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História O Lobo do Diabo (Hiatus e em edição) - As Gêmeas Waterhouse


Escrita por: BlackieCat

Notas do Autor


OLÁ SERES HUMANOS QUE HABITAM ESTE PLANETA! VOLTEI! TUDO BOM?!


Tá parei.

Era pra eu ter postado ontem, maaaaaaaaaaaaaas, como nem tudo são flores, eu tive que estudar pra AAP (uma prova chata pra caralho do governo) de matemática, tive que fazer trabalho de inglês, ajudar minha mãe no trabalho, ou seja, ocupada pra caralho.

Enfim, bora pro capítulo, espero que curtam.

Capítulo 10 - As Gêmeas Waterhouse


Amara Khalissa Devil's Wolf POV's 

 Mansão Wolf, 2:43 PM 

Saí do quarto de Subaru e encontrei Linnus bem na porta do quarto me esperando. Ele sorriu para mim de forma maliciosa.  

— Não me olha assim! — Abaixo a cabeça e alguns fios ruivos caem sobre o meu rosto. — Eu e ele não temos nada, pra sua informação. — Reviro os olhos.  

— Sei... — Ele gargalha, me encarando de uma forma maliciosa.  

— O que você tem aí pra mim? — Pergunto pegando a pasta de sua mão, cortando o assunto.  

— É melhor você ler...  

Fui lendo e tentando entender como essas duas ainda estavam vivas. As gêmeas Waterhouse, netas da grande bruxa Agnes Waterhouse, mais conhecida como Mother Waterhouse. Respirei fundo, tentando manter a calma.  

— Como? Pensei que já as tivesse matado. — Bufo.  

— Aparentemente não. — Ele diz num tom debochado. — Parece que você errou...  

— Linnus toma no meio do teu cu. — Exibo meu dedo do meio a ele. — Então, já sabe onde elas podem estar? — Pergunto lhe devolvendo a pasta.  

— Não, elas não ficam num lugar fixo. — Linnus suspira. — Mas tem alguém que se meteu no caso. — Eu paro de andar e lhe encaro com indignação, já adivinhando quem são os abençoados.  

— Winchesters... — Falo entredentes, de forma irritadiça. Ele confirma com a cabeça. — Eu vou dar um jeito neles. — Afirmo ameaçadoramente. 

Saio andando e ouço ele me chamando, então me viro. 

— Não faça nada que se arrependa. — Se aproxima de mim e dá um sorriso, me puxando para um abraço, eu não retribuo muito bem, fazendo ele rir da minha reação. 

 Ele beijou minha testa e bagunçou meus cabelos. Desfiz o abraço e saí praticamente correndo em passos largos para que ele não tivesse que ver a minha cara vermelha que nem um pimentão. Eu não sou acostumada com contato físico carinhoso.  

Já armada e trocada, fui até os Winchesters num segundo. Peguei o pacote de salgadinhos de Sam e me sentei na mesa, colocando meus pés em cima da mesma. Sam demorou um certo tempo para processar até olhar para mim. Dean olhou para a minha cara, também demorando para entender o que estava havendo.  

— O que você está fazendo aqui? — Dean pergunta já sacando sua arma.  

— Se quer atirar, vá em frente. Eu não me importo. Eu não sinto porra nenhuma mesmo. — Dou de ombros. — Vim ajudar no caso das gêmeas Waterhouse. — Informo.  

— Não queremos sua ajuda. — Sam responde, tomando o salgadinho de minha mão. 

— Eu não perguntei se queriam ou não, eu vim ajudar e não vou embora, trouxa. Aliás, eu vim aqui querendo matar vocês, agradeçam a Linnus por mudar minha ideia. — Cruzo meus braços, dando um sorriso debochado e piscando para ele.  

— Amara? — Escuto a voz suave de Castiel ressoar nos meus ouvidos. — O que faz aqui? 

— Vim ajudar no caso das bruxas. — Respondo mais uma vez, impaciente. — Elas não são comuns, não são essas bruxinhas que vocês estão acostumados, são as gêmeas Waterhouse, netas da Mãe Waterhouse, então, naturalmente, filhas de Joan Waterhouse. — Explico a eles, que me encaram de forma estranha. — Que foi? Não deu pra entender? Querem que eu desenhe? —  Questiono irritadiça, fazendo cara de indignação.  

— Agnes Waterhouse? A bruxa que tinha um gato chamado Satanás? — Sam indaga, voltando sua atenção ao seu notebook. 

— Dãaahh, qual mais seria? — Reviro os olhos.  

Sério mesmo?  

— Ok, ok, já entendi. — Sam se rende, suspirando. — Como pretende nos ajudar? 

