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História O Lado Cego do Amor - Norminah - Capítulo 24


Escrita por: Letcia95

Capítulo 24 - Capítulo 24


"Bom," Normani ficou tentando convencer o segurança a deixá-la entrar, "terei vinte e um em três dias." Apoiou-se contra a parede do estabelecimento que acabava de ser recusada.

Ally consentiu. "Voltamos no dia de seu aniversário," decidiu.

"Nada como ir a um bar lés em meu vigésimo primeiro aniversário," Normani comentou secamente, ainda que realmente não lhe importava. Não realmente. De fato, sentia-se frustrada por não ter podido entrar. Ally fez vinte e um no mês passado. a menor deu uma olhada ao redor. "Bom, o que quer fazer agora?" perguntou.

"Por que não entra um pouco?" sugeriu-lhe. "Você tem que aprender os hábitos delas, como conquistam uma mulher, estas coisas. Ficarei aqui fora te esperando."

“Aqui fora?” Ally perguntou indecisamente. Olhou ao redor. "É perigoso."

Vou ficar perto da porta. "Tenho quase certeza que se eu gritar um montão de lésbicas virão me socorrer," brincou. Indicou de novo o bar.

“Vou te esperar e trouxe meu bloco de desenho. Não ficarei entediada.”

Ally não gostou particularmente da ideia. "Realmente não é tão importante eu fazer isto, posso esperar uns dias" disse.

"Sim, mas não terá tempo para aprender, porque já estará fazendo o filme. E, já chegamos até aqui, pode entrar lá e aproveitar."

Ally não gostou, mas não discutiu. "Bom," disse depois de um momento. “Mas fica perto da porta e, se ver algo estranho, corre para dentro. Não posso crer que estou fazendo isto."

"É por uma boa causa," assegurou-lhe.

Ally concordou, animada por suas palavras. "Atuar." Voltou a olhar ao redor. Como para se assegurar que não tinha ninguém suspeito por perto, ou ninguém que a reconhecesse, "Vou entrar. Provavelmente ficarei uns cinco minutos. Não demorarei, eu prometo."

Mani deu tchauzinho com a mão para ela. “Se divirta.”

E Ally entrou. Aborrecida e sozinha encostou a cabeça contra a parede e olhou o movimento, tinha um montão de pessoas passando; a maioria parecia estar bêbada. Assegurou-se de ficar mesmo junto à porta, só por precaução. Ainda que ninguém prestasse muita atenção nela e se sentia agradecida por isso. Era verdade que tinha trazido um pequeno bloco para desenhar, nunca sabia quando poderia precisar. Depois de uns minutos, decidiu que morreria de tédio se não começasse a desenhar algo. E começou a desenhar. Duvidava que as lésbicas conseguissem a atenção de Ally por muito tempo.

Dinah não acreditava ainda no que estava fazendo enquanto saia de seu apartamento. Ainda no metro não se conformava com sua loucura e quando viu o bar, tinha mesmo ficado louca. Só vou passar por ele, decidiu, só saí para passear está uma noite agradável não há mal nenhum em dar um passeio. Estava a ponto de cruzar a rua quando viu uma pessoa sentada a uns metros. Ficou paralisada, sem saber o que fazer. Ela não me viu. Volta para seu apartamento e toma um banho frio. É claro que não se escutou, provavelmente porque seu coração estava batendo tão forte que não podia ouvir nada. Complicações, complicações, gritou seu lado mais lógico. A lógica não estava com ela essa noite, tinha uma parte bem mais controladora animando a pensar no que dizer. Bilhões e meio de possibilidades atravessaram a mente de Dinah enquanto atravessava a rua. Cidade pequena. Em todos os lugares que eu vou, ela está. Está me seguindo? Que idiotice. Mas todos sabem que sou mesmo idiota.
A um metro de Normani, Dinah parou, estava quase perto dela e não tinha nada o que dizer. Talvez pudesse fingir não ver a Mani e passar por ela. E se ela não me ver, e o que faço? Vou dar a volta e passar várias vezes até que ela me veja? Provavelmente, esta foi a ideia mais imbecil de todas. Estou louca. Estou totalmente louca. Normani escolheu esse momento para dar uma olhada ao seu redor. Os olhos negros inspecionaram todos os lugares até que, finalmente, pararam em Dinah. O reconhecimento foi lento, mas uma vez registado, foi substituído no instante seguinte pela surpresa e algo a mais que Dinah não pôde perceber. Dinah olhou para o letreiro do bar e sorriu para a ela.

"Vem sempre aqui?" Uma frase que Ucker apreciaria.

Evidentemente, Mani foi pega de surpresa, mas disse, "Ally está tentando entrar em contato com seu lado lésbico"

"Por que está aqui fora?" Dinah perguntou.

"Não tenho vinte e um anos ainda." Normani respondeu.

