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História O Lado Cego do Amor - Norminah - Capítulo 30


Escrita por: Letcia95

Capítulo 30 - Capítulo 30


Dinah estava na varanda de seu apartamento vazio e aspirou o aroma da solidão. Tinha algo estranhamente alarmante no contraste entre o barulho da cidade, que tinha deixado momentos atrás, e o silêncio de seu pobremente decorado apartamento. Pela primeira vez desde que tinha se instalado, a nudez do seu apartamento a incomodou. Sentia-se exposta, seu próprio vazio refletido nas paredes brancas e no caro tapete branco que não tinham nada que mostrar por si mesmo salvo sua beleza delicada. A única evidência de existir uma pessoa ali estava penduradas na parede de seu quarto, cada um expressando uma delicada verdade que realmente não podia entender. As pinturas de Normani lhe fascinavam; a textura e a cor, escondendo as sombras como segredos tácitos. As delicadas pinceladas e os carismáticos temas que se esforçavam em revelar o que estava escondido. Dinah entrou em seu dormitório e ficou frente as pinturas não apreciava muito esta arte antes de encontrar as pinturas de Mani no parque. Eram lindas, como as mãos que as criou e o corpo que o acompanhava. Mas além disso tinha a oportunidade de se encontrar refletida em modelos casuais e formas perfeitas. Se virou, notando o computador que ainda descansava onde o tinha deixado. Tentou ignorá-lo. Mas contar tudo a Maria só serviu para lhe recordar tudo o que tinha perdido e apesar da bondade de Maria as palavras sozinhas não podiam substituir uma amiga. A cama fez barulho em protesto a seu peso. Olhou para o conteúdo da Página. Sua caixa continha três mensagens. Só uma captou seu olhar. Olhou a data. Tinha sido enviado hoje. Por um momento, considerou a possibilidade de ter deixado acidentalmente um dos e-mails de Normani sem arquivar. Mas não podia ser. Seu coração errou uma batida. Selecionou a mensagem e uma eternidade depois o e-mail abriu na tela, leu as palavras, sua mente tentava encontrar uma explicação racional. Uma vaga lembrança lhe veio a mente, tinha dado a Normani uma cópia de seu primeiro e-mail. Era a resposta dela? Era a forma de Normani começar de novo? E nesse caso, o que significava? Depois de um momento, clicou em responder:


Querida Mani (posso te chamar assim?)
Às vezes tenho a sensação que o mundo vê através de mim, que vêem o que querem ver e só. Com frequência sinto-me sozinha em meio a uma multidão, tem momentos que um milhão de olhos estão focados em minha direção, me esforço por encontrar um par de olhos entre tantos que veja algo que os outros não vêem. Pela primeira vez em muito tempo, sua pintura fez-me sentir compreendida. E não posso Imaginar nada mais lindo que a imagem da verdade refletida e manifestada nas visões empáticas da mente de uma desconhecida.
Atenciosamente,
Dinah Jane Hansen.

 

*****

 

"Toc, toc," disse Ally entrando, obrigando Normani a afastar o olhar da tela do computador. "e-mail de seu pai?" supôs Ally, entrando no quarto.

Por reflexo, Normani abaixou a tela para que Ally não pudesse ver o que estava lendo. “Não" disse depois de um momento.

Ally parou, sentindo a vacilação de Normani. "Está bem? Não pretendia espiar." Afastou-se um passo da cama. "Viu? Nada de espiar.”

Normani conseguiu lhe dar um sorriso, mas era claramente forçado. "Dinah me escreveu" admitiu.

"Por que? Já não fez o bastante? Para que saiba, não falei com ela nesta semana durante as filmagens. Bom, só nas cenas em que contracenavamos juntas, mas não eram minhas palavras, assim não conta como uma conversa." A menor falou.

"Tem estado ignorando-a?" Normani perguntou, sentindo uma estranha mistura de vergonha e irritação. "Não tinha que fazer isto. Ela tentou se aproximar alguma vez de você?”