— Como precisarem. — Respondo num tom mais brando, tentando cessar fogo.  

Dean me encara com estranheza, provavelmente se perguntando se aquilo era alguma brincadeira.  

— Não vejo porque não. — Castiel opina, colocando seu celular em cima da mesa, dando uma certa leveza ao ambiente.  

— Ótimo. — Sorrio para os irmãos. — Mas tem só uma coisinha... — Dou um sorriso mínimo, os irmãos suspiraram ao mesmo tempo.  

— Sabia. — Disse Dean, mal-humorado.  

— Vou resgatar Jack com vocês. — Desmancho minha expressão ficando séria. — Quero conhecer meu irmão mais novo devidamente. Não importa o que digam, eu irei do mesmo jeito. — Eu digo de um jeito confiante, mostrando que não estava disposta a mudar de ideia, fazendo bico e cruzando os braços. 

Dean bebe um gole de sua cerveja e responde:  

— Está com sorte, garota, estamos aceitando qualquer tipo de ajuda. — Sua voz grossa me arrepia. Sorrio de lado. — Mas você vai conhecer ele e cair fora. Você é uma péssima influencia. — Ele fala com sinceridade, com rudilidade.   

— Eu sei — Faço sinal de concordância com a minha cabeça.  

— E seus irmãos? — Castiel se senta no outro extremo da pequena mesa, me fitando com suas orbes azuis.  

— Vão bem. — Pego a cerveja que ele jogou para mim. — Dylan não sabe ainda que Jack foi para outra dimensão, não era algo que eu pretendia contar. — Dou uma leve risada sarcástica. — Eu esqueci, pra dizer a verdade.  

Ficamos num silêncio desconfortável, os Winchesters nunca gostaram da minha presença e isso era mais que visível. Mas para a minha sorte começaram a me tratar um pouco melhor com o nascimento de Jack, aliás, ele também era o filho do Diabo e isso não o fez ser mal.  

Sam olhava para o notebook e olhava para mim, abrindo e fechando a boca, parecendo querer dizer algo, mas não conseguir. Eles — todos os três — trocavam olhares e mensagens “secretas” entre si.  

— Porra, sério isso? — Pergunto, revirando os olhos. Sam abre a boca mais uma vez, mas nada saí. — Não ajam como se não me conhecessem, eu não vou comer o fígado de vocês nem nada parecido. — Reclamo.  

— É só estranho para eles, Amara. — Castiel tenta aliviar a tensão do ambiente. — Depois de se tentar matar alguém sob falsas acusações é normal ficar tenso. — Dean para de beber sua cerveja, a ponto de engasgar, para encarar Castiel com uma certa irritação.  

— É a verdade ué. — Digo a Dean, que me encara.  

— Ele está certo, Dean. — O mais novo se pronuncia, alternando seu olhar entre mim e seu irmão.  

— E daí? — Dean dá de ombros. — O que espera que façamos? Já tentamos matar, agora não importa mais. — A conversa se encerra.  

... 

3:01 PM 

— Porra, vocês são lerdos pra caralho. — Xingo ao ver uma notícia no meu celular. — Sam, me surpreende que você não tenha visto isso. — Ele me encara e vem até mim.  

Mostro a notícia a ele.  

— Bingo! — Ele diz dando um sorriso.  

— Bingo. — Repito sorrindo da mesma forma. — Vai ser o seguinte, algum de vocês vai comigo até a delegacia e o resto fica aqui pra aprender mais sobre elas. — Levanto e visto a minha jaqueta, que estava pendurada nas costas da cadeira.  

Dean me encara, demorando um tempo para pensar. Castiel encarava a mesa e Sam me encarava também.  

— Sem chance. — Dean responde firme. — Você fica aqui. — Ele se levanta da cadeira. Eu dou uma risada sarcástica.  

— Não foi uma pergunta, eu vou. — O encarei com frieza, meu tom foi tão certo que pareceu o desarmar.  

Ele alternou seu olhar entre Castiel e Sam, que o encaravam. 

— Sinceramente, Dean... — Castiel quebra o silêncio, olhando para mim. — Não vejo problemas em ela ir com algum de nós investigar o corpo.  

— Olha só, Dean, você está sendo burro. — Falo com rispidez. —  Eu tenho uma ótima visão e muito bom olfato, reconheço o cheiro daquelas duas em qualquer lugar. Outra coisa, eu não vim aqui disposta a ajudar, esse caso devia ser meu, elas são ex-moradoras do meu reino. — Após a minha última frase Dean me olha com uma expressão fechada.  

