinah Hansen, é uma mulher quente, uma mega bruxa, ou ambas? Deixe seu voto."
Dinah considerou. "Irei por 'mega bruxa'" disse, emitindo seu voto. Uns segundo depois, os resultados estavam diante dela. "Ambos" estava com 86%, "Mega bruxa" com 10% e “Garota quente" com um 4%.

Suspirando, saiu do website. Tinham passado dias desde que abriu seu e-mail. clicou nele. Tinha estado ignorando o seu agente algumas semanas, mas já era hora de saber o que ele quer.
Tinham duas mensagens urgentes dele a esperando, a primeira dizia algo sobre o contrato de um filme a segunda era uma petição pronta. Resolvidos os negócios, mudou para a próxima mensagem..
Para seu deleite, tinha resposta da artista. Dinah tinha gostado muito da imagem que tinha comprado em Nova York. Pendurou na parede em frente a sua cama, onde podia o admirar na privacidade de seu quarto.

Abriu a mensagem.

 

Estimado  J.Amasio

Que bom que gostou de minha obra. Posso perguntar qual era? Poderia te explicar melhor o que estava pensando quando a criei, se lhe interessar. Sinto, não exponho em nenhuma galeria mas obrigado por perguntar quem sabe algum dia, esse é um dos meus sonhos.
Obrigada por sua mensagem foi uma inesperada e bem-vinda surpresa que alegrou o meu final de dia, por que o resto foi deprimente.
Atenciosamente,
Normani Kordei.

 

A atriz encontrou-se sorrindo diante da perspectiva de alegrar o dia de alguém. Olhando as flores, ficou pensando no que ia escrever.
 

Querida Mani (posso te chamar assim?),
Me deixaria feliz saber o que te levou a criar tão fascinante pintura. A imagem era de uma figura de pé entre as pessoas, com seu olhar focado ao longe. Atualmente está pendurado em meu quarto para que possa olhar toda noite, acho que é o único quadro em minha casa que escolhi pessoalmente. Não é muito frequente que consigo alegrar o dia de alguém ou sequer fazer perder uns minutos de sua vida, me alegra poder devolver algo à comunidade artística. Se precisar de minha ajuda para alguma coisa no futuro, faz favor de me dizer
Se cuida,
J. Amasio.

Satisfeita com sua resposta, Dinah clicou 'enviar'. Repentinamente estava de bom humor, desligou o computador e entrou em casa. Talvez fosse correr pela praia.

 

*

 

O jantar começou como um assunto agradável e relativamente tranquilo, ainda que Normani pudesse sentir a tensão entre cada membro de sua família até agora ninguém tinha mencionado Christian e ela agradecia em segredo. Andrea olhou para sua filha enquanto esta se servia apenas de arroz.

"Normani" começou "só vai comer arroz branco? Fiz toda esta comida." Assinalou os restantes dos pratos no centro da mesa.

"Eu vi mãe" respondeu. "Tem muita carne, eu já falei que não como mais carne."

"Como não come mais carne? Vai ficar doente todo mundo precisa comer carne." Olhou para seu marido. Derrick concordava com ela.

"Tua mãe tem razão, Mani inclusive comes muito pouco. Tem que comer mais também."

Normani olhou para o alto, engolindo um bocado de seu arroz. Não ia responder sobre isto. Rendendo-se Andrea olhou para o namorado de sua filha.

"Thomas" disse passando-lhe o prato de frango e arroz, "como é entrar em Harvard?"

Ele sorriu. "Estou muito emocionado" respondeu servindo-se. "Meus pais também estão orgulhosos, consegui uma boa bolsa, meu pai se alegrou por não ter que pagar minha universidade."

"Aposto que vai ser difícil para os dois" disse Andrea, olhando para Thomas e Normani. "Ficar separados depois de crescer juntos."

Thomas concordou. "Daremos um jeito." cutucando o braço de sua namorada. "Quem sabe, se a Mani estiver com boas notas na faculdade, possa se transferir para lá."

Normani olhou agudamente para seu namorado, me transferir?