No mesmo instante Dinah lembrou que o aniversário de Mani estava chegando. Não tinha esquecido jamais poderia esquecer, mesmo assim o fato de não ter encontrado um presente apropriado lhe estava deixando muito nervosa.

“Vai entrar também?" Normani perguntou depois de um momento.

Dinah pensou como responder a pergunta, a verdade era que só desejava estar onde a mais nova estivesse, mas não podia dizer isso.

"Gosto mais daqui de fora," disse finalmente. Normani pareceu um pouco desconcertada mas não perguntou mais nada.

"Ally deve sair a qualquer momento," disse. "Está a mais de meia hora ai dentro. Duvido que esteja bem."

Dinah franziu a testa ligeiramente. Não gostava da ideia de Mani ter ficado sozinha esse tempo todo.

“Está aborrecida?" perguntou.

"Não muito," Normani respondeu mostrando seu pequeno bloco de desenho.

“Você é artista plástica," disse Dinah. Não era uma pergunta porque já sabia a resposta.

"Algo assim," Normani disse.

"Posso ver?" indicou o desenho. Não tinha ideia de onde vinha toda essa coragem, mas imaginou que era bem mais produtivo do que sentar e ficar dizendo coisas incoerentes.

Normani hesitou por um momento, mas entregou o desenho a ela. Dinah assegurou-se que seus dedos não se tocassem.

"Não é muito coisa," Normani disse claramente envergonhada pela perspectiva de Dinah Hansen estar olhando seus desenhos. "São só rascunhos, realmente."

Dinah tentou não sorrir com o nervoso aparente da outra, se pudesse ouvir seu coração. Olhava e dizia. “Uau.” Folheou todo o bloco e cortava-lhe a respiração a cada desenho que via.

“É muito boa,” encontrou-se dizendo. Levantou o olhar e encontrou-se com os surpreendidos olhos de Normani.

"Quero dizer, seus desenhos são maravilhosos. É muito talentosa."

"Obrigada," respondeu com um sorrisinho aparecendo em seus lábios.

A porta se abriu e no mesmo instante Normani olhou. Mas não era Ally, duas mulheres saíram rindo de alguma coisa. Saíram, sem lançar um único olhar na direção delas.

"Não deveria estar lá dentro também entrando em contato com seu lado lésbico?" Normani perguntou depois de um momento.

Dinah olhou a porta, depois encolheu os ombros. "Não vou a muitos bares assim," respondeu. "É geralmente cheio de fumaça…" Não queria dizer que não queria ser pega num bar gay, a não ser que Mani estivesse nele. A mais nova concordou.

A conversa estava quase morrendo, Dinah olhou um momento para a movimentada rua de Nova York. Ainda que as pessoas passassem por ela, ninguém parecia saber ou se importar quem ela era. Talvez só não queriam ser pegos olhando para aquele lugar, que estavam sentadas em frente.

“Sempre aparece nas portas de bares que não pensa em entrar?" perguntou Normani fazendo Dinah sorrir.

"Tenho que confessar que é a primeira vez que faço isto,” respondeu. "E você?"

Normani sorriu-lhe. "Também é a minha primeira vez."

Dinah decidiu que se um milhão e meio de câmeras de telejornais aparecessem diante dela e revelassem ao mundo que ela era Lésbica e foi pega num bar gay, só o sorriso de Mani merecia as consequências disso tudo.

“Posso perguntar por que está aqui?" Normani perguntou, seu tom foi ligeiro e nada ofensivo. "Quero dizer, eu tenho uma boa desculpa…"

"Sentia-me sozinha e queria conversar com alguém," respondeu, "foi o que me trouxe até aqui."

“Você estava se sentindo sozinha?" Normani riu, Dinah ficou a olhando com curiosidade.

“Acha que fico rodeada de gente o tempo todo?” perguntou “Até fico, mesmo assim, me sinto sozinha”
A pergunta pegou Normani uma vez mais de surpresa olhou para Dinah de uma forma como nunca tinha olhado antes. Pensou o que a loira estava pensando dela.

“É assim que se sente?" perguntou, em lugar de responder à pergunta.

"De vez em quando," Dinah disse, ainda que sempre era uma resposta mais verdadeira. Normani estava a ponto de responder quando uma garota chegou perto delas. Estava a ponto de entrar no bar quando prestou atenção em Dinah. Merda.

"Oh, meu Deus," gritou a garota. “É a Dinah Hansen?" Dinah teve medo de que a garota tivesse um troço. Sorriu. "Em pessoa” respondeu.

"Sabia que era gay, eu sabia!" gritou a garota. "Pode me dar seu autógrafo? Posso te convidar para beber algo comigo? Quer dançar?"

Dinah não sabia por onde começar. "Realmente não bebo e não gosto muito de dançar, mas posso te dar um autógrafo se quiser.”

“Claro que quero!" gritou a garota. Começou a procurar em sua bolsa. "Tenho uma caneta em alguma parte." Finalmente encontrou uma e deu a Dinah. Um segundo depois, levantou a blusa e expôs seus seios. “Assina no esquerdo."