"Bom, sim. Mas eu não quis papo. Ninguém se mete com minha melhor amiga e sai sem punição. Mesmo que sejam famosas atrizes que acreditam possuir o mundo só porque são ricas e formosas." Ally disse.

"Desde quando pensa isso de Dinah?" Normani perguntou, de repente sentindo-se defensora da atriz. A ironia não escapou.

Sentada na beira da cama, Ally contemplou a Normani com uma séria expressão. Depois de muito pensar disse "O que Dinah te fez tem que ser um asqueroso ser humano para se aproveitar assim de alguém. Quero dizer que ela mentiu durante meses e depois veio aqui e mentiu em sua cara tem que ser uma bruxa bem egoísta e egocêntrica para fazer algo assim eu admito que me equivoquei com Dinah Hansen."

Normani não estava segura por que, mas as palavras de Ally lhe doeram, desejava concordar com ela, desejava poder dizer que Dinah era mesmo cruel e egoísta, mas não podia se obrigar a ser a antagonista da atriz. Já não.

"Acho que ambas estávamos equivocadas sobre Dinah" disse depois de um momento. "Não acho que mentiu para me ferir ou me usar, o que ganharia com isso?”

Ally pensou um momento  "Diversão barata a custa de uma desconhecida sem pretensões? Quem sabe mais o que? Provavelmente tinha um grupo de seus famosos amigos atores fazendo apostas de quanto tempo levaria para você se dar conta das coisas."

Normani baixou os olhos, o pensamento de Dinah rindo dela fazia lhe doer o peito. "Não acho que foi isso que aconteceu," susurrou. “Acha mesmo que ela faria isso?"

"Como disse, quem sabe? Tudo o que sei é que te feriu e isto é incentivo suficiente para que eu a ignore o resto de minha vida."

Normani sorriu ligeiramente. "Obrigada. Mas será que pode mudar o tratamento silencioso?"

"Vai perdoá-la, não é?" adivinhou Ally depois de um momento.

A negra não respondeu, temia em dizer sim, Ally lhe daria uma razão para não o fazer e desejava perdoar Dinah, mais que tudo, desejava acertar as coisas.

Ally consentiu. "Às vezes acho que você poderia perdoar o mundo inteiro." Meio que sorriu. "É um desses irritantes defeitos que adoro em ti."

Normani sorriu, aliviada de que a baixinha não lhe fosse dar um sermão dizendo que isto era um erro.

"Quer ver um filme ou outra coisa?"

"Sim, vamos ver o que tem de bom. Só quero…"

"Sim, sim," disse Ally, agitando desinteressadamente a mão e se levantando. "Diga à falsa lésbica que perdoa suas muitas falhas." Parou. "Talvez estava te usando para criar sua personagem."

Normani abriu a boca para revelar o que a atriz lhe tinha dito, mas no mesmo instante pensou melhor. Dinah tinha confiado nela e apesar de tudo a última coisa que desejava era trair a confiança da atriz. "Eu seria uma péssima inspiração para alguém criar uma personagem lésbica," disse.

“Se você diz" comentou Ally já a caminho da porta.

Normani ficou olhando as costas de Ally, perguntando-se o que queria dizer sua amiga. Lembrando do e-mail se esqueceu do comentário de sua melhor amiga e em seu lugar se concentrou na janela aberta na tela.

