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História O Lado Cego do Amor - Norminah - Capítulo 20


Escrita por: Letcia95

Capítulo 20 - Capítulo 20


"Que chato que Ucker não pode vir desta vez," comentou Camila em seu assento ao lado de Dinah que respondeu apenas um sim, e continuou olhando pela Janela do avião. Tinha muitas coisas em sua cabeça para se preocupar com Ucker, ainda tinha essa tal audição, e se tivesse que beijar um punhado de garotas diferentes? Camila olhou à atriz com preocupação. "Está bem?" perguntou suavemente. "Dinah?"  

A atriz olhou a sua assistente e forçou um sorriso. "Não gosto de voar," explicou e voltou a olhar a Janela.

"Está nervosa por causa deste filme?" Camila perguntou suavemente. 

Franzindo o cenho, Dinah voltou a olhar para Camila. “O que quer dizer com isto?"

“Fica tensa sempre que sai o tema," Camila disse tentando parecer casual. Dinah fez uma pausa, insegura de como abordar o assunto.
Camila suspirou. "Sinto muito," se desculpou.

"Está tudo bem," Dinah lhe assegurou. "Camila, após dois anos tem o direito de me fazer perguntas, mas nem sempre sei a melhor forma de responder." Suspirou. "E sim, estou nervosa por fazer este filme."

Camila ouviu a resposta e ficou quieta. Dinah não sabia que mais dizer sobre o assunto, assim permaneceu em silêncio. Pensamentos e preocupações reclamavam sua atenção, na raiz de suas inseguranças e medos o que mais lhe preocupava era: Normani. O fato que não tinha ideia do que fazer.

"Sabe," começou Camila, tirando Dinah de seus pensamentos, "dizem que sou boa ouvinte… Quando não falo, se alguma vez quiser falar de algo prometo não correr à imprensa.”

Dinah sorriu para sua assistente. "Obrigada, Mila. Confio em você. Posso te chamar assim certo?” 

Camila ficou feliz com a resposta. “Claro”.

Dinah olhou de novo pela Janela, contemplando as nuvens. Sem pensar disse, "Acredita em destino?"

"Às vezes," Camila respondeu em seguida. "Por que?"

"Por nenhuma razão," Dinah disse, olhando para as nuvens. "Por nada mesmo."
 

"Bom, é sobre o que o filme?" perguntou Andrea passando o frango para Normani que passou diretamente para Ally sem nem olhar para eles.

Ally pegou um pedaço do frango frito. "Não sei muito bem," respondeu. "Só me deram algumas falas para decorar, e não li o roteiro inteiro."

"Temos tentando deduzí-lo pelas pistas no diálogo, mas é bastante vago, mas estamos quase certas que se passa em 1900.” Normani disse.

“Definitivamente não é um material atual," concordou Ally, com sua boca cheia de arroz e frango.

Normani concentrou-se em pegar a comida, tentando reunir forças para dizer o que desejava dizer. Finalmente, abriu a boca. "hoje falei com Christian."

Andrea levantou o olhar de sua comida, Derrick resmungou algo.

Normani tomou isto como sinal para continuar. "Está bem e já conseguiu trabalho."

"De que, cabeleireiro?" disse Claudio com raiva.

Normani esperou que um de seus pais chamasse a atenção de seu irmão. Nenhum disse nada. Olhou rapidamente para Ally que encolheu os ombros, um pouco nervosa continuou "Conseguiu trabalho numa empresa de computadores em Manhattan.” Silêncio.

Finalmente, seu pai falou. "Andrea, poderia me passar as batatas?"

Não tinham ouvido uma palavra do que tinha dito? Não lhes importava? Estava tão nervosa que nem podia comer.

Um momento depois, sentiu a mão de Ally em seu braço, olhou rapidamente a sua melhor amiga que sorriu ligeiramente em apoio, respirou fundo e tentou concentrar-se em seu jantar. Tempo, disse para si, só precisam de mais tempo, depois de uns minutos de silêncio, Derrick falou de novo. “Ally, a que horas é sua audição amanhã?"

"As nove da manhã," Ally respondeu. "Não sei quanto tempo durará, disseram que talvez tenhamos que ficar o dia todo."

"Está nervosa?" Andrea perguntou suavemente.

"Muito," confirmou "Nunca estive tão nervosa em toda a minha vida."

"Vai atuar perfeitamente, Ally," assegurou-lhe Claudio. "Imagina eles nus."