"Talvez possa convencê-la estudar algo que valha a pena," Derrick disse. "Que a faça descer das nuvens."

"Bom, com o devido respeito, senhor, eu apoio a decisão de Mani de ser artista" disse Thomas para grande surpresa de Normani. "Depois que eu me formar, ganharei suficiente dinheiro para que não tenha que se preocupar com trabalho. Pode ficar em casa, fazendo suas pinturinhas e cuidar de nossos filhos." Sorriu para sua namorada como se fosse a mais estupenda das ideias.

Ela sentiu-se repentinamente deprimida. Não queria ficar em casa e fazer "pinturinhas" enquanto cuidava dos meninos nem sequer estava segura de querer ter filhos ainda era jovem para ter filhos, era jovem para casa e era jovem demais para estarem falando essas coisas, estava sentada e calada enquanto discutiam seu futuro entre eles.

Derrick se agitou com a conversa dos dois. "Já tinha falado de casar antes?" Normani abriu a boca para responder, mas Thomas a cortou "Ainda não" disse. "Mas é certamente um assunto a se considerar antes de minha partida quero me assegurar de deixar tudo certo." Derrick assentiu e voltou a comer.

"Onde está o Chris?" perguntou Thomas casualmente, enchendo a boca com o famoso arroz com frango da Sra. Hamilton. "Queria mostrar os novos alto-falantes do meu carro a ele."
Trocaram-se olhadas entre família. Normani afundou-se mais na cadeira, enviando a Deus uma silenciosa oração para manter a família sob controle.

Derrick aclarou a garganta, seu olhar focado na comida que estava comendo. "Aqui não se fala mais nele."
Thomas levantou a vista, seu garfo flutuando caminho da boca, lançou uma questionadora olhada a Normani, que encolheu os ombros.

Claudio bufou. "ele é marica."

"Claudio!" gritou sua mãe.

"Bom, é verdade" se defendeu Claudio olhando para seu cunhado. "O grande e maravilhoso Christian é amigo de Dorothy."

"Basta!" rugiu Derrick esmagando a mão contra a mesa. A bandeja de prata sobre a mesa saltou para cima e fazendo Normani se assustar pelo súbito ruído. "Não é tema para discutir na mesa."

Todos voltaram caladamente a sua comida.

Normani estava furiosa, o que tinha que discutir? Christian era gay. Fim. O que mais era possível dizer que não envolvesse a presença de Christian? Com fúria pegou um pedaço de frango. Nem sequer estava aborrecida com sua família, estava brava consigo mesma com sua incapacidade de se impor, por que não podia lhes dizer o que estava pensando? Por que tinha que ser tão covarde?

 

"Por que não me disseste?" gritou Thomas golpeando as mãos no volante. "Não teria sido tão idiota de perguntar por ele"

"Desculpe" Normani disse olhando pela janela.

Thomas agitou a cabeça enojadamente.

"Esta noite fizeste-me parecer um idiota, Normani" queixou-se. "Derrick deve ter ficado chateado comigo por falar de Chris."

"Isto pode ser um choque, mas o mundo não gira a teu redor" falou ela.

Ele a olhou furioso.

"E o que foi aquela conversa sobre casar e ter filhos? Nunca falamos disto e eu não vou me transferir para Harvard."

"Poderias entrar" disse “E já está tudo planejado, fim de papo."

"Que?!" Normani gritou. Desejava que não estivessem dentro de um carro neste momento.

Thomas suspirou olhando para sua namorada no banco do carona. "Desculpe" disse. "Não queria dizer isso."

"Não queria, ou não queria dizer em voz alta?" Normani perguntou.

"Não queria dizer isso" declarou por fim. "Sabe o que sinto por ti e por tua família."

"Para o carro" exigiu Normani.

Thomas a olhou. "Que?"

"Para está porcaria de carro, Thomas.”

"Mani, se acalme esta bem" lhe suplicou. "Já disse que sinto muito."

"Se não parar este carro agora mesmo, vou saltar e se eu sobreviver vou dizer a Derrick que se negou a parar."