Dinah mordeu os lábios. Nunca antes lhe tinham pedido que fizesse isso. Cuidadosamente, assegurando-se de não tocar nenhuma parte vital, fez sua assinatura no peito esquerdo da garota. "Pronto," disse, já dando a caneta para a garota.

“Tem certeza que não quer beber nada?" Nesse momento pareceu notar a presença de Normani. Um sorriso sagaz seguiu-lhe. "Oh, já vejo por que." Deu uma piscadinha para Dinah. "Obrigada pelo autógrafo."

"De nada," respondeu, se sentindo profundamente envergonhada. Não queria que a garota achasse que Mani era sua namorada ela não precisava passar por isto.

Então Dinah pegou a mão da garota e, lhe susurrou, "Eu gostaria que não falasse nada para ninguém. Seria um segredo só nosso." Soltou a mão dela e esboçou o sorriso mais doce que podia oferecer...

A garota ficou vermelha. “Está bem. Sem problemas." Sorriu para elas e entrou no bar.

Dinah sabia que deveria sair dali, mas não queria ir, de algum modo nada parecia tão importante que estar perto de Mani.

"Lamento isso," se desculpou rapidamente. "Não precisa que ocorram rumores sobre você."

"Provavelmente está lá dentro dizendo a todo mundo que você é lésbica e, se preocupa com rumores sobre mim?" perguntou Normani.

Dinah olhou fixamente nos olhos de Normani e disse muito seriamente, "Estou acostumada aos rumores sobre mim, não gosto quando ocorrem sobre pessoas que…" Parou. "… conheço." Não acredito que quase disse amo, que estava pensando?

Normani notou a pausa, ficou olhando para a loira com curiosidade. "Obrigada," disse depois de um momento. "Eu tenho certeza que se eu fosse gay não causaria um escândalo." Parou para reconsiderar. "Exceto em minha família."

Dinah sorriu ligeiramente, perguntou-se o que aconteceria se Normani fosse homossexual. "Bom, ainda não fui o centro de um bom escândalo, acho que já é hora."

Normani olhou-a curiosamente, insegura com o comentário dela. Ao final, disse, "Porque será que Ally está demorando tanto??"

Como reflexo, Dinah olhou para à porta. Não podia ver lá dentro. “Quer que eu vá ver o que está acontecendo?" ofereceu-se.

"Realmente está querendo dar motivos para o escândalo,” brincou e Dinah riu.

"Só não quero que fique sentada aí sozinha."

"Estou com você, a não ser que eu esteja te segurando, e você tenha alguma coisa para fazer!?"

"Não. Não tenho nada mais o que fazer." Tristemente, era verdade. A não ser que ficasse contando as folhas todas que ainda tinha que decorar, mas fora isso… Nada

Antes que Normani tivesse oportunidade de responder, a porta se abriu e, desta vez, era Ally saindo. Saiu tropeçando e Dinah a segurou a tempo de impedir que caisse. Normani levantou em seguida. "Está bem?" Aproximou-se de sua melhor amiga e foi surpreendida pelo cheiro de bebida. “Andou bebendo?” Era uma pergunta estúpida porque Ally estava claramente bêbada.

“Aquela lésbica desafiou-me a beber," falou, tinha outra se exibindo diante de todos. Disse que Dinah Hansen lhe assinou as tetas… “Oi, Dinah." Finalmente pareceu notar à atriz cujos braços estavam ao redor de sua cintura.

"Oi, Ally" Ally a olhou um longo momento. "Sabia, que você parece com alguém?” disse. Olhou para Normani “Ela não se parece com alguém?"

Normani pegou o braço de Ally e jogou em cima de seu ombro, tentando tirar parte do peso de Dinah. "Vamos, para casa."

"Eu te ajudo” Dinah se ofereceu. Queria que ambas chegassem bem em casa e, não tinha certeza se Mani conseguiria levar Ally sozinha.

Normani pensou em recusar, mas num instante compreendeu que sem a ajuda de Dinah demoraria uma eternidade para chegar em casa.

“Aceito,” cedeu finalmente. "Mas realmente não tem que fazer isto," disse, se sentindo incomodada.

"Quero te ajudar." Dinah disse, e realmente queria,

“Quanto bebeu?" perguntou.

“Um milhão daquelas… coisinhas," falou Ally, fazendo o que parecia ser um círculo com suas mãos.

“Se eu perdesse teria que sair com ela.” Dinah arqueou a sobrancelha.

"Um simples não teria bastado," Normani disse, um pouco duramente.

"Não sei," disse Ally. "As lés podem ter regras diferentes." Ficou olhando para Dinah. “Você autografou mesmo as tetas daquela garota?"

"Só a esquerda," respondeu. Olhou rapidamente para Normani e viu o que parecia ser um sorriso.

"Jane," Ally disse de repente.