Querida Dinah Jane,
Acho que tenho um problema oposto, ou Talvez seja o mesmo, só que em menor grau. Geralmente não tenho um milhão de olhos em minha direção. Mas às vezes só alguns podem parecer muitos.
Meus pais sempre me pressionaram muito porque eu era a única garota em casa e em alguma parte entre estarem orgulhosos de mim e ver o que fiz com minha vida, perderam a esperança. Agora só rezam para que encontre alguém que me sustente para que eu não termine pedindo esmolas nas ruas. Quando pintei esse quadro, acabava de voltar do apartamento de meus pais. Foi durante o Natal, estavam lá também outros parentes. E em todo o momento que estive ali, seguiam me perguntando o que planejava fazer com minha vida. E quando lhes dizia que desejava ser uma pintora, olhavam de imediato para Thomas para lhe perguntar que ele iria estudar. É claro, que seu objetivo vital era ser um vencedor, no mesmo instante esqueciam-se de mim; despachada como uma futura dona de casa. No final da festa, estava tão furiosa e irritada que vim para casa e comecei a desenhar. Foi mais um ato de improvisação. Só desejava mudar as coisas. Suponho que minha arte é a forma de eu falar sem ser ouvida.
Se cuida,
Mani.


Normani leu o e-mail varias vezes. Era a primeira vez que tinha contado a Dinah o que lhe tinha levado a pintar esse quadro. Uma parte dela desejava apagar o e-mail e escrever algo menos pessoal, mas a parte que ganhou era a que queria ser entendida e por alguma estranha razão, sentia que Dinah Jane podia a entender.

Dinah fechou seus olhos, tentando ignorar os sons ao seu redor, não era o ruído o que lhe irritava, mas a inevitável sensação de que, apesar de seu papel no filme, ela se sentia uma inútil quando não estava filmando; só outro detalhe num set cheio deles.

"Dinah" chamou uma voz, assustando à atriz, os olhos castanhos abriram-se em seguida para encontrar Ally diante dela.

"Olha só queria me desculpar por ignorar você ultimamente” suas palavras pareciam estranhamente ensaiadas. A desculpa pegou Dinah de surpresa

 "Tinha todo o direito de fazer isto.”

"Sei,” Ally interrompeu "Mas não deveria ter feito, foi grosseiro e imaturo… Foi minha forma de tratar essa situação."

"Entendo" respondeu Dinah. Ally consentiu, movendo-se para ficar mais perto da loira. "Mas quero perguntar-te algumas coisas."

Dinah se preparou "Pode falar."

“Por que fez isto?”

A atriz se sentiu um pouco incomodada e olhou para chão. Um pedaço de papel captou sua atenção por alguma razão desejava não responder a pergunta. "Não é fácil responder isto” disse.

“Por que? Porque não te faz bem?" Ally perguntou com aspereza.

“Como justificar algo que, desde o princípio, eu sabia que era errado?” Dinah perguntou

"Não pode."

"Precisamente não” respondeu olhando para Ally. "Poderia lhe dar muitas razões, mas nenhuma seria boa o suficiente."

"Ponha-me a prova" Ally a desafiou 

Dinah olhou pelo set, procurando Maria. Esperava que a diretora a livrasse da inquisição. Desgraçadamente, a morena estava ocupada falando com o assistente de direção. Resignada, voltou a olhar para Ally.

"Se eu contasse a verdade as coisas mudariam entre nós. Assustava-me perdê-la como amiga."

"Deve ter uma vida solitária se uma estranha que conheceu pelo computador signifique tanto para ti,"

Dinah baixou os olhos. "Significa."

Ally consentiu, apoiando-se contra a parede. Depois de um longo momento, falou finalmente.

“Você também é importante pra Mani" disse suavemente. "Quero dizer, tem a mim e tudo mais, mas não é a mesma coisa. Balançou sua cabeça. Ela mudou muito desde que você entrou em cena. Estava mais feliz. E realmente jamais entendi como podia ficar feliz com palavras numa tela de computador.”

Dinah esperou que a menor continuasse, Ally levantou o olhar até a cara de Dinah e consentiu.

“Acho que entendo por que fez isto, a princípio imaginei que era uma brincadeira de mal gosto, pura diversão. Mas te olhando agora está tão infeliz quanto Normani e isso é bastante triste. Isto significa que se importa."

Dinah olhou para outro lugar, envergonhada por seus sentimentos serem tão transparentes. Se preocupou, se Ally a olhasse com mais intensidade, notaria exatamente o quanto gostava de Normani.