Ally riu. "Obrigada"

Normani estava irritada com seu irmão e mesmo que fosse amável com Ally não ia compensar o que tinha dito de Christian. Lançou-lhe um olhar que esperava que o levasse ao mesmo pensamento, ele encolheu os ombros e voltou a comer. Após o Jantar, Derrick e Claudio saíram para alugar um filme e as garotas ficaram ajudando Andrea a limpar a cozinha.

“Tem notícias de Thomas?" perguntou Andrea.

Normani tinha esperando essa inevitável pergunta o Jantar todo. "Não," respondeu. "E duvido que tenha de novo."

Andrea balançou a cabeça e deu outro prato para ela secar. "Não sei em que pensava ao recusar o pedido daquele pobre garoto, é bonito, rico e inteligente como poucos," declarou. "Que mais quer?"

"Não o amava," Normani explicou. "E outras coisas, que ele fez…" A última coisa que desejava era iniciar uma discussão sobre a noite da formatura.

"Ele fez o que?" quis saber.

Normani olhou rapidamente para Ally que estava ocupada despejando as sobras dos pratos no lixo. Ally parou o que estava fazendo para ouvir. "Ele não é o que desejo."

Ally balançou a cabeça e voltou ao que estava fazendo. Andrea suspirou. "Espero que encontre logo o que quer," lhe disse "Não pode passar o resto de sua vida rompendo corações de jovens." Sorriu com seu próprio comentário. Normani também sorriu e se concentrou em secar o prato em sua mão, Thomas não era o que desejava, mas o que desejava?

**********

"Café ou chá?" ofereceu Maria Zepeda. Dinah abafou um bocejo. Camila tinha razão: não estava bem. Era segunda-feira de manhã e estava esgotada. "Café, por favor," respondeu. E que seja duplo. Maria Zepeda repetiu a ordem para seu assistente e voltou seus olhos verdes para Dinah.

"Estou muito feliz que tenha aceitado fazer, Srta. Hansen. Faz tempo que sou fã de seu trabalho."

"Obrigada," disse Dinah sorrindo. Até agora, Dinah não podia decidir se gostava da mulher ou se não gostava da mulher, era mais jovem do que esperava ou talvez só parecesse mais jovem.

Maria consentiu, pondo uma mecha de seu cabelo curto atrás de sua orelha. "Leu o roteiro?"

“Eu li!”

“Vou precisar de sua ajuda para escolher quem vai fazer o papel de Emma," a diretora explicou. "Chamei algumas atrizes que já conheço e outras que não conheço ainda, tenho certeza que já fez isto antes." Dinah respondeu que sim. “Perguntas?" disse Maria

Dinah começou a negar com a cabeça e então se deu conta que provavelmente seria melhor dizer uma palavra. "Não," foi a palavra que disse.

Maria sorriu. "Dia difícil?"

"Mês difícil," respondeu, devolvendo o sorriso. "Que cena vamos fazer?"

"Quero fazer algumas," Maria respondeu. "Onde Emma e Elizabeth se conhecem e outras mais. Talvez onde se beijam pela primeira vez, tudo bem?"

Dinah estava certa que tinha ficado pálida consideravelmente nos últimos segundos. "Tudo bem” disse, ainda que pareceu forçado inclusive para si mesma.

Maria a estudou por um longo momento e tinha aberto a boca para dizer algo quando a porta se abriu.

"Alguém quer Café?" perguntou Troy Ogletree, o assistente de Maria.

Dinah aceitou a xícara e tomou um longo gole. A cafeína seria maravilhosa neste momento.

Quando Troy saiu Maria disse, "Guillermo me disse que não queria aceitar este papel."

Dinah examinou à diretora.

"Alguma razão em particular?" questionou Maria.

Dinah terminou o café e pôs a xícara na mesa. "Não tinha certeza se seria um bom negócio para minha carreira."

Maria consentiu. "Então, por que aceitou?"

Dinah encontrou o olhar da diretora. "Gosto de um desafio," foi sua resposta.

Satisfeita com a resposta, Maria sorriu. Dinah estava gostando do sorriso dela. “Pronta” perguntou, se levantando.

"Como jamais estive" Dinah disse suavemente, também se levantando e seguindo à diretora.

Camila estava falando ao celular e cortou a ligação quando a viu. "Tudo bem?" perguntou indo atrás da atriz.

“Depende do que ache que seja bem.”

"Está pálida," sussurrou.

"É o clima de Nova York," Dinah explicou "Vou ficar bem; espero que a cafeína me ajude."

Camila sorriu. “Quando precisar de outra dose, me fale.”

"Conte com isso," disse.