Thomas parou o carro. "Vamos conversar," disse.
Mas Normani já tinha saído pela porta a fechando inesperadamente e correu rua abaixo, para a boca do metro mais próximo, desaparecendo de vista.

*

"Camila" chamou Dinah que ainda estava com a roupa de Kiara com asas de anjo e tudo.
Camila deu a volta, sua surpresa claramente na cara.

"Sim, Srta. Hansen?"

"Ainda guarda minhas cartas?" perguntou retirando uma pluma de seu ombro.

"Ah, recebeu mais desde a última vez" explicou. "Mas achei que não queria saber."

Dinah considerou e assentiu.

"Pega três cartas da pilha e deixa-as sobre minha mesa. Faça isto toda semana." Camila arqueou ambas sobrancelhas. "Uh, sim, Srta."

Dinah deu a volta e se dirigiu para seu camarim para mudar de roupa. "Graças a Deus é sexta-feira" murmurou. Tirando as asas e o resto de sua roupa colocando uma calça jeans e uma camiseta azul marinho, estava calçando o tênis quando bateram na porta.
"Entra"
Camila rapidamente entrou. "Três cartas" disse, colocando-as na mão para que Dinah pudesse contar. "A Srta. Morena quer vê-la," disse a sua assistente, pondo as cartas na mesa.
Dinah suspirou. "Obrigada, Camila" disse, pondo-se de pé. Pegou a bolsa de seu notebook, sua agenda e as cartas e saiu do camarim, indo para o escritório da diretora. Encontrando a porta aberta, entrou.
Kris Morena, diretora de Guardian: A Second Chance “sente-se”. E ela se sentou.
Dinah cumpriu direito seu trabalho, pondo as cartas dos fãs em cima do notebook que estava no chão e do seu lado. "Que foi?" Não tinha idéia por que Kris queria vê-la. Não tinha mudado as frases. Tinha chegado a tempo. E tinha feito todas suas cenas.

"Virá gente no set na próxima semana" começou Kris. "Querem fazer uma breve entrevista."

"Bom, mas qual é o problema?" Dinah perguntou

"Nenhum problema," respondeu Kris. "Só estou te dando um toque. Precioso trabalho o de hoje."

"Obrigada" respondeu pondo-se de pé. "Algo mais?"

"Tenha um bom fim de semana," disse Kris.

"Para você também." A atriz recolheu suas coisas e saiu para pegar sua Rav4. Já dentro, deu o arranque com um suspiro, era sexta-feira noite e sentia-se ansiosa. Ucker estava filmando seu novo filme independente algo sobre uma palmeira e um tomate, nunca entendia essas coisas artísticas. E esse era o total de seus amigos.

Seu celular começou a tocar. E atendeu. "Hansen" disse.

"Não viu de quem era a ligação?"
Dinah olhou para o céu diante o som da voz de sua mãe. Não queria falar agora com ela.

"Te liguei."

"Quando?"

"Faz duas semanas," respondeu desejando receber outro telefonema para ter uma razão para cortar a de sua mãe.

Milika Hansen suspirou ruidosamente. "Bom, tua irmã quer que venhas no domingo."

"Oh, neste fim de semana?" perguntou querendo golpear a cabeça contra o volante.

"Você prometeu." Dinah assentiu.

"Eu vou, que horas?"

"Ás sete, e depois jantaremos?."

“Tenho opção?" contestou.

"Nos vemos então."

Dinah ficou olhando o telefone um momento antes de atirá-lo para o lado. "Eu também te amo, Mamãe. Estou muito bem, Mamãe."

Acelerando decidiu visitar à única outra pessoa no mundo com que podia falar.

