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História O Lar de Perséfone - O Festival das Cerejeiras - O Festival das Cerejeiras - Ato 02


Escrita por: ExoticColors , Lannemiim e exolstorm

Notas do Autor


ALERTA DE LEMON
o maior que já fiz na vida. \o

Capítulo 2 - O Festival das Cerejeiras - Ato 02


O festival das Cerejeiras – Ato 02

 

Segunda, 13 de abril de 2015. 00:41

 

Kris não sabia o que estava acontecendo consigo. Em outras situações, já teria atingido seu objetivo e a essa hora JunMyeon estaria envolvo em suas rosas, mas algo o impedia de ter um contato mais irreverente com o outro.

O chinês não sabia ao certo do porquê de seu comportamento em relação ao mais velho, apenas, que algo arrebatador o atingiu na primeira vez que viu o biólogo a sua frente. Algo dentro do si queria desvendar os mistérios que percorriam os olhos escuros de JunMyeon. Era um desejo inexplicável pelo coreano, que transpassava um plano físico.  

Agora ele estava por observar JunMyeon tentando amenizar a situação que o vinho havia causado com um chá de camomila que Kris havia preparado após arrumarem a calçada da floricultura. Sentados no sofá da recepção do lugar, Kris entretinha-se observando como os lábios bem formados de JunMyeon envolviam a aba da xícara e o movimento quase obsceno que a garganta do coreano fazia ao degustar gole a gole do líquido fumegante. 

- Então você é o dono dessa floricultura- o biólogo o perguntou percebendo que florista se desligará das suas explicações sobre o desenvolvimento das flores e como o simbolismo que as pessoas atribuíam a elas de nada tinham a ver com suas origens biológicas.

- Sim, depois que fugir da China. Sabe, meus pais queriam que eu casasse com alguém que não amo, que se quer conhecia. Vim para a Coreia e fiquei com a minha tia. Foi com ela que aprendi o que cada flor desperta, e apreciar a beleza que cada uma possui e quando ela morreu eu assumi a floricultura. – Respondeu Kris após degustar mais um gole do chá, sem desviar dos olhos de JunMyeon.

- Não se casou e ainda fugiu por falta de amor. Não esperava que fosse um romântico – JunMyeon ironizou e Kris lhe fitou desentendido – Afinal, você deixou bem claro o que queria comigo com esta orquídea vermelha – falou simplório enquanto brincava com a flor em sua mão livre.

- Para alguém que a pouco falava que flores e significados não são reais, você as conhece bem...

- Aprendi algumas coisas com uma pessoa há muito tempo... – JunMyeon comentou mais baixo tentando esconder sua tensão sobre aquilo, mas Kris percebeu e tratou de mudar de assunto, afinal, não queria perder a companhia do coreano. 

- Eu sou um romântico. Meus amigos vivem dizendo que sonho com um conto de fadas, um príncipe encantado, carruagem e tudo mais- respondeu Kris um pouco corado – E admito que eu gostaria muito que isso acontecesse. Bobo, não é?

- Príncipes, fantasia, conto de fadas.... Não se iluda Wu Yifan- falou JunMyeon.

O florista havia lhe dito que Kris era apenas um apelido para os amigos próximos e apesar de soar familiar a JunMyeon, o biólogo não se atreveu a perguntar sobre a família do chinês.

- Não é real, tão pouco para sempre. Seu conto encantado pode acabar em um piscar de olhos. Apenas viva os momentos... – o coreano usou de certa malícia em seu tom de voz.

- Me deixe com minhas fantasias- ironizou, o chinês enquanto pousava a xícara de chá na mesinha de centro em frente ao sofá.

JunMyeon deu de ombros, terminando sua xícara de chá e pousando a orquídea na mesa de centro, sentindo-se mais revigorado. E, definitivamente, animado.

- Então, quer dizer que você ainda não foi embora porque quer aproveitar esse momento? – Kris perguntou, sorrateiramente, ao perceber que o outro permaneceria em silêncio.

- Exatamente... – sussurrando, com um sorriso sedutor, sendo essas as últimas palavras de JunMyeon, dando o estopim para o outro.

 

A mudança de comportamento sutil de JunMyeon era evidente para Yifan, mas ele não se preocupou em ter mais explicações. Não perdendo mais tempo aproximou-se de JunMyeon, envolvimento o pescoço do outro com sua mão direita e o puxando para mais perto pelo lado esquerdo.

Deixou que os rostos se aproximassem, sentido a pele mais fria do outro por seus dedos e a respiração marcada contra sua face, estavam tão próximos que ambos se rederam a imensidão que eram os pares de olhos negros que cada um possuía.