As cabeças de Normani e Dinah viraram bruscamente ao mesmo tempo em direção a menor.

“Ela diz que parece com você." Ally continuou. "Mas não se preocupe, sua voz é mais sexy.”

Dinah ficou preocupada se Normani começasse a prestar atenção na voz da Jane. Não podia Imaginar o que Mani estava pensando; sua cara permanecia sem expressão. Permaneceram caladas. Não lhes importava porque Ally estava falando demais.

"… Eu queria que soubessem que eu não era Lés, 'Eu tinha que ficar falando que não sou gay'. E ela dizia. 'Então o que está fazendo aqui?' E eu dizia, 'Estou tentando criar a minha personagem'. Isso realmente a impressionou. Poderia ter-me dado umas aulas esta noite…" Normani estava agitando a cabeça e olhando para o céu ao mesmo tempo. Dinah encontrou-se adorando aquilo. Deu-se conta que estava olhando fixamente para ela e desviou o olhar, mas não antes de notar que ela estava linda, começou a olhar as lojas pelo caminho. Se olhasse para Mani, não conseguiria desviar o olhar.

Normani estava furiosa com Ally. Como pode beber tanto? Nunca ficou bebada deste jeito. Bom, tinha algumas vezes, mas… Por que esta noite? Se Dinah não estivesse aparecido ela teria ficado ali fora sozinha. Estava começando, podia sentir. Ally estava começando a esquecer dela. O pensamento golpeou Normani dolorosamente. Olhou para sua amiga, que estava falando sem parar então olhou para a famosa atriz a meio metro dela, porque apareceu lá? Ficou olhando-a, ela parecia estar particularmente concentrada no cimento, perguntou-se o que será que ela está pensando? Provavelmente perguntando-se porque aceitei levar estas duas. Desviou o olhar depois de um instante, com medo de ser pega a olhando fixamente. A verdade era que não achava que Dinah tivesse ficado aborrecida de acompanha-las, mas por que? Não entendia. Os famosos não andam por aí, não aparecem do nada para conversar. Tinha algo muito estranho nisso tudo que ela não conseguia entender.

O comentário de Ally resurgiu em sua mente e encontrou-se franzindo a testa. Jane parecia com Dinah? A voz de Jane era diferente. Não parecia tão… Encorpada, é mais doce. A voz de Dinah sempre parece tão… Contida. Como se a atriz tivesse medo de falar, medo de dizer algo que não possa. Arriscou outro olhar para Dinah e encontrou-se olhando num par de olhos castanhos intensos, desviou o olhar envergonhada e não completamente segura do por que. De fato, não tinha certeza de nada a respeito de Dinah Hansen. Era tão… Tão… Indescritível. Era a única palavra na qual podia pensar ainda que, a palavra 'linda' também lhe vinha à mente. Era uma beleza estranha, do tipo que te fazia desejar ficar olhando durante horas. Durante horas? De repente franziu a testa diante da direção na qual seus pensamentos estavam indo. Não, decidiu depois de um momento. 'Durante horas' seria pouco Dinah Hansen era inegavelmente belíssima. Não era surpresa que estava toda semana nas capas das revistas. Não era surpresa que cobrasse milhões de dólares só para ir em um programa de televisão. As pessoas não podiam ter bastante dela. Achou melhor não olhar mais para a atriz. A última coisa que precisava era que ela pensasse que a estava olhando fixamente. Provavelmente achará que a idolatro ou algo assim. Por alguma razão queria manter sua aversão a Dinah Hansen. Bastante inconscientemente deu outra olhada e felizmente Dinah estava de novo concentrada em seus pensamentos. Um enigma. É o que decidiu que Dinah era. Porque, apesar do fato de que desejava detestar à atriz, não podia mais, até agora Dinah só tinha sido simpática… e divertida e… Talvez um pouco encantadora. Mas, tinha algo a mais que Normani não podia compreender.

Antes que tivesse a oportunidade do pensar mais, viu seu edificio. "É o próximo," disse a Dinah. Normani olhou à atriz para ver se podia descifrar uma reação, estava segura que ela estava acostumada a lugares mais chiques. Provavelmente estava achando uma pobreza só, mas se a famosa atriz achou algo do edifício, fez um bom trabalho e não demostrou nada. "Não estou me sentindo muito bem," anunciou Ally. De fato, parecia estar ficando verde. Normani rezou para que desse tempo de chegar em seu apartamento antes que ela vomitasse. Sua melhor amiga nunca se perdoaria se vomitasse em cima de Dinah Hansen, “Já estamos chegando.” Já dentro do edifício, foram para o elevador. Na subida, Normani  lembrou que Ally estava com a chave do apartamento.

"Onde está a chave?"

"No meu bolso” disse parecendo ainda mais verde.

"Qual?"

"Esquerdo."