“Como for, vou ter minha diária discussão com a senhora do vestuario,” anunciou Ally. “Ela não tem gosto, é sério. Se cuida, Dinah.” Ally disse enquanto se afastava. “Olhe seu e-mail quando tiver tempo” disse.

Querida Mani,
Quando eu tinha seis anos, disse a minha avó que meu sonho era ser uma atriz. Ela disse, "Sonho é a lembrança de algo que aconteceu enquanto dormimos. Se realmente deseja alguma coisa, faça quando estiver acordada."
Quando disse a minha mãe que ia ser atriz, ela riu e disse, "Melhor que comece a procurar um lugar embaixo de uma ponte, porque certamente é onde terminarás.”
Olhando para trás, acho que foi a combinação da fé de minha avó e a falta de confiança de minha mãe o que me levou a chegar até aqui. Também acho que tive muita sorte.
Me alegra que pintou esse quadro. Por que jamais teriamos nos conhecido. E, posso estar sozinha neste sentimento, mas realmente fiquei feliz por ter te conhecido.
Se cuida,
Dinah Jane.

Normani não tinha certeza se ficou feliz por ter a conhecido. De fato, nestes dias, não estava segura de muita coisa exceto de que Dinah Hansen ocupava grande parte de seus pensamentos. Seus sentimentos oscilavam entre a incerteza e a excitação, entre desejar acreditar e não ter certeza assim que, no final, foi a indecisão que a levou ao Upper East Side. Um bairro onde as pessoas esqueceram o valor do dinheiro porque tem muito, era um lugar onde jamais poderia se encaixar. Então por que estava tentando? Que tinha de tão especial Dinah Jane Hansen? Por que se importava com ela? Enquanto seus dedos tocavam a superfície de madeira da porta, desejou ter esperado mais alguns segundos para decidir o que dizer. Um monte de possíveis frases passou por sua mente. Mas meramente desapareceram antes de desvanecer-se e então desapareceram inesperadamente quando a porta abriu. Dinah ficou surpreendida por encontrar a Mani ali, piscou um par de vezes antes de falar. "Mani, oi" foi seu próprio ingenioso começo.

Normani achou que não poderia fazer muito pior que isso. "Recebi seu e-mail. Não sabia como responder."

Dinah inclinou a cabeça para o lado. Sorriu ligeiramente.

“Veio até aqui para me dizer que não vai responder meu e-mail?"

"Em parte," Normani respondeu e então reconsiderou. "Na verdade, não vim para nada. É que me sinto… Estranhamente pressionada por.” Parou enquanto um agradável cheiro vinha do apartamento. “O que está fazendo?”

Dinah pareceu desconcertada por um momento, então respondeu, "O Jantar. Uups. Esqueci” e correu até a cozinha.

Normani ficou parada na porta por um momento antes de entrar, fechou a porta e foi atrás de Dinah. O que quer que fosse que a atriz estava cozinhando cheirava muito bem.

"Massa primavera" a loira disse como se lesse a mente de Normani, "É uma receita do livro que me deu."

Normani deu a volta para sentar-se. “Espera alguém para Jantar? Provavelmente não deveria ter vindo sem avisar.”

Dinah levantou o olhar do forno. "Não espero ninguém," disse rapidamente. "E alegra-me que veio espero que tenha fome, porque tem bastante comida.”

Normani não tinha dito que ficaria, de fato desejava dizer, não obrigada, mas o delicioso aroma que vinha da cozinha era difícil de se resistir. Se encontrou admitindo que estava morrendo de fome, tudo o que tinha conseguido comer nesse dia foi um pedaço de bolo de almoço. Dinah pareceu contente com a concessão da mais nova.

"Sinto, o que estava dizendo sobre se sentir pressionada?” perguntou, jogando uma olhada ao redor para assegurar-se que tudo estava cozinhando direito. Então voltou sua plena atenção em Normani que olhou para baixo, evitando os olhos castanhos que podia sentir a observando.