Kris, em um movimento mais lento que o normal, deixou um longo selar na nuca do outro, fazendo JunMyeon arrepiar com o contato de sua pele mais fria com os lábios ferventes de Yifan. O selares foram se espelhando, descendo pelo colo do mais velho que se entregava a arfares cada vez mais audíveis. 

     Com aquele contato, JunMyeon não demorou para estreitar ainda mais os espaços, envolvimento os lábios de Kris em um beijo sedento, com uma volúpia que era desconhecida por si. Há quanto tempo não sentia tanta volta de alguém ao ponto de jogar tudo para o alto e não medir às consequências?

Ele acreditava que nunca havia se entregado a uma sensação como aquela.  

     ❁ ❁ ❁

 

Lábios travessos, línguas sapecas, o contato entres os dois só intensificava a cada segundo, se conhecendo melhor, naquele sofá de três lugares, no meio de arranjos e tantas flores exóticas. Os aromas florais se misturavam com o cheiro característico de cada um, ora confundindo-os, ora os incentivando. Palavras não eram ditas, tão pouco necessárias, para que soubesse o que ambos sentiam, o quanto de desejo tinham um pelo outro. Era um ardente, movido por uma impulsividade e até curiosidade.

E algo a mais que eles não sabiam explicar.

As roupas foram se perdendo, sendo largadas sem destino certo, pela floricultura. JunMyeon já despira Yifan ao ponto de deixa-lo apenas com a peça intima de cor escura e aproveitava aquela bela visão, dos músculos fortes e bem definidos do outro, para marca-lo com suas unhas curtas, mordias e chupões. Ainda estimulava o outro, por estar sentado com seu colo, rebolando insistentemente sobre o órgão do mais novo, lhe arrancando gemidos e arfar desejosos.

Kris apenas podia deleitar-se da situação, imaginava que ele seria responsável por arfares e agrados ao outro, mas se enganou quando foi, em instantes, domado pelo mais velho. Sentia-o percorrer seu corpo, o marcando e mordendo, o impossibilitando de qualquer reação. Yifan, sufocou um grito quando teve seu mamilo esquerdo mordiscado e repuxado pelos lábios travessos.

- Eu quero ver você gritar para mim, Kris... – sussurrou JunMyeon, enquanto envolvia o membro do mais novo em um aperto gostoso por baixo da peça íntima.

Kris não reconhecia o JunMyeon reservado e centrado de horas atrás, tão pouco JunMyeon se reconhecia. Ele, apenas, pela primeira vez, entregava-se aos seus instintos e desejos, sem melancolias, julgamentos ou culpas. Por um momento pensou que Yifan havia colocado algo a mais em seu chá.

Mas Kris poderia ser tudo, menos um cretino. 

 

- Jun... Myeon...por favor... – Kris pediu sôfrego enquanto era envolvido pelas sensações mais inebriantes ao ter seu membro manipulado com tanta maestria pelas mãos, agora quentes, de JunMyeon.

- Para alguém que estava tão descido, sinto uma dúvida em seu tom de voz. – Brincou JunMyeon. Ele estava adorando as caras e bocas que Kris fazia, tentando inutilmente conter os gemidos e gritos.

- E-Eu que você...Myeon- falou Kris quando JunMyeon diminui a velocidade da masturbação, recebendo resmunados do maior.

- Você me quer...- sussurrou rente ao ouvido do chinês, que fechava os olhos ao deleitar a voz acentuada e manhosa do outro.

- S-Sim, muito-o, do jeito... que ...você quiser. – Falou Kris, deixando-se fitar a face serena do outro que já tomava um tom avermelhado. Os cabelos escuros de Yifan, já molhados pelo suor grudavam na pele e a respiração descompassava possuía sua própria harmonia.

- Assim que eu gosto. – JunMyeon, simplista falou. Levando suas mãos até os olhos de Kris, os tampando, enquanto percorria o corpo do outro deixando um rastro de saliva por onde passava, dando atenção a algumas tatuagens que o chinês possuía assim como o abdômen bem definido.  

- Não abra os olhos, não quero que me olhe- ordenou Suho.

- M-Mas... tentou contestar Kris, mas acabou recebendo uma mordida no meio do abdômen.

Atendendo ao pedido do mais velho, Kris manteve-se de olhos fechados apenas degustando o prazer proporcionando pela língua de JunMyeon. Este havia retirado a peça incômoda para Kris, com as duas mãos, aproveitando do movimento para arranhar bem as coxas alvas e fartas do maior.

Agora, masturbava o membro do outro utilizando de seus lábios e língua, sentindo a pulsação dentro de sua boa. Kris tinha um grande porte e por algumas vezes Myeon quase se engasga em meio a felação. Sentia que quando maior era a sua movimentação enterrando-se no outro, mas próximo do ápice o chinês chegava. Principalmente, porque os gemidos eram soltos, acompanhados de gritos estridentes e arfares manhosos.