Normani olhou para Dinah, era o lado da atriz. “Se importa?” perguntou, sentindo-se incrivelmente envergonhada por aquela situação. Dinah pareceu vacilante, mas cumpriu. Quando as portas do elevador se abriram, Normani tinha as chaves na mão. Conseguiu abrir a porta justo a tempo de ver Ally sair correndo, segundos depois, a porta do banheiro fechou-se inesperadamente. Sozinha com Dinah uma vez mais, procurou algo para dizer.

"Obrigada," disse finalmente.

Os olhos da atriz vagaram suavemente aos dela. "De nada." Dinah indicou a direção em que tinha ido Ally.

“Ela vai ficar bem?” O olhar de Normani seguiu o olhar dela.

“Sim,” disse. “Tenho certeza que vai ficar bem. Normalmente não se embebeda assim," se encontrou dizendo. Por alguma razão não queria que Dinahi pensasse que era um hábito de Ally.

Teve uma breve pausa e Normani se perguntou se Dinah queria ficar ou ir. Quando a atriz não fez movimento para sair, fechou a porta do apartamento. "Gostaria de beber algo?" ofereceu, esperando ter algo para dar a Dinah.

"Claro," aceitou. Normani foi a geladeira. “O que gostaria?" perguntou, não segura de ter muitas opções.

"Água com duas gotas de limão recém exprimido," Dinah falou.

Normani ficou olhando a quase vazia geladeira e depois olhou para a atriz. Risonhos olhos castanhos olhavam-na e deu-se conta que ela estava brincando.

“De repente tenho desejo por isso… aí." Apontou.

“Tem certeza?" perguntou, pegando o recipiente da geladeira.

"Sim. O Que é?"

Normani cheirou o conteúdo e não gostou. "Não tenho ideia."

Dinah riu. "Bebida misteriosa… Minha favorita."

Normani foi até a pia e jogou a misteriosa bebida.

"Se te envenenar e acabar morrendo, terei problemas."

A maior devolveu sua atenção a geladeira.

Normani olhou para Dinah um longo momento, realmente não pensando nada em particular. O fato que Dinah Hansen estava em sua cozinha olhando pensativamente o conteúdo de sua geladeira lhe era particularmente divertido, extravagante… Porem divertido.

"Lamento não ter muita coisa," se desculpou.

Dinah encolheu os ombros e fechou a geladeira.

"Tem mais que eu, ainda não comprei nada de comida."

"Como é isso?" Normani perguntou, de repente se lembrou que tinha uma caixa de refrigerante e pegou uma lata.

"Pepsi vale?"

"Sim, obrigada," disse Dinah "Porque não tive tempo."

"Não pode contratar alguém que compre comida para você?” perguntou. Encheu um copo de gelo e entregou a ela. Dinah abriu a lata de Pepsi e colocou no copo.

“Até poderia," disse, se sentando à mesa. "Mas me sentiria mal pedindo que alguém fizesse isto." Tomou um gole. "Por que? Quer comprar minha comida?"

Normani sorriu, mas não teve oportunidade de responder porque Ally escolheu esse momento para entrar na cozinha.

"Cama," disse e apontou para seu quarto. "'Noite." Sem outra palavra, foi para direção indicada.

Normani a olhou por um segundo, depois balançou a cabeça. "Amanhã ela vai ter uma ressaca daquelas."

Dinah sorriu. "Vai mesmo." Pensou um momento. "Está cansada?" perguntou, parecendo tímida.

Normani ficou olhando para a loira, insegura sobre o que responder para a atriz. "Não, Por quê?”

“Quer ir comprar algumas coisas para eu ter o que comer?” Normani olhou a hora no microondas. Eram quase duas da manhã. “Agora?" perguntou.

“Deve ter algum lugar aberto" Dinah respondeu.
 

Encontraram um lugar aberto, terminaram comprando comida numa lojinha perto do apartamento de Dinah. Ela ainda não podia acreditar que teve coragem de pedir a Mani para comprar comida com ela e o mais incrivel era ela ter aceito. Quem sairia as 2 da manhã, para fazer compras? Ao que parece algumas pessoas, porque não eram as únicas ali.

"Alegra-me que esteja aqui para me mostrar o que tenho que comprar." Dinah disse e Normani sorriu. "Bom, eu sou mais experiente nisto que você. Este é bom" disse, segurando a caixa de cereais.

"É o que você gosta?" Dinah perguntou. Por alguma razão estava tomando nota das preferências da mais nova, não sabia o motivo e não queria pensar sobre ele.

"Este aqui também é gostoso." Normani também pegou essa caixa.

Dinah sorriu. "Muito nutritivo," disse pegando as duas caixas. “Vou levar as duas, depois vejo qual gostei mais.”

"Nunca comeu esses?"

“Não.” Dinah procurou ao redor e finalmente encontrou o cereal de sua preferência. Apontou para a caixa. “Esse que como, tem muita proteína e fibra."

Normani pegou a caixa e inspecionou-a. "Não gosto." Disse.