— Não é questão de ser burro ou não, é questão de que eu não confio em você. — Dou uma pequena risada com sua sinceridade.  

— Foda-se. — Retruco. — Mas se a sua preocupação é eu matar algum de vocês, saiba que eu não sou uma assassina e muito menos uma mentirosa. Se eu disse que vim ajudar, eu vim ajudar. — Meu tom é alto e claro, chegando a ser intimidador. — Se está tão desconfiado, venha comigo e tire suas próprias conclusões. — Dou um ponto final, andando até a saída.  

Ouço seus passos pesados atrás de mim e dou um sorriso, saindo dali.  Entramos no carro e como o carro não era meu, fui obrigada a deixá-lo dirigir. Ficamos em silêncio até a chegada num instituto onde a necropsia estava sendo realizada. Quando entramos, Dean ficou impressionado, pois já fomos guiados silenciosamente pelo assistente de Iago, o responsável pela análise do homem. 

— Iago. — Chamo quando chego na sala, mas ele sequer me olha.  

— Olá. — Responde sem tirar os olhos do interior da mulher que examinava. — Terceira da gaveta da sexta fileira, o laudo está em cima do corpo, mas está incompleto, o corpo não possui sinais da causa de morte. — Eu o encaro confusa, com as sobrancelhas franzidas, Dean faz o mesmo.  

Nos entreolhamos e eu acabo por abrir a gaveta onde o cadáver estava. 

— Ok, então o cara morreu do nada? — Eu e Dean falamos em uníssono, o que pareceu irritá-lo.  

— Não exatamente. A causa mais aceita pelos policiais locais até agora é uma parada cardíaca, porém, como pode ver, o homem era saudável, mantinha a saúde em dia e seus exames não indicaram possibilidade de infarto. — Ele suspira, mostrando que estava chateado com os policiais.  

— Nós precisamos de uma cópia do laudo e nós precisamos de um minuto sozinhos, você sabe, informações confidenciais. —  Ele assente e saí da sala.  

Me aproximo do corpo e começo a cheirá-lo, ele havia sido todo lavado para a autópsia, mas ainda assim eu consegui sentir o cheiro da pessoa, que estava um pouco fraco, mas eu ainda sentia. Eu não sabia de quem era aquele cheiro. 

— O cheiro não é de nenhuma delas. — Encaro Dean, que morde os lábios, pensativo.  

— Que droga. — Ele bufa.  

— Vamos recolher com Iago as digitais achadas no corpo e uma cópia do laudo, para podermos ir. Não há porque permanecer aqui. — Fecho a gaveta com o corpo.  

Ao sair da sala, avistei Iago logo ao final do corredor e não hesitei em ir ao seu encontro. Ele me entregou uma cópia dos documentos sem que eu dissesse nada, me fazendo rir.  

— Que eficiente. — Brinco, bagunçando seus cabelos, o que era possível graças a sua baixa estatura. 

Ele tira minha mão de sua cabeça com delicadeza, incomodando-se com o meu ato.   

— Já estamos de saída. — Dou um sinal para Dean, que logo entende o que quero dizer e me segue até a saída. Parando para conversar com um oficial que o parou para perguntar o que o FBI queria com um caso desse, não dei importância e fui até o Impala.   

Eu me apoio no capô do carro, sem me sentar ali. Eu sinto uma estranha sensação de formigamento no meu estômago, sem contar a aceleração anormal de meu coração. Peguei meu maço de cigarro do bolso e peguei um, acendendo-o na minha boca. Sua fumaça logo infestou minha boca, então assoprei a fumaça para o lado, já que Dean vinha calmamente em minha direção e assoprar a fumaça na cara de quem não fuma não é legal. Minhas mãos estão suadas e eu não conseguia controlar isso, mas o problema é: Por quê? 

— Agora fodeu. — Eu comento, tentando quebrar o clima raivoso entre eu e Dean. Porém ele me ignorou, virando a cara. — Sério, qual é o problema que você tem comigo? Eu te fiz alguma coisa? — Pergunto sem paciência alguma, já que eu estava cansada dele me tratando desse jeito sem motivos.  

— Não vem forçar amizadezinha Amara. Eu conheço a cobra que você é... 

— A cobra? Tá e que cobra eu sou? Vai! Fala! — Desafiei.  

— Você seduz e depois mata, sem dó, sem pudor, sem motivo. — Responde no mesmo tom que eu.  

— Quem te disse isso? — Arqueei minhas sobrancelhas. Meu tom era tão frio que chegava a causar arrepios e minha expressão estava séria.  

— Adam Hillean era o nome do garoto. — Meus olhos se arregalaram.  