As mãos de Kris, por um momento foram até os cabelos de JunMyeon, querendo comandar a situação, mas o mais velho não permitiu, estapeando a mão do outro fazendo ir em direção a uma prateleira, onde tinha vários arranjos e vasos de flores, ocasionando a queda de alguéns deles. Mas nenhum deles se incomodou com aquilo.

Por um momento, o coreano desejou quebrar todos aqueles vasos, enquanto prensava Yifan em cada prateleira daquele lugar.

Kris não deixou de soltar e praguejar contra o outro, tanto pelo tapa quanto pelas sensações que recebia. Ele estava quase chegando em seu limite quando sentiu o aconchego os lábios do coreano abandonarem aquela área tão sensível que teve sua glande apertada com força pela destra de JunMyeon.

O chinês não havia entendido o porquê da pausa em pleno ápice de desejo e luxúria, mas nada contestou ao ver que JunMyeon se levantava e ficava a sua frente começando a cantarolar uma música baixinha enquanto retirava sua camisa, e calças de forma sedutora.

Yifan estava encantado com o outro, agora que teve a oportunidade de observa-lo, percebia o quão excitado o coreano estava, principalmente após contemplar o volume que marcava a boxer de cor clara e que possuía uma grande mancha de excitação.

Kris estava muito longe de ser bobo, tão pouco um puritano, e não tardou a perceber as intenções do mais velho, mas estava longe de fazer apenas o que ele queria. Levantou-se e se aproximou o puxando para mais perto pelo cós da cueca ao ponto de fazer com que ambos sentissem o volume de desejo, tendo as peles expostas entrando em choque.

Suho precisou levantar o rosto para poder observar Yifan, que assim que teve sua íris em contato com as do outro, puxou-o para um beijo mais calmo, carinhoso. As mãos de Kris aproveitando da mansidão de JunMyeon para viajarem pelos, também bem formados, músculos do menor, apertando bem os ombros, braços, cintura e finalmente a bunda farta que o coreano possuía.

Apertou com mais força a bunda de JunMyeon e o ergueu, fazendo-o, por extinto enlaçar a cintura de Kris com as pernas sem apartar os beijos e chupões que recebia. Yifan, foi caminhando vagarosamente pelas estantes de floricultura, passando pelos mais diversos tipos de plantas, ora ou outra presando o corpo de JunMyeon em uma parede ou prateleira.

Após alguns tropeços, Kris pediu que JunMyeon abrisse uma porta nos fundos do lugar e mesmo sem jeito, por não querer se separar de todo aquele contato, o fez revelando um quarto bem arrumado, com uma grande cama de casal. Outros detalhes são irrelevantes para a situação.

- Desde que ti vi chegar, quis ti trazer para cá...- confessou Kris, assim que depositou o corpo marcado de JunMyeon entre os lenções macios.

- Deveria ter trago. Evitaria que eu tivesse que passar todas aquelas horas em meio a conversas desinteressantes. – respondeu JunMyeon travesso.

- Bom saber, anotado para a próxima.

- Quem ti garante que terá próxima?- falou JunMyeon impetuoso.

- Eu garanto. – Respondeu Kris firme.

Yifan rapidamente pegou algumas camisinhas e lubrificante que estavam na cabeceira da cama. Ele era sempre muito precavido. Sendo observado com um JunMyeon que mordia os lábios enquanto deixava que o chinês envolvesse seu membro em uma camisinha e passasse a masturba-lo com bastante lubrificante. O coreano, em meio a aquilo, envolveu suas pernas na cintura de Yifan e o golpeou, ficando por cima do mesmo.

JunMyeon já estava impaciente, mas tentaria ser o mais cuidado possível com o parceiro que a vida havia posto em seu caminho. Pegou o lubrificante e começou a massagear a entrada do chinês. Por mais que se tratasse de sexo casual, ele era um dominador e não um sanguinário. Ainda mais que, assim que viu Yifan soube que aquela não era a posição que o maior estava acostumado.

Então, voltou-se para o colo do chinês, agora com seus membros pulsantes, eretos em contato direto e nada casto, buscou relaxar ainda mais o parceiro com um beijo luxurioso e cheios de línguas, as mãos de ambos não sabiam mais o que tocar, querendo, ao mesmo tempo, ter toda a pele um do outro para si.

JunMyeon não resistiu a uma última provocação, rebolando despudoradamente sobre o membro do outro deixando que esse se encaixasse em sua bunda ao mesmo tempo que comprimia seu membro do abdômen do chinês. Quem sabe um dia ele deixaria ser tomado pelo chinês. Naquele momento essa possibilidade não lhe pareceu ruim, mas não deixaria seu plano de lado.