"É Saudável," Dinah disse pegando uma caixa e colocou em sua cesta, junto com os outros. "Que mais preciso?"

"Leite?" sugeriu. Dinah foi atrás dela, estava se divertindo o que ia comprar era o menos importante com tanto que Mani estivesse com ela.

"Quer desnatado?" perguntou "Já que é tão preocupada com sua saúde. Está fazendo dieta?"

“Dieta? Não... Por que?"

Normani encolheu os ombros, pondo a caixa de leite na cestinha. "Não faz dieta, então?"

"Não sou uma supermodelo," respondeu "Mas prefiro o desnatado."

"Não gosto do desnatado..." Normani disse uma vez mais.

Dinah sorriu e a seguiu pelo corredor e pegou algumas coisas que poderia querer depois.

"Deveria pegar uma massa, poderia jantar amanhã comigo." Normani ficou olhando-a.

"Você tem um bom cozinheiro?"

"Perdão?" Dinah perguntou desconcertada.

"Alguém vai cozinhar para você?"

Dinah sorriu. "Sou perfeitamente capaz de cozinhar para mim,” respondeu, "Que acha que faço o dia todo? Fico sentada enquanto meus escravos me abanam e me dão uvas na boca?"

“Não sei” Normani disse, com um leve sorriso em sua cara.

Dinah sorriu e pegou alguns pacotes de tallarim. “Se eu tivesse um cozinheiro ele morreria de tédio pois raramente estou em casa."

"Vive indo as festas dos famosos?"

"Odeio essas festas"

Normani balançou a cabeça. "Se eu fosse você não sairia revelando a sua vida na televisão;” Os olhos castanhos a olharam.

"É sua sutil maneira de me chamar de chata?!”

“Você acha que fui sutil?” disse com um sorrisinho em seus lábios.

A loira sorriu, espantada que Normani tenha falado assim, estava tirando uma de sua cara e isso a encantava.

"Considerarei seu conselho, obrigada," disse depois de um momento. Olhou para sua cestinha de compras.

"Acho que já está bom." E foram para o caixa pagar.
O homem do caixa mal a olhou enquanto passava as mercadorias. Adoro Nova York, pensou Dinah. Ninguém nunca me nota. Ele lhe disse o total, ela lhe deu o dinheiro, e saíram.

 

“Onde mora?" Normani perguntou.

"Logo ali," a mais alta indicou com o queixo já que suas mãos estavam ocupadas com as sacolas. "Obrigada por vir comigo."

"De nada," falou a negra que levava a outra a metade das sacolas. "Não passa um dia em que uma pessoa famosa me peça para fazer compras com elas.”

Uma pessoa famosa Dinah pensou, sentindo-se deprimida de repente, nunca vai me ver como outra coisa não que esperasse algo diferente mas era um saco isso. "Bom, ouvi que Brad Pitt está por aqui," se encontrou dizendo. "Talvez amanhã te convide para comprar sapatos."

Normani riu. "Vou ver se posso ir" respondeu.

Fez-se um silêncio que não era tão incômodo como os anteriores e uns minutos depois Dinah indicou seu edifício.

"Uau," Normani disse levantando o olhar. "Deve custar uma fortuna." a loira não respondeu, se sentindo envergonhada. Entraram e foram para o elevador. Esperava que a garota ao seu lado não achasse mesmo que ela fosse esnobe.

Dinah ficou olhando os números no elevador enquanto procurava algo que dizer. "Foi minha assistente que escolheu para mim" disse e se deu conta que não soava nada melhor.

"Ah," disse Normani "Então tem uma escrava particular."

"Eu não chamaria a Camila de escrava," a mais velha respondeu, se sentindo um pouco na defensiva de sua não-tão-amiga mas não era sua escrava. "Ajuda a me manter organizada, as vezes as coisas ficam um pouco sem controle e ela organizada tudo muito bem. Ela é uma boa pessoa…” Decidiu ficar quieta.

"Sinto muito," a menor disse depois de um momento. "Não quis te insultar."

Dinah olhou em seus olhos castanhos "Não me senti insultada." e de repente se sentiu incomodada, podia ver que Mani sentia o mesmo, o que acabava ainda mais com ela.

As portas do elevador abriram-se e a loira saiu na frente, o seu era o único apartamento do andar, para chegar até a porta era só questão de dar alguns passos, pegou suas chaves e deixou Normani entrar primeiro “Foi você mesma que decorou?" perguntou.

Dinah se deu conta das colunas de caixas por toda a parte e sorriu. “Está brincando? Paguei uma fortuna para um decorador” disse indo à cozinha.

"Ele mereceu o dinheiro," a negra brincou seguindo a atriz. "Gosto da cor do papel." Colocou as sacolas que levava sobre a bancada e começou a olhar a cozinha. "Quanto tempo você mora aqui?"