Maria abriu uma porta e Dinah entrou depois da diretora. Tinha três cadeiras de um lado e do outro lado estava cheio de garotas muito parecidas; do outro lado executivos e alguns indivíduos vestidos informalmente. Todos deixaram de falar no instante que Maria e Dinah entraram no quarto. Maria a levou até os executivos. "Dinah este é Ed Barring e Martha Jacobs, nossos amados produtores."

Dinah sorriu e apertou as mãos deles. "Prazer em conhecê-los," disse-lhes. Maria seguiu até onde as pessoas se vestiam informalmente. "Esta é Rhea McKee, nossa diretora de fotografia, e Jordan Silver, nosso diretor de casting." Trocaram-se formalidades uma vez mais. Um pequeno murmurinho se iniciou do outro lado no instante que Dinah foi vista. "Senta, Dinah" disse Maria.

Dinah deixou Camila se sentar primeiro e então se sentou também. Maria apresentou-se ao grupinho de ansiosas atrizes. "Hoje vamos escolher os papéis de Emma, Jane e Kim," explicou a diretora. "As que forem fazer o teste para Jane e Kim interpretarão juntas e depois trocam os papéis, as que forem para Emma interpretarão com Dinah Hansen."

Dinah podia ver várias garotas a olhando fixamente, mas manteve sua atenção focada em Maria.

"Primeiro faremos os testes para os papéis de Jane e Kim," Maria continuou. "Quem eu chamar, por favor, venha à frente e o resto pode esperar lá fora, até ser chamada. Perguntas?"Ninguém levantou a mão. Dinah suspirou, ia ser num longo dia.

"Jean Hannon e Ally Brooke" Maria chamou.

Dinah paralisou-se. Sentiu o sangue abandonar sua cara, não podia ser. Olhou o grupo de garotas e viu Ally indo para frente. Meu Deus. 

"Está bem?" Camila perguntou.

Dinah consentiu. "Me lembrei, que tinha que fazer uma ligação."

Escutou Maria por um momento e então perguntou para Camila. "Quem é essa garota loira?"

"Ally Brooke" respondeu. “Tudo o que sei é seu nome até agora.”

"Hmm," Dinah comentou devolvendo sua atenção ao teste das garotas. Reconheceu a cena no instante que se pronunciou a primeira linha do diálogo. Ela não admitia, mas leu tantas vezes o roteiro que praticamente o sabia de cor, não passou muito até que ela se desse conta que Mani não exagerava quanto as habilidades cênicas de Ally. A garota era boa, muito boa. Uma olhada para o resto do casting reunido confirmou que não era a única que pensava assim. “Em que me meti?” perguntou-se, quando a cena acabou, Maria falou. "Muito obrigada," disse. "Jean, bom trabalho. Entraremos em contato contigo. Ally gostaria que ficasse e interpretasse o papel de Emma."

Isto não está acontecendo comigo, pensou, quase fingiu ter dor de estômago, ou o que fosse para fugir dali. Maria deu a volta para ficar na frente dela. “Pronta?" perguntou.

“Estou” Dinah forçou um sorriso e se levantou. Deus, por favor, me tira disto, rezou enquanto se aproximava de Ally.

"Não tenho esta cena preparada," Ally disse.

Maria concordou e deu-lhe outras paginas do roteiro. "Faça o melhor que puder," disse.

Um celular tocou em alguma parte e Dinah rezou que fosse o seu. Desgraçadamente, era o de Maria, a diretora pediu licença e deixou a sala de audição. Dinah não estava segura se voltava a se sentar ou permanecia em pé, ao final optou pelo último. Deu uma olhada em Ally, que estava repassando o roteiro sem saber que cena seria.

“Poderia me dizer que cena é?" encontrou-se perguntando Ally, parecendo desconcertada pela pergunta.

"Cena?" Dinah disse.

“Eu não sei qual é a cena” Ally disse e imediatamente entregou as paginas a Dinah. Um rápido exame do diálogo confirmou as suspeitas de Dinah, o que fiz para passar por isto? Devolveu as paginas.

"É essa," disse.

"Obrigada," disse Ally e começou a ler, um momento depois, olhou para Dinah.

"Não sabia que isto era um… um…"

"Filme lésbico?" Dinah disse. "Se quiser fugir posso dizer que ficou doente" disse.

Ally sorriu. "Não," disse. "Mas falta pouco para eu ficar de verdade."

"Se te ajuda, se saiu muito bem naquela cena anterior," Dinah se encontrou dizendo.

