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História O Legado de um Anti-Herói - Salvando o refém


Escrita por: Ca10061

Notas do Autor


Boa leitura 💜

Capítulo 9 - Salvando o refém


Fanfic / Fanfiction O Legado de um Anti-Herói - Salvando o refém

POV PETER 

Foi incrível, eu não poderia ter imaginado melhor forma de termos tido nossa primeira vez.

Eu já sabia que estava apaixonado por ela, mas depois de hoje, tenho a mais absoluta certeza. 

Nicole tinha um modo unido de ser, e isso me encantava cada vez mais. 

- O que essa bela cabecinha tanto pensa ? - Ela perguntou, me encarando com aqueles lindas orbes.

- O quão sortudo eu sou te ter você. - Eu disse, acariciando suas costas, já que ela estava de bruços ao meu lado. 

Notei quando sua pele arrepiou ao meu toque. 

Nicole sorriu, e se deitou em cima de meu peito. 

Aproximou nosso rostos, e me deu um selinho. 

- Por mais que eu queira ficar aqui, preciso me preparar para mais tarde. - Ela disse, ficando com uma feição séria no rosto. 

- Vai dar tudo certo, e Henry logo estará aqui novamente. - Disse, acariciando sua bochecha. 

Só agora percebi que ainda estávamos os dois nus. 

- Vou indo então, te deixar um pouco sozinha. - Eu disse, torcendo para que ela não me levasse a mal. 

- É bom ficar sozinha de vez em quando. - Ela disse, se sentando ao meu lado, e se levantou. 

Nesse pequeno momento, eu fui capaz de olhá-la com mais atenção, Nicole tinha um corpo muito bonito. 

Ela se agachou, pegou minha camiseta, e a vestiu. 

A tal ficava uns quarto dedos abaixo de sua bunda. 

- Vou tomar um banho. - Ela disse, porém parou na porta do quarto, me olhando de forma sedutora. - Vai ficar só observando, ou vai se juntar a mim. - Sem nem pensar duas vezes, me levantei, e fui atrás dela até o banheiro.

Foi o melhor, e o mais demorado banho que já tomei. 


Depois que já estávamos devidamente limpos, eu coloquei uma roupa, e me assustei ao ver que já eram 16:20. 

Fui até a cozinha, onde Nicole bebericava uma xícara de café, me aproximei dela, e disse: 

- Tia May já deve ter chegado, eu vou indo. Quando for encontrar com ele me manda uma mensagem, eu fico preocupado. - Eu disse, segurando seu rosto, e lhe dando um rápido beijo.

- Te mantenho informado. - Disse Nicole, sorrindo de forma meiga. 

Fui até a porta, e logo eu já estava em casa. 

Afinal, o Homem-Aranha não podia decepcioná-la. 


POV NICOLE 

Não acredito que finalmente admiti, estou apaixonada por ele. 

Eu estou apaixonada pelo Peter Parker, que maluquice. 

Depois que ele foi embora, bebi uma xícara de café, e fui até meu quarto me preparar para o que iria acontecer. 

Ainda estava usando a camiseta de Peter, e sinto ter que informá-lo que ele nunca mais a terá de volta. 

A tirei, e coloquei minhas peças íntimas, abri meu armário a procura de minhas "vestes de guerra" digamos assim. 

Coloquei minha calça de couro, a qual dava mais flexibilidade aos meus movimentos, um coturno preto muito confortável, e uma blusa de manga cinza. 

Fiz um rabo de cavalo no cabelo, e fiquei observando a rua pela janela, até que desse a hora de ir. 

Finalmente Henry estaria a salvo, e isso era tudo que importava. 

Olhei no relógio, e já eram 17:52, levando em contato tempo que levaria para chegar lá, estava na hora de sair. 

Peguei meu celular, e como prometido mandei uma mensagem para Peter. 

Respirei fundo, e sai de casa. 

Enquanto caminhava pelas turbulentas ruas de Nova York, minha mente viajava no tempo, até a época em que eu e Henry tínhamos 8 anos, e aprendemos a andar de bicicleta. 