Dinah olhou ao redor, perguntando-se o que via Mani que pensava isso. "Só uns dias," disse finalmente. "A realidade é que ainda não me sinto em casa.."

“Desencaixotar as coisas poderia ajudar," sugeriu, seus olhos negros foram até Dinah "Só uma ideia."

“Farei isto logo," respondeu por fim combatendo o impulso de ficar admirando os olhos negros.

“Quer beber alguma coisa? Tenho-" começou a tirar as coisas da sacola "- leite, suco de uva e água."

Normani balançou a cabeça dizendo que não queria nada.

“Acho que preciso ir embora." Olhou para o relógio do microondas. Piscava 12:00. Então olhou para seu relógio e eram quase três e meia da manhã.

“Eu te levo de carro," Dinah disse em seguida. "Deixa eu só guardar estas coisas."

"Não precisa fazer isto."

"Bom, acho que o leite não vai gelar sozinho," respondeu antes de guardá-lo na geladeira.

Normani abriu a boca para responder, fechou, e então abriu de novo. "Não tem que me levar para casa," conseguiu dizer finalmente. “Não me importa ir andando.”

Dinah parou de guardar as coisas para olhar o teto pensativamente. "Até pode, mas se te acontecer alguma coisa seria uma publicidade horrível para mim." Sorriu de novo. "E também não ia conseguir dormir sabendo que estava indo para casa sozinha, teria que te pedir para ligar quando chegasse e está espera iria me deixar nervosa então me poupe disto.”

Normani ficou olhando Dinah Hansen por um longo tempo. “Tá bom, eu deixo você me levar não quero ser a causadora de sua insônia."
Você não sabe de nada, a loira sorriu e voltou a guardar seus mantimentos. Quando estava tudo guardado encarou a sua convidada. "Obrigada por fazer isto comigo," disse. "Sei que foi um pedido estranho."

A garota lhe sorriu. "Estou começando a pensar que coisas estranhas é a única coisa que posso esperar de ti" disse.

“Vou entender isso como um elogio" riu, pegou as chaves de seu carro e indicou a porta. “Pronta para ir?”

“Se insiste, eu estou pronta.” Normani concordou e beliscou o braço no elevador enquanto desciam, realmente não estava sonhando, mas em alguns momentos parecia como a única explicação. Os eventos dessa noite desafiavam completamente as leis da razão, não lhe ocorria nada que pudesse entender à situação em que estava mas, por alguma razão, estava tendo problemas em concentrar-se o fato de Dinah Hansen estar apoiada contra a parede do elevador, parecendo como se tudo fosse perfeitamente normal a estava distraindo particularmente e sentia-se como aqueles passatempos que vinha no jornal do domingo: Que objeto não faz parte desta imagem? Quase podia imaginar uma grande caneta vermelha aparecendo do nada e traçando um grande círculo ao redor dela ou quem sabe desenhando um círculo ao redor do elevador ou só de Dinah, não importava porque de qualquer forma que o olhasse algo estava fora de lugar, decidiu que era ela porque o elegante elevador com os adornos em ouro ao redor dos botões certamente não faziam parte de sua vida, Dinah por outro lado parecia perfeitamente em casa a atriz provavelmente estava acostumada aos adornos em ouro. Quando as portas do elevador se abriram, Normani saiu primeiro. Encontraram o porteiro de unifome azul que as comprimentaram.

"Tenha cuidado aí fora, Srta. Hansen" disse o homem.

“Obrigada, Terry. Boa noite.”

Normani achou raro… e estranhamente fascinante… a maneira que Dinah falou com o homem que não podia ter conhecido mas que uns dias, assim decidiu o comentar.

“Sempre fica tão amiga de seus porteiros tão rapidamente?”

"Terry?" A atriz perguntou segurando a porta para que Mani passasse. "Não é meu porteiro." Indicou o homem apoiado contra uma das outras portas de cristal. “Aquele homem que estava roncando. Ele sim era o porteiro." Parecia divertir-se com isto. "Terry é um de meus guarda-costas, ele está disfarçado.” Normani tentou não se concentrar no fato de que tinha mais de um.

“Então não deveria estar nos seguindo?” perguntou.

"Não sou tão paranóica." Então parou de repente e encarou Normani que também parou. “Isso não é toda a verdade," admitiu. "A verdade é que minha mãe quer saber como está sendo a minha mudança para Nova York e foi a desculpa perfeita para ela infiltrar um de seus espiões na minha vida."

"Não entendo," disse a mais nova com um semblante confuso.

Dinah começou a caminhar de novo. "Vamos, tenho que te levar para casa." Desta vez sua voz pareceu triste e distante. Normani captou de imediato a mudança de tom e depois de um momento, Dinah falou de novo. "Minha mãe está com medo que eu faça algo escandaloso, tem tendência a contratar pessoas para me seguir pra se caso eu me meter em problemas, ela poder cortar o mal antes que chegue aos meios de comunicação." encolheu os ombros. “Ela é maluca.”.