"Por e-mail me senti confusa, não sabia o que responder" encontrou-se dizendo. "É difícil ser emocional e impessoal e não estou segura de estar pronta para isso. Não sei quais são minhas emoções."

“Como posso mudar isto?” Dinah perguntou

"Não sei. Por isso estou aqui, para ver se tem algumas respostas." Dinah considerou.

"Não tenho muitas respostas," admitiu. "No entanto tenho Jantar e aluguei um filme, quer assistir?” Fez uma pausa durante um momento, parecendo triste. "Mani, desejo muito ser sua amiga e desejo que possa confiar em mim, mas a última coisa que desejo é me impor em sua vida."

Normani se perguntou se Dinah realmente sentia que estava se impondo. Era tão estranho olhar à pessoa dela e ocasionalmente esquecer quem é, mas não era isso o que Dinah sempre estava dizendo? Que ninguém realmente sabia quem era ela. "Quero poder confiar em você," Normani respondeu sabendo que era a verdade. "Acho que vai levar algum tempo."

Dinah sorriu. "Temos muito tempo," respondeu. "E o Jantar está pronto." Dinah não sabia o que Normani tanto pensou para vir em sua casa, mas qualquer que fosse a razão, agradecia. Também agradecia ter decidido fazer massa para o Jantar e não bisteca. De fato, decidiu fazer comida vegetariana desse momento em diante, só para o caso de talvez a mais nova adquirir o hábito de aparecer sem avisar toda vez que cozinhar. Sorrindo, seguiu a negra até o quarto com pratos e copos nas mãos.

"Deveria investir numa mesa ou algo parecido," Normani sugeriu jogando uma olhada pelo quarto.

"Estava pensando em colocar ao lado da cama"

Normani consentiu pensativamente, plhou para a loira e sorriu.

"Já se deu conta que tem um enorme apartamento atrás dessa porta?"

Dinah riu e foi para a cama. "Tentarei lembrar quando for comprar os móveis." Normani sorriu e a seguiu, ocupando seu lugar na cama. “Não se preocupa que caia comida em seu lençol? É seda?”

"Humm," Dinah olhou para baixo. “Acho que é 100% algodão.” Sorriu "Posso te dar um babador se quiser."

Normani a olhou com frieza. “Engraçadinha, Eu poderia deixar cair está adorável salsa em seu precioso cobertor, olha." Fez que iria deixar cair a massa. "Oh… ohhh…" Dinah se divertia meio esperava que Normani deixasse mesmo cair a comida em sua cama, mas notou que ela estava sendo cuidadosa para não o fazer.

Com um sorriso satisfeito, Normani pos a comida em sua boca. Seu humor brincalhão mudou imediatamente. "Uau, que gostoso," disse, comendo outro bocado. "Como aprendeu a cozinhar assim?”

"Vendo um montão de programas de Food Network," respondeu aliviada de que ela tenha gostado de sua comida. Normani consentiu, com a boca cheia. Depois de engolir, disse, “E o que alugou?”

Dinah duvidou por um momento. "Ligadas pelo Desejo," disse. "Mas podemos ver outra coisa se quiser."

Normani encolheu os ombros. “Tudo bem. É sobre o que o filme? Não vi."

“Tem a Kris Gershon e é tudo o que importa," respondeu Dinah com um leve sorriso. "A personagem é boa."

Normani parou de comer para examinar Dinah. "Hum e também tem aquela mulher de voz irritante, não é?"

"Verdade," Dinah concordou, aliviada de que Normani não parecesse constrangida com seu comentário.

Normani voltando a comer disse “Já disse que está muito bom? Porque está mesmo."

Dinah sorriu e se levantou da cama para colocar o filme. Tentou não pensar muito intensamente sobre o fato de Normani Kordei estar sentada em sua cama, comendo sua comida e se preparando para ver a Kris Gershon fazendo amor com Jennifer Tilly. Estava sonhando?

 



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