Ally abriu a boca para dizer algo, mas Maria escolheu esse momento para voltar. “Desculpe, estão prontas podemos começar?" Dinah e Ally assentiram. Maria foi se sentar.

"Esta é a cena do primeiro beijo de Emma e Elizabeth. Há muitas emoções conflitivas entre vocês, tentem lembrar isso. Ally, sabemos que não se preparou para fazer esta cena, faça o que poder. Dinah, conhece as frases desta cena?"

Como a palma de minha mão. "Sim," disse.

Maria deu-lhe de novo aquele sorriso, trocou umas palavras com seu assistente. Então disse. "Querem fazer alguma pergunta? Não? Então… ação."

Dinah já estava no personagem, mas ainda se sentia um pouco mal, nunca tinha ensaiado esta parte com alguém.

"O que está fazendo aqui?"

"Recebi seu recado," Ally respondeu, já atuando. "Tive medo que já tivesse ido." Dinah evitou o contato visual e permaneceu calada.

"Lamento não ter podido chegar antes," se desculpou Ally, se aproximando.

"Me atrasaram." Dinah apenas a olhou, tentando controlar suas emoções, sabia que sua personagem estava irritada mas se negava demostrar. 

"O que te atrasou?" perguntou finalmente.

Ally fez uma pausa e parou a meio passo dela. Não respondeu. 

Dinah voltou a enfrentá-la com lágrimas em seus olhos. “Vai casar mesmo com ele?”

Ally não desviou o olhar. "Tenho que casar," respondeu suavemente. “Sabe disto.”

Dinah permitiu uma lágrima cair por sua bochecha. "Não significa que tenha que aceitar," respondeu, tentando parecer mais segura do que se sentia.

"Liz," disse Ally se aproximando mais e secando a lágrima dela. Dinah afastou-se.

"Por que queria me ver?" questionou Ally, dando um passo para atrás, sua voz estava cheia de dor. Quando Dinah não respondeu, se aproximou.

"Liz?" Quando não teve resposta, Ally disse "Tenho que ir."

Dinah a viu se afastando e disse finalmente, "Emma, espera."

Ally se virou devagar e Dinah rapidamente foi até ela, antes que alguma delas tivesse tempo de pensar o que iriam fazer, seus lábios se tocaram.

"Corta" disse Maria ainda sentada.

Dinah tinha certeza que estava ruborizada até as raízes de seu cabelo.

"Excelente trabalho," declarou Maria.

Dinah concentrou-se na diretora, evitando olhar para Ally, tinha certeza que ela estava igualmente envergonhada pela situação.

"Ally, obrigada," estava dizendo Maria. "Estraremos em contato com você."

Ally agradeceu a todos, inclusive Dinah e saiu rapidamente dali.

Dinah olhou sua saída e foi se sentar.

"Que achou?" perguntou Maria para Dinah.

"É muito boa" respondeu sinceramente.

“É mesmo” concordou Maria. Devolveu sua atenção ao resto de sua equipe e discutiu umas coisas com eles antes de chamar as outras duas atrizes. Dinah sentou-se, sentindo-se incrivelmente ansiosa e mais um pouco doente, Camila não disse nada e ela estava agradecida, deveria ter fingido estar doente está manhã, decidiu.

Nada podia me preparar para beijar à melhor amiga de Normani. Suspirou e escorregou ligeiramente na cadeira, nem quero saber o final disto.

Normani saltou do sofá no instante que ouviu a porta se abrir.

"Foi bem?" quis saber com impaciência enquanto Ally chegava, Normani notou que Ally não chegou muito contente.

"O que aconteceu?" perguntou, gentilmente desta vez.
Ally entrou no apartamento e fechou a porta e em lugar de responder, foi para a cozinha e sentou-se. Normani foi atrás dela. "O teste não foi bom?" perguntou suavemente, se sentando também, já tinha preparado um discurso para cada resultado.
Depois de alguns minutos em silêncio, estava a ponto de falar de novo, quando Ally falou. "Foi… bom," disse. "Muito bom, na realidade."

Normani não sabia o que responder à está situação estava preparada para receber uma Ally extasiada com boas notícias ou uma deprimida com más notícias, não sabia o que dizer para uma Ally deprimida com boas notícias. "Que bom?" disse com incerteza.

Ally olhou a sua melhor amiga.

“Acho que ainda estou em choque” respondeu

“Conseguiu o papel?” perguntou se sentindo entusiasmada.

"Não sei ainda," respondeu Ally. "Foi à primeira audição."

Normani estava confusa. “Foi realmente bem?"

"Eu… ," começou Ally "Tive que beijar alguém."