Eu pensei que teria um infarto, mas como não sou humana estava fora de risco. Meu coração se acelerou mais ainda, parecendo querer arrombar o meu peito e sair para fora. Uma brilhante ideia veio na minha mente.  

— Quando? — Eu questionei, mais calma. — É importante, Dean.  

— Agora, dentro da delegacia, ele disse que te conhecia. Só que falou que como a polícia não tinha evidencias não podia te prender.  — Eu não olho em seu rosto, olhando para dentro do necrotério, onde pude ver o tal policial conversando com Iago.  

O homem olha para os lados, certificando-se de que não tinha ninguém olhando, mas não me vê. Ele entrega um pequeno bolo de dinheiro para Iago e desaparece do local.  

— Puta merda. — Eu digo e me desencosto do carro, quase que correndo e me viro para Dean. — Fique aqui. — Ordeno e ele me olha sem entender, não lhe dou tempo para questionar.  

Entro dentro da mansão, correndo para o meu quarto, assustando os presentes no hall de entrada, que eram Dylan e Gael. Eles me perguntaram algo sobre onde eu estava indo, mas não dei atenção e continuei segundo caminho. Subi as escadas o mais rápido que pude, esbarrando em Subaru, que gritou comigo, ignorei e continuei correndo.  

— Menina maluca. — O ouço sussurrar.  

— Foi mal, não tenho tempo. — Olho para trás enquanto me desculpo, mas me viro novamente. Sinto seu olhar fuzilante sobre mim.  

Quando entro a gaveta onde eu guardava alguns pertences com brutalidade, tirando-a dos trilhos e jogando-a no chão. Eu comecei a jogar as coisas no chão também, revirando as coisas, até que finalmente acho o que tanto procurei: Meu antigo diário. Desta vez, mais calma, fui passando de folha em folha. Fiquei o observando o desenho de uma casa, a nossa casa. Coloquei a mão sobre o desenho, passando meu fino dedo pelo grafite borrando-o, enquanto lia as instruções que escrevi de como chegar lá, por algum motivo, as lembranças que eu tinha daquele tempo pareciam estar longe e vagas, como se quem vivesse naquele tempo não fosse eu, mas não vou me fazer de boba, estava mais que óbvio que tudo aquilo foi feitiço.  

Desci as escadas novamente, ainda com o diário na mão, mas desta vez mais calma. Eu precisava de algo que estava naquela casa, as alianças. Dylan e Gael me olharam, provavelmente viram o que estava na minha mão. Me teleportei mentalizando as instruções e o desenho da casa de olhos fechados e me senti mudar de ambiente.  Eu já estava dentro da casa. Eu fui até o quarto e achei as alianças na primeira gaveta da pequena cômoda de madeira ao lado da cama.  

— Você não vai precisar disso. — Ouço um tom familiar e então congelo. Meu ex-marido, quem pensei estar morto, estava atrás de mim. — Eu estou bem aqui.  

Eu sinto sua mão em meu ombro e consequentemente meus batimentos aumentam. Ele me vira para ele e pega em meu queixo me fazendo olhar pra ele. Ele havia envelhecido alguns anos, agora parecia um homem de vinte e cinco.  

— Você parece surpresa. — Ele se cola em mim, passando seu dedo em meus lábios. Eu estava em transe, não consegui reagir. — Sua boca continua a mesma, porém dela não sai nada. — Ele ri de forma nasal. — Está tão tímida assim? Pensei que quando se tornasse mulher seria mais divertido. — Ele faz uma expressão de falsa indignação.  

O ódio ia crescendo dentro de mim. Saí do transe e o empurrei fazendo-o cair de costas. Minha expressão raivosa o faz rir, me irritando mais.  

— Como você está vivo?! — Eu o pego pelo pescoço, enfurecida o taco na parede.  

— Eu... 

— Responda à minha pergunta! — Meu berro ecoa pelas paredes da casa, eu me sentia enfurecida, traída. Não que eu já tivesse sido por ele, mas isso foi pior do que ele havia feito.  

— O Arcanjo Miguel me ressuscitou, me disse para esquecer e tocar minha vida, substituiu meu corpo por um cara qualquer, fazendo ele ficar igual a mim. M-Mas tudo pode ser como antes, n-né? Tipo... — Ele gagueja, porém para ao ver meu rosto sério e enfurecido.  

— Você acha que eu sou idiota? — Pergunto numa falsa calma. — Você foi pra cama com duas mulheres enquanto estávamos noivos e a ainda por cima isso foi um pagamento, você pagou pelo feitiço que você fez em mim. — Eu não consigo gritar mais, agora lágrimas escorriam pelas minhas bochechas. — Cadê as Waterhouse? — Indago baixo, fazendo uma expressão séria.  