“Oi, Vozinha," disse Dinah se sentando sobre a grama. Deixou cair sua agenda. "Sei que faz tempo que não vinha aqui, mas já sabes como é quando se é uma grande estrela." Riu e esticou-se para retirar uma folha de em cima da lápide de sua avó, pôs um ramalhete de rosas onde estava a folha, olhou para o cemitério e suspirou. "Deve dar um medo ficar aqui de noite," notou. "Bom, que posso te dizer que já não saiba? Estou terminando de fazer um filme e tenho outros para fazer você sempre me disse que eu seria famosa algum dia. Desejaria que pudesse me ver agora a verdade é que não estou muito bem com isto me assusta tanto que as pessoas vejam como realmente sou, já não reconheço meu próprio ser. Queria que estivesse aqui sempre parecia saber o que dizer para me fazer sentir melhor." Pegou uma folha e começou a brincar com ela.
"Comprei um quadro em Nova York," disse. "É de uma mulher de pé no meio de uma multidão, mas seu olhar é distante, algo longínquo e toda a multidão está a olhando, mas ela não os vê essa sou eu de pé entre a multidão, mas olhando à distância tudo parecia tão claro quando você estava aqui, podias me fazer rir com uma só palavra nem sei a ultima vez que ri para valer, conhece esse riso onde não consigo parar e durante esses poucos segundos tudo na vida parece perfeito isso é o que anseio.” Fez uma pausa "Costumava te contar meus sonhos de ser famosa. 'Quando for uma grande atriz, terei uma mansão em Hollywood e muitos empregados e muito dinheiro, minha casa viveria cheia de convidados.'" Dinah balançou a cabeça diante da lembrança. "É uma preciosa fantasia, só desejaria ter alguém com quem compartilhar." Dinah tirou as cartas dos fãs de seu bolso. "Vou compartilhar contigo." Pegou uma e deixou as outras do lado. Abriu e tirou o papel dobrado de dentro e em voz alta, leu..

"'Querida Dinah, es realmente sexy tenho posters de ti por todas as paredes até no teto e tenho gravado cada episódio de Guardian, disse para minha mãe que ia casar contigo algum dia, mas ela me disse que provavelmente eu seria muito jovem para ti. Acha que treze anos eu sou muito jovem? Eu não. Disse-lhe que algum dia vou ter muitos filhos com você. Do seu fã nº 1 e futuro marido, Patrick G.'"

Dinah encontrou-se rindo. "Isso foi bastante engraçado, uh?" pegou sua agenda. Dentro encontrou seu caderno de poesia e uma caneta. Numa parte nova, começou a escrever.

Querido Patrick,
Sinto-me honrada de me achar digna de ser tua noiva. Gostaria que me enviasse uma foto sua, poderei coloca-la em minha parede e então estaremos igualados. Temo que treze é um pouco jovem pelo presente momento, mas quem sabe, dentro de cinco anos, se ainda estiver interessado, pode me ligar. Então terei quase trinta anos. Achas que com trinta estarei muito velha?
Um beijo,
Dinah Hansen.

Arrancou a folha do caderno e colocou num envelope novo. Para o Patrick, sorriu. "Isso vai alegrar seu dia." Sorriu. "Não estou tão mau."

Dinah abriu a segunda carta e começou a ler.

"'Querida Kiara, Meu nome é Jennifer e tenho dez anos. Meu irmão menor, Derek, é teu maior fã. Tem uma foto de ti junto a sua cama. Tem estado muito doente desde o ano passado mamãe e papai não gostam de falar disso porque eles ficam tristes. Derek diz que você pode lhe ajudar porque é um anjo. Por favor, ajuda-lhe. Sua amiga, Jennifer.'"

Dobrou à carta e voltou a coloca-la no envelope sem responder. Sem uma palavra, abriu a última carta.

"'Querida Srta. Hansen, nunca pensei que me pegaria escrevendo para alguém famoso. Duvido sequer que leia isto, considerando seu apertado horário e tudo isso, mas não tenho nada que perder, só desejava dizer que acho que você é muito talentosa e adoro sua forma de ser durante as entrevistas é sincera e direta e por isso a respeito. Obrigada por ser você mesma. Atenciosamente, Chloe Encrespe.'"

Dinah terminou de ler e suspirou, voltando a guardar a carta com as outras. Pôs-se de pé para ir embora. "Te amo vó," sussurrou ao ar e se foi.

*

 



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