“Quem?" Normani perguntou começando a ficar desesperada, quando não obteve resposta perguntou "Alguém que conhecemos?" Ally concordou.

“É uma pessoa famosa?" perguntou Normani, sua emoção voltou rapidamente.

"Oh, sim," respondeu Ally. "Muito famosa."

Normani ficou pensando, sabia que Ally não ia oferecer nenhuma informação. “Rye Phillips?" Ally a olhou com um sorriso misterioso em sua cara. "Perto," respondeu. “Chegou muito perto.”

Normani pensou um pouco mais, mas não se lembrou de ninguém. "Não sei," disse finalmente.

“Vou dar uma pista. Ganhou o prêmio de Melhor Beijo."

Normani franziu o cenho. "Se não é Rye Phillips?" perguntou, de repente muito desconcertada.

"Adivinha de novo."

“Melhor Beijo? Os ganhadores foram Rye Phillips e… Paralisou. Não me diga que," murmurou Normani.

“Quer que eu diga?”

“Dinah Hansen?" perguntou para se assegurar de que não tinha errado.

"A única e verdadeira."

"Você beijou a Dinah Hansen?" Normani repetiu e a mais velha consentiu.

"É um filme lésbico Mani, e ela é a protagonista."

“Está brincando," Normani disse, achando que era brincadeira para a distrair do fato que tinha conseguido o papel.

"Mani," disse bastante séria. "Beijei a Dinah Hansen, tecnicamente, foi ela que me beijou."

"Nos lábios?"

"Sim."

Normani ficou atordoada por um longo tempo. "Mas não tinha nenhum beijo nas cenas que ensaiamos," disse.

Ally encolheu os ombros em resposta. "A diretora decidiu me testar para outro papel."

"Jura que não está me enganando?" Normani disse ainda insegura sem saber se acreditava ou não.

"Juro por minha carreira de atriz que beijei a Dinah Hansen," disse Ally, levantando a mão direita enquanto falava.

“Dinah Hansen vai fazer uma lésbica?" Normani perguntou.

"É uma epidemia," Ally disse. “Estão por toda a parte."

Normani franziu o cenho, "Acha que Dinah é gay?" Ally pensou um momento e então encolheu os ombros.

"Provavelmente não, sempre escolhem atrizes heteros para interpretar esses papéis." Apontou-se para ilustrar seu ponto de vista.

"Ainda que, provavelmente, seria melhor se fosse, aquela coisa com quem está saindo é horrível." Normani riu, então mordeu o lábio inferior por um momento.

"E como foi?" perguntou incapaz de evitar a pergunta.

"Beijar uma garota ou beijar a Dinah?" perguntou Ally.

"Ambas" Ally ficou pensativa. "Bom, foi muito rápido," respondeu. "Tirando o fato que tinha um punhado de gente olhando e eu tinha que me manter no personagem. Foi interessante."

"Interessante?" Normani perguntou, não satisfeita com a resposta.

"Bom, não me acendeu em nada," respondeu Ally, um pouco na defensiva "Por outro lado, também não senti vontade de vomitar. Acha que significa algo?"

“Não tenho ideia. Bom, qual é o seu papel?" Normani perguntou.

Ally suspirou. "Digamos que beijarei frequentemente Dinah Hansen, será que consigo?" 

A mais nova sorriu. “É tão ruim assim?" 

Ally considerou a pergunta. "Eu teria o segundo papel do filme, fez uma pausa. Acha que isso significa algo?"

"Não sei, de repente, está caída por Dinah" Normani brincou.

"Não é meu tipo," respondeu "Mas o assistente da diretora, ele é algo aparte, acho que se chama Troy. Se conseguir um dos papéis, vou te levar no set para que possa ver ele, é um gato."

“Como é ela?” Normani perguntou.

“Não tive muita chance de falar com ela. Mas parecia…"

"Metida?"

"Nervosa," disse Ally. "E não é nada metida. Me informou a cena iriamos fazer e então se ofereceu para me cobrir se eu decidisse fugir, depois fizemos a cena juntas e vim embora." Sorriu. “Tem outra coisa, atuar com ela foi incrível, é muito intensa."

“Como conseguiu atuar tão serenamente com tudo isto?" Normani perguntou.

"Não sei por isto estou em choque," Ally explicou. “Eu ainda não acredito em tudo que aconteceu hoje.”

Normani riu. "Uau," disse depois de um momento. "Nem eu. Acha que vai conseguir um dos papéis?" perguntou.

"Espero que sim," Ally disse.

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Notas Finais


uou beijo Dinally 😲


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