Quando já estava bem próxima do ponto de encontro, sinto estar sendo seguida, olho para cima, e o vejo. 

O Homem-Aranha, assim como o prometido. 

Fico até feliz que ele esteja aqui. 

Foi sensato ele ter vindo do alto, assim não seria visto. 

Logo que entrei no beco, eu os vi. 

Era três homens muito mal encarados, e entre eles estava Henry. 

Ele estava com os braços amarrados nas costas, e havia um saco em sua cabeça, mas eu tinha certeza que era o Henry. 

- Olha só, a nossa gatinha chegou. - Disse um deles, abrindo os braços. 

Seu rosto não me era estranho, talvez algum dos vários inimigos do meu pai ? 

- O que vocês querem ? - Perguntei, mantendo uma segura distância. 

- Como já informamos, só queremos você. - Disse o outro. 

- E o que me garante que vão soltá-lo quando me pegarem ? - Eu questionei. 

- Vamos acabar logo com isso, e matar os dois. - Disse o terceiro. 

- N-Nick foge! - Disse Henry de dentro do saco, esse mesmo homem lhe deu um tapa na cabeça, para silênciá-lo. 

- É gatinha, pelo visto você não tem escolha. Venha, e não precisa mostrar as garras. - Disse o outro, fazendo sinal para que eu me aproximasse. 

E assim eu fiz. 

Mas assim que fiquei a sua frente, e ele tocou em meu ombro, eu disse: 

- Se você achou que seria tão fácil me pegar, sinto dizer que se enganou. - Dei um tapa em sua mão, e acertei um forte soco em seu queixo, o fazendo cair no chão desarcodado.

Quando os outros dois vinham em minha direção, o aracnídeo veio por trás de um deles, e lançou uma teia, o prendendo na parede. 

Tudo foi muito rápido, eu só consegui ver o terceiro homem tirar uma arma de sua parte traseira, e a apontar para Henry. 

Corri o mais rápido que eu conseguia, e cheguei bem a tempo do disparo. 

Senti a bala penetrar em minha pele, me fazendo cair no chão. 

O Homem-Aranha o rendeu, mas não antes que ele dissesse: 

- Vadia estúpida, acha que acabou ? 

A área atingida de meu abdômen ardia, e eu senti quando a bala foi expulsa de meu corpo. 

O aracnídeo se agachou ao meu lado, e perguntou: 

- Você está bem ? 

- S-Sim, mas e o Henry ? - Perguntei, quando ele me ajudou a levantar. 

Me aproximei dele, que estava caído no chão. 

Retirei o saco de sua cabeça, e vi o quão abatido ele estava. 

Quando segurei sua nuca, senti algo úmido, encarei minha palma, e vi que era sangue. 

- Não, não, não. - Disse. 

- Nick ? - Perguntou Henry, com um ar um pouco atordoado. 

- Eu estou aqui, grandão. Eu estou aqui. - Disse, fazendo carinho em seus cabelos úmidos.

Olhei para o homem ao meu lado, e perguntei: 

- Você viu o que aconteceu com ele ? - Meu tom saiu mais desesperado do que eu queria, mas não consegui me controlar. 

- Só o vi cair, mas e se... - Ele se posicionou no outro lado de Henry, e o virou lentamente. - Tem um arranhão estranho no pescoço...Karen, examina ele para mim, por favor. - Alguns segundos se passaram. - Imaginei. Provavelmente ele foi envenenado, temos que levá-lo para hospital. Já chamei a emergência. - Ele disse. 

Sua mão estava no ombro esquerdo de Henry. Coloquei a minha sobre a sua, e ele se virou para mim.

- Obrigada, não faz ideia do quão importante ele é para mim. - Eu disse, sorrindo de forma carinhosa. 

- Faz parte do trabalho. 


Poucos minutos se passaram, e uma ambulância chegou. 

O Homem-Aranha disse que iria investigar a van, e que me manteria informada. 

Segui com Henry até o hospital. 

Eu não largava sua mão, e notei que cada vez ela ficava mais fria. 