— Morreram. Eu matei aquele cara para te atrair. — Seu tom é seco. Ele finalmente parou de fingir.  

Após responder, ele passa direto por mim, mas o paro, quebrando o silêncio: 

 — Você sempre só quis meu dinheiro, não é? — Pergunto olhando por cima do ombro, num tom melancólico, derramando lágrimas, que não paravam de cair e molhar meu rosto, pingando pelo meu queixo, vezes molhando o chão, vezes minha roupa.  

— Sim. — Sua resposta terminou de me destruir. Merda! 

— Você chegou a me amar? — Meu tom de voz é fraco.  

Continuamos de costas um para o outro. O silêncio reinou ali enquanto ele continuava parado e eu ainda esperava resposta com esperança. Ele não responde e continua andando, me deixando sozinha ali. Eu seco as gotas, o que foi inútil, pois a sensação de abandono e de vazio continuavam fazendo com que eu chorasse. Eu encarei a janela fechada, mas, na verdade, não estava encarando ela, não estava olhando nada, estava pensando. Como eu pude ser tão burra por todo esse tempo? Eu me liberto de meu transe, vou até as cortinas e coloco fogo com meu velho isqueiro, acendendo meu cigarro com a chama que se formou no tecido. Sai dali e me sentei no gramado, vendo alguém se aproximar de mim.  

— O que você tá fazendo aqui? — Pergunto ao ver que é Subaru, depois de soltar a fumaça do cigarro. Ele não me responde. — Você me seguiu, não é? — Ele assente, se sentando ao meu lado. — Eu... Posso te perguntar algo? — Não o espero responder e continuo, desta vez, com calma: — Por que eu? Você nunca se aproximou de ninguém, então por que eu? — Encaro ele, continuando a tragar profundamente, sentindo meus pensamentos voarem.  

Meus olhos se encontram com os dele e uma brisa fresca me invade, suavizando minha confusão.  

— Tsc. — Ele estala a língua no céu da boca. — E por que quer saber? — Ele estava vermelho e apertava o pingente de seu colar, só percebi agora que era uma chave.  

— Eu... — Engulo em seco, abaixando minha cabeça. — Nada, deixa pra lá. — Me levanto, pronta para sair andando pela floresta, mas ele agarra meu braço.  

— Responda porque quer saber e eu respondo. — Ele fala, reforçando o responda.  

— Deixa pra lá, Subaru. — Eu suspiro após a frase, desaparecendo em seguida.

Se ele soubesse o quanto eu precisava saber o porquê...


Notas Finais


Agnes Waterhouse também conhecida como Mother Waterhouse, foi a primeira mulher executada para bruxaria na Inglaterra. Em 1566, ela foi acusada de bruxaria juntamente com outras duas mulheres: Elizabeth Francis e Joan Waterhouse. Todas as três mulheres eram da mesma cidade, Hatfield Peverel.

Ela confessou ter sido uma bruxa e que seu familiar era um gato (mais tarde transformado em um sapo) pelo nome de Satanás, às vezes soletrado Sathan, que originalmente pertencia a Elizabeth Francis.

Agnes foi julgada em Chelmsford, Essex, Inglaterra, em 1566 por usar a feitiçaria para causar doença a William Fynne, que morreu em 1 de novembro de 1565. Ela também foi acusada de usar feitiçaria para matar gado, causar doenças e trazer a morte de seu marido. Sua filha de dezoito anos, Joan Waterhouse, também foi acusada (mas não declarada culpada) do mesmo crime.

O testemunho de Joan Waterhouse finalmente ajudou a condenar as outras duas mulheres. Agnes foi enforcada.

✶⊶⊷⊶⊷❍⊶⊷⊶⊷✶

Eu tô com muita dóooooo ;-;. Cara, essas cenas me cortaram o coração, sério. Bom, caso não tenha dado pra entender, ele enfeitiçou ela pra ela se apaixonar por ele e como pagamento, foi pra cama com as gêmeas. Parece estranho o pagamento ser sexo, mas como Adam era pobre, não tinha conseguido dinheiro para pagar e por ser muito bonito, ofereceu sexo. Eu só tenho a imagem do Adam na minha cabeça, mas ele é muuuuito parecido com o Yuma, tanto que (lá vem curiosidade) quando ela acabou parando na mansão Mukami, ela ficou por lá, querendo ficar perto de Yuma e só foi embora quando percebeu que Yuma e Adam não eram nem um pouco parecidos.

É isto.

Beijem a minha bunda otários, porque eu sou a BlackieCat! ψ( ` ∇ ´ )ψ


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