"Sua própria mãe te espia?"

"Bom," Dinah começou, com um perverso sorriso que Normani estava começando a gostar. "Acha que me espia, mas fiz um acordo com eles para pagar o dobro do que minha mãe estivesse pagando assim eles enviam relatórios falsos para ela escrevem coisas loucas sobre minha vida." Riu de uma lembrança, e olhou para Normani. "As vezes peço a um deles, como Terry, que vigie o lugar, normalmente quando viajo para um lugar que não estou acostumada a ir ou quando me mudo para uma nova casa.”

"Parece… complicado" Normani comentou, não podia se identificar, mas se sentia um pouco mal por que Dinah tinha que passar por tantos problemas só por existir, suponho que é o preço a pagar… A loira parou diante de um carro branco Normani ficou surpresa com aquele carro, tinha esperado algo diferente uma Ferrari ou um Porsche… Ou até uma limousine. "Mas é um carro popular?" perguntou enquanto entrava no do lado do passageiro.

"Esse não é o meu carro," Dinah respondeu "É alugado."

"Ah," expressou Normani, provavelmente não queria ter sua Ferrari estacionada no meio de Nova York.

"O meu é azul," explicou Dinah pegando a mais nova de surpresa.

“Não entendi.” Dinah a olhou e deu a partida. "O meu carro é igual a este, só que azul.”

"Ah" foi a única coisa que pode pensar em dizer, de repente queria chegar logo a seu apartamento. Estar com Dinah Hansen a esgotava. A atriz deixava a mente dela muito confusa e cheia de sentimentos misturados, desejava entender Dinah porem quanto mais tentava mais confusa ficava e ja estava muito cansada para seguir tentando. Ao menos por essa noite. O trânsito estava horrível, às quatro da manhã luzes vermelhas e azuis anunciavam algum tipo de acidente. Normani estava certa de que Dinah lamentava a oferta de levar ela para casa. "Pode me deixar por aqui," sugeriu querendo livrar à atriz de seu compromisso. "Posso ir andando até minha casa.”

Dinah concordou. “Então vai” disse e Normani encontrou-se estranhamente frustrada.

Normani sentiu-se secretamente aliviada quando um momento depois começou a chover, o último que queria era uma repetição da noite de formatura, caminhar para casa sob a chuva não tinha sido nada divertido ainda que a situação agora era diferente, muito diferente, não é como se Dinah Hansen fosse tentar seduzi-la com velas num quarto de hotel, foi nesse momento que compreendeu o quanto estava cansada. Deu uma olhada para atriz, que parecia ocupada procurando algo no banco de atrás, um momento depois Dinah deixou cair um objeto no seu colo o que logo reconheceu como um porta CDs. "Agora vai me subornar com música?" perguntou.

Dinah riu e Normani não pôde evitar sorrir também. "Escolhe alguma coisa para ouvirmos," disse Dinah.

Normani teve a sensação de que a atriz gostava de manter as coisas organizadas porque tudo estava em ordem alfabética, olhou os nomes dos artistas. "Ani Difranco?" perguntou, levantando o olhar. “Ally ouve.”.

"Gosto de suas letras," Dinah respondeu "Muito poéticas."

"Não vejo muita poesia” teve que admitir voltando a olhar os CD’s. Dinah escutava de tudo. “De Alanis Morissette a Metallica, Schubert a SWV, Miss Saigon é excelente," encontrou-se comentando. "Ally escuta muito. E Phantom e Cats… todos esses." Eventualmente, depois de avançar um pouco no trânsito, Normani ficou com um CD não identificado. “E este?” perguntou.

Dinah olhou e disse, “Um amigo gravou," disse parecendo momentaneamente corada. “São as que mais gosto.” Normani decidiu ouvir este, entregou o CD e sentiu roçar seu dedo contra o de Dinah o mais breve dos segundos.

"Espero que não seja country," se encontrou dizendo, tentando ignorar a estranha sensação de formigamento em seus dedos ao tocar nos dela.

"Poderá ter uma canção country perdida aqui ou ali, estou te avisando, gosto de quase tudo."

Mas Normani não se importou, porque tinha mais curiosidade pelo tipo de canções que Dinah Hansen gostava. Um momento depois uma canção que Normani não conhecia começou tocar.

"Não é country," Dinah anunciou. "Teve sorte."

encontraram-se rindo. “De quem é?”

“'Naked’ da Avril Lavigne. É minha música favorita.”

Normani tentou deduzir o que isso significava escutando a música. Era uma canção de amor. Perguntou-se brevemente em quem pensava Dinah quando escutava esta canção.

“Você tem namorado?” se encontrou perguntando

"Não tenho" Dinah respondeu e olhou para ela. Interessante. Decidiu ouvir a música porque compreender Dinah Hansen ia ser um longo projeto que, por alguma razão, sentia-se interessada neste desafio.

*

 


Notas Finais


cap grande hein ;)


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