No caminho, Henry deve alguns momentos de lucidez, e ficou dizendo coisas do tipo " Eles querem a arma " " Precisa se proteger ". 

Logo que chegamos foram levá-lo para emergência, e disseram que eu não poderia acompanhá-lo. 

Apertei gentilmente sua mão, me aproximei de seu rosto, e disse: 

- Prometeu que nunca ficaria longe de mim, lembra ? Não descumpra essa promessa. - Assenti ao maqueiro, e eles o levaram hospital a dentro. 

Me sentei na sala de espera, levei as mãos ao rosto, e notei que estavam sujas de sangue.  

Meu melhor amigo estava morrendo e a culpa era minha. 

Mas eu juro, que quem fez isso com ele vai pagar caro. 

Cada minuto paracia uma eternidade. 

Perguntei várias vezes na recepção onde ele estava, e ninguém me dava nenhuma informação relevante. 

Pedi para usar o telefone, e mesmo com muita má vontade, a recepcionista me deixou usá-lo. 

Disquei o número de meu pai, e esperei ele atender. 

- Alô ? 

- Oi pai. - Eu disse, com um nítido desânimo na voz. 

- Nicole Wilson, você tem muito o que me explicar. - Ele disse. 

- Pai, agora não vai dar. Eu estou no hospital, o  Henry não está nada bem, será que você poderia vir aqui ? 

- Qual hospital ? 

- O que dá esquina com a rua Clark. Te espero. 

- Chego em cinco. Bip,bip,bip. - Coloquei o telefone no guincho, e voltei a me sentar na cadeira. 


Assim que avistei meu pai vindo em minha direção, me levantei, e logo que ele se aproximou eu o abracei. 

- Está tudo bem. - Ele disse, fazendo carinho no topo de minha cabeça. 

 Me afastei pouco dele, e disse: 

- A culpa foi minha, ele está assim por minha causa. - Eu mordia meu labio inferior, tentando conter meu choro eminente. 

Meu pai pegou em minha mão, e se sentou em uma cadeira ao meu lado. 

A maioria das pessoas o olhava apavorados, e aquilo me enraivecia, não é porque sua pele é diferente que ele deixa de ser uma pessoa. 

- Me conta o que aconteceu. - Ele disse.  

Eu respiriei fundo, e contei tudo para ele. Conforme a história seguia, meu pai expressava diferentes reações. 

- Aquele desgraçado. - Ele disse, socando o ar.

- Quem fez isso pai ? - Perguntei. Notei que ele colocou a mão na coxa, e cruzou o dedão com o dedo indicador. - Se mentir para mim, eu vou descobrir sozinha. 

- Digamos que eu tenha vendido umas armas defeituosas a uns caras... - Disse meu pai, colocando a mão atrás da cabeça. 

- Que caras ? - Perguntei, rangendo os dentes. 

- Uma gangue, nada de mais. - Ele respondeu, como se fosse a coisa mais normal do mundo. 

Quando eu ia argumentar, um médico entra na sala, e chama: 

- Os familiares de Henry Smith por favor. - Imediatamente me levantei, seguida de meu pai. 

- Somos nós, como ele está ? - Perguntei, unindo minhas duas mãos.  

Notei que o médico encarou o rosto de meu pai por alguns segundos, mas voltou ao que ia falar. 

- Sinto muito, mas o veneno ao qual seu organismo foi submetido era muito forte, e quando o retiramos, Henry entrou em coma. Não sabemos se ele ainda irá acordar. - Meu mundo caiu naquele momento.

- Obrigado, doc. - Disse meu pai. O velho médico assentiu, e se afastou. 

Simplesmente não conseguia esboçar nenhuma reação. 

Henry estava em coma, e possivelmente não iria mais acordar.  

Meu melhor amigo estava entrevado em uma cama, e a culpa era minha. 

Quando dei por mim, eu já estava com meu pai na rua, indo para minha casa. 

Fiquei o caminho todo em silêncio, pensando em Henry, ainda não acreditava que aquilo estava mesmo acontecendo.  









Notas Finais


Espero que estejam gostando
Um beijo
Até mais 💜💜


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