Kris, aproveitava-se da cena para apreciar a êxtase do parceiro enquanto rebolava sobre seu membro e quase foi à loucura quando o coreano despudoradamente colorou três de seus dedos em seus lábios, lambendo-os com vontade e volúpia.

JunMyeon não queria mais perder tempo com aquelas preliminares, queria-o agora e assim o fez. Enquanto ainda rebolada excitando Kris, usou de um de seus dedos umedecidos e o penetrou de uma só vez. Percebeu que Yifan se levantaria devido ao incomodo, mas não permitiu o repousando novamente enquanto o envolvia em um beijo caloroso e penetrava o segundo dedo.

O chinês resmungava de dor e por mais que soubesse que o prazer viria, o desacostume da dor começava a falar mais alto, mas JunMyeon sabia como fazer para que ele relaxasse, beijando, ora com luxuria, ora com delicadeza, enxugando as lágrimas que insistiam se cair e movimentando com destreza os dois dedos dentro do corpo do Chinês.

Assim que JunMyeon percebeu que o estágio de dor havia passado e Kris começava se entregar ao prazer utilizou de seu terceiro dedo para penetra-lo com intensidade, fazendo-o soltar outro dos amados gemidos que o chinês possuía. Foram alguns momentos de movimentação intensão, atingindo parcialmente os pontos de prazer do outro, que tinha uma excitação em abundância.

JunMyeon também estava excitado e encontrava-se em uma situação similar a Yifan, com o membro bastante ereto e lubrificado, então retirou os dedos do florista e antes de ter reclamações da parte do maior se posicionou entre as pernas do chinês e encaixou seu membro pulsante da entrada de Kris.

Kris não queria mais que aquela tortura continuasse, a de estar a segundos de gozar e ser interrompido, por isso assim que teve o membro do mais velho posicionado em sua entrada, tratou de envolver JunMyeon por suas pernas e o empurrar para dentro de si vagarosamente. Chegou a lagrimejar pela dor, mas foi envolvido por sacolejos e ondas de prazer ao ter aquele órgão sendo introduzido em sua entrada.  

A atitude inesperada do chinês não desagradou o biólogo que não pode conter o longo gemido ao ter seu membro comprimido pelo interior quente do maior. Sentiu-se estimulado pelas mãos grandes de Yifan em seus testículos e não deixou por menos aumentando o vai e vem dos corpos, deixando que seu membro ora saísse por completo ora desaparecesse dentro do outro.

O local foi tomado pelos gemidos de ambos, que não sabiam ao certo como chegaram a aquela situação. Os corpos se chocavam com frenesia, cada vez mais com entocadas mais velozes e fortes. O aroma das flores que invadia o quarto, se misturava com os feromônios liberado pelo contato ardente dos dois. Os corpos marcados e suados perguntavam-se sobre o limite de cada um. Um limite que poderia não existir.

Kris gemeu mais alto e não deixou de morder o ombro esquerdo de JunMyeon ao sentir sua próstata ser estimulada com precisão, após aquilo, o coreano começou a centralizar incitações a aquele ponto, sacolejando mais o chinês, na cama que rangia cada vez mais alto, entregando-se junto ao chinês os gemidos de prazer.

As bocas se encontraram por mais uma vez, enquanto o ar entre os beijos começava a falta, mais e mais os limites de ambos eram conquistados. Em quase harmonia, Kris não resiste mais e seu corpo entregou-se ao prazer entorpecente sujando ambos os abdomes, enquanto era aprisionado nas mais intensas sensações do orgasmo, comprimiu o membro de JunMyeon de tal forma que o mesmo transbordou em Yifan preenchendo a camisinha com seu sêmen e aquecendo ainda mais o interior do chinês.

As respirações aceleradas, os corpos exaustos, eram um convite para que a noite aconchegante acabassem com um belo sono nos braços um do outro. JunMyeon, após retirasse de Yifan, encontrava-se por cima do maior, ouvindo as batidas aceleradas do coração do mesmo e internamente, torcendo para que o outro não pudesse escutar as suas.

Aquela foi a experiencia mais diferente que ambos já haviam tido. ]

Kris sustentava o corpo menor sobre o seu, acariciando os cabelos suados de JunMyeon, enquanto ele descansava sobre seu colo. Nenhuma palavra era dita por medo de quebrar aquele momento tão sublime para ambos que em meio as mais diversas sensações, compartilhavam da mesma dúvida.

Quando sexo casual havia se transformado naquilo?

Nenhum dos dois tinham ou queria a resposta.

 



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